40 2 
Home Page  

  • SciELO

  • SciELO


Portuguese Journal of Public Health

 ISSN 2504-3137 ISSN 2504-3145

VIANA, Diogo Sampaio; TEIXEIRA, Paula    FERREIRA, Eduarda. Prevalence of Burnout in Portuguese public health medical residents amid the response to the COVID-19 pandemic. []. , 40, 2, pp.112-121.   31--2022. ISSN 2504-3137.  https://doi.org/10.1159/000525602.

^a

Introduction:

Burnout is a psychological syndrome characterized by a state of emotional exhaustion, depersonalization, and a lack of personal accomplishment at the workplace. We aimed to evaluate the prevalence of burnout among Portuguese Public Health Medical Residents during the SARS-CoV-2 virus pandemic.

Methods:

Burnout was assessed with the Maslach Burnout Inventory - Human Services Survey, using a zero (never) to six (always) ordinal scale. Sociodemographic and workplace setting data were also collected. Categorical variables were presented as frequencies and percentages, and continuous variables as means and standard deviations (SDs). Chi-squared and independent sample t tests were used to evaluate the distributions of these variables, with a p value of 0.05.

Results:

Eighty-three people participated. The average age was 30.46 (±3.91), and 57.8% were female. We found that 77.11% had high levels of emotional exhaustion, 61.4% had high levels of depersonalization, and 44.6% had low levels of personal accomplishment. 32.5% of the participants were experiencing burnout, 30.5% were at high risk, 25.3% were at moderate risk, and 12% were at low risk. Burned-out participants had higher levels of emotional exhaustion (40.63 ± 7.36; mean ± SD) and depersonalization (15.63 ± 5.94; mean ± SD), and lower levels of personal achievement (29.42 ± 7.30; mean ± SD) than their peers. Regarding sociodemographic and work setting-related data, no statistically significant differences were found between professionals with and with no burnout.

Conclusion:

The present study shows high scores on all components of burnout and its prevalence among the population studied. Further studies are needed to determine whether this phenomenon was specific to this period.

^len^a

Introdução:

O burnout é uma síndrome psicológica caracterizada por um estado de exaustão emocional, despersonalização e baixa realização profissional. Propusemo-nos aferir a prevalência de burnout nos médicos internos de Saúde Pública portugueses durante a pandemia de SARS-CoV-2.

Métodos:

Os níveis de burnout foram medidos pelo Maslach Burnout Inventory - Human Services Survey, usando uma escala ordinal de zero (nunca) a seis (sempre). Foram também recolhidos dados sociodemográficos. As variáveis categóricas foram apresentadas como frequências e percentagens, e as variáveis contínuas como médias e desvios-padrão. Foram feitos testes t para amostras independentes e qui-quadrado de Pearson para avaliar a distribuição destas variáveis, com um valor p de 0,05.

Resultados:

Oitenta e três pessoas participaram. A idade média foi 30,46 (±3,91) e 57,8% eram mulheres. 77,11% tinham níveis elevados de exaustão emocional, 61,4% níveis elevados de despersonalização, e 44,6% níveis baixos de realização profissional. 32,5% dos participantes sofriam de burnout, 30,5% apresentavam risco elevado, 25,3% risco moderado, e 12% risco baixo. Os participantes em burnout tinham níveis mais elevados de exaustão emocional (40,63 ± 7,36; média ± DP) e despersonalização (15,63 ± 5,94; média ± DP), e níveis mais baixos de realização profissional (29,42 ± 7,30; média ± DP). Não foram encontradas quaisquer diferenças estatisticamente significativas no que toca a fatores sociodemográficos e relacionados com o trabalho, nos profissionais com e sem burnout.

Discussão e Conclusão:

O presente estudo demonstra níveis elevados em todos os componentes do burnout e na sua prevalência na população estudada. São necessários mais estudos para aferir se este é um fenómeno específico do período estudado.

^lpt

: .

        · | |     ·     · ( pdf )