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Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental

 ISSN 1647-2160

CANAS-SIMIAO, Hugo et al. Avaliação do impacto da primeira vaga da pandemia COVID-19 nos utentes seguidos num hospital de dia de psiquiatria. []. , 27, pp.95-110.   30--2022. ISSN 1647-2160.  https://doi.org/10.19131/rpesm.327.

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Introdução:

Com a pandemia COVID-19, foi necessária uma restruturação das intervenções do Hospital de Dia de Psiquiatria (HD) de um centro hospitalar.

Objetivos:

Os nossos objetivos foram: 1) identificar o impacto subjetivo das condições inerentes à pandemia ao nível da saúde mental dos utentes; 2) identificar o impacto subjetivo da alteração da dinâmica de funcionamento do HD e na relação com esta estrutura; e 3) obter feedback quanto à metodologia de trabalho e de intervenção dos técnicos do HD.

Métodos:

Realizámos um estudo transversal analítico misto. Enviámos questionários aos utentes em dois períodos: (1) um mês após o confinamento (Avaliação geral do período de confinamento; Satisfação com a atividade Despertar (e-mail); Satisfação com a atividade Serenar (online); Escala de Ansiedade do SCL-90-R); e (2) um mês após o início do novo modelo de funcionamento presencial do HD (Avaliação geral; Escala de Ansiedade do SCL-90-R).

Resultados:

Obtivemos a participação de 12 utentes. A intervenção e as atividades implementadas durante o confinamento foram percecionadas como positivas e permitiram a manutenção do vínculo ao HD; foi destacado negativamente a perda do apoio presencial e as dificuldades tecnológicas.

Conclusões:

Verificou-se uma tendência para a agudização de sintomas de ansiedade com o início do confinamento, tendo esta sido mantida após o retorno ao funcionamento presencial.

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Introduction:

With the COVID-19 pandemic, it was necessary to restructure the interventions of a Portuguese Psychiatry Day Hospital (DH).

Aims:

Thus, we proposed: (1) to identify the impact of the pandemic on the patients‘ mental health; (2) to identify the impact of the restructuring of the DH on patients and (3) to obtain feedback regarding the interventions.

Methods:

We carried out a cross-sectional analytical mixed study. We sent questionnaires to patients in two periods: (1) one month after confinement (General assessment of the confinement period; Satisfaction with the Despertar (awakening) activity; Satisfaction with the Serenar (mindfulness) activity (online); SCL-90-R Anxiety Scale); and (2) one month after the start of the new face-to-face operation model of the HD (General Evaluation; SCL-90-R Anxiety Scale).

Results:

We obtained the participation of 12 patients. The intervention and activities implemented during the confinement were perceived as positive and allowed the maintenance of the link to HD; the loss of face-to-face support and technological difficulties were negatively highlighted.

Conclusions:

There was a tendency for symptoms of anxiety to worsen with the beginning of confinement, which was maintained after returning to face-to-face functioning.

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Introducción:

Con la pandemia COVID-19, fue necesario reestructurar las intervenciones de un Hospital de Día de Psiquiatría (HD) portugués.

Objetivos:

Así, nos propusimos: (1) identificar el impacto de la pandemia en la salud mental de los pacientes del HD; (2) identificar el impacto subjetivo de la reestructuración del HD y (3) obtener feedback sobre las intervenciones.

Métodos:

Realizamos un estudio analítico transversal mixto. Enviamos cuestionarios a los pacientes en dos periodos: (1) un mes después del confinamiento (Evaluación general del periodo de encierro; Satisfacción con la actividad Despertar (despertar); Satisfacción con la actividad Serenar (mindfulness) (online); SCL-90-R Escala de ansiedad); y (2) un mes después del inicio del nuevo modelo de operación presencial de HD (Evaluación General; Escala de Ansiedad SCL-90-R).

Resultados:

Obtuvimos la participación de 12 pacientes. La intervención y actividades implementadas durante el encierro fueron percibidas como positivas y permitieron el mantenimiento del vínculo con HD. Se destacaron negativamente la pérdida de apoyo presencial y las dificultades tecnológicas.

Conclusiones:

Hubo una tendencia a que los síntomas de ansiedad empeoraran con el inicio del confinamiento, que se mantuvo luego de volver al funcionamiento presencial.

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