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Psicologia, Saúde & Doenças
versão impressa ISSN 1645-0086
Resumo
PALMA, Victor Hugo; BARRIGA, Luís; CRUZ, Sandra e GAMA, Ana Paula. Modelando a sintomatologia psicótica: a arte como recurso terapêutico em saúde mental. Psic., Saúde & Doenças [online]. 2017, vol.18, n.1, pp.19-28. ISSN 1645-0086. https://doi.org/10.15309/17psd180102.
O objetivo geral do presente estudo foi verificar a relação entre uma Oficina de Cerâmica Artística (OCA) e a qualidade de vida (QdV), o coping proativo e a autoestima de pessoas com diagnóstico de esquizofrenia de ambos os géneros (masculino e feminino) e se os resultados obtidos eram estáveis no tempo. Para tal, foi constituída uma amostra de conveniência (n = 9) no Forúm Sócio-Ocupacional de Faro da ASMAL, sendo que, os participantes, encontravam-se medicados e em fase estabilizada da doença. A OCA foi implementada ao longo de cinco meses, com frequência semanal de duas sessões de 90 minutos cada e o protocolo de avaliação administrado em três momentos de observação (antes, depois da intervenção e 27 dias após a mesma) foi composto pelo WHOQOL-Bref, Escala de Coping Proativo e Escala de Autoestima de Rosenberg. Considerando os resultados obtidos, a OCA produziu melhorias ao nível da QdV e do coping proativo dos participantes, embora, o mesmo, não tenha ocorrido ao nível da autoestima, verificando-se ainda que, estes, não se revelaram estáveis no tempo, e, no género feminino, a intervenção foi mais eficaz relativamente à perceção geral da QdV e à perceção geral da saúde.
Palavras-chave : Esquizofrenia; Oficina de Cerâmica Artística; Qualidade de Vida; Coping Proativo; Autoestima.