39 4 
Home Page  

  • SciELO

  • SciELO


Revista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar

 ISSN 2182-5173

OLIVEIRA, Tiago Gomes de et al. Post-COVID conditions: a Portuguese primary care study. []. , 39, 4, pp.351-354.   30--2023. ISSN 2182-5173.  https://doi.org/10.32385/rpmgf.v39i4.13443.

^a

The Centers for Disease Control and Prevention propose the term long COVID or post-COVID conditions for symptoms that develop during or after COVID-19, continue for at least two months, and are not explained by an alternative diagnosis. In this cross-sectional study, we aimed at estimating the proportion of COVID-19 patients that presented post-COVID conditions, describing their baseline characteristics and main persisting symptoms. We included 497 adult patients who had recovered from mild to moderate COVID-19, using a structured questionnaire, 12 to 16 weeks after disease onset. The cumulative incidence for post-COVID conditions was 47.5% (n=236). The most frequent symptoms were fatigue (n=151, 30.4%) and dyspnea (n=131, 26.4%). After adjusting for covariables male gender was found to be associated with lower odds of post-COVID conditions (OR=0.36, p<0.001). Body Mass Index <20 (OR=0.28, p=0.014) and [30-35[ (OR=0.42, p=0.006) seemed to have less persistent symptoms when compared to [20-25[. No other baseline demographic or clinical features were found to be significantly associated with post-COVID conditions. Our study suggests that post-COVID conditions persist in a large subset of non-severe diseases. Physicians should continue to monitor these patients to identify and treat post-acute sequelae of SARS-CoV-2 infection, particularly in what concerns primary care.

^len^a

O Centro para Controlo e Prevenção de Doenças propõe o termo COVID longo ou condições pós-COVID para sintomas desenvolvidos durante ou após a COVID-19 e que persistem pelo menos dois meses, não sendo explicados por outros diagnósticos. Este estudo transversal tem como objetivo determinar a proporção de doentes com condições pós-COVID, descrevendo as suas características demográficas e clínicas e sintomas persistentes mais comuns. Foram incluídos 497 adultos com doença ligeira a moderada por COVID-19, avaliados por questionário estruturado após 12 a 16 semanas da infeção por SARS-CoV-2. A incidência cumulativa de condições pós-COVID foi de 47,5% (n=236). Os sintomas persistentes mais frequentes foram a astenia (n=151, 30,4%) e a dispneia (n=131, 26,4%). Após análise multivariada verificou-se que o sexo masculino está associado a menor incidência de condições pós-COVID (OR=0,36, p<0,001). Constatou-se ainda que índices de massa corporal <20 (OR=0,28, p=0,014) e [30-35[ (OR=0,42, p=0,006) apresentaram menor persistência de sintomas quando comparados com [20-25[. Nenhuma outra característica demográfica ou clínica apresentou associação estatisticamente significativa para condições pós-COVID. O estudo sugere que as condições pós-COVID são frequentes na doença não-severa. O acompanhamento destes doentes deverá manter-se com o intuito de identificar e tratar sequelas pós-infeção aguda por SARS-CoV-2, particularmente no que respeita aos cuidados de saúde primários.

^lpt

: .

        · | |     ·     · ( pdf )