9 1 
Home Page  

  • SciELO

  • SciELO


Da Investigação às Práticas

 ISSN 2182-1372

CHARREU, Leonardo. Arte, Infância e Pedagogia cultural. []. , 9, 1, pp.47-55. ISSN 2182-1372.  https://doi.org/10.25757/invep.v9i1.167.

^lpt^aNeste artigo de cariz ensaístico, contrapomos a um conceito de infância “edulcorada”, abordada e criticada por autores recentes, uma outra aproximação à infância a partir de premissas culturais e artísticas contemporâneas, assim como a partir das imagens que se (re)interpretam continuamente no nosso quotidiano mediático, tendo em consideração uma série artefactos artísticos visuais polémicos que analisamos. Nestes trabalhos, a infância tem surgido ultimamente com contundência e impacto e com uma intensidade que não conhecíamos há muito. Entramos, então, no campo das chamadas pedagogias culturais que podemos definir como aquelas que permitem uma fuga ao discurso institucional academizante. Mais do que isso, permitem empoderar as práticas educativas com a energia das coisas vividas e, daí, elaborar outros discursos para a infância, e para os complexos contextos onde ela hoje se move, seja a partir das imagens dessa infância martirizada numa qualquer cidade da Síria, seja a partir dessa infância africana ou asiática, meio-escrava, tão diligentemente expressa por alguns artistas visuais contemporâneos nas suas manifestações de arte de rua.^len^aIn this essayistic article, we contrast to a concept of "sweetened" childhood handled and criticized by recent authors, another approach to childhood from contemporary cultural and artistic premises, as well as from images that are (re) interpreted continuously in our daily media, taking into account a series of controversial visual art artifacts that under analysis. In these works, childhood has emerged lately with force and impact and with an intensity that we had not known for a long time. We then enter into the field of so-called cultural pedagogies that we can define as those that allow an escape from the academic institutional discourse. More than that, they allow us to empower educational practices with energy of lived things and to elaborate other discourses for childhood, and for the complex contexts in which it moves today, whether from the images of this martyred childhood in any city of Syria, whether from that African or Asian childhood, half-slave, so diligently expressed by some contemporary visual artists in their manifestations of street art.^lfr^aDans cet article essayistique, nous opposons un concept d’enfance "adouci", abordé et critiqué par des auteurs récents, une autre approche de l’enfance à partir de prémisses culturelles et artistiques contemporaines, ainsi que d’images qui sont (ré)interprétées en continu dans nos médias quotidiens, en tenant compte d'une série d'artefacts d'art visuel controversés que nous analysons. Dans ces œuvres, l’enfance a récemment émergé avec force et impact et avec une intensité que nous ne connaissions pas depuis longtemps. Nous entrons ensuite dans le champ des pédagogies dites culturelles que nous pouvons définir comme celles qui permettent de s’échapper du discours académique de l’institution. Plus que cela, elles nous permettent de donner aux pratiques éducatives l'énergie des choses vécues et, à partir de là, d'élaborer d'autres discours pour l'enfance et pour les contextes complexes dans lesquels il évolue aujourd'hui, qu'il s'agisse des images de cette enfance martyre dans n'importe quelle ville de La Syrie, qu’elle soit de cette enfance africaine ou asiatique, semi-esclave, exprimée avec tant de diligence par certains artistes visuels contemporains dans leurs manifestations du street art.^les^aEn este artículo de carácter ensayista, contraponemos a un concepto de infancia "edulcorada", abordada y criticada por autores recientes, otra aproximación a la infancia a partir de premisas culturales y artísticas contemporáneas, así como a partir de las imágenes que se interpretan continuamente (re) en nuestro cotidiano mediático, teniendo en cuenta una serie artefactos artísticos visuales polémicos que analizamos. En estos trabajos, la infancia ha surgido últimamente con contundencia e impacto y con una intensidad que no conocíamos hace mucho. Entramos, entonces, en el campo de las llamadas pedagogías culturales que podemos definir como aquellas que permiten una fuga al discurso institucional academizante. Más que eso, permiten empoderar las prácticas educativas con la energía de las cosas vividas y, de ahí, elaborar otros discursos para la infancia, y para los complejos contextos donde ella hoy se mueve, sea a partir de las imágenes de esa infancia martirizada en cualquier ciudad de Siria, sea a partir de esa infancia africana o asiática, medio-esclava, tan diligentemente expresada por algunos artistas visuales contemporáneos en sus manifestaciones de arte de calle.

: .

        · | | | |     · |     · ( pdf )

 

Creative Commons License All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License