30 6 
Home Page  

  • SciELO

  • SciELO


GE-Portuguese Journal of Gastroenterology

 ISSN 2341-4545

GARCIA, Joana Lemos et al. Endoscopic Approach to Duodenal Adenomas in Familial Adenomatous Polyposis: A Retrospective Cohort. []. , 30, 6, pp.28-34.   01--2024. ISSN 2341-4545.  https://doi.org/10.1159/000527209.

^a

Introduction:

Over 90% of the patients with familial adenomatous polyposis (FAP) will develop duodenal adenomas.

Aim:

The aim of this study was to evaluate the effectiveness and safety of endoscopic excision of large duodenal adenomas in FAP patients.

Methods:

All FAP patients from a familial risk clinic submitted to endoscopic therapy for duodenal adenomas ≥10 mm between January 2010 and February 2021 were included.

Results:

From 151 FAP families, 22 patients (50 lesions) were included: 54.5% female; median follow-up 8.5 (IQR: 5.8-12.3) years after the first endoscopy. First therapeutic endoscopy occurred at a median age of 41.0 years (IQR: 33.0-58.2). Repeat therapeutic endoscopy was required in 54.5% of patients. Median size of the largest adenoma was 15 mm (IQR: 10-18 mm); resection was piece-meal in 63.1% and en bloc in the remaining. In 2 cases, the resection was incomplete (fibrosis due to previous resection and difficult positioning). Complications occurred in 6.3% of the resected lesions (4 patients): 2 immediate (bleeding, perforation); 4 in the first week (1 bleeding, 2 mild pancreatitis, 1 perforation requiring surgery; the latter two after ampullectomy). Histology revealed low-grade dysplasia adenomas in 90.1%; no adenocarcinomas were found. One patient with Spigelman stage IV disease not amenable to endoscopic control underwent elective duodenopancreatectomy (without duodenal cancer).

Conclusion:

Endoscopic surveillance and treatment of duodenal adenomas in FAP patients was safe and effective in the prevention of duodenal cancer.

^len^a

Introdução:

Mais de 90% dos doentes com Polipose Adenomatosa Familiar (PAF) desenvolvem adenomas duodenais.

Objetivo:

Avaliar a eficácia e segurança da excisão endoscópica de adenomas duodenais em doentes com PAF.

Métodos:

Incluídos todos os doentes com PAF submetidos a terapêutica endoscópica de adenomas duodenais ≥10 mm entre janeiro/2010-fevereiro/2021.

Resultados:

Em 151 famílias com PAF, incluídos 22 doentes (50 lesões): 54.5% mulheres; mediana do follow-up 12.3 (IQR: 6.0-19.0) anos. Primeira endoscopia terapêutica (resseção de pólipos duodenais ≥10 mm) ocorreu numa mediana de idades 41.0 (IQR: 33.0-58.2) anos.Em 54.5% dos casos, foi necessária uma nova endoscopia terapêutica. Dimensão mediana do maior adenoma: 15 mm (IQR: 10-18 mm); resseção realizada em piecemeal em 63.1% e em bloco nos restantes. Em dois casos, a resseção endoscópica foi incompleta (fibrose em local de resseção prévia:1; posicionamento:1). Complicações em 6.3% das lesões ressecadas (4 doentes): 2 imediatas (hemorragia e perfuração, manejadas endoscopicamente); 4 na primeira semana (1 hemorragia controlada endoscopicamente, 2 pancreatites ligeiras tratadas conservadoramente, 1 perfuração com necessidade de cirurgia; as duas últimas após ampulectomia). A avaliação histológica revelou adenomas com displasia de baixo grau em 90.1%; nenhum adenocarcinoma. Um doente com doença Spigelman IV não controlável endoscopicamente realizou duodenopancreatectomia (sem cancro).

Conclusão:

A vigilância e tratamento endoscópicos de adenomas duodenais em doentes com PAF revelaram-se seguros e eficazes na prevenção de cancro duodenal.

^lpt

: .

        · | |     ·     · ( pdf )