Serviços Personalizados
Journal
Artigo
Indicadores
- Citado por SciELO
- Acessos
Links relacionados
- Similares em SciELO
Compartilhar
Revista Portuguesa de Pneumologia
versão impressa ISSN 0873-2159
Rev Port Pneumol v.15 n.3 Lisboa maio 2009
Princípio de autonomia: Direito a dispormos de nós próprios até ao limite? A propósito de um caso clínico
Filipe Monteiro 1
Resumo
Todo o acto médico deve estar assente em princípios éticos. Estes códigos de conduta que regem a relação do médico com o doente são dirigidos ao médico (principio de beneficência e não maleficência) ou orientados para o doente (principio de autonomia).
Assim sendo, em determinadas circunstancias, pode haver alguma tensão entre os princípios.
Tendo como ponto de partida um caso clínico, e feita uma reflexão a atitude do médico numa situação de conflito de princípios, a luz de fundamentos éticos, bem como numa perspectiva jurídica.
Palavras -chave: Princípio de beneficencia, princípio de autonomia, consentimento informado, conflito de princípios.
Principle of autonomy: Right of self-disposal till the end? A case report
Abstract
The doctor -patient relationship should be established in ethical principles. The codes of conduct that guide the relation between the doctor and the patient are addressed to the physician (principle of beneficence and non -maleficence) or oriented to the patient (principle of autonomy). As such, in certain circumstances there can be some tension between the principles.
Based on a case report in a setting of principles conflict, ethical and legal considerations are made so far as the doctors attitude is concerned.
Key-words: Principle of beneficence, principle of autonomy, informed consent, principles conflict.
Texto completo disponível apenas em PDF.
Full text only available in PDF format.
Bibliografia
1. Figueiredo AR. Consentimento para o acto médico. Coimbra: Gráfica de Coimbra; 2006:43. [ Links ]
2. Informed consent [Internet]. Disponível em: www.drbillong.com/CurrentEventsVI/Consent.html
3. Guyer P. Kant, Immanuel. In: E. Craig (Ed.). Routledge encyclopedia of Philosophy [Internet]. London. 1998 [actualizado em 2004]. Disponível em: www.rep.routledge.com/article
4. Hottois G, Parizeau MH. Dicionário da Bioética. Lisboa: Instituto Piaget; 1993:90 -1.
5. Sanchez Gonzalez MA. Historia, teoria y método de la Medicina: introduccion al pensamiento medico. Barcelona: Masson SA; 1998:150.
6. Cabral R. Princípios de autonomia, beneficência, nao maleficência e justiça. In: Archer L, Biscaia J, Osswald W (Eds.). Bioética. Lisboa; Verbo; 1996:58.
7. Esperança Pina JA. A responsabilidade dos médicos. Lisboa: Lidel, Edições Técnicas Lda.; 1994. p. 98.
8. Hottois G, Parizeau MH. Dicionário da Bioética. Lisboa: Instituto Piaget; 1993:124.
9. Informações ao cidadão: carta dos direitos e deveres dos doentes [Internet]. Disponível em: www.dgsaude.pt
10. Associação Portuguesa de Bioética. Parecer n.o P/05/APB/06: sobre directivas antecipadas de vontade [Internet]. Porto: Associação Portuguesa de Bioética; 2006:25. Disponível em: http://www.apbioetica.org/fotos/gca/1148471346directivas_medicas.pdf
11. Hottois G, Parizeau MH. Dicionário da Bioética. Lisboa: Instituto Piaget; 1993:63.
12. Hottois G, Parizeau MH. Dicionário da Bioética. Lisboa: Instituto Piaget; 1993:89.
1 Mestre em Bioética. Assistente Hospitalar Graduado de Pneumologia. Assistente Convidado da Faculdade de Medicina de Lisboa
Serviço de Pneumologia do Hospital de Santa Maria, Lisboa
(Dir.: Professor Doutor A. Bugalho de Almeida)
Correspondência:
Filipe Monteiro
Rua Poeta Bocage 14, 6.º D – 1600 -581 Lisboa
Telefone: 217169297
E-mail: jfpmonteiro@yahoo.com
Recebido para publicação/received for publication: 08.07.23
Aceite para publicação/accepted for publication: 08.12.31