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Psicologia, Saúde & Doenças
versão impressa ISSN 1645-0086
Resumo
DAMAS, Joana; MENESES, Rute e REBELO, Virgínia. Inteligência emocional e autoeficácia na dor crónica. Psic., Saúde & Doenças [online]. 2024, vol.25, n.1, pp.162-172. Epub 31-Mar-2024. ISSN 1645-0086. https://doi.org/10.15309/24psd250115.
Em indivíduos com dor crónica (DC), as emoções têm um papel preponderante, podendo interferir na perceção de intensidade e a nível cognitivo, com a presença de crenças disfuncionais e, por vezes, ausência da confiança de que é possível ultrapassar o momento doloroso. Assim, os objetivos do estudo são: caracterizar a inteligência emocional (IE) e a autoeficácia (AE) de indivíduos com DC; e explorar a relação entre IE e AE em função da DC. Responderam presencialmente a um Questionário Sociodemográfico e Clínico desenvolvido para o efeito, ao Questionário de Regulação Emocional, à General Self-Efficacy Scale e ao Módulo de AE para a Dor, elaborado para este estudo, 120 pacientes adultos da consulta de Psicologia-Dor de um Hospital público (estudo transversal). A reavaliação cognitiva (RC) e a supressão emocional (SE) apresentaram valores médios superiores aos descritos na literatura. A AE da amostra encontrava-se em níveis inferiores ao estado da arte e à média da população portuguesa. A AE demonstrou uma relação com a SE em indivíduos com dor moderada e com a RC na dor intensa. Os resultados reforçam a pertinência de focar a IE e a AE na intervenção junto de indivíduos com DC.
Palavras-chave : Inteligência emocional; Dor crónica; Autoeficácia; Autoeficácia para a Dor Crónica.