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Revista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar

 ISSN 2182-5173

AFONSO, Ivete et al. Conhecimentos, preocupações e atitudes dos pais perante a febre. []. , 34, 5, pp.268-272. ISSN 2182-5173.  https://doi.org/10.32385/rpmgf.v34i5.12309.

^lpt^aObjetivos: Caracterizar os conhecimentos, preocupações e atitudes dos pais perante uma criança com febre, de forma a traçar um plano futuro de intervenção nesta área junto da população. Tipo de estudo: Estudo transversal, descritivo e analítico. Local: USF Lagoa. População: Todos os pais ou cuidadores de crianças com idades entre os 29 dias e os 36 meses inscritos na USF Lagoa. Métodos: Estudo realizado entre setembro e dezembro de 2015, através da aplicação de um questionário por via telefónica ou diretamente com o cuidador, caso este tivesse consulta agendada durante o mesmo período de tempo. Foi feita uma análise descritiva simples, com recurso ao programa Microsoft Excel 2010®. Este estudo é reportado de acordo com as linhas de orientação STROBE. Resultados: Foram entrevistados 248 pais/cuidadores. Oitenta e três por cento fazem avaliação da temperatura na axila e 40% considera febre para valores inferiores a 37,5 °C. A maioria (54,7%) escolhe como principal fármaco a administrar o paracetamol e 30% sabe administrar doses corretas de medicação. As convulsões são consideradas a principal complicação associada à febre (62,1%). Cinquenta por cento recorre ao médico logo que surge febre ou no primeiro dia de doença, sendo o centro de saúde o local de eleição para a metade dos inquiridos. Conclusões: Perceções e atitudes erradas em relação à febre persistem nos dias de hoje. É fundamental reforçar os conhecimentos dos pais/cuidadores em relação à abordagem e tratamento da febre, de forma a diminuir a ansiedade e melhorar a prestação de cuidados à criança febril.^len^aAim: To characterize parents’ knowledge, concerns, and attitudes towards a child with fever, in order to design a future intervention project on this subject for the population. Type of study: Descriptive and analytic cross-sectional study. Location: USF Lagoa. Population: All parents or caregivers of children aged between 29 days and 36 months, enrolled in USF Lagoa. Methods: Study conducted between September and December 2015, through the distribution of a survey to the caregiver, either by telephone or in person, in case the patient had an appointment during this time period. Data were analyzed with Microsoft Excel 2010®. This study is reported according to the STROBE guidelines. Results: A total of 248 parents/caregivers were interviewed. Eighty-three percent of the participants evaluated the temperature in the armpit and 40% considered fever for values below 37.5 °C. The majority (54.7%) chooses paracetamol as the drug of choice, and 30% knows the adequate dose to be administered. Seizures are considered the main complication associated with fever (62.1%). Fifty percent of the participants seek medical care as soon as the fever appears or in the first day of illness, and the primary care center is the care setting of election for half of the respondents. Conclusions: Wrong perceptions and attitudes towards fever persist nowadays. It is vital to reinforce parents’ and caregivers’ knowledge on the management and treatment of fever, in order to reduce anxiety and to improve care for febrile children.

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