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GE-Portuguese Journal of Gastroenterology

 ISSN 2341-4545

AZEVEDO, Isabel et al. Anastomotic Leakages after Surgery for Gastroesophageal Cancer: A Systematic Review and Meta-Analysis on Endoscopic versus Surgical Management. []. , 30, 3, pp.18-29.   01--2023. ISSN 2341-4545.  https://doi.org/10.1159/000527769.

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Introduction:

With the increase of esophageal and gastric cancer, surgery will be more often performed. Anastomotic leakage (AL) is one of the most feared postoperative complications of gastroesophageal surgery. It can be managed by conservative, endoscopic (such as endoscopic vacuum therapy and stenting), or surgical methods, but optimal treatment remains controversial. The aim of our meta-analysis was to compare (a) endoscopic and surgical interventions and (b) different endoscopic treatments for AL following gastroesophageal cancer surgery.

Methods:

Systematic review and meta-analysis, with search in three online databases for studies evaluating surgical and endoscopic treatments for AL following gastroesophageal cancer surgery.

Results:

A total of 32 studies comprising 1,080 patients were included. Compared with surgical intervention, endoscopic treatment presented similar clinical success, hospital length of stay, and intensive care unit length of stay, but lower in-hospital mortality (6.4% [95% CI: 3.8-9.6%] vs. 35.8% [95% CI: 23.9-48.5%]. Endoscopic vacuum therapy was associated with a lower rate of complications (OR 0.348 [95% CI: 0.127-0.954]), shorter ICU length of stay (mean difference −14.77 days [95% CI: −26.57 to −2.98]), and time until AL resolution (17.6 days [95% CI: 14.1-21.2] vs. 39.4 days [95% CI: 27.0-51.8]) when compared with stenting, but there were no significant differences in terms of clinical success, mortality, reinterventions, or hospital length of stay.

Conclusions:

Endoscopic treatment, in particular endoscopic vacuum therapy, seems safer and more effective when compared with surgery. However, more robust comparative studies are need-ed, especially for clarifying which is the best treatment in specific situations (according to patient and leak characteristics).

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Introdução:

Com o aumento da incidência de cancro esofágico e gástrico, a cirurgia será mais frequentemente realizada. As deiscências anastomóticas (DA) são uma das complicações pós-operatórias mais temidas da cirurgia gastroesofágica. Podem ser tratadas com métodos conservadores, endoscópicos (como terapêutica endoscópica por vácuo e colocação de próteses) ou cirúrgicos, mas a melhor abordagem ainda é controversa. O objetivo da nossa meta-análise foi a comparação a) entre intervenções endoscópicas e cirúrgicas e b) entre diferentes tratamentos endoscópicos para a DA após cirurgia oncológica gastroesofágica.

Métodos:

Revisão sistemática e meta-análise, com pesquisa em 3 bases de dados online de estudos que avaliassem tratamentos cirúrgicos e endoscópicos da DA após cirurgia oncológica gastroesofágica.

Resultados:

Um total de 32 estudos englobando 1,080 pacientes foram incluídos. Comparativamente à intervenção cirúrgica, o tratamento endoscópico apresentou sucesso clínico, duração do internamento hospitalar e do internamento na unidade de cuidados intensivos semelhantes, mas menor mortalidade intra-hospitalar (6.4% [95% CI: 3.8-9.6%] vs. 35.8% [95% CI: 23.9-48.5%]). A terapêutica endoscópica por vácuo associou-se a menor taxa de complicações (OR 0.348 [95% CI: 0.127-0.954]), menor duração do internamento na UCI (diferença média - 14.77 dias [95% CI: −26.57 to −2.98]) e do tempo até resolução da DA (17.6 dias [95% CI: 14.1-21.2] vs. 39.4 dias [95% CI: 27.0-51.8]) quando comparada com as próteses endoscópicas, mas não houve diferenças significativas em termos de sucesso clínico, mortalidade, reintervenções ou duração do internamento hospitalar.

Conclusões:

O tratamento endoscópico, em particular a terapêutica endoscópica por vácuo parece ser mais segura e efetiva em comparação com a cirurgia. Porém, estudos comparativos mais robustos são necessários, especialmente para clarificar qual o melhor tratamento em situações específicas (consoante as caraterísticas do paciente e da deiscência).

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