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CIDADES, Comunidades e Territórios

versão On-line ISSN 2182-3030

CIDADES vol.sp21  Lisboa abr. 2021  Epub 15-Abr-2021

https://doi.org/10.15847/cct.20392 

ARTIGO ORIGINAL

A atualidade da investigação científica em arquitetura e urbanismo desenvolvida no LNEC (1961-1979) face ao desafio da sustentabilidade

The value of scientific research in architecture and urbanism developed at LNEC (1961-1979) in the face of contemporary sustainability challenges

Patrícia Bento d’Almeida1 

Teresa Marat-Mendes1 

1DINÂMIA’CET-Iscte, Instituto Universitário de Lisboa, Portugal. E-mail: patricia.bento.almeida@iscte-iul.pt


Resumo

O Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) constitui um dos raros organismos públicos que desenvolve investigação científica em arquitetura e urbanismo desde a implementação da sua primeira lei orgânica, em 1961, até aos nossos dias. Iniciada pelo arquiteto Nuno Portas na Divisão de Construção e Habitação (1961-1969) do Serviço de Edifícios e Pontes, esta linha de pesquisa viria a ser continuada na Divisão de Arquitetura (1969-1979) do renomeado Serviço de Edifícios. O presente artigo revisita alguns dos principais trabalhos de investigação desenvolvidos, entre 1961 e 1979, nestas duas divisões técnicas. Contextualizam-se as principais preocupações e práticas quotidianas que delinearam as temáticas e metodologias de investigação conduzidas naquele tempo específico. Confronta-se ainda essas mesmas problemáticas face aos desafios societais contemporâneos impostos pela questão da sustentabilidade, nomeadamente na indicação de orientações de planeamento para uma transição sustentável do sistema alimentar contemporâneo, objeto de análise no projeto de investigação SPLACH - Spatial Planning for Change. Como contributo maior, conclui-se a importância da investigação de cariz multidisciplinar e a necessidade da sua estreita conexão com as realidades práticas e quotidianas de quem vive nas cidades.

Palavras-chave: Laboratório Nacional de Engenharia Civil; investigação científica; arquitetura; urbanismo; sustentabilidade.

Abstract

Since the implementation of its first organic law, the Portuguese National Laboratory for Civil Engineering (LNEC) constitutes one of the rare public organisms that develops scientific research in architecture and urbanism. Initiated by the architect Nuno Portas at the Construction and Housing Division (1961-1969), which belonged to the Buildings and Bridges Service, this line of research was later continued at the Architecture Division (1969-1979) from the renamed Buildings Service. The main research works and daily practices that outlined the research themes and methodologies conducted at that specific time are contextualized. These same problems are also confronted in the face of contemporary societal challenges imposed by the issue of sustainability, namely in the indication of planning guidelines for a sustainable transition of the contemporary food system, under analysis in the research project SPLACH - Spatial Planning for Change project. As a major contribution, we conclude the importance of multidisciplinary research and the need for its close connection with the practical and daily realities of those who live in cities.

Keywords: The Portuguese National Laboratory for Civil Engineering; scientific research; architecture; urbanism; sustainability

Introdução

O planeamento urbano é considerado, na generalidade dos países da Europa Ocidental, um instrumento de ação do Estado. Conforme salientou Nuno Portas, “sucedeu que certos municípios, ao lançarem-se nas primeiras operações de planeamento urbano em sentido moderno, serviram-se da base institucional para a recolha de um material empírico que, por sua vez, suportaria a formulação das primeiras teorias urbanísticas” (Portas e Gonçalves, 1979, p. 59). Em Portugal, é disto exemplo a vinda de um urbanista, Professor do Institut d’Urbanisme de Paris, Etiènne de Gröer (1882-1952), que, procurando dar seguimento às operações urbanas iniciadas por Donat Alfred Agache (1875-1934) na elaboração do Plano de Urbanização da Costa do Sol (1935-1948), ocuparia o cargo de urbanista-conselheiro técnico da Câmara Municipal de Lisboa (1938-1940), ali desenvolvendo o Plano de Urbanização e Expansão de Lisboa (1948). Para fundamentar as suas opções projetuais, de Gröer publicou os artigos “Le Tracée d’un Plan d’Urbanisation” (Gröer, 1945) e “Introdução ao Urbanismo” (Gröer, 1946; d’Almeida, 2015, Marat-Mendes e Oliveira, 2013). Mas o mesmo também sucedeu noutros países da Europa, como por exemplo em Espanha, onde Ildefons Cerdá (1815-1876), responsável pelo Plano de Extensão de Barcelona (aprovado em 1859), publicou a sua justificativa na obra Teoría General de la Urbanización (Cerdá, 1867). Na Holanda, Hendrik Petrus Berlage (1856-1934), que foi responsável pelo Plano de Extensão de Amesterdão (1915-1919), publicaria a obra Architettura, Urbanistica, Estetica (Berlage, 1989), sustentando a sua teoria urbana.

Antes do ensino do urbanismo ser inteiramente da responsabilidade de estabelecimentos universitários, instituições como o Institut de l’Urbanisme de Paris (1919-1968) em França, o Centre for Environmental Studies (1966-c.1980) no Reino Unido, ou o Centro de Estudios Urbanos do Instituto de Estudios de Administración Local em Espanha (1940-1985), foram responsáveis pelo aperfeiçoamento de muitos técnicos da administração pública, nomeadamente arquitetos camarários, através da partilha de conhecimentos da investigação (interdisciplinar) urbana e regional ali desenvolvida (Wullkopf e Pearce, 1977; Gil, 2016). No início da década de 1960, alguns centros de investigação universitários começaram também a manifestar interesse pelo estudo da arquitetura e do urbanismo. No Reino Unido, o Centre for Land Use and Built Forms Studies (1967), integrado na Universidade de Cambridge e fundado por Leslie Martin (1908-2000) na sequência da sua integração no Departamento de Arquitetura (1956), procurou explorar, continuando as anteriores linhas de investigação como a aplicação computacional à arquitetura ou a história da arte e da arquitetura, a aplicação de princípios geométricos à ocupação do território para melhorar os programas de habitação (Gil, 2016). Em França, após Maio de 1968, com a saída do curso de arquitetura das Escolas de Belas Artes (Lengereau, 2018), abriram-se as portas a uma investigação mais interdisciplinar com Paul-Henry Chombart de Lauwe (1913-1998), Claude Cornuau (n. 1948) e Maurice Imbert (n. 1930) no Centre d'études des Groupes Sociaux, onde o estudo da arquitetura e do urbanismo aparece em diálogo com as ciências humanas e a história da forma da cidade (Stanek, 2011; Gil, 2016).

Em Portugal, a legislação para a criação das cadeiras de Urbanologia (15ª) e de Projetos e Obras de Urbanização (16ª) entrou em vigor em 1945 (DL, 1945), com o objetivo de reforçar a formação de arquitetos-urbanistas (Marat-Mendes et al., 2014). Estas cadeiras foram introduzidas nas Escolas de Belas Artes de Belas Artes de Lisboa e do Porto em 1945. No Porto, a 15ª cadeira teve como seu primeiro professor António Brito e Cunha (1946-1961) e a 16ª cadeira, David Moreira da Silva (1945-1961). Em Lisboa, ambas as cadeiras tiveram como primeiro professor Paulino Montez (1946-1967) (Moniz, 2011). No curso de Engenharia Civil ministrado no Instituto Superior Técnico, a inclusão da cadeira de Urbanização ocorreu dez anos mais tarde, em 1955 (Portas e Gonçalves, 1979; Abreu, 1973). Foi precisamente por esta altura que a investigação relacionada com estas temáticas começou a ganhar maior notoriedade (e aplicabilidade). Dada a inexistência do desejado Instituto de Urbanismo - “destinado a administrar a engenheiros e arquitetos conhecimentos especializados de Urbanologia” (DL, 1950) -, o Gabinete Técnico na Habitação da Câmara Municipal de Lisboa (GTH, 1959-1969), o Centro de Estudos de Urbanismo e Habitação Engenheiro Duarte Pacheco (CEUH, 1963-1977) e o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC, a partir de 1961 até aos nossos dias) iniciam a pesquisa científica neste domínio. No GTH a investigação centrava-se em dar resposta a implementação de três grandes operações urbanísticas - Olivais Norte, Olivais Sul e Chelas -, impulsionadas pela implementação do DL Nº 42.454 (1959); no CEUH procurava-se conhecer o que se fazia nos “países civilizados” para um mais correto ordenamento do território nacional (Gil, 2019; Oliveira, 1966); no LNEC, a investigação e os estudos experimentais levados a cabo tinham em vista “o progresso da engenharia civil, exercendo a sua ação fundamentalmente nos domínios das obras publicas, da habitação e urbanismo” (DL, 1979). O trabalho de investigação produzido dentro de cada um destes organismos foi disseminado a partir de publicações periódicas, como o Boletim do GTH e a revista Urbanização do CEUH, bem como a partir de Relatórios Técnicos, Informações Técnicas e Memórias no caso do LNEC (Figuras 1).

A investigação científica em arquitetura e urbanismo desenvolvida no LNEC entre 1961 e 1979 é aqui merecedora de uma maior atenção. A pesquisa levada a cabo no âmbito de um Projeto de Pós-Douramento , nomeadamente aos arquivos e biblioteca do LNEC, bem como aos relatórios sumários da atividade conduzida neste Laboratório e a entrevistas a alguns dos seus ex-investigadores, permite-nos hoje identificar, entre a totalidades dos trabalhos desenvolvidos na Divisão de Construção e Habitação (DCH, 1961-1969) do Serviço de Edifícios e Pontes e na subsequente Divisão de Arquitetura (DA, 1969-1979) do Serviço de Edifícios, os principais no tocante às temáticas da arquitetura e do urbanismo. O conhecimento destes trabalhos permite-nos hoje confrontá-los com as preocupações temáticas e metodológicas de investigações recentes no âmbito do estudo planeamento urbano, nomeadamente aquelas oriundas do projeto de investigação SPLACH - Spatial Planning for Change (2017-2020), que visa informar futuras políticas públicas na promoção de uma transição de planeamento urbano para a sustentabilidade, com particular interesse na temática do sistema alimentar contemporâneo.

Neste sentido, procuraremos neste artigo responder às seguintes questões de partida: Em Portugal, nos anos sessenta, quando o mundo testemunhava a expansão da investigação como ferramenta de apoio às transformações económicas, sociais e ambientais que afetavam as cidades e o território, quais as primeiras investigações desenvolvidas no LNEC no âmbito da arquitetura e do urbanismo? Quem foram os intervenientes dessas investigações no LNEC? Que temas abordaram e que consequências práticas tiveram no planeamento urbano português? E, qual a sua atualidade face às problemáticas da sustentabilidade nos dias de hoje?

De forma a responder a estas perguntas, o presente artigo estrutura-se em duas partes. Segue-se a esta introdução a primeira parte, dedicada à investigação científica em arquitetura e urbanismo conduzida no LNEC, elucidando as diferentes temáticas e metodologias abordadas, os investigadores por elas responsáveis, os centros de investigação estrangeiros que serviram de referência para a comunidade científica do LNEC, e o impacto da investigação na prática da arquitetura e do planeamento urbano em Portugal. Na segunda parte, promove-se uma breve leitura da evolução das linhas de investigação em arquitetura e urbanismo e dos seus incentivos financeiros, conduzidas em Portugal face às políticas urbanas nacionais e europeias e, no âmbito de contributos resultantes do Projeto SPLACH, destacam-se quais as problemáticas contemporâneas impostas pela questão da sustentabilidade e quais os principais temas de investigação que têm sido chamados para a resolução dos problemas urbanos que lhe estão associados. Finalmente, nas conclusões, destaca-se a utilidade dos trabalhos de investigação conduzidos outrora no LNEC como importantes lições para a análise da presente problemática da sustentabilidade da vida urbana.

Fonte: Boletim 1 (julho/agosto 1961). Lisboa: Gabinete Técnico na Habitação da Câmara Municipal de Lisboa; Urbanização, vol. IX, 1 (março 1974). Lisboa: Centro de Estudos de Urbanismo e Habitação Engenheiro Duarte Pacheco; Portas, N. (1969) Funções e exigências de áreas de Habitação. Informação Técnica - Edifícios Nº 4. Lisboa: LNEC.

Figura 1: Exemplos de publicações do GTH, do CEUH e do LNEC 

1. Investigação em arquitetura e urbanismo no LNEC

Dada a intensificação de trabalhos de Engenharia Civil, em 1946, o Ministério das Obras Públicas cria o LNEC, de modo a centrar num só edifício o “estudo dos materiais, dos processos e da técnica da construção civil” (DL, 1946). Mas, como nos relembrou Nuno Portas (n. 1934), a par dos três primeiros serviços criados , “todos os problemas enfrentados pela prática urbanística - sobretudo os que fossem suscetíveis de um tratamento em termos normativos - poderiam ter suscitado a atenção do LNEC desde a sua criação” (Portas e Gonçalves, 1979, p. 67), o que não se verificou. Somente no início da década de 1960 é que este domínio de estudo foi merecedor de uma maior atenção, particularmente quando Nuno Portas foi convidado pelo LNEC a formar uma equipa de investigadores para dar resposta a estudos referentes à habitação e ao uso do espaço urbano na DCH (Dias, 2017; D’Almeida et al, 2019).

Se é verdade que as necessidades de transformação territorial, urbana e regional, intrínsecas ao período pós-Revolução Industrial, justificavam um avanço neste domínio de investigação, também é verdade que em meados da década de 1960 eram ainda poucos os arquitetos que manifestavam apetência para uma via profissional mais vocacionada para a investigação científica. Entre o grupo de jovens arquitetos que privava com Nuno Portas, nomeadamente no atelier de arquitetura que este partilhava com Nuno Teotónio Pereira (1922-2016), encontravam-se alguns colaboradores que, em diferentes alturas, evidenciaram aptidão para desenvolver algumas das indispensáveis linhas de pesquisa . Deste modo, durante um determinado período, não só alguns destes arquitetos foram convidados a investigar no LNEC, como o contrário também se verificou.

Todavia, antes de estabelecerem um vínculo com o LNEC, alguns destes arquitetos haviam experienciado outras atividades de pesquisa, nomeadamente em centros de investigação estrangeiros. Particularmente Bartolomeu Costa Cabral (n. 1929) estagiou no CSTB (1962) e no Greater London Council (1965) e Maria da Luz Valente Pereira (n. 1934) na Société d’Etude Technique et d’Aménagement Planifié (SETAP) e no Institut de Recherche et Formation en Vue du Développement Harmonisé (Paris, 1962-1963) (Dias, 2017-E3; Cabral, 2018-E1; Pereira, 2017-E7). Neste contexto, embora não tenha passado pelo atelier de Nuno Portas e Nuno Teotónio Pereira, Francisco Silva Dias (n. 1930) também estagiou no Centre Scientifique et Technique du Bâtiment (CSTB, Paris 1966) antes de ingressar no LNEC.

Verificamos ainda que um determinado número de investigadores do LNEC trabalhou a atividade de pesquisa em articulação (simultânea ou não) com outras práticas profissionais, nomeadamente, cargos públicos numa componente político-administrativa, de que é exemplo, entre outros, o desempenho de Nuno Portas enquanto Secretário de Estado da Habitação e Urbanismo (1974-1975) e do engenheiro Manuel Rocha (1913-1981), Diretor do LNEC (1954-1974), nomeado Ministro do Equipamento Social e Ambiente (1974). Certos arquitetos-investigadores do LNEC integraram também associações de técnicos responsáveis pela elaboração de planos urbanos e/ou projetos de urbanização, nomeadamente Silva Dias, que trabalhou para a Câmara Municipal de Lisboa através do GTH (1960-1963) (Dias, 2017-E3); Costa Cabral, arquiteto da Federação das Caixas de Previdência/Habitações Económicas (1959-1963) (Cabral, 2018-E1; Couto, 2016); e Valente Pereira, arquiteta colaboradora do Fundo de Fomento da Habitação (1979-1982) (Pereira, 2017-E7; D’Almeida e Marat-Mendes, 2020).

Importa ainda lembrar aqueles que lecionaram cadeiras diretamente relacionadas com a prática de projeto arquitetónico/urbano nas Escolas de Belas Artes de Lisboa (EBAL) ou do Porto (EBAP), como é o caso, por exemplo, de Nuno Portas , Silva Dias , Costa Cabral e Alexandre Alves Costa (Moniz, 2011, pp. 50, 75, 513 e 519).

Recém-chegado ao LNEC, Nuno Portas colocou imediatamente à disposição dos restantes investigadores (sobretudo jovens arquitetos), uma série de obras de referência para que estes se inteirassem das temáticas e metodologias de estudo aplicadas por outros autores/investigadores estrangeiros , nomeadamente de Chombart de Lauwe, Cristopher Alexander (n. 1936), Serge Chermayeff (1990-1996), Leslie Martin (1908-1999), Lionel March (1934-2018), Jay Wright Forrester (1918-2016) ou Kevin Lynch (1918-1984). Assim, naturalmente, os primeiros temas de investigação em arquitetura e urbanismo desenvolvidos no LNEC surgiram na continuidade de trabalhos levados a cabo em centros de investigação estrangeiros. As pesquisas desenvolvidas em centros de investigação além-fronteiras eram cuidadosamente acompanhadas por Nuno Portas e alguns dos seus investigadores, em contacto regular com este arquiteto português (Portas, 1965; D’Almeida et al, 2020). Assim, embora os primeiros trabalhos sejam mais direcionados para o domínio da habitação, para a análise do projeto arquitetónico e dos sistemas construtivos, como veremos, posteriormente, seguem-se outros mais relacionados com o domínio do urbanismo (Anexo 1).

Numa primeira fase levaram-se a cabo estudos relacionados com a análise do comportamento dos utentes em determinadas áreas residenciais, particularmente com a realização do Inquérito-piloto sobre necessidades familiares em matéria de habitação (Portas e Gomes, 1963). Desenvolvido em linha com as metodologias aplicadas pelo sociólogo Chombart de Lauwe (Lauwe, 1959), pretendia este inquérito possibilitar o conhecimento das “modalidades de utilização da habitação em função de duas ordens de variáveis: famílias diferentes e diferentes conceções de organização do fogo e seu agrupamento” (Portas e Gomes, 1963, p. 14). Para além do registo em planta da localização do mobiliário e equipamentos domésticos (Figura 2), foi ainda dirigido à dona da casa um questionário minucioso onde constavam perguntas como: Há quantos anos vive nesta casa? Quantas pessoas vivem no alojamento? A família tem criada? Gostava que a sua casa tivesse mais quartos? Onde costuma tomar as principais refeições? Costuma ficar alguém na sala depois do jantar? A sua cozinha tem sol? Em que divisões da casa deixa as crianças pequenas brincar? Para que lhe serve a varanda? (Figura 3). O apuramento deste inquérito, cujos resultados foram publicados pelo LNEC (Portas e Pereira, 1967) e também difundidos nacional e internacionalmente (d’Almeida et al, 2020), possibilitou igualmente uma caracterização demográfica e sociocultural das famílias inquiridas, elaborada pelo sociólogo João Ferreira de Almeida (n. 1941) (Portas e Gomes, 1963). Consequente, seguiram-se dois novos inquéritos : i) o Inquérito à habitação urbana (Pereira e Portas, 1967; Pereira e Gago 1972 e 1977), que procurou refletir sobre a influência nas atividades da casa e zonas exteriores a esta mas diretamente relacionadas com a habitação; e ii) o Inquérito à utilização da cidade (Pereira, 1970a), com enfoque na relação da habitação com a vida urbana na cidade, oferecendo aos projetistas urbanos daquele tempo um maior conhecimento acerca da distribuição dos locais de permanência obrigatória (habitação e trabalho) e dos locais ‘atraentes’ para o uso (mistos de tempos livres). A análise e interpretação das atividades realizadas na habitação relacionadas às características socioeconómicas dos núcleos familiares foi apresentada em O uso do espaço na habitação (Pereira e Gago, 1974) e divulgada “através dos canais a que esta instituição normalmente recorre: publicação de relatórios, apresentação de comunicações em congressos, conferências e outros tipos de encontros técnicos, e realização de seminários integrados em ações de especialização” (Portas e Gonçalves, 1979, p. 71).

A informação recolhida nos inquéritos serviu diversos estudos subsequentes, designadamente, e logo após o inquérito-piloto, o estudo intitulado Racionalização de soluções da habitação (Costa e Portas, 1966), em aproximação ao tema do Design and Building Process levado a cabo por Christopher Alexander (1964). A expansão dos recursos informáticos do LNEC possibilitou o emprego de modelos matemáticos e o tratamento automático da informação estatística, transformando os resultados dos questionários numa matriz numérica, acessível ao cálculo computorizado. Seguiu-se, entre outros, o estudo da Racionalização de soluções de organização de fogos (Cabral, 1968), resultante da necessidade de se proceder à analise da forma geométrica dos edifícios para identificação das soluções mais reveladoras de qualidade do espaço urbano, trabalho em consonância com os estudos realizados por Leslie Martin e Lionel March no Centre for Land Use and Built Form Studies (LUBFS) da Universidade de Cambridge, Inglaterra. Soluções alternativas de projeto evolutivo foram apresentadas por Silva Dias e Nuno Portas no trabalho intitulado Tipologias de edifícios: Habitação Evolutiva (Dias e Portas, 1971), decorrente de questões apontadas no Colóquio da Política da Habitação do Ministério das Obras Públicas (1969) e que impunham resposta “alternativa às fórmulas correntes dos bairros de blocos habitacionais de iniciativa pública” (Dias e Portas, 1971).

Saliente-se o facto de, por esta altura, serem já do conhecimento do LNEC, e dos seus investigadores por via de Nuno Portas, as experiências habitacionais levadas a cabo na América do Sul e no Norte de África. Como se verifica, foram reunidos em anexo (N.º III) deste mesmo trabalho de pesquisa “exemplos de realizações estrangeiras” (Dias e Portas, 1971: 91-101; Dias, 2017, pp. 296-300), nomeadamente da autoria de M. Azaguy e Gérard Blachère (1914-2011) em Marrocos, Carlos Nelson (1943-1989) no Rio de Janeiro, e de Germán Samper (1924-2019), Kiyonori Kikutake (1928-2011), Georges Candilis (1913-1995) e Toivo Korhonen (1926-2014) em Lima. Neste contexto importa igualmente lembrar a experiência desenvolvida por Valente Pereira na SETAP, da qual também resultou uma missão em Abidjan (Costa do Martim) sob a orientação dos arquitetos Guy Lagneau (1915-1996), Jean Dimitrijevic (1926-2010) e Michel Weill (1914-2001) (Pereira, 2017-E7 e Pereira, 2018-E8). Este trabalho, com enfoque no desenvolvimento de uma aldeia piloto, foi posteriormente apresentado por Valente Pereira, enquanto estagiária para especialista do LNEC , nas Segundas Jornadas de Engenharia e Arquitetura do Ultramar (Luanda, maio 1969).

Com a entrada em vigor do DL Nº 55/71 (1971), o Serviço de Edifícios passa a “exercer atividade no domínio da investigação, da assistência técnica e de divulgação relativas aos problemas da conceção, projeto e execução e conservação de edifícios em geral e, em particular, dos edifícios para habitação e dos conjuntos habitacionais” (Rocha, 1972, p. 1). Assim, a investigação desenvolvida na então designada Divisão de Arquitetura (1969-1979), agora chefiada por Nuno Portas, vai incidir sobretudo no “Planeamento de Estudos no Domínio de Edifícios” (Rocha, 1971, p. 27; LNEC, 2006, p. 212; D’Almeida et al, 2019). Abriram-se assim novas perspetivas para a abordagem dos problemas urbanísticos, nomeadamente a partir da análise à legislação urbanística e das instituições responsáveis pelo implemento de planos urbanos e territoriais.

Neste âmbito destacam-se aqui os trabalhos desenvolvidos por Fernando Gonçalves (n. 1946), particularmente aqueles que incidiram sobre a análise da legislação urbanística portuguesa (Gonçalves, 1974, 1982 e 1983). Esta temática de investigação, que até aquele momento não havia sido estudada em Portugal (Gonçalves, 2019-E5), foi posteriormente também analisada em confronto com a experiência Sueca, resultado do Programa de Cooperação Técnica Luso-Sueca, estabelecido a 23 de outubro de 1975. Assim ao Laboratório português foi proposto um esquema de troca de informações técnicas e a realização de seminários, para públicos mais alargados. Deste modo, em dezembro de 1975, decorreu em Lisboa, nas instalações do FFH, um curso ministrado por especialistas suecos, subordinado ao tema “Cooperativas de habitação” (Bandeirinha, 2011, p. 289). A primeira missão de arquitetos-investigadores do LNEC à Suécia foi conduzida, em janeiro de 1976, pelo chefe da Divisão, Nuno Portas, e pelo estagiário para especialista António Reis Cabrita (n. 1942). Esta “missão exploratória”, realizada essencialmente em Estocolmo com o apoio da Swedish International Developmet Authority e do Swedish Institut, destinou-se a procurar: “a) Informação acerca do contexto e evolução do sistema de administração pública Sueca, com especial atenção para o sistema de planeamento - económico e físico, nacional e regional; b) Pesquisa sobre a natureza dos instrumentos de planeamento urbano na Suécia - planos, regulamentos e seu controle, assim como o processo de aprovação e implementação na prática das instituições comunais e regionais; c) Compreensão das relações entre os níveis locais e governamental, incluindo a estrutura do planeamento nas comunas, condados e Regiões Administrativas” (Portas e Cabrita, 1976: 117). Neste sentido, concluiu-se naquele momento que a estrutura administrativa Sueca era muito diferente da Portuguesa, sobretudo porque assentava “numa grande autonomia dos municípios, com receitas próprias, controlada pelo processo político, partidário e eleitoral” (Portas e Cabrita, 1976, p. 6; Gonçalves, 2019-E6). Relativamente à organização dos estaleiros, dos trabalhos e dos projetos de obra, concluíram ainda os técnicos portugueses que muitos dos princípios aplicados eram semelhantes aos recomendados pelo LNEC, particularmente no trabalho de Reis Cabrita, intitulado Projeto de Comunicação à Obra (Portas e Cabrita, 1976: 25; Cabrita e Portas, 1972; Cabrita, 2017-E2).

O conhecimento adquirido com estas missões e viagens ao estrangeiro, com os trabalhos de investigação entretanto desenvolvidos na DCH e na DA, bem como com as apresentações e contactos estabelecidos pelos seus arquitetos-investigadores em congressos nacionais e internacionais, promoveu o apoio técnico do LNEC a muitos serviços do Estado. Designadamente à Secretaria de Estado da Habitação e Urbanismo, para reformular a legislação urbanística portuguesa e “se apresentar um projeto de ‘Lei-Quadro do Urbanismo’” (Portas e Gonçalves, 1979, p. 72; Gonçalves, 1982 e 1983), a fim de se definirem as linhas orientadoras para o ordenamento do território e para a prática urbanística; e para se desenhar o processo SAAL, Serviço Ambulatório de Apoio Local (Portas, 1986, p. 637), cujo apoio técnico e financeiro foi prestado pela Suécia (Bandeirinha, 2011, p. 292) na sequencia do Programa de Cooperação Técnica Luso-Sueca, para dar resposta em Portugal ao problema da habitação e da desagregação social nas cidades com a construção participada de habitações para as classes mais desfavorecidas (Despacho DD4630, 06/08/1974).

A aproximação de alguns investigadores da Divisão de Arquitetura a temáticas de investigação exclusivamente relacionadas com o domínio do urbanismo e da gestão territorial levou a que, uns anos mais tarde, fosse criado no LNEC o Grupo de Urbanismo e Planeamento Municipal (GURPLAM, 1987-1997). A cooperação técnica para o desenvolvimento de ações de apoio às autarquias locais no âmbito do Planeamento Urbano e Municipal, constituiu um dos objetivos preponderantes do GURPLAM (Gago e Pereira, 1990).

Fonte: Adaptado de Pereira, M. L. V., Gago, M. A. C. (1972) Inquérito à habitação urbana. Pesquisa de campo. Lisboa: LNEC.

Figura 2: Registos a efetuar no preenchimento da planta da casa 

Fonte: Adaptado de Pereira, M. L. V., Gago, M. A. C. (1972) Inquérito à habitação urbana. Pesquisa de campo. Lisboa: LNEC.

Figura 3: Possibilidades de respostas às perguntas Nº 60 e 61 do Inquérito à habitação urbana 

2. O desafio da sustentabilidade

Passadas quase seis décadas desde o início do desenvolvimento da investigação em arquitetura e urbanismo no LNEC, é possível hoje constatarmos que foram várias as transformações políticas, sociais e económicas que ocorreram entretanto em Portugal, e cujas implicações nas formas de organização da investigação em arquitetura e urbanismo, bem como no planeamento urbano nacional contemporâneo ainda se encontram por determinar. Nomeadamente, é notório o impacto positivo da descentralização do conhecimento técnico e científico que outrora se encontrava confinado a laboratórios estatais, para centros de investigação na sua maioria vinculados a instituições universitárias, como é o caso do Centro de Estudos sobre a Mudança Socioeconómica e o Território (DINÂMIA'CET-IUL) do Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-IUL, ou o Centro de Investigação do Território, Transportes e Ambiente (CITTA) da Faculdade de Engenharia do Porto, ou a Unidade de Investigação em Governança, Competitividade e Políticas Públicas (GOVCOPP), da Universidade de Aveiro, entre muitos outros. Referimo-nos a estes três centros de investigação em particular pois eles integram a equipa de investigação do Projeto SPLACH.

Essa descentralização, bem como a sua expansão deveu-se sobretudo a vários programas de estímulo à ciência em Portugal, nomeadamente aqueles impulsionados por Mariano Gago (1948-2015) nos anos 90 do século XX, enquanto Ministro da Ciência e da Tecnologia (1995-2002) do XIII Governo Constitucional (Heitor e Rodrigues, 2015). No entanto, a promoção da atividade científica em Portugal, centralizada em instituições para a gestão e desenvolvimento, teve o seu início mais cedo, concretamente em 1929, data em que é fundada a Junta de Educação Nacional (até 1936), que constituiu a primeira instituição com a vocação de promover e apoiar o desenvolvimento e a organização da ciência em Portugal (Rollo et al., 2011) e que viria a ser continuada pelas demais instituições que a sucederam, onde se incluem a Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica (JNICT, 1992-1995) e a Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT, 1997-nossos dias). Embora todas estas instituições fossem de gestão e de incentivo à ciência, caberia aos laboratórios e aos centros de investigação promover o desenvolvimento da ciência em Portugal, através dos seus investigadores, bem como articular essa investigação com o ensino e a sociedade civil.

É neste contexto que Portugal assiste à difusão de uma cultura científica, através da sua divulgação junto da restante comunidade empresarial, artística e dos media (Granado e Malheiros, 2015). Uma cultura científica que encontra eco nas agendas de promoção científica nacionais e internacionais, sobretudo após a adesão de Portugal à União Europeia em 1986 e, no crescente número da sua produção científica até aos dias de hoje (Agência Lusa, 2019). As implicações desta cultura no desenvolvimento das linhas de investigação no âmbito da arquitetura e do urbanismo também ainda se encontram por esclarecer. No entanto, é notório o maior desenvolvimento de determinados aspetos em detrimento de outros, em função da própria promoção financeira e temática por parte das intuições europeias e nacionais que nortearam as linhas de investigação a desenvolver. Por exemplo, a própria Agenda da Sustentabilidade, que é em si um projeto científico desde a publicação da definição do conceito de Desenvolvimento Sustentável pelas Nações Unidas em 1987 (WCED, 1987), teve implicações profundas no desenvolvimento da investigação em arquitetura e urbanismo em Portugal, mas com claros desequilíbrios entre diferentes sectores. Destaca-se o forte incentivo às linhas de investigação com enfoque na problemática da eficiência energética, cuja articulação entre investigação e o meio empresarial é evidente. Este incentivo rapidamente impulsionou o desenvolvimento do sector da construção e da mobilidade em Portugal. Foram várias as diretivas comunitárias e nacionais que acompanharam este processo e impuseram novas regras de construção, novos materiais de construção e a promoção e o desenvolvimento de novos aplicativos e utensílios (por exemplo placas fotovoltaicas, luzes led, carros elétricos, etc.) por parte das empresas, com direto impacto nas cidades e no planeamento de infraestruturas viárias no âmbito da promoção das Obras Públicas.

No entanto, foram várias outras áreas, no âmbito da arquitetura, urbanismo e planeamento urbano, que foram remetidas para planos menos prioritários, embora nunca abandonadas pelos investigadores portugueses (incluindo o estudo da forma urbana, da habitação, dos modos de vida, etc.). Algumas destas linhas de investigação, como verificado, haviam sido iniciadas no próprio LNEC.

Contudo, através de uma análise aos mais recentes documentos publicados pelas Nações Unidas (United Nations, 2015 e 2017), no âmbito da proposta de uma nova agenda urbana para a sustentabilidade é de se apontar a existência de uma reorientação temática no tocante às problemáticas societais, que seguramente terão implicações várias nas agendas de investigação nacionais e internacionais. Temas como o acesso à alimentação, à água e às condições de habitabilidade, bastante em voga durante os anos 60, quando a investigação em arquitetura e urbanismo dava os seus primeiros passos no LNEC, são agora retomados pelas Nações Unidas, e a eles tem sido dado idêntico destaque como foi o caso da eficiência energética no início do século XXI. Contudo carecem de maior desenvolvimento dentro de uma agenda de planeamento urbano nacional.

De facto, nos anos 60, quando a Europa e Portugal necessitaram de encontrar respostas urgentes ao problema da falta de habitação e da organização do espaço urbano para acomodar as novas edificações residenciais e os novos equipamentos sanitários, viários, desportivos, recreativos, escolares, universitários, entre outros, o LNEC contribui para esses mesmo estudos com trabalhos de investigação desenvolvidos na Divisão de Construção e Habitação (1961-1969) e, posteriormente, na Divisão de Arquitetura (1969-1979). Aí, conforme já referido, foram levados a cabo diversos estudos de cariz multidisciplinar, nomeadamente inquéritos à habitação, ao espaço urbano e às condições de vida das populações. Esses estudos ajudaram a desenvolver um conjunto de critérios, de linhas orientadoras para o ordenamento do território e para a prática urbanística, e a apoiar na delineação de instrumentos de planeamento para a concretização no terreno da materialização dessa mesma investigação, alguns deles ainda hoje em vigor, de que é exemplo o Decreto de Lei sobre o Plano Diretor Municipal (DL, 1977), desenvolvido a partir de uma proposta de Nuno Portas e Fernando Gonçalves (Grande, 2012: 399; Gonçalves, 1974). É neste tempo, momento da génese do pensamento urbanista português, que foram desenvolvidas as metodologias de análise urbana conduzidas no LNEC, cujos contributos ao desenvolvimento do estudo da forma urbana em Portugal se fizeram sentir no planeamento de vários bairros residenciais, suportadas pelos resultados da observação direta dos seus investigadores à realidade portuguesa da época .

No âmbito do Projeto SPLACH, e perante a problemática de investigação em apreço - nomeadamente na indicação de orientações de planeamento para uma transição sustentável do sistema alimentar contemporâneo, especificamente na Área Metropolitana de Lisboa -, a investigação conduzida no DINÂMIA'CET-IUL desenvolveu um conjunto de tarefas de análise e um inquérito exaustivo à agricultura urbana na AML no atual contexto, com o objetivo de o avaliar e assim apontar possíveis linhas de melhoria a desenvolver no âmbito do planeamento. Curiosamente, das análises realizadas aos atuais instrumentos de planeamento em vigor, designadamente às práticas emergentes relacionadas com o sistema alimentar (incluindo as hortas urbanas), concluiu-se que, para a resolução de uma transição do sistema alimentar da AML, será necessário não só uma reorganização do planeamento do sistema alimentar, mas também uma melhor articulação deste com os restantes subsistemas que operam no sistema urbano - como por exemplo o sistema hídrico e o sistema natural cujos impactos no metabolismo urbano são evidentes (Niza et al, 2016) -, mas também com o sistema habitacional, cujos impactos espaciais e sociais analisados nos anos 60, carecem agora de atualização e de articulação com o estudo metabólico das cidades iniciados nos anos 90 e agora retomados pelo Projeto SPLACH (Marat-Mendes e Borges, 2019). Confirmou-se ainda a necessidade de uma articulação de metodologias de investigação complementares e multidisciplinares para dar resposta à investigação dos problemas urbanos contemporâneos, nomeadamente através do estudo do metabolismo urbano e da forma urbana, conforme testemunhado no inquérito à agricultura urbana. Finalmente, saliente-se ainda que a abordagem metodológica levada a cabo no âmbito do Projeto SPLACH se assemelha à experiência conduzida no LNEC durante os anos 60, através da combinação de diversas metodologias de investigação, promovidas pela interligação de diversas áreas disciplinares, destacando-se a sociologia, a informática e o desenho urbano.

Conclusões

Para o desenvolvimento deste artigo foi analisada a investigação produzida na Divisão de Construção e Habitação e na Divisão de Arquitetura do LNEC, o que corresponde a uma baliza temporal compreendida entre 1961 e 1979, e à análise de mais de uma centena de trabalhos de investigação (Anexo 1). Verificou-se que, no âmbito da arquitetura e do urbanismo, os temas desenvolvidos naquele tempo neste Laboratório português, concentrados em dar resposta ao problema do crescimento da população urbana e da consequente falta de habitação, não se encontram hoje desatualizados, antes, são pertinentes para retomar uma reflexão séria sobre a cidade e os impactos dos nossos modos de vida na sua forma urbana. Quando complementados com novas abordagens, nomeadamente com o estudo do metabolismo urbano, os trabalhos de investigação outrora desenvolvidos poderão oferecer importantes lições para a análise da presente (e futura) problemática da sustentabilidade da vida urbana, nomeadamente sobre as realidades e praticas quotidianas de quem vive nas cidades, conforme equacionado pelo já referido Projeto de Investigação em curso, SPLACH.

Presentemente, o confinamento a que todo o mundo foi sujeito por imposição da rápida disseminação do Coronavírus, mudou radicalmente o modo como as pessoas habitam as suas casas, vivenciam os seus bairros e acedem aos bens de primeira necessidade para a sua alimentação. Um novo inquérito à habitação - “Inquérito sobre Habitação e o COVID-19” -, promovido por uma equipa de investigadores do DINÂMIA'CET-IUL, procura examinar, entre outros níveis de análise, as condições habitacionais nas atuais circunstâncias de confinamento e face à carência habitacional verificada nos últimos anos nas grandes cidades, particularmente por “invasão” de um enorme número de turistas e pela adaptação das habitações a alojamento local. Contudo, diversos outros estudos são urgentes e necessários, incluindo às formas urbanas que congregam os vários sistemas que operam no território, nomeadamente o sistema alimentar. Importa hoje analisar, tal como o fez outrora o LNEC, a realidade presente e percecionar os problemas que esta nos impõe para podermos contribuir para um futuro urbano mais sustentável.

Agradecimentos

As autoras agradecem a António Reis Cabrita, Bartolomeu Costa Cabral, Francisco Silva Dias, Fernando Gonçalves, Manuela Fazenda e Maria da Luz Valente Pereira as entrevistas concedidas no âmbito do Projeto de Pós-Doutoramento intitulado O LNEC e a História da Investigação em Arquitectura. As autoras agradecem ao Laboratório Nacional de Engenharia Civil pela permissão para aceder aos seus arquivos e documentação arquivada no âmbito do projeto de pós-doutoramento (SFRH/BPD/117167/2016).

Esta investigação surge no âmbito de dois projetos de investigação: O projeto de pós-doutoramento intitulado O LNEC e a História da Investigação em Arquitetura (SFRH/BPD/117167/2016), financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) através do programa de financiamento FSE; e o projeto de investigação SPLACH - Spatial Planning for Change (POCI-01-0145-FEDER-016431), financiado por Fundos Europeus Estruturais e de Investimento (FEEI) através do Programa Operacional Competitividade e Internacionalização (COMPETE 2020) na sua componente FEDER e por Fundos Nacionais através da Fundação para a Ciência e a Tecnologia na sua componente OE.

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Tabela 1A:Levantamento dos trabalhos desenvolvidos na Divisão de Construção e Habitação (1961-1969) e na Divisão de Arquitetura (1969-1979)ANO/MÊSTIPO DE TRABALHOTÍTULOVISTOAUTORIA1962Memória 181Condicionamentos climáticos da envolvente dos edifícios para habitação. Ensaio de aplicação ao caso da Região de Lisboan/aplicaGOMES, Ruy José (Eng. Chefe DCH)1962/maioRelatórioPavimento PAVIMEL: Relatório de apreciação nos termos do Art.º. 17 do Regulamento Geral das Edificações UrbanasBORGES, Júlio Ferry (Eng. Chefe SEP)CASTRO, Augusto Tavares de (Eng. Especialista) GOMES, Ruy José (Eng. Chefe DCH)1962/julhoRelatórioBases para a elaboração dum plano de estudo das condições de habitabilidade e das soluções de projeto e construtivas para as edificações em AngolaBORGES, Júlio Ferry (Eng. Chefe SEP)GOMES, Ruy José (Eng. Chefe DCH)1963n.lDocumentos de Homologação do Pavimento IMPÉRIOn.ln.l1963n.lDocumentos de Homologação do Pavimento MAPRELn.ln.l1963/marçoRelatórioCola FIXO-TACO: Ensaios de verificação do comportamento na colagem de tacos de madeira para pavimentosROCHA, Manuel (Eng. Diretor Interino) BORGES, Júlio Ferry (Eng. Chefe SEP)SANTOS, Hélder dos (Eng. Estagiário) GOMES, Ruy José (Eng. Chefe DCH)1963/abrilRelatórioProduto COMPRIBAND: Ensaios de verificação de comportamento como vedante de juntasROCHA, Manuel (Eng. Diretor Interino) BORGES, Júlio Ferry (Eng. Chefe SEP)SANTOS, Hélder dos (Eng. Estagiário) GOMES, Ruy José (Eng. Chefe DCH)1963/junhoRelatórioGrupo de Coordenação de Estudos de Habitação. Relatório do Secretariado: Período de 1961-1962? (pelo Eng. Diretor Interino) BORGES, Júlio Ferry (Eng. Chefe SEP)PORTAS, Nuno (Secretário do Grupo de Coordenação) GOMES, Ruy José (Eng. Chefe DCH)1963/setembroRelatórioInquérito-piloto sobre necessidades familiares em matéria de habitação. 1º Relatório: Programa, amostra e resultado da fase de inquirição; Considerações preliminares ao apuramento; Documentos de trabalhoBORGES, Júlio Ferry (Eng. Chefe SEP)PORTAS, Nuno (Arq.) GOMES, Ruy José (Eng. Chefe DCH)1964/novembroRelatórioEstudo das funções e da exigência de áreas da habitação. Necessidades familiares e áreas da Habitação. Análise de exigências por funções, da habitaçãoROCHA, Manuel (Eng. Diretor Interino) BORGES, Júlio Ferry (Eng. Chefe SEP)PORTAS, Nuno (Arq.) GOMES, Ruy José (Eng. Chefe DCH)1965Memória 246Informação coordenada sobre produtos cerâmicos para a construçãon/aplicaGOMES, Ruy José (Eng. Chefe DCH) ZÚQUETE, Eduardo (Eng. Especialista SEP)1965RelatórioOs standards para a habitação social. Reunião do Grupo de Coordenação de estudos de Habitação. Secção A - Necessidades mínimas e sua evolução. Relatório e Propostas para Discussãon.l.PORTAS, Nuno (Arq.)1965/RelatórioÉtudes des exigences humaines dans le cadre de l'habitationn.l.PORTAS, Nuno (Arq.)1965/maioRelatórioRelatório de estágio sobre programação de sectores industriaisROCHA, Manuel (Eng. Diretor)MONTES, Nelson de Vasconcelos1965/agostoRelatórioCoordenação da execução de obras de construção civilROCHA, Manuel (Eng. Diretor Interino) BORGES, Júlio Ferry (Eng. Chefe SEP)MONTES, Nelson de Vasconcelos (Especialista de 1ª Classe) GOMES, Ruy José (Eng. Chefe DCH)1965/agostoRelatórioOtimização da gama de pavimentos INDUBELROCHA, Manuel (Eng. Diretor Interino) BORGES, Júlio Ferry (Eng. Chefe SEP)ZÚQUETE, Eduardo (Eng. Estagiário para Especialista) GOMES, Ruy José (Eng. Chefe DCH)1965/outubroRelatórioEstudos sobre habitação: Relato sucinto dos contactos estabelecidos por ocasião do Congresso U.I.A. Paris, julho 1965GOMES, Ruy José (Eng. Chefe DCH)PORTAS, Nuno (Arq.)1965/novembroRelatórioEstudo analítico de projetos de habitação: Projetos ICESAROCHA, Manuel (Eng. Diretor Interino) BORGES, Júlio Ferry (Eng. Chefe SEP)PORTAS, Nuno (Arq.) GOMES, Ruy José (Eng. Chefe DCH)1966n.l.Aditamento ao Documento de Homologação Nº 22 - Pavimentos INDUBELn.l.n.l.1966n.l.Documento de Homologação Nº23 - Condutas de lixo SANILARn.l.n.l.1966n.l.Documento de Homologação Nº 24 - Pavimentos SUCOLn.l.n.l.1966n.l.Documento de Homologação Nº 25 - Pavimentos RICEL - Séries A e Bn.l.n.l.1966n.l.Documento de Homologação Nº 26 - Pavimentos BAUSTA-OMNIAn.l.n.l.1966/fevereiroRelatórioEnsaios sísmicos relativos ao sistema de pré-fabricação FIORIOROCHA, Manuel (Eng. Diretor Interino) BORGES, Júlio Ferry (Eng. Chefe SEP) GOMES, Ruy José (Eng. Chefe DCH)PEREIRA, J. Jervis (Especialista DMA) RAVARA, Artur (Estagiário para Especialista DMA) PAIVA, J. Vasconcelos (Estagiário para Especialista DCH)1966/fevereiroRelatórioInformação para projeto de coberturas de telhadoROCHA, Manuel (Eng. Diretor Interino) BORGES, Júlio Ferry (Eng. Chefe SEP)MADUREIRA, Maria Beatriz (Arq. Tirocinante) GOMES, Ruy José (Eng. Chefe DCH)1966/abrilRelatórioRacionalização de soluções da habitação. Análise e seleção de esquemas do fogo. Parte 1ROCHA, Manuel (Eng. Diretor Interino) BORGES, Júlio Ferry (Eng. Chefe SEP) GOMES, Ruy José (Eng. Chefe DCH)COSTA, Alexandre Alves (Tirocinante de Arquitetura) PORTAS, Nuno (Arq. DCH)1966/abrilRelatórioRacionalização de soluções da habitação: Matriz - Quadro de Relações Lógicas. Parte 1, Anexo 1ROCHA, Manuel (Eng. Diretor Interino) BORGES, Júlio Ferry (Eng. Chefe SEP) GOMES, Ruy José (Eng. Chefe DCH)COSTA, Alexandre Alves (Tirocinante de Arquitetura) PORTAS, Nuno (Arq. DCH)1966/abrilRelatórioRacionalização de soluções da habitação: Análises parciais das relações entre as funções no fogo. Parte 2ROCHA, Manuel (Eng. Diretor Interino) BORGES, Júlio Ferry (Eng. Chefe SEP) GOMES, Ruy José (Eng. Chefe DCH)COSTA, Alexandre Alves (Tirocinante de Arquitetura) PORTAS, Nuno (Arq. DCH)1966/junhoComunicaçãoDéfinition et Evolution des Normes du Logementn/aplicaPORTAS, Nuno (Arq. DCH)1966/agostoRelatórioEstabelecimento de índice de custos da construção de escolas primárias? (pelo Eng. Diretor Interino Manuel Rocha) BORGES, Júlio Ferry (Eng. Chefe SEP) GOMES, Ruy José (eng. Chefe DCH)MONTES, Nelson de Vasconcelos (Especialista de 1ª Classe)1966/setembroRelatórioApreciação de um tipo de autoclismo produzido pela Firma Artur AlvesROCHA, Manuel (Eng. Diretor Interino) BORGES, Júlio Ferry (Eng. Chefe SEP) GOMES, Ruy José (Eng. Chefe DCH)PAIVA, J. Vasconcelos (Estagiário para Especialista DCH)1966/dezembroRelatórioO problema da transmissão térmica em elementos de construçãoROCHA, Manuel (Eng. Diretor Interino) BORGES, Júlio Ferry (Eng. Chefe SEP)GOMES, Ruy José (Eng. Chefe DCH) PAIVA, J. Vasconcelos (Estagiário para Especialista DCH)1966Memória 278Planificação e produtividade na construção de habitaçõesn/aplicaGOMES, Ruy José (Eng. Chefe DCH) PORTAS, Nuno (Arq. DCH)1967Memória 300O problema do conforto térmico em climas tropicais e subtropicaisn/aplicaGomes, Ruy José (Eng. Chefe DCH)1967/janeiroRelatórioInformação geral acerca da planificação de conjuntos habitacionais do CAF-MOPROCHA, Manuel (Eng. Diretor Interino) BORGES, Júlio Ferry (Eng. Chefe SEP) GOMES, Ruy José (Eng. Chefe DCH)PORTAS, Nuno (Arq. DCH) PEREIRA, Maria da Luz (Arq. Estagiária para Especialista)1967/fevereiroRelatórioEstimating building-cost indices for primary schoolsROCHA, Manuel (Eng. Diretor Interino) BORGES, Júlio Ferry (Eng. Chefe SEP)MONTES, Nelson de Vasconcelos (Especialista de 1ª Classe) GOMES, Ruy José (Eng. Chefe da DCH)1967/marçoRelatórioClassificação, nomenclatura e exigências mínimas para habitações de carácter social em centros urbanos. Relatório do Secretariado 1966-1967n.l.PEREIRA, Maria da Luz Valente (Arq. Estagiária para Especialista)1967/junhoRelatórioOtimização da gama de pavimentos PREBELROCHA, Manuel (Eng. Diretor Interino) BORGES, Júlio Ferry (Eng. Chefe SEP)GOMES, Ruy José (Eng. Chefe DCH) PAIVA, J. Vasconcelos (Estagiário para Especialista DCH)1967/setembroRelatórioInquérito piloto sobre necessidades familiares em matéria de habitação: 2º RelatórioVISTO: ROCHA, Manuel (Eng. Diretor Interino) BORGES, Júlio Ferry (Eng. Chefe SEP) GOMES, Ruy José (Eng. Chefe DCH)PORTAS, Nuno (Arq. DCH) PEREIRA, Maria da Luz Valente (Arq. Estagiária da Especialista)1967/novembroRelatórioInquérito à habitação urbana: Objetivos gerais do inquérito: 1º Relatório PreliminarVISTO: ROCHA, Manuel (Eng. Diretor Interino) BORGES, Júlio Ferry (Eng. Chefe SEP) GOMES, Ruy José (Eng. Chefe DCH)PEREIRA, Maria da Luz (Arq. Estagiária para Especialista) PORTAS, Nuno (Arq. DCH)1968n.l.Coordenação dos estudos no domínio da Habitação: Plano LNEC-MOPn.l.n.l.1968n.l.Estudo relativo à homologação dos pavimentos PREMOLDE - Séries P e Vn.l.n.l.1968n.l.Revisão da homologação dos pavimentos SOMAPREn.l.n.l.1968n.l.Homologação de pavimentos fabricados por António Simões e Filhos (Documento de Homologação)n.l.n.l.1968n.l.Homologação dos pavimentos PREVIGALn.l.n.l.1968n.l.Homologação dos pavimentos PREBELn.l.n.l.1968n.l.Estudo relativo a estruturas tradicionais e pré-fabricadasn.l.n.l.1968/janeiroRelatórioInformação sobre custos e sua evolução na construção de edifícios. Base do método: exemplos da informaçãoROCHA, Manuel (Eng. Diretor Interino) BORGES, Júlio Ferry (Eng. Chefe SEP) GOMES, Ruy José (eng. Chefe DCH)EÇA, João Almeida d' (Eng. DPC) MONTES, Nelson de Vasconcelos (Eng. Chefe DPC)1968/marçoRelatórioRacionalização de soluções de organização de fogos: formas de agrupamentos da habitação. Relatório Parcial 1VISTO: ROCHA, Manuel (Eng. Diretor Interino) BORGES, Júlio Ferry (Eng. Chefe SEP) GOMES, Ruy José (Eng. Chefe DCH)CABRAL, Bartolomeu Costa (Arq. DCH)1968/marçoRelatórioEnsaios de torneiras EICHELBERGROCHA, Manuel (Eng. Diretor) BORGES, Júlio Ferry (Eng. Chefe SEP)GOMES, Ruy José (Eng. Chefe DCH) PAIVA, J. Vasconcelos (Estagiário para Especialista DCH)1968/marçoRelatórioNormalização de elementos da edificação: Estudo de janelas. Relatório parcial 1- Dimensionamento geral de vãos e caixilhosROCHA, Manuel (Eng. Diretor) BORGES, Júlio Ferry (Eng. Chefe SEP) GOMES, Ruy José (Eng. Chefe DCH)JORGE, João N. Santos (Arq. DCH) PORTAS, Nuno (Arq. DCH)1968/abrilRelatórioPlano de estudos HE-FCP/LNEC no domínio da habitação. Relatório da atividade exercida no primeiro ano - 1967 - de execução do PlanoROCHA, Manuel (Eng. Diretor) BORGES, Júlio Ferry (Eng. Chefe SEP)GOMES, Ruy José (Eng. Chefe DCH)1968/maioComunicaçãoO projetista perante a pré-fabricação de edifíciosn/aplicaGOMES, Ruy José (Eng. Chefe DCH)1968/maioComunicaçãoExemplo de projeto e realização com técnicas de pré-fabricação, dum edifício industrialn/aplicaGOMES, Ruy José (Eng. Chefe DCH) PAIVA, J. Vasconcelos (Estagiário para Especialista DCH)1968/outubroRelatórioRelatório da missão do Eng. Chefe da Divisão de Construção e Habitação do Serviço de Edifícios e Pontes, ao Brasil, no âmbito dos convénios LNEC-Universidades brasileirasROCHA, Manuel (Eng. Diretor)GOMES, Ruy José (Eng. Chefe DCH)1969n.l.Cláusulas gerais do caderno de encargos-tipo para a execução de empreitadas de Obras Públicasn.l.n.l.1969n.l.Homologação do Pavimento IMPÉRIOn.l.n.l.1969ComunicaçãoTemas de construção e habitação estudados no Laboratório Nacional de Engenharia Civiln/aplican.l.1969/janeiroRelatórioEsquema dum roteiro de pesquisas para o estudo de problemas da construção de habitações a empreender no IPT de S. PauloROCHA, Manuel (Eng. Diretor) BORGES, Júlio Ferry (Eng. Chefe SEP)GOMES, Ruy José (eng. Chefe DCH)1969/fevereiroInformação Técnica - Edifícios Nº 4Funções e exigências de áreas da habitaçãon/aplicaPORTAS, Nuno (Arq. DCH)1969/fevereiroRelatórioInquérito à habitação urbana: Dados para a elaboração do questionário. 2º Relatório preliminarVISTO: ROCHA, Manuel (Eng. Diretor) BORGES, Júlio Ferry (Eng. Chefe SEP) GOMES, Ruy José (Eng. Chefe DCH)PEREIRA, Maria da Luz Valente (Arq. Estagiária para Especialista) PORTAS, Nuno (Arq. DCH)1969/fevereiroRelatórioInformação sobre a situação atual dos empreendimentos e necessidades da habitação socialROCHA, Manuel (Eng. Diretor) BORGES, Júlio Ferry (Eng. Chefe SEP) GOMES, Ruy José (Eng. Chefe DCH)DIAS, Francisco Silva (Arq. Colaborador DCH) PORTAS, Nuno (Arq. DCH)1969/marçoRelatórioCadernos de encargos-tipo para a construção de edifícios: relatório preliminarROCHA, Manuel (Eng. Diretor) BORGES, Júlio Ferry (Eng. Chefe SEP) GOMES, Ruy José (Eng. Chefe DCH)TRIGO, José de Assunção Teixeira (Especialista DCH) BORDADO, Vasco A. Matos (Estagiário para Especialista DCH)1969/maioComunicaçãoInquérito à Habitação Tradicional na zona da Savanan/aplicaPEREIRA, Maria da Luz Valente (Arq. Estagiária para Especialista)1969/maioComunicaçãoProjeto de uma aldeia piloto para a zona de florestan/aplicaPEREIRA, Maria da Luz Valente (Arq. Estagiária para Especialista)1969/maioComunicaçãoPlaneamento integrado de núcleos habitacionais para população de baixos recursos em meio urbanon/aplica 1969/maioRelatórioPlano de estudos HE - FCP / LNEC no domínio da habitação. Relatório da atividade exercida no segundo ano - 1968 - de execução do PlanoROCHA, Manuel (Eng. Diretor) BORGES, Júlio Ferry (Eng. Chefe SEP) GOMES, Ruy José (Eng. Chefe DCH) 1969/junhoRelatórioRelatório da missão de estudo a institutos de investigação no domínio na construção de edifícios, em diversos países europeusROCHA, Manuel (Eng. Diretor) BORGES, Júlio Ferry (Eng. Chefe SEP)PAIVA, José Ângelo Vasconcelos de (Estagiário para Especialista DCH)1969/julhoRelatórioRelatório da visita de observação às instalações de fabrico de elementos pré-fabricados da "ICESA"ROCHA, Manuel (Eng. Diretor) BORGES, Júlio Ferry (Eng. Chefe SEP) GOMES, Ruy José (Eng. Chefe DCH) PAIVA, José Ângelo Vasconcelos de (Estagiário para Especialista DCH) 1969/agostoRelatórioHumidade nas edificaçõesn.i.PAIVA, José Ângelo Vasconcelos de (Estagiário para Especialista DCH)1970/marçoRelatórioProblemática dos Inquéritos à Habitação Urbana. Volume I - MetodologiaVISTOS: ROCHA, Manuel (Eng. Diretor) BORGES, Júlio Ferry (Eng. Chefe SEP) PORTAS, Nuno (Arq. Chefe DA)PEREIRA, Maria da Luz Valente (Estagiária para especialista)1970/marçoRelatórioProblemática dos Inquéritos à Habitação Urbana. Vol. II - AnexosVISTOS: ROCHA, Manuel (Eng. Diretor) BORGES, Júlio Ferry (Eng. Chefe SEP) PORTAS, Nuno (Arq. Chefe DA)PEREIRA, Maria da Luz Valente (Estagiária para especialista)1970/abriln.l.Organização e qualidade do espaço urbano: Inquérito à utilização da cidade. Questionário e preparação do apuramenton.l.PEREIRA, Maria da Luz Valente (Estagiária para especialista)1970/maioRelatórioApreciação experimental de elementos de equipamento. Aparelhos para canalização de águas - Torneiras. Relatório Parcial-1. Definição, critério de escolha, caracterização qualitativan.l.SANTOS, J. GOMES, Ruy José (Eng. Chefe DCH)1970/julhoRelatórioRacionalização do Processo de Projeto - Coordenação Dimensional Modular. Princípios e AplicaçõesROCHA, Manuel (Eng. Diretor) BORGES, Júlio Ferry (Eng. Chefe SEP) GOMES, Ruy José (Eng. Chefe DCH)BYRNE, Gonçalo S. (Arq. Tarefeiro DA) PORTAS, Nuno (Arq. Especialista Chefe DA)1970/dezembroRelatórioModelo de análise dinâmica de uma zona urbanaROCHA, Manuel (Eng. Diretor) BORGES, Júlio Ferry (Eng. Chefe SEP) PORTAS, Nuno (Arq. Chefe DA)PEREIRA, Maria da Luz Valente (Estagiária para Especialista DA)1971/setembroRelatórioOrganização e qualidade do espaço urbano: Cidade. Conceitos e Definiçõesn.i.PEREIRA, Maria da Luz Valente1971/setembroRelatórioOrganização e qualidade do espaço urbano: Modelo de análise dinâmica do sistema urbano à escala de zona urbanan.i.PEREIRA, Maria da Luz Valente (Estagiária para Especialista DA)1971/setembroRelatórioOrganização e qualidade do espaço urbano: Inquérito piloto à utilização da cidade. Preparação do inquérito e coleta de dados. Volume 1n.i.PEREIRA, Maria da Luz Valente1971/setembroRelatórioOrganização e qualidade do espaço urbano: Inquérito piloto à utilização da cidade. Método, plano de análise e análise de dados. Volume 2, Tomo 1n.i.PEREIRA, Maria da Luz Valente1971/setembroRelatórioOrganização e qualidade do espaço urbano: Inquérito piloto à utilização da cidade. Método, plano de análise e análise de dados. Volume 2, Tomo 2n.i.PEREIRA, Maria da Luz Valente1971/setembroRelatórioOrganização e qualidade do espaço urbano: Inquérito piloto à utilização da cidade. Anexos I, II e IIIn.i.PEREIRA, Maria da Luz Valente1971/outubroRelatórioExperiência para avaliar da aplicação a inquéritos de um método de análise multi-relacionalROCHA, Manuel (Eng. Diretor) GOMES, Ruy José (Eng. Chefe SE) PORTAS, Nuno (Arq. Chefe DA)PEREIRA, Luís Moniz (Eng. Tarefeiro DA) MONTEIRO, Luís Fernandes S. (Eng. Tarefeiro DA)1971/dezembroRelatórioTipologias de edifícios: Habitação Evolutiva. Princípios e critérios de projetosVISTO: ROCHA, Manuel (Eng. Diretor) GOMES, Ruy José (Eng. Chefe SE)DIAS, Francisco da Silva (Arq. Tarefeiro DA) PORTAS, Nuno (Arq. Chefe DA)1972/marçon.l.Plano de estudos no domínio urbanísticon.l.n.l.1972/abrilRelatórioOrganização de projetos de edifícios: Método e modelo do Projeto de Comunicação à Obra (PCO). Coordenação do modelo do PCO. Volume 1, Tomo 2ROCHA, Manuel (Eng. Diretor) GOMES, Ruy José (Eng. Chefe SE) CABRITA, António Manuel Reis (Arq. Estagiário para Especialista DA) PORTAS, Nuno (Arq. Chefe DA)1972/abrilRelatórioOrganização de projetos de edifícios: Método e modelo do Projeto de Comunicação à Obra (PCO). Medições e custo no modelo do PCO. Volume 1, Tomo 3ROCHA, Manuel (Eng. Diretor) GOMES, Ruy José (Eng. Chefe SE)CABRITA, António Manuel Reis (Arq. Estagiário para Especialista DA) PORTAS, Nuno (Arq. Chefe DA)1972/abrilRelatórioOrganização de projetos de edifícios: Método e modelo do projeto. Classificação e codificação do modelo do PCO. Volume 1, Tomo 4ROCHA, Manuel (Eng. Diretor) GOMES, Ruy José (Eng. Chefe SE)CABRITA, António Manuel Reis (Arq. Estagiário para Especialista DA) PORTAS, Nuno (Arq. Chefe DA)1972/maio/junhoCurso 133Arquitetura urbana: Métodos e critérios para projeto. Modelo de análise dinâmica do sistema urbano à escala de zona urbana. Volume 2n/aplicaPEREIRA, Maria da Luz Valente (Arq. Especialista DA)1972/junhoRelatórioAgrupamento de espaços a partir de grafos de adjacênciasROCHA, Manuel (Eng. Diretor) GOMES, Ruy José (Eng. Chefe SE)PEREIRA, Luís Moniz ((Eng. Tarefeiro DA) MONTEIRO, Luís Fernando (Eng. Tarefeiro DA) PORTAS, Nuno (Arq. Chefe DA)1972/julhoRelatórioInquérito à habitação urbana. Pesquisa de campoROCHA, Manuel (Eng. Diretor) GOMES, Ruy José (Eng. Chefe SE) PORTAS, Nuno (Arq. Chefe DA)PEREIRA, Maria da Luz Valente (Arq. Especialista DA) GAGO, Maria Amélia Baptista Corrêa (Socióloga, Tarefeira DA)1972/agostoRelatórioInquérito à Habitação Urbana. Estudo da atividade: Refeições. 1 - Plano de análiseVISTOS: ROCHA, Manuel (Eng. Diretor) GOMES, Ruy José (Eng. Chefe SE) PORTAS, Nuno (Arq. Chefe DA) PEREIRA, Maria da Luz Valente (Arq. Especialista DA) GAGO, Maria Amélia B. Correia (Socióloga, Tarefeira DA)1972/setembroRelatórioOrganização de projetos de edifícios: Método e modelo do Projeto de Comunicação à Obra (PCO). Tomo 1 - Modelo do PCO. Volume 1ROCHA, Manuel (Eng. Diretor) GOMES, Ruy José (Eng. Chefe SE)CABRITA, António Manuel Reis (Arq. Estagiário para Especialista DA) PORTAS, Nuno (Arq. Chefe DA)1973/marçon.l.Aspetos críticos das redes de águas e de esgotos na habitação evolutivan.l.PORTELLA, Sidney José1974Memória Nº 447Modelo do sistema urbano à escala de zona urbanan/aplicaPEREIRA, Maria da Luz Valente (Arq. Especialista SE)1974/janeiroInformação Técnica - Edifícios Nº 6Regras para elaboração de projetosn/aplicaCABRITA, António Manuel Reis (Arq. Estagiário para Especialista SE)1974/janeiroRelatórioInquérito a habitação urbana: análise e interpretação das atividades na habitação e a sua relação com os espaços da casaROCHA, Manuel (Eng. Diretor) GOMES, Ruy José (Eng. Chefe SE) PORTAS, Nuno (Arq. Chefe DA)PEREIRA, Maria da Luz Valente (Arq. Especialista DA) GAGO, Maria Amélia B. Correia (Socióloga, Tarefeira DA)1974/fevereiroCurso 143Organização de projetos de edifícios: Regras para a comunicação. Volume IIn/aplicaCABRITA, António Manuel Reis (Arq. Estagiário para Especialista SE)1974/fevereiroCurso 143Organização de projetos de edifícios. Volume III: Recomendações gerais. Tomo 1: Comunicação gráfica, desenhos de projetos, quadros e cadernos de encargos, Parte IIn/aplicaCABRITA, António Manuel Reis (Arq. Estagiário para Especialista SE)1974/fevereiroCurso 143Organização de projetos de edifícios. Volume III: Recomendações gerais. Tomo 2: Anexos; Terminologia e Bibliografian/aplicaCABRITA, António Manuel Reis (Arq. Estagiário para Especialista SE)1974/fevereiroCurso de Formação Profissional 506Organização de projetos de edifícios: Regras para a comunicação. Parte IIn/aplicaCABRITA, António Manuel Reis (Arq. Estagiário para Especialista SE)1974/fevereiroCurso de Formação Profissional 506Organização de projetos de edifícios. Recomendações gerais. Comunicação gráfica, desenhos de projetos, quadros e cadernos de encargos. Parte IIn/aplicaCABRITA, António Manuel Reis (Arq. Estagiário para Especialista SE)1974/fevereiroRelatórioLayout schemes from adjacency graphs: a case study in problem solving by theory buildingROCHA, Manuel (Eng. Diretor) PORTAS, Nuno (Arq. Chefe DA) RAVARA, Artur (Eng. Chefe DMatA)PEREIRA, Luís Moniz ((Eng. Tarefeiro DA, Estagiário para Especialista na DMatA)1974/fevereiroCurso de Formação Profissional 506Organização de projetos de edifícios: Recomendações gerais. Comunicação gráfica, desenhos de projetos, quadros e cadernos de encargos. Parte In/aplicaCABRITA, António Manuel Reis (Arq. Estagiário para Especialista SE)1974/fevereiroCurso 160O uso do espaço na habitaçãon/aplicaPEREIRA, Maria da Luz Valente (Arq. Especialista DA) GAGO, Maria Amélia B. Correia (Socióloga, Tarefeira DA)1974/maioRelatórioLegislação urbanística portuguesa 1926 - 1974. Anexo 1: Diplomas legais. 1. Diplomas precursores; 2. Planos de urbanização; 3. Planos regionaisROCHA, Manuel (Eng. Diretor) GOMES, Ruy José (Eng. Chefe SE) PORTAS, Nuno (Arq. Chefe DA)GONÇALVES, Fernando (Arq. Estagiário para especialista DA)1974/maioRelatórioLegislação urbanística portuguesa 1926 - 1974. Anexo 2: 4. Levantamentos Topográficos Urbanos; 5. Aquisição e cedência de trabalhos para urbanizaçãoROCHA, Manuel (Eng. Diretor) GOMES, Ruy José (Eng. Chefe SE) PORTAS, Nuno (Arq. Chefe DA) GONÇALVES, Fernando (Arq. Estagiário para especialista DA)1974/maioRelatórioLegislação urbanística portuguesa 1926 - 1974. Anexo 3: Diplomas legais: 6. Servidões Administrativas; 7. Loteamento UrbanoROCHA, Manuel (Eng. Diretor) GOMES, Ruy José (Eng. Chefe SE) PORTAS, Nuno (Arq. Chefe DA)GONÇALVES, Fernando (Arq. Estagiário para especialista DA)1974/maioRelatórioLegislação urbanística portuguesa 1926 - 1974. Volume II: Execução do plano camarárioROCHA, Manuel (Eng. Diretor) GOMES, Ruy José (Eng. Chefe SE) PORTAS, Nuno (Arq. Chefe DA)GONÇALVES, Fernando (Arq. Estagiário para especialista DA)1974/maioRelatórioLegislação urbanística portuguesa 1926 - 1974. Volume III: Financiamento da execução do planoROCHA, Manuel (Eng. Diretor) GOMES, Ruy José (Eng. Chefe SE) PORTAS, Nuno (Arq. Chefe DA)GONÇALVES, Fernando (Arq. Estagiário para especialista DA)1974/maioRelatórioLegislação urbanística portuguesa 1926 - 1974. Volume IV: Licenciamento MunicipalROCHA, Manuel (Eng. Diretor) GOMES, Ruy José (Eng. Chefe SE) PORTAS, Nuno (Arq. Chefe DA)GONÇALVES, Fernando (Arq. Estagiário para especialista DA)1974/junhoRelatórioInquérito à habitação urbana: características da amostraBORGES, J. Ferry (Eng. Diretor) GOMES, Ruy José (Eng. Chefe SE) CABRITA, António Manuel Reis (DA)PEREIRA, Maria da Luz Valente (Arq. Especialista DA) GAGO, Maria Amélia B. Correia (Socióloga, Tarefeira DA)1974/75 (?)n.l.Instrumentos de planeamento e processos urbanosn.l.n.l.1974/dezembroRelatórioImplementação dum modelo urbano para a Área Metropolitana de LisboaVISTO: BORGES, J. Ferry (Eng. Diretor) GOMES, Ruy José (Eng. Chefe SE)PORTAS, Nuno (Arq. Especialista SE) GERALDES, Pedro (Eng. Estagiário para Especialista DA) PEREIRA, Fernando (Tirocinante)1975/janeiroRelatórioProgramação de áreas comerciais: Relatório final da primeira fase do estudoBORGES, J. Ferry (Eng. Diretor) GOMES, Ruy José (Eng. Chefe SE) PEREIRA, Maria da Luz Valente (Arq. DA)VENTURA, Teresa (Especialista)1975/marçoRelatórioAnálise de projetos de habitação social. Documento 1: Princípios metodológicos. Aplicação ao exame dum projeto para a fase 1 do "Plano Integral de Almada"BORGES, Ferry (Eng. Diretor) GOMES, Ruy José (Eng. Chefe SE)CABRITA, A.M. Reis (Arq. Estagiário para especialista DA) BEZELGA, Artur (Eng. Estagiário para especialista DEP) PIEDADE, A. Canha da (Eng. Estagiário para Especialista DCC)1976/junhoRelatórioProgramação de cooperação técnica Luso-Sueca - Habitação: Relatório da missão de estudo à Suécia e relato da reunião entre os grupos técnicos português e sueco responsáveis pela cooperação. Documento 1BORGES, J. Ferry (Eng. Diretor) GOMES, Ruy José (Eng. Chefe SE)PORTAS, Nuno (Arq. Chefe DA) CABRITA, António Manuel Reis (Arq. Estagiário para Especialista DA)1977/fevereiroRelatórioAnálise de soluções não tradicionais de encomenda de projeto e obra. 1 - Caracterização dos sectores envolvidos na encomenda pública de Edifícios. Racionalização do processo de projeton/aplicaCABRITA, António Manuel Reis (Arq. Estagiário para Especialista SE)1977/fevereiroRelatórioAnálise de soluções não tradicionais de encomenda de projeto de obra. 2 - Análise comparativa de soluções para a encomenda de projeto e obra. Metodologia de decisão para a escolha das soluções mais adequadas. Racionalização do processo de projeton/aplicaCABRITA, António Manuel Reis (Arq. Estagiário para Especialista SE)1977/fevereiroRelatórioAnálise de soluções não tradicionais de encomenda de projeto de obra. 3 - Inquérito a empresas e serviços promotores sobre "Industrialização da construção e soluções para a encomenda de projetos e obra". Racionalização do processo de projeton/aplicaCABRITA, António Manuel Reis (Arq. Estagiário para Especialista SE)1977/fevereiroRelatórioAnálise de soluções não tradicionais de encomenda de projeto de obra. 4 - Construção de quadros de apreciação de soluções não tradicionais para encomenda de edifícios públicos. Racionalização do processo de projeton/aplicaCABRITA, António Manuel Reis (Arq. Estagiário para Especialista SE)1977/fevereiroRelatórioAnálise de soluções não tradicionais de encomenda de projeto de obra. 5 - Método para a caracterização dos empreendimentos. Racionalização do processo de projeton/aplicaCABRITA, António Manuel Reis (Arq. Estagiário para Especialista SE)1977/fevereiroRelatórioAnálise de soluções não tradicionais de encomenda de projeto de obra. 6 - Análise do tipo de informação que implicam as soluções não tradicionais. Racionalização do processo de projeto.n/aplicaCABRITA, António Manuel Reis (Arq. Estagiário para Especialista SE)1977/fevereiroRelatórioAnálise de soluções não tradicionais de encomenda de projeto de obra. 7 - Fases do processo de projeto. Racionalização do processo de projeton/aplicaCABRITA, António Manuel Reis (Arq. Estagiário para Especialista SE)1977/fevereiroRelatórioAnálise de soluções não tradicionais de encomenda de projeto e obra. 8 - Resenha. Conclusões. Propostas de ação. Racionalização do processo de projeton/aplicaCABRITA, António Manuel Reis (Arq. Estagiário para Especialista SE)1977/abrilRelatórioInquérito à habitação urbana: O uso e o espaço dos fogos - Ficheiro. Volume 2n.i.PEREIRA, Maria da Luz Valente (Arq. Especialista DA) GAGO, Maria Amélia B. Correia (Socióloga, Tarefeira DA)1977/abrilRelatórioInquérito à habitação urbana: O uso e o espaço dos fogos - Ficheiro. Volume 3n.i.PEREIRA, Maria da Luz Valente (Arq. Especialista DA) GAGO, Maria Amélia B. Correia (Socióloga, Tarefeira DA)1977/novembroRelatórioPrograma de cooperação técnica Luso-Sueca (habitação). Relatório do desenvolvimento da cooperação entre maio de 76 e Novembro de 77. Documento 2BORGES, J. Ferry (Eng. Diretor) GOMES, Ruy José (Eng. Chefe SE) PORTAS, Nuno (Arq. Chefe DA)CABRITA, António Manuel Reis (Arq. Estagiário para Especialista DA)1977/novembroRelatórioPrograma de cooperação técnica Luso-Sueca (habitação). Relatório da segunda missão de estudo à Suécia envolvendo elementos do LNEC. Documento 3BORGES, J. Ferry (Eng. Diretor) GOMES, Ruy José (Eng. Chefe SE) PORTAS, Nuno (Arq. Chefe DA)CABRITA, António Manuel Reis (Arq. Estagiário para Especialista DA)1977/novembroRelatórioPrograma de cooperação técnica Luso-Sueca - habitação. Relatório da terceira missão de estudo portuguesa à Suécia envolvendo elementos do LNEC. Documento 4BORGES, J. Ferry (Eng. Diretor) GOMES, Ruy José (Eng. Chefe SE) PORTAS, Nuno (Arq. Chefe DA)CABRITA, António Manuel Reis (Arq. Estagiário para Especialista DA)1977/novembroRelatórioPrograma de cooperação técnica Luso-Sueca - habitação. Relatório da quarta missão de estudo portuguesa à Suécia envolvendo elementos do LNEC. Documento 5BORGES, J. Ferry (Eng. Diretor) GOMES, Ruy José (Eng. Chefe SE) PORTAS, Nuno (Arq. Chefe DA)CABRITA, António Manuel Reis (Arq. Estagiário para Especialista DA)1977/novembroRelatórioComentários sobre a prática urbanística Sueca em confronto com a experiência portuguesaVISTOS: BORGES, J. Ferry (Eng. Diretor) GOMES, Ruy José (Eng. Chefe SE) PORTAS, Nuno (Arq. Chefe DA)GONÇALVES, Fernando C. (Arq. Estagiário para Especialista DA)1977/dezembroSeminário 215Racionalização do processo de projeto: análise de soluções não tradicionais de encomenda de projeto e obra. Caracterização dos sectores envolvidos na encomenda pública. Parte 1n/aplicaCABRITA, António Manuel Reis (Arq. Estagiário para Especialista DA)1977/dezembroSeminário 215Racionalização do processo de projeto: análise de soluções não tradicionais de encomenda de projeto de obra. Parte 2n/aplicaCABRITA, António Manuel Reis (Arq. Estagiário para Especialista DA)1977/dezembroSeminário 215Racionalização do processo de projeto: análise de soluções não tradicionais de encomenda de projeto de obra. Parte 3n/aplicaCABRITA, António Manuel Reis (Arq. Estagiário para Especialista DA)1977/dezembroSeminário 215Racionalização do processo de projeto: análise de soluções não tradicionais de encomenda de projeto de obra. Parte 4n/aplicaCABRITA, António Manuel Reis (Arq. Estagiário para Especialista DA)1977/dezembroSeminário 215Racionalização do processo de projeto: análise de soluções não tradicionais de encomenda de projeto de obra. Parte 5n/aplicaCABRITA, António Manuel Reis (Arq. Estagiário para Especialista DA)1977/dezembroSeminário 215Racionalização do processo de projeto: análise de soluções não tradicionais de encomenda de projeto de obra Parte 6n/aplicaCABRITA, António Manuel Reis (Arq. Estagiário para Especialista DA)1977/dezembroSeminário 215Racionalização do processo de projeto: análise de soluções não tradicionais de encomenda de projeto de obra. Parte 7n/aplicaCABRITA, António Manuel Reis (Arq. Estagiário para Especialista DA)1977/dezembroSeminário 215Racionalização do processo de projeto: análise de soluções não tradicionais de encomenda de projeto e obra. Resenha. Conclusões. Propostas de ação. Parte 8n/aplicaCABRITA, António Manuel Reis (Arq. Estagiário para Especialista DA)1977/dezembron.l.Componentes para edifícios. Vãos. Elementos de preenchimento dos vãosn.l.CABRITA, António Manuel Reis (Arq. Estagiário para Especialista DA)1978Memória 501Necessidades humanas e exigências funcionais da habitaçãon/aplicaGOMES, Ruy José1978Memória 514Plano Diretor do Município. Seu lugar entre os planos de urbanização e os planos de ordenamento do territórion/aplicaGONÇALVES, Fernando C. (Arq. Estagiário para Especialista DA)1978Seminário 209Legislação urbanística portuguesan/aplicaGONÇALVES, Fernando C. (Arq. Estagiário para Especialista DA)1978RelatórioLegislação urbanística portuguesa: financiamento da execução do plano de urbanização. Licenciamento municipal das obras particulares e do loteamento urbano. Volume 2n.l.GONÇALVES, Fernando C. (Arq. Estagiário para Especialista DA)1978/marçoRelatórioRacionalização do processo de projeto. Análise de soluções não tradicionais de encomenda de projeto de obra. Volume 1 - Caracterização dos sectores envolvidos na encomenda pública de edifícios.VISTO: BORGES, J. Ferry (Eng. Diretor) GOMES, Ruy José (Eng. Chefe SE) PORTAS, Nuno (Arq. Chefe DA)CABRITA, António Manuel Reis (Arq. Especialista DA)1978/marçoRelatórioRacionalização do processo de projeto. Análise de soluções não tradicionais de encomenda de projeto de obra. Volume 2 - Análise comparativa de soluções para a encomenda de projeto e obra. Metodologia de decisão para a escolha das soluções mais adequadasVISTO: BORGES, J. Ferry (Eng. Diretor) GOMES, Ruy José (Eng. Chefe SE) PORTAS, Nuno (Arq. Chefe DA)CABRITA, António Manuel Reis (Arq. Especialista DA)1978/marçoRelatórioRacionalização do processo de projeto: análise de soluções não tradicionais de encomenda de projeto de obra. Volume 3, Anexo 1VISTO: BORGES, J. Ferry (Eng. Diretor) GOMES, Ruy José (Eng. Chefe SE) PORTAS, Nuno (Arq. Chefe DA)CABRITA, António Manuel Reis (Arq. Especialista DA)1978/marçoRelatórioRacionalização do processo de projeto: análise de soluções não tradicionais de encomenda de projeto de obra. Volume 5, Anexo 2.VISTO: BORGES, J. Ferry (Eng. Diretor) GOMES, Ruy José (Eng. Chefe SE) PORTAS, Nuno (Arq. Chefe DA)CABRITA, António Manuel Reis (Arq. Especialista DA)1978/marçoRelatórioRacionalização do processo de projeto: análise de soluções não tradicionais de encomenda de projeto de obra. Volume 5, Anexo 3VISTO: BORGES, J. Ferry (Eng. Diretor) GOMES, Ruy José (Eng. Chefe SE) PORTAS, Nuno (Arq. Chefe DA)CABRITA, António Manuel Reis (Arq. Especialista DA)1978/marçoRelatórioRacionalização do processo de projeto: análise de soluções não tradicionais de encomenda de projeto e obra. Análise do tipo de informação que implicam as soluções não tradicionais. Volume 6, Capítulo 4VISTO: BORGES, J. Ferry (Eng. Diretor) GOMES, Ruy José (Eng. Chefe SE) PORTAS, Nuno (Arq. Chefe DA)CABRITA, António Manuel Reis (Arq. Especialista DA)1978/marçoRelatórioRacionalização do processo de projeto: análise de soluções não tradicionais de encomenda de projeto de obra. Volume 7, Anexo 4.BORGES, J. Ferry (Eng. Diretor) GOMES, Ruy José (Eng. Chefe SE) PORTAS, Nuno (Arq. Chefe DA)CABRITA, António Manuel Reis (Arq. Especialista DA)1978/marçoRelatórioRacionalização do processo de projeto: análise de soluções não tradicionais de encomenda de projeto e obra. Resenha. Conclusões. Propostas de ação. Volume 8BORGES, J. Ferry (Eng. Diretor) GOMES, Ruy José (Eng. Chefe SE) PORTAS, Nuno (Arq. Chefe DA)CABRITA, António Manuel Reis (Arq. Especialista da DA)1978/junhoSeminário 224Exigências Funcionais para edifícios de habitação (10 Documentos)n/aplican.i.Fonte: Elaboração própria. Lista de Abreviaturas DA: Divisão de Arquitetura DCC: Divisão de Comportamento das Construções DCH: Divisão de Construção e Habitação DEP: Divisão de Economia e Produtividade DMA: Divisão de Mecânica Aplicada DMatA: Divisão de Matemática Aplicada DPC: Divisão de Produtividade na Construção SEP: Serviço de Edifícios e Pontes SE: Serviço de Edifícios

Recebido: 17 de Junho de 2020; Aceito: 26 de Outubro de 2020

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