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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
versão impressa ISSN 1646-2890versão On-line ISSN 1647-6700
Resumo
CABRITA, Joana et al. Repetibilidade do T-scan na medição da oclusão estática - Estudo clínico. Rev Port Estomatol Med Dent Cir Maxilofac [online]. 2023, vol.64, n.2, pp.78-83. Epub 30-Jun-2023. ISSN 1646-2890. https://doi.org/10.24873/j.rpemd.2023.07.1057.
Objetivos:
Avaliar a repetibilidade intra-indivíduo do registo oclusal realizado com o T-scan em dois momentos temporais.
Métodos:
Foram avaliados 23 voluntários com 46 medições com o T-scan (v.9) por um operador calibrado, com um intervalo de tempo de sete dias. Avaliaram-se os valores em intercuspidação e força máxima total e por dente, em cada indivíduo. A repetibilidade do aparelho foi determinada através do coeficiente de correlação intraclasse. Os resultados foram apresentados como média +/- intervalo de confiança a 95% e a sua análise realizada com recurso ao software SPSS.
Resultados:
Foram detetadas diferenças significativas entre medições nos dentes 12 e 11 em forç,a máxima de mordida e 13, 12 e 11 em intercuspidação máxima entre a primeira e segunda avaliações (p<0,05). Os dois momentos temporais apresentaram um coeficiente de correlação intraclasse elevado tanto para a intercuspidação máxima como para a força máxima de mordida, com valores de 99,5% [99,4; 99,6] e 97,9% [97,5; 98,2], respetivamente.
Conclusões:
Os resultados obtidos neste estudo sugerem que o T-scan poderá ser considerado um meio complementar de diagnóstico oclusal e que as medições apresentam uma elevada repetibilidade intra-indivíduo.
Palavras-chave : Força de mordida; Oclusão dentária; Repetibilidade; T-scan.