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Cadernos do Arquivo Municipal

 ISSN 2183-3176

MATOS, Álvaro Costa de. A Gazeta de Lisboa e a Revolução Liberal de 24 de Agosto de 1820: ensaio de formalização concreta. []. , ser2, 15, pp.175-192.   01--2021. ISSN 2183-3176.

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Este ensaio tem como objetivo - uma vez teorizado o problema, esboçado o enquadramento histórico do nosso objeto de estudo (Gazeta de Lisboa) e a sua caracterização na cultura periodística de setecentos e oitocentos -, perceber como é que o primeiro jornal oficial português rececionou e divulgou na “praça pública” o pronunciamento militar do Porto de 24 de Agosto de 1820. Em certa medida, sendo o diário oficial do Antigo Regime, como é que a Gazeta de Lisboa noticiou o seu fim? Qual a estratégia discursiva que utilizou antes e depois da Revolução Liberal? O que lhe aconteceu quando Lisboa aderiu ao movimento revolucionário dos “perversos”? Que influência teve a Gazeta de Lisboa na sociedade portuguesa? A resposta a estas questões permite-nos perceber como é que era feita a mediação jornalística no início do século XIX, bem como o papel que os periódicos tinham na criação de um espaço mediático e na formação de uma opinião pública crítica, ainda que quase restrita ao “público letrado”.

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After theorizing the problem, outlining the historical framework of our object of study (Gazeta de Lisboa) and its characterization in the periodical culture of seven-hundred and eight-hundred years, this essay aims to understand how the first official Portuguese newspaper acknowledged and published the military pronouncement of Oporto on August 24th, 1820 among the “public opinion”. Somehow, being the official journal of the Old Regime, how did Gazeta de Lisboa report its end? What discursive strategy was used before and after the Liberal Revolution? What ensued when Lisbon joined the revolutionary movement of the “wicked”? What influence did Gazeta de Lisboa have on Portuguese society? The answer to these questions allows us to understand how journalistic mediation was carried out in the early nineteenth century, as well as the role periodicals played in creating a media space and in founding a critical public opinion, although basically circumscribed to the “well-educated public”.

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