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Revista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar

 ISSN 2182-5173

COSTA, Susana Pereira et al. Coagulation disorders in adults with severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 (SARS-CoV-2) infection: a scoping review. []. , 37, 5, pp.421-434.   31--2021. ISSN 2182-5173.  https://doi.org/10.32385/rpmgf.v37i5.13086.

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Objectives:

To summarize published information on coagulation disorders in patients with SARS-CoV-2 infection, namely its characteristics, pathophysiology, diagnosis, and response to anticoagulant or antiplatelet therapy, either prophylactic or therapeutic.

Methods:

A scoping review was conducted according to both Joanna Briggs Institute Guidelines on Scoping Reviews and Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses Scoping Review guidelines (PRISMA-ScR). A search on the MEDLINE®, SciELO®, and Web of Science® databases was performed between the 1st and 2nd May 2020. The articles selection was divided into three sequential stages: based on title, on abstract, and full article reading. At each stage, articles were assessed against the inclusion and exclusion criteria and accepted or rejected accordingly. The data were then charted, and the relevant evidence was summarized.

Results:

After selection, 106 records were obtained. Of those, 36 corresponded to letters, 28 to original studies, 25 to reviews, and 14 to case reports; one metanalysis, one commentary, and one consensus paper were also included. Results have shown an association between COVID-19 and thrombotic complications, although different kinds of events and frequency rates were found. The triad inflammation, endothelial dysfunction, and coagulopathy seem to underly pathophysiological changes. Laboratory and imaging techniques may be useful for an adequate intervention. Prophylaxis with parenteral anticoagulants, preferably Low Molecular Weight Heparin (LMWH), in an intermediate dose between the commonly used ones for prophylaxis or treatment is indicated to hospitalized patients, especially those having a severe illness. It should be kept during a variable period after discharge, in an individualized patient-based approach. Therapeutical anticoagulation seems not to differ significantly from other disease settings.

Conclusions:

Various uncertainties persist at coagulation disorders’ approach in patients with SARS-CoV-2 infection. The existing information has its origin mainly in the hospital setting and less robust sources. Thus, well-designed, randomized controlled clinical trials are needed to sustain clinical decisions at all stages.

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Objetivos:

Resumir as informações publicadas acerca dos problemas de coagulação em adultos com SARS-CoV-2, incluindo características, fisiopatologia, diagnóstico e resposta ao uso profilático ou terapêutico de anticoagulantes ou antiagregantes plaquetários.

Métodos:

Realizada uma revisão abrangente, de acordo com as guidelines Joanna Briggs Institute Guidelines on Scoping Reviews e Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses Scoping Review guidelines (PRISMA-ScR). Efetuada pesquisa nas bases de dados MEDLINE®, SciELO® e Web of Science® entre 1 e 2 de maio de 2020. A seleção dos artigos foi dividida em etapas sequenciais considerando: título, resumo e artigo integral. Em cada etapa os artigos foram aceites ou rejeitados tendo em conta os critérios de inclusão e exclusão. Foi feito o mapeamento dos dados e a evidência relevante foi sumarizada.

Resultados:

Após seleção obtiveram-se 106 artigos. Destes, 36 correspondiam a cartas, 28 a estudos originais, 25 a revisões e 14 a relatos de caso; uma meta-análise, um comentário e um consenso também foram incluídos. Os resultados mostraram associação entre COVID-19 e complicações trombóticas, embora com diferentes tipos de eventos e taxas de frequência. A tríade inflamação, disfunção endotelial e coagulopatia parecem estar subjacentes às alterações fisiopatológicas. As técnicas laboratoriais e de imagem podem ser úteis para uma intervenção adequada. A profilaxia com anticoagulantes parentéricos, preferencialmente heparina de baixo peso molecular (HBPM) em dose intermédia, entre as comummente utilizadas para profilaxia ou tratamento, está indicada em pacientes hospitalizados, especialmente com doença grave. Deve ser mantida por um período variável após a alta, dependendo do doente. A anticoagulação terapêutica parece não diferir de outras situações previamente conhecidas.

Conclusões:

Várias incertezas persistem na abordagem dos problemas da coagulação em pacientes com infeção por SARS-CoV-2. As informações existentes dizem respeito principalmente ao contexto hospitalar e têm origem em fontes pouco robustas. Assim, são necessários ensaios clínicos aleatorizados e controlados para sustentar as decisões clínicas em todos os estadios.

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