ser2 19 
Home Page  

  • SciELO

  • SciELO


Cadernos do Arquivo Municipal

 ISSN 2183-3176

LEAL, Marcia Esteves Agostinho. Navigating identity after independence: Portuguese men in nineteenth-century Brazil. []. , ser2, 19, e202306.   31--2023. ISSN 2183-3176.  https://doi.org/10.48751/cam-2023-19224.

^a

In 1870, at age 11, Antônio Gonçalves de Carvalho left Portugal to follow his father to Brazil. The back and forth crossing of the Atlantic would become as central for Antônio’s life as it had been for his father and would continue to be for his son. The close reading of unexplored primary sources reveals how Portuguese and Brazilian nations merge into a syncretic identity expressed in Antônio’s words: “I came to life in my parents’ idolized land, and I wish to leave life in my children’s adored land”. What can serve as a basis for national identities? The Carvalho family’s documents offer the possibility of a new perspective on a question that historiography has conventionally approached via race, ethnicity and religion. By decentering the usual categories and considering emotions instead, this work suggests that feelings of belonging may be a matter of practice rather than destiny.

^len^a

Em 1870, aos 11 anos, Antônio Gonçalves de Carvalho deixou Portugal para seguir seu pai com destino ao Brasil. A travessia do Atlântico se tornaria tão central para Antônio quanto fora para seu pai e continuaria sendo para seu filho. A leitura atenta de fontes primárias inexploradas revela como as nações portuguesa e brasileira se fundem numa identidade sincrética expressa nas palavras de Antônio: “Vim para a vida na idolatrada terra de meus pais, e desejo deixar a vida na adorada terra de meus filhos”. O que pode servir de base para as identidades nacionais? Os documentos da família Carvalho oferecem a possibilidade de um novo olhar sobre uma questão que a historiografia tem abordado convencionalmente por meio de raça, etnia e religião. Ao descentralizar as categorias usuais e considerar as emoções, este trabalho sugere que os sentimentos de pertencimento podem ser uma questão de prática e não de destino.

^lpt

: .

        · | |     ·     · ( pdf )