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Faces de Eva. Estudos sobre a Mulher
versão impressa ISSN 0874-6885
Resumo
BAPTISTA, Miguel Ângelo. Frankenstein ou a monstruosidade como prática feminista e subjetividade queer. Faces de Eva. Estudos sobre a Mulher [online]. 2022, n.47, pp.99-114. Epub 01-Ago-2022. ISSN 0874-6885. https://doi.org/10.34619/fvpd-kkdq.
A análise do romance Frankenstein, or the modern Prometheus procurou ressignificar a figura do monstro, subvertendo o conceito da abjeção que estrutura o texto narrativo. O processo de subjetivação da personagem permite-lhe tomar consciência de si mesma, enunciando o «eu» ontológico, ato que atesta a sua emancipação como corpo-potência e sujeito queer, face à hostilidade humana. A fim de se estabelecer uma leitura em prol da personagem literária, tentou-se evidenciar certos aspetos textuais que confirmam a benevolência do sujeito despersonalizado, revelando o seu desejo de aceitação.
Palavras-chave : feminismo; literatura gótica; intertextualidade; subjetividade queer.