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e-Journal of Portuguese History
versão On-line ISSN 1645-6432
Resumo
CUNHA, Maria Cristina; COSTA, Paula Pinto e MARINHO, Duarte Babo. The Preparation of Embassies and the Protocols Followed by Royal Portuguese Ambassadors in the Late Middle Ages. e-JPH [online]. 2019, vol.17, n.1, pp.1-20. ISSN 1645-6432. https://doi.org/10.26300/nfna-t755.
A correspondência e troca de informações, através das cartas de instrução que davam o suporte necessário à atuação de um diplomata, constitui um tema da maior relevância para o estudo da diplomacia medieval. Neste tipo de documentos encontram-se informações bastante singulares sobre o que podia ou não ser proferido nesses contextos: os rituais, as atitudes e os procedimentos que um agente diplomático deveria assumir na sua missão internacional. A par das cartas de instrução, os diplomatas também se faziam acompanhar por cartas de crença (também designadas por credenciais), documentos entregues pelos diversos monarcas aos seus representantes legítimos, a fim de serem apresentadas no destino de cada missão diplomática. Estas cartas eram imprescindíveis à boa execução das negociações, pois, além de apresentarem os diplomatas e manifestarem a vontade de que se lhes fizesse crença, também expunham os propósitos das próprias missões. Deste modo, as cartas de instrução e de crença são instrumentos fundamentais para que o historiador possa complementar o quadro das relações externas, atendendo a outras vertentes mais do foro da comunicação e da representação simbólica e que por vezes passam despercebidas noutras tipologias documentais. Com o propósito de melhor compreender os aspetos fundamentais envolvidos nesta análise, completámos os dados da documentação já referida com os de outras fontes documentais que indicam alguns formulários específicos a usar em atos endereçados aos governantes de outros reinos, bem como as caraterísticas que alguns dos conselheiros régios deveriam ter.
Palavras-chave : Carta de instrução; carta de crença; diplomacia; embaixador; protocolo; Idade Média.