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Da Investigação às Práticas

 ISSN 2182-1372

FARINHA, Sofia    FUERTES, Marina. Quando sou mãe e quando sou educadora! Comparando Mães e Educadoras (com os seus filhos ou com outras crianças) numa tarefa colaborativa com a criança. []. , 8, 2, pp.47-74. ISSN 2182-1372.  https://doi.org/10.25757/invep.v8i2.151.

^lpt^aEstudos prévios apontam diferenças entre o comportamento dos Pais (pais e mães) versus Educadores (educadores ou educadoras) tanto em observações experimentais como em observações naturalistas. Com efeito, os educadores assumem um papel mais pedagógico atribuindo um papel mais ativo à criança. Para compreender melhor esta diversidade de papéis daqueles que educam e vivem com a criança, colocamos a seguinte questão: Será que os Educadores com os seus filhos atuam predominantemente como a generalidade dos Pais (espontaneamente) ou como os Educadores (com intencionalidade educativa)? Deste modo, procura-se comparar o comportamento interativo de 20 díades Mãe-filho(a), 21 díades Educadora-criança e 20 díades Educadora com o seu filho(a), na mesma condição quasi-experimental, como parceiras numa atividade lúdica de construção com a criança. Para o efeito, foi pedido aos participantes que realizassem, em 20 minutos, um produto à sua escolha com os materiais e ferramentas disponibilizadas. As crianças tinham entre 3 e 5 anos e não apresentavam problemas de desenvolvimento identificados. Pretendia-se nos três grupos de estudo: 1) comparar a qualidade interativa das Mães, Educadoras e Mães-e-Educadoras quanto à empatia, atenção, reciprocidade, cooperação, elaboração/fantasia e desafio proposto; 2) descrever e comparar a autoria e os produtos realizados pelas díades, bem como as escolhas de materiais e ferramentas; 3) relacionar os dados obtidos com as variáveis demográficas. Os resultados indicam poucas diferenças entre as Mães e Mães-e-Educadoras porém estes dois grupos distinguem-se do grupo das Educadoras (com crianças da sua sala). A qualidade da interação é melhor nas díades em que a autoria é da criança, e esta é menos prevalente nas díades Mãe-filho(a) ou Mãe educadora-filho(a). Em suma, as Educadoras com os seus filhos dão menos oportunidades de exploração e de realização do que as Educadoras com crianças da sua sala.^len^aThe research highlights differences between the behavior of fathers/mothers versus early childhood Educators both in experimental and naturalistic observations. The following question were raised: Do childhood educators act with their children predominantly as the generality of parents (spontaneously) or as educators (with educational intention)? The present study seeks to compare the interactive behavior of Mothers, childhood Educators, and Mothers-educators. In this study, mothers and educators were observed, in the same quasi-experimental conditions, as partners in a play construction activity with the child. For that effect, 20 dyads mother-child, 21 dyads educator-child, and 20 dyads educator-offspring were asked to create, in 20 minutes, a product of their choice with the available materials and tools. The children were 3 to 5 years old and did not present identified development problems. In the three groups, the intention was: 1) to compare the interactive quality of Mothers, Mothers-Educators and Educators regarding empathy, attention, reciprocity, cooperation, elaboration/fantasy, proposed challenge; 2) to describe and to compare the created products made by the dyads as well as the choices of materials and tools; 3) to relate obtained data with demographical variables. The results indicate that Educators give, in average, more appropriate answers than other participants and few differences can be found between Mothers and Mother-Educators. The interaction's quality is better in the dyads where the child is the product's author, and such is less prevailing in dyads Mother or Educator with their children. In sum, Educators give fewer exploration and performance opportunities to their own children than Educators with children from the classroom.^lfr^aDes études précédentes indiquent l'existence de différences entre le comportement des parents (pères et mères) versus ceux des éducateurs (éducatrices ou éducateurs) aussi bien en observations expérimentales qu'en observations naturalistes. En effet, les éducateurs assument un rôle plus pédagogique en attribuant un rôle plus actif à l'enfant. Afin de mieux comprendre cette diversité de rôles de ceux qui éduquent et vivent avec l'enfant, nous avons posé la question suivante: Est-ce que les éducateurs avec leurs propres enfants agissent surtout comme la généralité des parents (spontanément) ou comme les éducateurs (avec intentionalité éducative)? Ainsi, nous cherchons à comparer le comportement interactif de 20 dyades mère-enfant, 21 dyades éducatrice-enfant et 20 dyades éducatrice avec son enfant, mises dans une même situation quasi-expérimentale, comme partenaires lors d'une activité ludique de construction. Dans ce but, il leur a été demandé de réaliser en 20 minutes un produit de leur choix, avec les matériaux et outils mis à leur disposition. Les enfants avaient entre 3 et 5 ans et ils n'avaient pas de problèmes de développement identifiés auparavant. L'intention était pour les 3 groupes de l'étude: 1) comparer la qualité interactive des mères, des éducatrices, et des mères-éducatrices par rapport à l'empathie, à l'attention, à la réciprocité, à la coopération, à l'élaboration/fantaisie face au défi proposé; 2) décrire et comparer l'auteur et les produits réalisés par les dyades, ainsi que les choix des matériels et outils; 3) mettre en lien les données obtenues avec les variables démographiques. Les résultats indiquent peu de différences entre les mères et les mères-éducatrices, cependant ces 2 groupes de mères se distinguent des éducatrices. La qualité de l'interaction est meilleure chez les dyades dans laquelle l'enfant est l'auteur, et celle-ci est moins prévalente chez les dyades mère-enfant ou mère-éducatrice avec son enfant. En résumé, les éducatrices avec leurs propres enfants donnent moins d'opportunités d'exploration et de réalisation que les éducatrices avec les enfants de leur classe.^les^aLos estudios previos indican diferencias entre el comportamiento de los padres (padres y madres) frente a educadores (educadores o educadoras) tanto en observaciones experimentales como en observaciones naturalistas. En efecto, los educadores asumen un papel más pedagógico atribuyendo un papel más activo al niño. Para comprender mejor esta diversidad de roles de aquellos que educan y viven con el niño, planteamos la siguiente pregunta: ¿Los educadores con sus hijos actúan predominantemente como la generalidad de los padres (espontáneamente) o como los educadores (con intencionalidad educativa)? De este modo, se busca comparar el comportamiento interactivo de 20 díades Madre-hijo (a), 21 díades Educadora-niño y 20 díades Educadora con su hijo (a), en la misma condición cuasi-experimental, como compañeras en una actividad lúdica de la actividad construcción con el niño. Para ello, se pidió a los participantes que realizara, en 20 minutos, un producto a su elección con los materiales y herramientas disponibles. Los niños tenían entre 3 y 5 años y no presentaban problemas de desarrollo identificados. Se pretendía en los tres grupos de estudio: 1) comparar la calidad interactiva de las madres, educadoras y madres-e-educadoras en cuanto a la empatía, atención, reciprocidad, cooperación, elaboración / fantasía y desafío propuesto; 2) describir y comparar la autoría y los productos realizados por las díades, así como las opciones de materiales y herramientas; 3) relacionar los datos obtenidos con las variables demográficas. Los resultados indican pocas diferencias entre las madres y madres y educadoras, pero estos dos grupos se distinguen del grupo de las educadoras (con niños de su sala). La calidad de la interacción es mejor en las diades en que la autoría es del niño, y ésta es menos prevalente en las díades Madre-hijo (a) o Madre educadora-hijo (a). En suma, las Educadoras con sus hijos dan menos oportunidades de explotación y de realización que las Educadoras con niños de su sala.

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