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Portuguese Journal of Public Health

 ISSN 2504-3137 ISSN 2504-3145

COSTA, Eleonora C.V.; MCINTYRE, Teresa    FERREIRA, Domingos. Safe-Sex Knowledge, Self-Assessed HIV Risk, and Sexual Behaviour of Young Portuguese Women. []. , 36, 1, pp.1-7. ISSN 2504-3137.  https://doi.org/10.1159/000486466.

^len^aBackground: Young women make up most cases of HIV infection in Portugal (e.g., 26% in 2012), but their sexual behaviour, ability to recognize sexually transmitted disease (STD) risk in partners, and knowledge and practice of safe sex are underresearched. - Methods: We studied these issues in a group of 177 women from Northern Portugal, together with their social, educational, and religious background. The women filled out several self-report questionnaires developed in the USA that have been adapted and validated for use in Portugal. They assess HIV knowledge, risk perception, and sexual risk behaviour. - Results: We documented good knowledge about HIV transmission and prevention, although there are still some myths; 79.9% of the women knew that condoms prevent HIV transmission, but only 46% of them declared to use them regularly. Thus, knowledge does not imply adequate preventive behaviour. Women lacking higher education had poorer knowledge of HIV biology and of partner HIV risk. Despite being aware of HIV cases in their communities, most women deemed themselves at little risk, especially those lacking higher education, with many arguing that monogamy protects them, and, importantly, many preferring to ignore their partners’ current and past behaviour when assessing their exposure. - Conclusion: These results point to important intervention targets for campaigns to curb STD infections among young women.^lpt^aAntecedentes: As mulheres jovens constituem a maioria das infeções por VIH em Portugal (por exemplo, 26% em 2012), mas o seu comportamento sexual, a capacidade de reconhecer o risco de IST em parceiros e o conhecimento e a prática de sexo seguro são pouco investigados. Métodos: Estudaram-se essas questões num grupo de 177 mulheres do Norte de Portugal, juntamente com seus antecedentes sociais, educacionais e religiosos. As mulheres em estudo preencheram vários questionários de auto relato desenvolvidos nos Estados Unidos da América e que foram adaptados e validados para uso em Portugal. Foi avaliado o conhecimento sobre o VIH, a perceção de risco e o comportamento sexual de risco. Resultados: Documentaram- se bons conhecimentos sobre a transmissão e a prevenção do VIH, embora haja alguns mitos; 79,9% das mulheres sabem que os preservativos impedem a transmissão do VIH, mas apenas 46% declara usá-los regularmente. O conhecimento não implica o comportamento preventivo adequado. As mulheres que não possuíam escolaridade de nível superior tinham um conhecimento mais pobre no que se refere à biologia do VIH e ao risco de VIH no parceiro. Apesar de estarem cientes dos casos de VIH em suas comunidades, a maioria das mulheres considerou-se com pouco risco, especialmente aquelas que não possuem ensino superior, argumentando que a monogamia as protege e, principalmente, muitas preferem ignorar o comportamento atual e passado de seus parceiros ao avaliar a sua exposição. Conclusão: Os resultados identificam importantes alvos de intervenção para as campanhas de prevenção de ISTs na população feminina.

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