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Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental

 ISSN 1647-2160

AMARAL-BASTOS, Maria Manuela; ARAUJO, Beatriz Rodrigues    CALDAS, Alexandre Castro. Fatores protetores e de vulnerabilidade no processo de resiliência em adolescentes com Diabetes Mellitus tipo 1. []. , 28, pp.87-97.   31--2022. ISSN 1647-2160.  https://doi.org/10.19131/rpesm.348.

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Contexto:

A resiliência é predita por fatores protetores e não pela ausência de fatores de vulnerabilidade.

Objetivos:

Determinar as relações existentes entre os fatores protetores e os fatores de vulnerabilidade em adolescentes com Diabetes Mellitus tipo 1; identificar os fatores preditores de resiliência.

Método:

Participaram no estudo correlacional e transversal 112 adolescentes, dos 13 aos 18 anos, com diagnóstico de Diabetes Mellitus tipo 1, há mais de um ano, provenientes de cinco hospitais. Os instrumentos utilizados foram as escalas de: Resiliência, Acontecimentos Vitais Stressantes (AVS), Toulousiana de Coping (ETC) e Locus de Controlo na Saúde (ELCS). A colheita de dados realizou-se entre julho 2014 e junho 2015. Os procedimentos éticos recomendados foram assegurados.

Resultados:

Os resultados evidenciaram correlações positivas, fortes e muito fortes entre: a escala de Resiliência e as subescalas Suporte Social e Controlo da ETC; os AVS (Global e Impacto) e a Retraimento, Conversão e Aditividade (RCA); e os valores da ELCS e o Suporte Social. Por sua vez, registaram-se correlações negativas fracas entre: os AVS (Global e Impacto), a Resiliência e a subescala Controlo; e os AVS (Global) e a subescala Recusa. A regressão linear mostrou como preditores da resiliência, as variáveis: Controlo; RCA; Suporte Social; Recusa; e AVS, Impacto.

Conclusões:

Os adolescentes mais resilientes experimentaram menos AVS e um menor impacto emocional e vice-versa. Utilizaram mais estratégias de coping positivas. O RCA, a Recusa e os AVS Impacto são preditores negativos da resiliência e o Controlo e o Suporte Social, preditores positivos. O Controlo é a variável com maior poder preditivo da resiliência.

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Background:

Resilience is predicted by protective factors rather than the absence of vulnerability factors.

Objetives:

Determine the relationships between protective factors and vulnerability factors in adolescents with Diabetes Mellitus, type 1; identify the predictive factors of resilience.

Method:

Participated in correlational and cross-sectional study 112 adolescents from 13 to 18 years, diagnosed with Type 1 Diabetes Mellitus, for over a year, from five hospitals. The instruments used were the following scales: Resilience, Stressful Life Events (AVS), Toulousian Coping (ETC) and Locus of Control in Health (ELCS). Data collection took place between July 2014 and June 2015. The recommended ethical procedures were ensured

Results:

The results showed positive, strong and very strong correlations between: the Resilience scale and the Social Support and ETC Control subscales; AVS (Global and Impact) and Withdrawal, Conversion and Additivity (RCA); and ELCS values and Social Support. In turn, there were weak negative correlations between: AVS (Global and Impact), Resilience and the Control subscale; and the AVS (Global) and the Refusal subscale. The linear regression showed as predictors of resilience variables: Control; RCA; Social Support; Refusal; and AVS, Impact.

Conclusions:

The most resilient teenagers experienced fewer AVS and minor emotional impact and vice versa. They used more positive coping strategies. The RCA, the refusal and the AVS Impact are negative predictors of resilience and the Control and Social Support positive predictors. Control is the variable with the greatest predictive power of resilience.

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Contexto:

La resiliencia se predice por factores protectores y no por la ausencia de factores de vulnerabilidad.

Objetivos:

Determinar las relaciones entre los factores protectores y los factores de vulnerabilidad en adolescentes con diabetes mellitus, tipo 1; Identificar los factores predictivos de la resiliencia.

Metodología:

Participaron en el estudio correlacional y transversal 112 adolescentes, de 13 a 18 años, diagnosticados con diabetes mellitus tipo 1 hace más de un año, provenientes de cinco hospitales. Los instrumentos utilizados fueron las encuestas de: resiliencia, eventos vitales estresantes (AVS), Toulousiana de Coping (ETC) y Locus de Control en Salud (ELCS). La recolección de datos tuvo lugar entre julio de 2014 y junio de 2015. Se garantizaron los procedimientos éticos recomendados.

Resultados:

Los resultados mostraron correlaciones positivas, fuertes y muy fuertes entre: la encuesta de Resiliencia y las dimensiones de Soporte Social y Control de la ETC; AVS (Global e Impacto) y el Retraimiento, Conversión y Addicción (RCA); y valores de la ELCS y Soporte Social. A su vez, hubo correlaciones negativas débiles entre: AVS (Global e Impacto), Resiliencia y la dimensión de Control; y el AVS (Global) y la subescala de Rechazo. La regresión lineal mostró como predictores de resiliencia las variables: Control; RCA; Soporte Social; Rechazo y AVS, Impacto.

Conclusiones:

Los adolescentes más resilientes experimentaron menos AVS y menor impacto emocional y viceversa. Utilizaron estrategias de afrontamiento más positivas. RCA, Rechazo y AVS Impacto son predictores negativos de la resiliencia y el Control y el Soporte Social, predictores positivos. El Control es la variable con el mayor poder predictivo de resiliencia.

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