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Revista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar

 ISSN 2182-5173

VIEIRA, Joana Filipa Ferreira    SANTOS, Paulo. Medication adherence in type 2 diabetes mellitus patients: a cross-sectional study. []. , 36, 2, pp.104-112. ISSN 2182-5173.  https://doi.org/10.32385/rpmgf.v36i2.12395.

^len^aObjectives: To evaluate the adherence to medication in patients with type 2 diabetes mellitus and to assess its impact on the disease-oriented outcomes. Type of study: Cross-sectional. Location: Porto, Portugal. Population: Patients with type 2 diabetes mellitus from a primary care setting. Methods: A convenience sample of patients regularly attending a primary care setting, from July to October 2017, answered anonymously a survey delivered by their family physician. Adherence was assessed by the Treatment Adherence Measure questionnaire. Other evaluated variables were demographic and psychosocial factors and disease-oriented outcomes (weight, height, glycated hemoglobin, and blood pressure). Results: Eighty-five patients completed the study (54.1% of females) with a mean age of 61.3 years (± 13.8 years). The proportion of patients presenting good adherence to medication was 62.3% (CI95%, 51.8-72.9%). The lowest adherence is more common in patients with depressive symptoms (p=0.004), history of smoking habits (p=0.019), living alone (p=0.009) or living without a marital partner (p=0.039), and it is associated with higher glycated hemoglobin levels (p=0.004). Conclusions: Poor adherence to medication is a significant problem in the diabetic population, leading to lower glycemic control rates. The identification of its determinants allows us to design a specific intervention in primary care, both in patients’ education and in therapeutic approach, able to improve their health outcomes.^lpt^aObjetivos: Determinar a taxa de adesão à terapia medicamentosa em doentes com diabetes mellitus tipo 2 e avaliar o seu impacto nos parâmetros clínicos. Tipo de estudo: Observacional, transversal. Local: Porto, Portugal. População: Doentes com diabetes mellitus tipo 2 pertencentes a uma Unidade de Saúde Familiar. Métodos: Uma amostra de conveniência constituída pelos doentes com diabetes mellitus tipo 2 que frequentaram as consultas na Unidade de Saúde Familiar, de julho a outubro de 2017, respondeu anonimamente a um questionário entregue pelo respetivo médico de família. A adesão foi avaliada pelo questionário da Medida de Adesão aos Tratamentos. Outras variáveis testadas consistiram em fatores demográficos e psicossociais e parâmetros clínicos (peso, altura, hemoglobina glicada e pressão arterial). Resultados: Oitenta e cinco doentes completaram o estudo com idade média de 61,3 ± 13,8 anos (54,1% mulheres). A proporção de doentes que apresentaram boa adesão à medicação foi de 62,3% (IC95%, 51,8-72,9%). A baixa adesão é mais comum em doentes com sintomas depressivos (p=0,004), história de tabagismo (p=0,019), que vivem sozinhos (p=0,009) ou que vivem sem cônjuge (p=0,039) e está associada a níveis aumentados de hemoglobina glicada (p=0,004). Conclusões: A adesão à medicação é um problema importante na população diabética, levando a um mau controlo glicémico. Identificaram-se vários fatores associados a uma má adesão, permitindo uma intervenção específica nos cuidados primários, tanto na educação como na abordagem terapêutica dos doentes, capaz de melhorar a saúde dos mesmos.

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