29 2 
Home Page  

  • SciELO

  • SciELO


Revista Portuguesa de Imunoalergologia

 ISSN 0871-9721

FERREIRA, Cristiana et al. Rinite ocupacional - Desafios na abordagem diagnóstica e terapêutica. []. , 29, 2, pp.107-119.   28--2021. ISSN 0871-9721.  https://doi.org/10.32932/rpia.2021.07.058.

^a

A rinite ocupacional é uma patologia inflamatória da mucosa nasal caracterizada por sintomas nasais intermitentes ou persistentes e/ou limitação variável do fluxo aéreo nasal e/ou hipersecreção nasal devido a causas atribuíveis a um ambiente de trabalho específico. Pode ser classificada em alérgica (IgE-mediada ou não IgE-mediada) ou não alérgica. A rinite ocupacional alérgica é habitualmente a expressão clínica inaugural da sensibilização das vias aéreas a um alergénio presente no ambiente laboral e pode preceder o aparecimento da asma ocupacional. Embora o diagnóstico seja essencialmente clínico, pelos aspetos médico-legais envolvidos, torna-se importante identificar os agentes etiológicos, sendo a prova de provocação nasal o gold-standard diagnóstico; no entanto, quando não está disponível, poderá ser feita uma avaliação no local de trabalho. A opção terapêutica mais eficaz consiste na evicção da exposição. Neste artigo reunimos a evidência científica atual relativa à rinite ocupacional, partindo de um caso clínico para contextualização do problema.

^lpt^a

Occupational rhinitis is an inflammatory disease of the nasal mucosa, characterized by intermittent or persistent nasal symptoms and/or variable limitation of nasal airflow and/or nasal hypersecretion due to causes attributable to a specific work environment. It can be classified as allergic (IgE-mediated or non-IgE-mediated) or non-allergic. Allergic occupational rhinitis is usually the inaugural clinical expression of airway sensitization to an allergen present in the workplace and may precede the onset of occupational asthma. Although the diagnosis is essentially clinical, due to the medical-legal aspects involved, it is important to identify the etiological agents, being the nasal provocation test considered the gold-standard of diagnosis; however, when not available, a workplace assessment can be made. The most effective therapeutic option is to avoid exposure. In this article we gather the current scientific evidence related to occupational rhinitis, starting from a clinical case to contextualize the problem.

^len

: .

        · | |     · |     · ( pdf )