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Revista Crítica de Ciências Sociais

 ISSN 2182-7435

TSCHIRGI, Necla. Construção da paz: A interface entre abordagens nacionais e internacionais. []. , 104, pp.21-44. ISSN 2182-7435.  https://doi.org/10.4000/rccs.5672.

^lpt^aO artigo centra-se no fosso existente entre entendimentos e abordagens nacionais e internacionais relativamente à construção da paz e nos resultados mistos que caracterizam os atuais esforços para ajudar os países devastados pela guerra. Nele, defende-se que a construção da paz no pós-Guerra Fria depende de um amplo leque de atores internacionais com interesses e mandatos diversos que não estão necessariamente em linha com as realidades e necessidades locais. Com base na abundante bibliografia sobre o papel dos atores externos em zonas de conflito, analisa-se a interface entre os atores nacionais e os internacionais através do conceito de ‘hibridismo’. Em seguida, examinam-se dois mecanismos que visam nivelar o campo de atuação entre os países afetados pela guerra e os atores internacionais: a Comissão de Consolidação da Paz das Nações Unidas e o Novo Acordo para o Envolvimento em Estados Frágeis.^len^aThis paper focuses on the chasm between domestic and international understandings and approaches to peacebuilding and the mixed outcomes that characterize contemporary efforts to assist war-torn countries. It argues that post-Cold War peacebuilding relies on a wide array of international actors with diverse interests and mandates which are not necessarily aligned with local realities or needs. Building on the rich literature on the role of external actors in conflict zones, the paper examines the interface between domestic and international actors through the concept of ‘hybridity’. It then reviews two mechanisms that aim to level the playing field between war-affected countries and international actors: the United Nations Peacebuilding Commission and the New Deal for Engagement with Fragile States.^lfr^aLe présent article se penche tout particulièrement sur le fossé existant entre entendements et approches nationales et internationales quant à la construction de la paix et sur les résultats mitigés qui caractérisent les efforts actuels visant à apporter une aide aux pays ravagés par la guerre. Dans cet article, nous soutenons que la construction de la paix durant l’après-guerre froide dépend d’un vaste éventail d’acteurs internationaux dont les intérêts et les mandats divers ne se trouvent pas forcément en accord avec les réalités et les besoins locaux. Reposant sur l’abondante littérature relative au rôle des acteurs externes en zones de conflit, cet article analyse l’interface entre les acteurs nationaux et internationaux par le truchement du concept d’ “hybridisme”. Par la suite, nous évaluons deux mécanismes qui tendent à niveler le champ d’action entre les pays affectés par la guerre et les acteurs internationaux: la Commission de Consolidation de la Paix des Nations Unies et le New Deal pour l’Engagement dans les États Fragiles.

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