117El modelo de participación ciudadana en salud en Puertollano (España): más allá de la voluntad política y del empoderamiento ciudadano 
Home Page  

  • SciELO

  • SciELO


Revista Crítica de Ciências Sociais

 ISSN 2182-7435

CERVIA, Silvia. Citizen Engagement and the Challenge of Democratizing Health: An Italian Case Study. []. , 117, pp.145-166. ISSN 2182-7435.  https://doi.org/10.4000/rccs.8309.

^len^aParticipatory practices, within broader processes of rescaling and governance, have been identified as the solution to the “democratic deficit” in healthcare. Conversely, scholars have underscored how these practices could well be used for a contrary purpose, particularly in a top-down process. The first part of this paper outlines a theory-based evaluation framework oriented towards the analysis of institutional practices fostering citizens’ involvement in healthcare decision-making processes and how this involvement can act as a driver for the democratisation of the healthcare system. Following this interpretation, the second part of the paper analyses the new local governance structure adopted by Tuscany (Italy) in the healthcare sector, in particular the later stages of its adoption and diffusion and more than ten years after its institutionalisation. This leads us to identify certain crucial issues to be addressed when institutions promote re-visiting decision-making processes.^lpt^aAs práticas participativas, em contextos mais alargados de redimensionamento e governação, foram identificadas como sendo a solução para o “défice democrático” nos cuidados de saúde. Por outro lado, os académicos sublinharam que tais práticas podem muito bem ser utilizadas para fins opostos, nomeadamente em processos do topo para a base. A primeira parte deste artigo apresenta um quadro de avaliação, baseado na teoria, orientado para a análise das práticas institucionais que promovem o envolvimento dos cidadãos nos processos decisórios, e como esse envolvimento pode funcionar como um impulsionador para a democratização do sistema de saúde. Na sequência de tal interpretação, a segunda parte do artigo analisa a nova estrutura de governação local adotada pela Toscana (Itália) no setor da saúde, designadamente as fases mais recentes da sua adoção e difusão, e mais de dez anos após a respetiva institucionalização. Isso leva-nos a identificar alguns aspetos cruciais a ter em conta quando as instituições promovem a reavaliação dos processos de tomada de decisão.^lfr^aLes pratiques participatives, dans des contextes plus élargis de redimensionnement et de gouvernance, furent identifiées comme étant la solution au “déficit démocratique” en matière de soins de santé. Par ailleurs, les académiques ont souligné que de telles pratiques peuvent fort bien être utilisées à des fins contraires, notamment dans des procédures partant du sommet vers la base. La première partie de cet article présente un encadrement de l’évaluation, reposant sur la théorie, orienté par l’analyse des pratiques institutionnelles qui promeuvent l’engagement des citoyens dans les procédures de décision, tout autant que cet engagement peut fonctionner comme un moteur de la démocratisation du système de santé. Dans l’esprit de cette interprétation, la seconde partie de l’article se penche sur la nouvelle structure de gouvernance locale adoptée par la Toscane (Italie) dans le secteur de la santé, en particulier les phases les plus récentes de son adoption et de sa diffusion et plus de dix ans après ladite institutionnalisation. Cela nous conduit à identifier quelques points cruciaux dont il faut tenir compte lorsque les institutions promeuvent la réévaluation des processus de prise de décision.

: .

        · | | |     ·     · ( pdf )

 

Creative Commons License All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License