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Revista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar

 ISSN 2182-5173

SANTOS, Gui    ROSARIO, Frederico. Attitudes of family medicine residents towards patients with alcohol-related problems. []. , 31, 6, pp.376-382. ISSN 2182-5173.

^len^aObjective: To evaluate attitudes of family medicine residents to patients with alcohol-related problems. Study design: Cross-sectional study. Participants: Family medicine residents registered in the Family Medicine Residency Program in Lisbon. Methods: Attitudes to patients with alcohol-related problems were assessed using the Short Alcohol and Alcohol Problems Perception Questionnaire. Associations were tested between questionnaire scores, gender and postgraduate training year. Results: One hundred and ninety five residents meeting inclusion and exclusion criteria answered the questionnaire. Residents were on average 29.2 years old, and 74.4% were female. Residents felt secure in working with at-risk drinkers (88.7% scored above the Role Security scale midpoint) but reported lower levels of therapeutic commitment (57.9% scored above the scale midpoint). Although residents showed on average positive attitudes, they considered working with patients with alcohol-related problems an unpleasant task. Male and female residents reported similar attitudes towards these patients in all questionnaire domains (all p>0.05), and their attitudes remained unchanged throughout training (all p>0.05). Conclusions: Residency training does not change residents' attitudes to patients with excessive alcohol consumption. Inclusion of alcohol specific training modules into the residency program that take residents' attitudes into account may help to improve residents' willingness to counsel problem drinkers to reduce alcohol consumption.^lpt^aObjectivos: Avaliar as atitudes dos internos de medicina geral e familiar para com os doentes com problemas ligados ao álcool. Tipo de estudo: Estudo transversal. População: Internos de medicina geral e familiar registados na Coordenação de Internato de Medicina Geral e Familiar de Lisboa e Vale do Tejo. Métodos: As atitudes dos internos foram avaliadas usando o Short Alcohol and Alcohol Problems Perception Questionnaire. Foram investigadas associações entre os resultados do questionário, o género e o ano de internato. Resultados: Cento e noventa e cinco internos, cumprindo critérios de inclusão e exclusão, responderam ao questionário. A idade média dos internos era de 29,2 anos e 74,4% eram do sexo feminino. Os internos consideraram sentir-se seguros para abordar doentes com consumo excessivo de álcool (88,7% tiveram resultados acima do ponto médio da escala Segurança), tendo, contudo, apresentado níveis mais baixos no Compromisso Terapêutico (57,9% tiveram resultados acima do ponto médio da escala). Apesar de terem, em média, atitudes positivas, os internos consideraram que trabalhar com estes doentes era uma tarefa desagradável, dado que apenas 22,6% pontuaram acima do ponto médio da escala Satisfação. As atitudes para com os doentes com consumo excessivo de álcool foram semelhantes em ambos os sexos (p>0,05), não se tendo igualmente observado diferenças nas atitudes com o ano de internato (p>0,05). Conclusões: As atitudes dos internos de medicina geral e familiar para com os doentes com consumo excessivo de álcool mantêm-se inalteradas durante o processo de especialização. A inclusão de módulos de treino durante o internato na abordagem a esta problemática, e que tenham em conta as atitudes dos internos, poderão aumentar a sua motivação para abordar estes doentes.

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