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Comunicação e Sociedade

 ISSN 1645-2089 ISSN 2183-3575

CHATENET, Ludovic    BEYAERT-GESLIN, Anne. Da comunicação à arte: a McDonald's e o flat design. []. , 31, pp.377-390. ISSN 1645-2089.  https://doi.org/10.17231/comsoc.31(2017).2624.

^lpt^aO estado dos objetos ou imagens de comunicação está sempre a mudar. Este artigo propõe-se observar este fenómeno de um ponto de vista da semiótica, a fim de analisar de que forma uma marca reinventa a sua imagem e de que forma esta reinvenção está relacionada com uma nova estratégia de marketing. De facto, este artigo tenta demonstrar de que forma o significado dos pósteres revela a importância das marcas na vida quotidiana contemporânea. Iremos demonstrar que os anúncios criados pela TBWA para a campanha de 2015 da McDonald's são mais considerados um projeto de estetização do que uma artistização. Apesar de inspirado na história “mitológica” da marca e empurrando as propriedades do produto para segundo plano, o flat design exemplifica as últimas formas de vida até à data. Por conseguinte, as marcas parecem estar mais envolvidas e enraizadas na vida social, uma vez que a sua estratégia de comunicação se baseia mais em reunir uma comunidade do que em publicitar os seus produtos. Os anúncios visuais são, consequentemente, absorvidos por uma prática de estetização, específica de um estilo de vida conectado, do qual adotam as normas. Como continua a ser distintiva, a arte também mantém a sua posição de crítica, e o superflat de Murakami revela, assim, um certo desencanto que se esconde por trás de designs normalizados.^len^aThe status of communication objects or images always changes. This paper proposes to observe this phenomenon from a semiotics point of view in order to analyse how a brand reinvents its visuals and how this reinvention is related to a new marketing strategy. In fact, this paper tries to show how meaning of posters reveals the importance of brands in contemporary everyday life. We will show that the ads created by TBWA for McDonald's 2015 campaign are rather considered as an aestheticisation project than an artisticisation. While inspired by the brand's “mythologic” history and pushing properties of the product into the background, flat design exemplifies the latest forms of life to date. Therefore, brands seem more involved and rooted in social life as their communication strategy is rather based on gathering a community than advertising their products. Visual ads are hence absorbed by an aestheticisation practice, specific to connected life, from which they adopt the norms. As it remains distinctive, art also maintains its criticizing position and Murakami's superflat thus discloses a certain disenchantment concealed in standardised designs.

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