Background:

COVID-19 is a respiratory disease transmitted through respiratory droplets and has a high transmission rate. There is still no effective and approved antiretroviral treatment or vaccine, so preventative measures remain the key to contain this pandemic. Portugal is now in phase 3.2 of the mitigation of COVID-19, with it being imperative to understand the health literacy of our country and prevent a lack of information through community empowerment.

Material and Methods:

A crosssectional study with a sample from a primary care facility was conducted. We collected demo graphic and epidemiological data and carried out a ques tionnaire by phone call. Descriptive statistics and nonparametric tests were used to assess associations between the independent variables and the level of health literacy. The level of significance was set at p < 0.05.

Results:

Our sample included 222 subjects (median age 62 years), mostly females (n = 131), undergraduates (n = 193), and with at least 1 risk factor for COVID-19 (n = 144). Overall, younger individuals,females, graduates and the nonrisk group appeared to have higher levels of health literacy, with some exceptions.

Conclusions:

We observed a well-informed population. However, it being a pandemic situation, our intention was to identify and correct outliers/misconceptions. This work allowed a perspective of the current state/pattern of health literacy as well as its possible predictors. Furthermore, it raised awareness of the relevance of specific communication approaches. Further studies to understand the predictors of health literacy are necessary.

Introdução:

A COVID-19 é uma doença respiratória transmitida por gotículas respiratórias, com uma elevada taxa de transmissão Não existindo um tratamento antirretroviral ou vacina aprovados, as medidas preventivas são a chave para conter esta pandemia. Atualmente Portugal encontra-se na fase 3.2 da mitigação da pandemia COVID-19, sendo imperativo perceber a literacia em saúde do nosso país e como prevenir possíveis falhas, através da capacitação comunitária.

Materiais e Métodos:

Foi realizado um estudo transversal com uma amostra de cuidados de saúde primários. Os dados demográficos, epidemiológicos e a realização de um questionário foi realizada através de telefonemas. A estatística descritiva e testes não-paramétricos permitiram compreender associações entre as variáveis independentes e o nível de literacia em saúde. Considerou-se estatisticamente significativo para p < 0.05.

Resultados:

A amostra incluiu 222 indivíduos (idade mediana: 62 anos), maioritariamente mulheres (131), com um nível de escolaridade baixo (193) e com pelo menos um fator de risco para COVID-19 (144). Globalmente, indivíduos jovens, mulheres, nível de escolaridade mais elevado e ausência de fatores de risco parecem ser sinónimo de maior literacia.

Conclusões:

Observamos uma população relativamente bem informada. Contudo, sendo uma situação de pandemia, pretendemos identificar e corrigir conceitos errados. Este estudo permite uma perspetiva do atual estado/padrão da literacia em saúde, assim como seus possíveis preditores. Adicionalmente, este estudo consciencializa para o quão relevantes são as abordagens de comunicação específicas. São necessários estudos futuros para compreender quais os preditores de literacia em saúde.

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