29 1 
Home Page  

  • SciELO

  • SciELO


Nascer e Crescer

 ISSN 0872-0754 ISSN 2183-9417

PEIXOTO, Joana Silva; FRANCA, Cíntia Cardal; BARGE, Sílvio    BRANCO, Mariana. What role for the pacifier in acute otitis media risk?. []. , 29, 1, pp.17-22. ISSN 0872-0754.  https://doi.org/10.25753/BirthGrowthMJ.v29.i1.17978.

^len^aIntroduction: Sucking reflex is acknowledged as a comforting mechanism for infants. When used for short periods of time, it is considered a healthy habit. Acute otitis media is one of the most frequent infections in pediatric age and has been associated with pacifier misuse. Objectives: To review available evidence regarding the association between pacifier use in the first years of life and otitis media risk. Methods: A literature search was conducted on several databases using MeSH terms “otitis” and “pacifiers” for guidelines, systematic reviews, randomized controlled trials, and observational studies over the last 20 years. SORT scale of the American Family Physician was used to evaluate evidence levels. Results: A total of 56 articles were retrieved, of which four guidelines, one systematic review, and one original article were selected. According to guidelines, there is no reason to discourage pacifier use, as it can be particularly beneficial in the first six months of life. Afterwards, pacifier use should be limited to moments of falling asleep. Its use should also be avoided in infants with chronic or recurrent otitis media. The systematic review stablished pacifier use as a risk factor for recurrent acute otitis media (RAOM) which is susceptible to intervention. In the observational study, a statistically significant association was found between pacifier use and RAOM risk. Conclusions: Pacifier use should not be actively discouraged in the first semester of life, as it can have beneficial effects for children (SORT A). Afterwards, its use should be discontinued due to increased otitis risk (SORT A).^lpt^aIntrodução: O reflexo de sucção é reconhecido como um mecanismo de conforto usado pelo lactente. A utilização de chupeta é considerada benéfica quando efetuada por curtos períodos de tempo. A otite média aguda é uma das infeções mais frequentes em idade pediátrica e tem sido associada ao uso indevido deste objeto. Objetivos: Rever a evidência científica publicada sobre a associação entre utilização de chupeta nos primeiros anos de vida e risco de otite. Metodologia: Foi efetuada uma revisão da literatura em várias bases de dados utilizando os termos MeSH “otitis” e “pacifiers”, tendo sido pesquisadas orientações, revisões sistemáticas, ensaios clínicos aleatorizados e estudos observacionais publicados nos últimos 20 anos. Foi utilizada a escala SORT da American Family Physician para avaliar os níveis de evidência. Resultados: No total, foram identificados 56 artigos, dos quais foram selecionadas quatro orientações, uma revisão sistemática e um artigo original. De acordo com as orientações, não existe motivo para desencorajar o uso de chupeta, que pode ter efeitos protetores nos pequenos lactentes. A sua utilização deve ser descontinuada a partir do segundo semestre de vida, limitando-a aos momentos de adormecer, e deve ser evitada em crianças com antecedentes de otite. A revisão sistemática estabeleceu o uso de chupeta como fator de risco para otite média aguda recorrente (OMAR) passível de intervenção. O estudo observacional encontrou uma associação estatisticamente significativa entre o uso de chupeta e risco de OMAR. Conclusões: O uso de chupeta não deve ser desencorajado no primeiro semestre de vida, pois pode ter efeitos benéficos para as crianças (SORT A). A partir do segundo semestre, o seu uso deve ser descontinuado devido ao risco crescente de otite média aguda (SORT A).

: .

        · | |     ·     · ( pdf )

 

Creative Commons License All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License