sp21Drivers of change: how the food system of the Lisbon Metropolitan Area is being shaped by activities, initiatives and citizens needs towards a sustainable transitionTowards a necessary regenerative urban planning. Insights from community-led initiatives for ecocity transformation 
Home Page  

  • SciELO

  • SciELO


CIDADES, Comunidades e Territórios

 ISSN 2182-3030

GONCALVES, Carlos; BORGES, Monique    MARQUES, João. Resiliência urbana pró-Sustentabilidade e planeamento sob incerteza. []. , sp21, pp.63-82.   15--2021. ISSN 2182-3030.  https://doi.org/10.15847/cct.20503.

^a

O estudo da resiliência urbana assume-se como uma área de interesse dos investigadores, técnicos de planeamento e decisores políticos. Disponibiliza um quadro teórico e um conjunto de dispositivos analíticos e operativos para enfrentar as consequências e os riscos complexos que decorrem da recorrência e do incremento da magnitude das tensões, crises e catástrofes que, não raras vezes, questionam as formas de sobrevivência da espécie humana.

Sistemas urbanos resilientes pressupõem planeamento urbano orientado para fortalecer, no longo prazo, capacidade de aprendizagem (preparação), robustez (persistência), inovação (transformabilidade) e flexibilidade (adaptabilidade) não obstante os contextos de crise e/ou de transições repentinas. Planear resiliência urbana implica que se estruturem soluções para responder a riscos associados a crises e catástrofes esperados e inesperados.

O objetivo deste artigo é contribuir para um debate sobre formas de catapultar as teorias e as práticas de planeamento para um estádio a partir do qual seja possível lidar com as crescentes fontes de incerteza. Esse propósito carece de referenciais teóricos e práticos capazes de injetar resiliência nos sistemas urbanos, viabilizando trajetórias orientadas para a sustentabilidade, entendida como meta-objetivo civilizacional. O contributo para esta discussão, apresentado neste trabalho, permite clarificar a constelação de conceitos e o estado de maturação do referencial teórico. Permite também considerar de que forma a resiliência pode servir de base normativa para a sustentabilidade e quais os pressupostos para planear resiliência urbana em contexto de ampliação de riscos, crises, catástrofes e incertezas.

^lpt^a

The study of urban resilience has been a field of research of scholars, planning technicians and policy makers. It provides a theoretical framework and a set of analytical and operational devices to face the complex consequences and risks that result from the recurrence and increase in the magnitude of tensions, crises and catastrophes that, often, question the ways of survival of the human species. Resilient urban systems demand urban planning systems designed for strengthening, in the long run, learning capacity (preparation), robustness (persistence), innovation (transformability) and flexibility (adaptability), mainly in contexts of crisis and / or sudden transactions. Therefore, planning urban resilience implies structured solutions to respond to risks associated with expected and unexpected crises and catastrophes. The purpose of this article is to move forward the debate on planning theories and practices to deal with the growing uncertainty that characterizes extreme and unforeseen events. There is a gap in the theoretical and practical references able to place resilience in urban systems, making trajectories oriented towards sustainable development, understood as a civilizational goal. The contribution for this discussion will be based on the clarification of the constellation of concepts, the state of maturity of the theoretical framework, the reflection on how it can serve as a normative basis for sustainability and what are the assumptions for planning urban resilience pro-resilience in the context of expanding risks, crises, catastrophes and uncertainties.

^len

: .

        · | |     · |     · ( pdf )