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Revista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar

 ISSN 2182-5173

MARTINS, Marina Oliveira; REGO, Ana Isabel Costa Medeiros Sá; FERRAO, Sofia da Silveira Luz Caiado    COSTA, Ana Rita Fontes da. Utilização de escalas de avaliação geriátrica no ACeS Oeste Norte: trabalho de melhoria contínua da qualidade. []. , 38, 2, pp.231-238.   30--2022. ISSN 2182-5173.  https://doi.org/10.32385/rpmgf.v38i2.13112.

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Introdução:

O crescimento da população idosa em Portugal é uma realidade importante. A avaliação do idoso engloba a utilização de escalas próprias validadas, sistematizando e facilitando o trabalho do profissional de saúde. Os autores têm a perceção de que existe pouca utilização de escalas geriátricas apropriadas na avaliação global do idoso. Os objetivos do estudo são: avaliar o conhecimento dos médicos do ACeS Oeste Norte relativamente a escalas de avaliação geriátrica; melhorar o conhecimento dos médicos do ACeS Oeste Norte relativamente a estas escalas; avaliar se se verificou melhoria no conhecimento dos médicos do ACeS Oeste Norte relativamente a estas escalas após a aplicação de estratégias de divulgação de informação.

Métodos:

Estudo de melhoria contínua da qualidade pré-experimental, aplicado aos médicos internos de formação específica e especialistas de medicina geral e familiar do ACeS Oeste Norte, de tipo pré e pós-intervenção, integrando um ciclo de avaliação e melhoria, sem grupo de controlo.

Resultados:

A maioria dos médicos raramente aplica escalas geriátricas na prática clínica. Após a intervenção verificou-se um aumento da frequência de aplicação das escalas. Registou-se uma melhoria estatisticamente significativa após a intervenção (p<0,05) em sete das nove questões colocadas.

Conclusão:

A aplicação de escalas de avaliação geriátrica é facilitadora do processo de decisão ao longo da avaliação dos utentes. Procurou-se colmatar erros que existam nesta área, promovendo uma contínua melhoria da qualidade dos serviços de saúde.

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Introduction:

The growth of the elderly population in Portugal is a very important reality. To properly evaluate this population some validated scales are used, which facilitates physicians’ work. However, the authors have the perception that these scales are not often used. Through this analysis, the authors have as objectives those as follows: to evaluate the knowledge of ACeS Oeste Norte physicians’ regarding geriatric scales; to improve the physicians’ knowledge about them and, finally, evaluate if such knowledge actually improved after the application of information disclosure strategies.

Methods:

Pre-experimental study of continuous quality improvement, applied to resident doctors and family doctors of the ACeS Oeste Norte. Pre and post-intervention type, integrating an evaluation and improvement cycle, without a control group.

Results:

Most doctors rarely apply these scales in their clinical practice. After the intervention, we verified that they started to be used more frequently. There was a statistically significant improvement in seven of the nine questions that were placed for the doctors to answer (p<0.05).

Conclusion:

The application of geriatric evaluation scales facilitates decision-making when evaluating our patients. We tried to change some mistakes that might exist in this area of expertise by promoting a continuous quality improvement of our medical care services.

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