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GE-Portuguese Journal of Gastroenterology

 ISSN 2341-4545

CORREIA, João et al. Small-Bowel Angioectasias: Are They Responsible for a Real Impact on Survival?. []. , 30, 5, pp.10-16.   01--2023. ISSN 2341-4545.  https://doi.org/10.1159/000524268.

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Introduction:

This study aimed to evaluate the effect of small-bowel angioectasia on survival, given the hypothesis that angioectasia might be an independent risk factor of frailty and poor outcomes.

Methods:

In this retrospective cohort study, all patients undergoing small-bowel capsule endoscopy between 2010 and 2013 for obscure gastrointestinal bleeding from a Portuguese tertiary centre were included. Follow-up started after capsule endoscopy and ended upon death or end of the study (November 2020). Survival analysis was performed using a Cox proportional-hazards model, in order to analyse the effect of small-bowel angioectasia on survival as well as potentially confounding factors (age, vascular diseases and chronic kidney disease).

Results:

A total of 176 patients were included in this study (50.6% male), with a median age of 68.5 years (IQR 24). The median follow-up was 7 years (IQR 4), during which 67 (38.1%) patients died. Seventy-three (41.5%) patients had at least one small-bowel angioectasia on capsule endoscopy. On multi-variate Cox regression analysis, only age, peripheral arterial disease, history of previous mesenteric ischaemia and chronic kidney disease were independent risk factors of death. The presence of small-bowel angioectasia did not affect survival in this analysis (HR 1.30; 95% CI 0.75-2.23; p = 0.35).

Conclusion:

In this retrospective cohort study, some comorbidities and age were independent predictors of poor survival. The presence of small-bowel angioectasia per se did not affect survival.

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Introdução:

Este estudo pretendeu avaliar a influência das angiectasias do intestino delgado na sobrevida, dada a hipótese de que as angiectasias pudessem constituir um fator de risco independente para fragilidade e outcomes adversos.

Métodos:

Os autores incluíram neste estudo de coorte retrospetivo todos os doentes submetidos a cápsula endoscópica entre 2010 e 2013 por hemorragia digestiva obscura num centro português terciário. O follow-up iniciou-se após a realização da cápsula e terminou aquando da morte ou fim do estudo (Novembro de 2020). A análise da sobrevida foi realizada através de um modelo de regressão de Cox, no sentido de analisar o efeito na sobrevida das angiectasias do intestino delgado e de potenciais fatores confundidores (idade, doenças vasculares e doença renal crónica).

Resultados:

Neste estudo foram incluídos 176 doentes (50.6% do sexo masculino), com uma idade mediana de 68.5 anos (IQR 24). O tempo de follow-up mediano foi de 7 anos (IQR 4), durante o qual se verificaram 67 (38.1%) óbitos. 73 (41.5%) dos doentes apresentavam pelo menos uma angiectasia no intestino delgado. Na análise de sobrevida, apenas a idade, doença arterial periférica, história prévia de isquemia mesentérica e doença renal crónica foram fatores de risco independentes de mortalidade. A presença de angiectasias no intestino delgado não afetou a sobrevida nesta amostra (HR 1,30; 95% CI 0,75-2,23; p = 0.35).

Conclusão:

Neste estudo de coorte retrospetivo, algumas comorbilidades e a idade foram fatores de risco independentes de mortalidade. A presença de angiectasias no intestino delgado, per se, não afetou a sobrevida.

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