15 
Home Page  

  • SciELO

  • SciELO


Acta Portuguesa de Nutrição

 ISSN 2183-5985

LIMA, João PM; COSTA, Sofia A    ROCHA, Ada. Nutritional, health status and well-being at work: gender’s differences. []. , 15, pp.20-25. ISSN 2183-5985.  https://doi.org/10.21011/apn.2018.1504.

^len^aIntroduction: A report from the Institute of Medicine referred that “being male or female is a determinant variable that should be considered when analyzing basic and clinical research”. Objectives: This work aims to look at gender differences concerning food consumption, health status, chronic diseases and well-being indicators such as: energy, mood, concentration, stress, productivity in University of Porto’s workers. Methodology: A cross sectional observational study was conducted. Data collection was developed through the application of a self-administrated questionnaire. 513 university employees were assessed, including academic and non-academic workers. Results: A larger number of women had breakfast (97.3% vs. 91.0%; p=0.002), mid-morning (57.0% vs. 35,3%; p<0.001) and mid-afternoon snacks (66.8% vs. 41.5%; p<0.001), everyday compared with men The frequency of consumption of fruit (58.1% vs. 29.1%; p<0.001) and vegetables (46.4% vs. 32.2%; p<0.001) everyday was higher in women than men. The frequency of consumption of alcoholic beverages at the workplace was higher in men (59.9% vs. 29.2%; p<0.001 - percentages of consumption at least once a week). Compared to men, women reported more frequently to suffer from chronic diseases and to have a worse health status, as well as a worst well-being at the workplace. Conclusions: Women reported to have worse health status and well-being, despite the best eating habits which could be explored and treated as an occupational concern.^lpt^aIntrodução: Um relatório do Institute of Medicine referiu que “ser homem ou mulher é uma variável determinante que deve ser considerada quando realizada investigação básica e clínica”. Objetivos: Este trabalho tem como objetivo analisar as diferenças entre géneros quanto ao consumo de alimentos, estado de saúde, doenças crónicas e indicadores de bem-estar como: energia, humor, concentração, stress e produtividade nos trabalhadores da Universidade do Porto. Metodologia: Foi realizado um estudo observacional de corte transversal. A recolha de dados foi desenvolvida através da aplicação de um questionário autoadministrado. Foram avaliados 513 colaboradores, incluindo docentes e não docentes. Resultados: Um maior número de mulheres realizou o pequeno-almoço (97,3% vs. 91,0%; p = 0,002), meio da manhã (57,0% vs. 35,3%; p <0,001) e meio da tarde (66,8% vs. 41,5%; p <0,001) ), todos os dias em comparação com os homens. A frequência de consumo de frutas (58,1% vs. 29,1%; p <0,001) e hortícolas (46,4% vs. 32,2%; p <0,001) com uma periodicidade diária foi maior em mulheres do que em homens. A frequência de consumo de bebidas alcoólicas no local de trabalho foi maior em homens (59,9% vs. 29,2%; p <0,001 - percentagens de consumo relativas a pelo menos uma vez uma semana). Em comparação com os homens, as mulheres relataram mais frequentemente sofrer de doenças crónicas e ter um pior estado de saúde, bem como um pior bem-estar no local de trabalho. Conclusões: As mulheres relataram um pior estado de saúde e bem-estar, apesar dos melhores hábitos alimentares, o que poderá ser explorado e tratado como uma preocupação ao nível da saúde ocupacional.

: .

        · | |     ·     · ( pdf )

 

Creative Commons License All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License