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Análise Social

versão impressa ISSN 0003-2573

Anál. Social  n.174 Lisboa abr. 2005

 

José Manuel Sobral, Trajectos: O Presente e o Passado na Vida de uma Freguesia da Beira, Lisboa, Imprensa de Ciências Sociais, 1999, 431 páginas.

 

Brian Juan O'Neill

 

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1 Alguns outros textos do autor incluem: «Caciquismo e poder político: reflexões em Torno das eleições de 1901» (com Pedro Tavares de Almeida), in Análise Social, vol. xviii, 1982, n.os 72-73-74, pp. 649-671; «         [ Links ]Mentalidade, acção, racionalidade — uma leitura crítica da História das Mentalidades», in Análise Social, vol. xxiii, 1987, n.os 95, pp. 37-57; «Prefácio» a Padre Casimiro, Apontamentos para a História da Revolução do Minho em 1846, ou da Maria da Fonte, Escriptos pelo Padre Casimiro finda a Guerra, em 1847 (1883), Lisboa, Rolim, 1986, 28 páginas, «Banditismo e política — João Brandão no seu contexto político e social», prefácio a João Brandão, O Terror nas Beiras: Apontamentos da Vida de João Brandão, Por Ele Escritos nas Prisões do Limoeiro, em 1870, Envolvendo a História da Beira desde 1834, Lisboa, Vega, 1990, i-xxiii, e «Da casa à nação: passado, memória, identidade», in Etnográfica, iii, 1999, 1, pp. 71-86; «A formação das nações e o nacionalismo: os paradigmas explicativos e o caso português», in Análise Social, vol. xxxvii, n.º 165, pp. 1093-1126.

2 Teria sido despropositado para José Sobral incluir uma «introdução histórica» aos contornos estruturantes das localidades em estudo. Para um exemplo de afastamento profundo da monografia sincrónica, veja-se, em termos de comparação, o caso de uma obra inovadora de Richard Handler (Nationalism and the Politics of Culture in Quebec, Madison, University of Wisconsin Press, 1988): este recusou liminarmente incorporar um tal intróito histórico precisamente porque isso teria traído a meta da incorporação de uma dimensão temporal ao longo de toda a análise.

3 Três grandes propriedades de Vila são abordadas em pormenor: as Casas das Morgadas, do Visconde e do Outeiro (pp. 74-78).

4 Proprietários, Lavradores e Jornaleiras: Desigualdade Social numa Aldeia Transmontana, 1870-1978, Lisboa, Dom Quixote, 1984 [prefácio à 2.ª edição de 2004 (em preparação): «Reflexões sobre o estudo-de-caso antropológico»].

5 Ricos e Pobres no Alentejo (Uma Sociedade Rural Portuguesa), Lisboa, Livraria Sá da Costa, 1977 (1.ª edição, Oxford, Clarendon Press, 1971).

6 Production and Reproduction: A Comparative Study of the Domestic Domain, Cambridge, Cambridge University Press, 1976, e The Oriental, the Ancient, and the Primitive: Systems of Marriage and the Family in the Pre-Industrial Societies of Eurasia, Cambridge, Cambridge University Press, 1990.

7 The Mafia of a Sicilian Village 1860-1960, A Study of Violent Peasant Entrepreneurs, Prospect Heights, Illinois, Waveland, 1988 (1.ª edição, Oxford, Basil Blackwell, 1974).

8 La civilisation des mœurs, Paris, Calmann-Lévy, 1973 (1939).

9 Retrato de Aldeia com Espelho: Ensaio sobre Rio de Onor, Lisboa, Dom Quixote, 1996.

10 Neighbors: The Social Contract in a Castilian Hamlet, Chicago, Chicago University Press, 1970, e The Pasiegos: Spaniards in No Man's Land, Chicago, University of Chicago Press, 1979.

11 The Circle of Mountains: A Basque Shepherding Community, Oxford, Clarendon Press, 1981.

12 Montaillou: Cátaros e Católicos numa Aldeia Occitana 1294-1324, Lisboa, Edições 70, 2000 (1975), particularmente caps. iv, «Os pequenos pastores», (Pierre Maury), v, «As grandes transumâncias», vi, «Etnografia dos Pirenéus pastorícios», e vii, «Mentalidades pastoris», pp. 103-180.

13 Julius Klein, La Mesta: Estudio de la Historia Económica Española 1273-1836, Madrid, Alianza Universidad, 1985 (1920).

14 Estratégia de estruturação igualmente adoptada por Manuel Carlos Silva (que apresentou a obra de José Sobral no seu lançamento na Livraria Barata a 15-2-2000) no seu estudo de duas aldeias minhotas Resistir e Adaptar-se: Constrangimentos e Estratégias Camponesas no Noroeste de Portugal, Porto, Afrontamento, 1998.

15 The People of the Plain: Class and Community in Lower Andalusia, Nova Iorque, Columbia University Press, 1980.

16 «Mediterranean agro-towns as a form of cultural dominance: with special reference to Sicily and Andalusia», in Ethnologia Europaea/Journal of European Ethnology, xiv, 1984, 2, pp. 111-124. Para reflexões e descrições mais recentes em torno de comunidades mediterrânicas (algumas das quais sobre questões espaciais), v. Dionigi Albera, Anton Blok e Christian Bromberger (orgs.), L'Anthropologie de la Méditerranée/Anthropology of the Mediterranean, Paris, Maisonneuve et Larose/Maison Méditerranéenne des Sciences de l'Homme, 2001.

17 «How native is a `native' anthropologist?», in L. Lamphere, H. Ragoné e P. Zavella (orgs.), Situated Lives: Gender and Culture in Everyday Life, Nova Iorque, Routledge, 1997 (1993), pp. 23-41.

18 «The native anthropologist: constraints and strategies in research», in Anthony Jackson (org.), Anthropology at Home, Londres, Tavistock, 1987, pp. 180-195.

19 «The anthropologist in his own society», in Proceedings of the 10th Annual ASA Conference, St. John's College, Oxford (Julho), 1973.

20 «Some thoughts on the study of one's own society», in M. N. Srinivas, Social Change in Modern India, Berkeley, University of California Press, 1966, pp. 147-63 e 185.

21 A. V. Chayanov, The Theory of Peasant Economy,. Madison, University of Wisconsin Press, 1986 (1925) (orgs. Daniel Thorner, Basile Kerblay e R. E. F. Smith, com uma nova introdução de Teodor Shanin).

22 Lembremos uma das mensagens mais enfáticas do volume de Eric Wolf, de 1982, Europe and the People without history, Berkeley, University of California Press, que sepultou a noção de que os povos ditos primitivos tivessem estado alguma vez totalmente isolados do sistema mundial.

23 Belmonte de los Caballeros: Anthropology and History in an Aragonese Community, Princeton, Princeton University Press, 1983 (1966).

24 A Lógica da Escrita e a Organização da Sociedade, Lisboa, Edições 70, 1987 (1986).

25 Em tempos pós-modernos até poderíamos dizer que seria desajustado continuar a empregar a palavra ou o conceito de «monografia».

26 Reflexive Ethnography: A Guide to Researching Selves and Others, Londres, Routledge, 1999.

27 Pós-Modernismo, Razão e Religião, Lisboa, Instituto Piaget, 1994 (1992).

28 A interrogação óbvia seria: em alto Trás-os-Montes ou na Beira Alta estaríamos — genealogicamente falando — na Europa ou no Mediterrâneo?

29 «Les stratégies matrimoniales dans le système de reproduction», in Annales E. S. C., 27, 4-5 (Julho-Outubro), número especial, Famille et société, pp. 1105-1127 (reed., substancialmente reformulado, sob o título «La terre et les stratégies matrimoniales», in Le sens pratique, Paris, Minuit, 1980, pp. 249-270).

30 Problemática focada igualmente em Esboço de uma Teoria de Prática, Precedido de Três Estudos de Etnologia Cabila, Oeiras, Celta, 2002 (1972); v. também Le bal des célibataires: crise de la société paysanne en Béarn, Paris, Seuil, 2002, para reformulações dos textos importantes de 1962 e 1972, bem como os comentários extensos do autor sobre os respectivos trabalhos de terreno em Béarn e na Argélia no texto do seu «Huxley memorial lecture 2002 — participant objectivation», in The Journal of the Royal Anthropological Institute, 9, 2 (Junho), pp. 281-294.

31 Comentário pessoal de Jose Cutileiro em Londres, c. 1974.

32 Stanislaw Ossowski, Class Structure in the Social Consciousness, Londres, Routledge & Kegan Paul, 1963 (1957).

33 A Treatise in Social Theory, vol. ii, Substantive Social Theory, Cambridge, Cambridge University Press, 1989 (citando José Sobral a p. 8 desta obra na sua p. 32). Também refere o «realismo transcendental» de Roy Bhaskar (p. 34).

34 Citados pelo autor nas pp. 269-270.

35 Como as Sociedades Recordam, Oeiras, Celta, 1993 (1991). Serão relevantes também Francisco Bethencourt e Diogo Ramada Curto (orgs.), A Memória da Nação, Lisboa, Livraria Sá da Costa, 1991, e James Fentress e Chris Wickham, Memória Social: Novas Perspectivas sobre o Passado, Lisboa, Teorema, 1994 (1992?). Para usos da história oral relacionados com o estudo da memória, cf. o volume organizado por Luisa Passerini, Memory and Totalitarianism, vol. i da International Yearbook of Oral History and Life Stories, Oxford, 1992, que inaugurou a continuação/sequência da revista Life Stories/Récits de vie.

36 Property, Production, and Family in Neckarhausen, 1700-1870, Cambridge, Cambridge University Press, 1990.

37 Alabi's World, Baltimore, Johns Hopkins University Press, 1990.

38 Capítulo 6, «Action-centred, processual, and marxist perspectives», in History and Theory in Anthropology, Cambridge, Cambridge University Press, 2000, pp. 80-98; cf. também pp. 174-175.

39 «L'illusion biographique», in Actes de la recherche en sciences sociales, n.os 62-63 (Junho), pp. 69-72 (trad. port. «A ilusão biográfica» in Pierre Bourdieu, Razões Práticas: Sobre a Teoria da Acção, Oeiras, Celta, 1997, pp. 53-59), com modificações de postura teórica e metodológica em torno da utilização de egos individuais na obra colectiva curiosa de 1999 (1993) A Miséria do Mundo, Petrópolis, Rio de Janeiro, Vozes.

40 Worker in the Cane: A Puerto Rican Life History. Nova Iorque, W. W. Norton, 1974 (1960).

 

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