30 1 
Home Page  

  • SciELO

  • SciELO


GE-Portuguese Journal of Gastroenterology

 ISSN 2341-4545

BRITO, Mariana et al. Niti-S Esophageal Mega-Stent: An Emerging Endoscopic Tool with Different Applications in the Management of Surgical Anastomotic Leaks. []. , 30, 1, pp.45-51.   15--2023. ISSN 2341-4545.  https://doi.org/10.1159/000524420.

^a

Introduction:

Anastomotic leak (AL) is a dangerous complication in the early postoperative period after total gastrectomy or esophagectomy being associated with high mortality. Self-expandable metal stents (SEMS) play a significant role in AL management. Only one case report described the use of Mega-Stent in AL setting. The authors report a two-case series with different applications of a Niti-S esophageal Mega-Stent in AL management.

Case Report:

Case 1 is a 67-year-old male who underwent an esophagectomy due to a squamous cell carcinoma of the distal esophagus. The early postoperative period was complicated with AL and gastropleural fistula. Initially, an OTSC was deployed in the dehiscence but failed to resolve AL. The esophageal Mega-Stent was further placed in-between the esophagus and the bulbus. Post-stenting contrast studies confirmed no further AL. Case 2 is an 86-year-old woman who underwent total gastrectomy with roux-en-y esophagojejunostomy due to a gastric adenocarcinoma, complicated with AL. A partially covered metal stent (PCMS) was placed to cover the anastomosis. Computed tomography confirmed leakage persistence and a second PCMS was deployed, resolving the AL. Several weeks later, both PCMSs presented ingrowth from granulation tissue. An esophageal Mega-Stent was placed (stent-in-stent technique) and 2 weeks later, all stents were removed, with no AL recurrence.

Discussion/Conclusion:

SEMS placement for AL is a safe, well-established therapeutic technique. Limitations include stent migration and incomplete cover of large AL. Mega-Stent can be an emerging tool for endoscopic AL management.

^len^a

Introdução:

A deiscência anastomótica (DA) é uma complicação grave no pós-operatório precoce da esofagectomia e gastrectomia total, pela sua elevada mortalidade. As próteses metálicas autoexpansíveis (PMAE) desempenham um papel fundamental no tratamento das DA. Na literatura, há apenas um caso descrito sobre a utilização de um Mega-Stent no contexto de DA, que não complicação bariátrica. Os autores reportam uma série de dois casos com diferente aplicação do Mega-Stent esofágico no tratamento de DA.

Descrição do caso:

Caso 1: Homem de 67 anos, submetido a esofagectomia por carcinoma epidermóide do esófago distal. O período pós-operatório precoce foi complicado de DA com fístula gastro-pleural. Inicialmente foi colocado um clip OTSC no orifício da deiscência com insucesso técnico e clínico, sendo posteriormente utilizado o Mega-Stent, posicionado desde o esófago até ao bulbo duodenal. Estudos contrastados posteriores confirmaram resolução da DA. Caso 2: Mulher de 86 anos, submetida a gastrectomia total com reconstrução em Y-Roux e esofagojejunostomia por adenocarcinoma gástrico, complicada de DA. Neste contexto foi colocada uma PMAE parcialmente coberta (PMAE-PC) sobre a área da anastomose. A tomografia computorizada subsequente demonstrou persistência de extravasamento. Foi colocada uma segunda PMAE-PC, com posterior resolução da DA. Semanas depois, ambas as PMAE-PC apresentavam tecido de granulação nos topos, tendo sido colocado o Mega-Stent (técnica stent-in-stent) e decorridas duas semanas, todas as próteses foram facilmente extraídas, confirmando-se sucesso no tratamento da DA.

Discussão/conclusão:

A utilização de PMAE nas DA constitui uma técnica terapêutica segura e bem estabelecida, contudo passível de apresentar limitações tais como a migração ou incapacidade de cobrir totalmente DA de maiores dimensões. O Mega-Stent esofágico pode constituir uma ferramenta útil na terapêutica endoscópica destes doentes.

^lpt

: .

        · | |     ·     · ( pdf )