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Silva Lusitana

versão impressa ISSN 0870-6352

Silva Lus. v.15 n.1 Lisboa jun. 2007

 

Utilização Potencial do Lenho de Acacia melanoxylon - a Crescer em Povoamentos Puros ou Mistos com Pinus pinaster - pela Indústria Florestal Portuguesa

António Santos*1,4 Andreia Teixeira*1,5 Ofélia Anjos**2,6, Rogério Simões***4, Lina Nunes****3, José S. Machado****3 e Mário Tavares*****1

*Engenheiros Florestais

*****Investigador Principal

1Estação Florestal Nacional. Departamento de Silvicultura e Produtos Florestais, Quinta do Marquês, 2780-159 OEIRAS

**Professora Adjunta

2Escola Superior Agrária de Castelo Branco. 6001-909 CASTELO BRANCO

****Investigador Auxiliar

3Laboratório Nacional de Engenharia Civil. Av. do Brasil 101, 1700-066 LISBOA

***Professor Associado

4 Universidade da Beira Interior, 6201-001 COVILHÃ

5Instituto Superior de Agronomia. Grupo de Inventariação e Modelação, Tapada da Ajuda, 1349-017 LISBOA

6Instituto Superior de Agronomia. Centro de Estudos Florestais, Tapada da Ajuda, 1349-017 LISBOA

 

 

Sumário. A Acacia melanoxylon R. Br. (acácia-austrália ou austrália) cresce bem em Portugal, em povoamentos puros ou mistos com Pinus pinaster Aiton, ainda que apresente fortes constrangimentos ecológicos e legais.

Apesar de algumas dificuldades, por exemplo na secagem, a madeira de austrália é usada em mobiliário e produtos manufacturados devido, principalmente, à sua textura e cor escura. Pode também ser usada para pasta, sendo plantada em muitos países com esse propósito juntamente com Acacia mangium e A. dealbata. O seu potencial papeleiro tem sido estudado por vários autores (Clark et al., 1991; Guigan et al., 1991; Furtado, 1994; Gil et al., 1999; Paavilainen, 2000; Santos et al., 2002; Santos et al., 2006).

A indústria florestal em Portugal depende fortemente do pinheiro-bravo e do eucalipto, com a consequente competição negativa, entre as várias indústrias, para a mesma matéria-prima.

Em Portugal existem muitos povoamentos espontâneos com acácia, nomeadamente A. dealbata e A. melanoxylon. Enquanto a A. dealbata é considerada um problema ecológico, a A. melanoxylon não o é e está bem adaptada às condições portuguesas. Por este motivo poderá ser considerada uma espécie produtora de matéria-prima alternativa das serrações e da indústria papeleira, e poderá evitar largas áreas de monocultura e minimizar o risco de incêndio.

O acréscimo anual em diâmetro da acácia (0,89 cm.ano-1) excede o do pinheiro-bravo (0,58 a 0,85 cm.ano-1) (Tavares et al., 2004) e aproxima-se do eucalipto (0,84 a 0,96 cm.ano-1) (Tomé et al., 2001).

As propriedades da madeira sólida de acácia (Massa volúmica média - 650 kg.m-3 ± 75, Tensão média de rotura à flexão ± sd - 146 N.mm-2 ± 24, Módulo de elasticidade médio ± sd - 14200 N.mm-2 ± 2160 e Tensão média de rotura à compressão axial ± sd - 61 N.mm-2 ± 7) permitem considerá-la uma espécie alternativa ao pinheiro-bravo (630 kg.m-3 ± 75, 130 N.mm-2 ± 33, 10500 N.mm-2 ± 3590 e 47 N.mm-2 ± 10) (Machado e Cruz, 2005).

As madeiras de pinheiro-bravo e de acácia podem ser, em geral, classificadas como de fraca a média densidade, de média resistência e rigidez. A qualidade do pinho é muito variável, sendo o seu potencial reconhecido a partir de dados provenientes de povoamentos de elevada qualidade (Machado e Cruz, 2005).

Relativamente ao potencial papeleiro, para uma dada resistência à drenagem (30 ºSR), os papeis produzidos a partir de acácia apresentam densidades aparentes mais elevadas que as de eucalipto (0,80 to 0,66 g/cm3) (Santos et al., 2004). Isto é devido à menor massa linear e mais elevada flexibilidade e colapsabilidade das suas fibras (Santos et al., 2006).

Apesar do ligeiramente maior comprimento de fibra, esta produz papeis com boa relação entre a dispersão de luz e a lisura, ainda com boa resistência à tracção e a baixos níveis de consumo de energia na refinação. Este comportamento demonstra que as fibras de acácia apresentam um potencial de utilização interessante, pelo menos quando usadas juntamente com fibras de eucalipto na produção de papel para impressão e escrita.

Este artigo diz respeito à análise do potencial da acácia como fonte de matéria-prima para a indústria Portuguesa (como madeira sólida e pasta e papel), reunindo informação da gestão florestal, da qualidade da madeira e da fibra. Será usado conhecimento adquirido em projectos de investigação anteriores e resultados preliminares da investigação em curso sobre A. melanoxylon proveniente de povoamento mistos (com P. pinaster) e puros, no norte de Portugal.

Palavras-chave: Acacia melanoxylon; Pinus pinaster; Eucalyptus globulus; crescimento; madeira sólida; produção papeleira

 

Wood Potential Use of Acacia melanoxylon Growing in Pure or Mixed Stands with Pinus pinaster by the Portuguese Forest Industry

Abstract. Acacia melanoxylon R. Br. (Blackwood) grows well in Portugal, in pure or mixed stands with Pinus pinaster Aiton though it faces strong ecological and legal constraints.

In spite of some difficulties, for instance with drying, Blackwood timber is used for furniture and craft wood products due mainly to its texture and dark colour. It can also be used for pulp, being planted in many countries for that purpose along with Acacia mangium and A. dealbata. Its pulping and paper making potential have been studied by several authors (Clark et al., 1991; Guigan et al., 1991; Furtado, 1994; Gil et al., 1999; Paavilainen, 2000; Santos et al., 2002; Santos et al., 2006).

Forest industry in Portugal depends strongly on maritime pine and eucalypt, with the consequent negative competition between the various industries for the same raw material.

In Portugal there are many spontaneous stands with Acacia species, namely A. dealbata and A. melanoxylon. While A. dealbata species is considered a problem (at ecological level), A. melanoxylon is well adapted to Portuguese conditions. Therefore, it should be considered as an alternative raw material for sawmills and pulp industry and can prevent large monoculture areas therefore minimizing the risk of fire.

Diameter annual increment of acacia (0.89 cm.ano-1) exceeds maritime pine (0.58 to 0.85 cm.ano-1) (Tavares et al., 2004) and comes close to eucalypt (0.84 to 0.96 cm.ano-1) (Tomé et al., 2001).

Acacia solid wood properties (Average density ± sd - 650 kg.m-3 ± 75, Average bending strength ± sd - 146 N.mm-2 ± 24, Average modulus of elasticity ± sd - 14200 N.mm-2 ± 2160 and Average axial compression strength ± sd - 61 N.mm-2 ± 7) allow this species to be considered as an alternative to maritime pine (630 kg.m-3 ± 75, 130 N.mm-2 ± 33, 10500 N.mm-2 ± 3590 and 47 N.mm-2 ± 10) (Machado e Cruz, 2005).

Maritime pine and acacia woods can be, in general, classified as light to medium density showing medium strength and stiffness. Maritime wood pine quality shows a high variability being its potential claimed from data obtained from high quality forest stands (Machado e Cruz, 2005).

Concerning papermaking potential, at a given drainage resistance (30 ºSR), the papers produced with acacia present higher apparent densities than eucalypt (0.80 to 0.66 g/cm3) (Santos et al., 2004). This is due to the lower coarseness and higher flexibility and collapsibility of its fibers (Santos et al., 2006).

Despite the slightly higher fiber length, this fiber leads to papers with good relationship of light scattering and smoothness, together with good tensile strength and at low refining energy consumption. This behavior demonstrates that acacia fibers show an interesting potential use, at least in conjunction with eucalypt fibers for writing and printing paper.

This paper concerns analysis of acacia's potential as raw material source for Portuguese industry (as solid wood and pulp and paper), getting together information from forest management, wood and fiber quality. It will be using knowledge acquired from previous research projects and preliminary results from an ongoing research on A. melanoxylon from mixed (with P. pinaster) or pure stands in the north of Portugal.

Key words: Acacia melanoxylon; Pinus pinaster; Eucalyptus globulus; growth, solid wood, papermaking

 

Utilisation Potentielle du Bois d'Acacia melanoxylon en Peuplements Purs ou Mixtes avec Pinus pinaster par l'Industrie Forestière Portugaise

Résumé. L'Acacia melanoxylon R. Br. (acacia australie ou australie) grandit bien au Portugal, en peuplements purs ou mixtes avec Pinus pinaster Aiton, malgré de fortes contraintes écologiques et légales.

Outre quelques difficultés, par exemple au séchage, le bois d'Australie est utilisé en ameublement et produits manufacturés, principalement, grâce à sa texture et couleur foncée. Il peut aussi être utilisé en fabrication de pâte à papier et était planté dans plusieurs pays à cette fin joint à Acacia mangium et A. dealbata. Son potentiel papetier a été étudié par des auteurs divers (Clark et al., 1991; Guigan et al., 1991; Furtado, 1994; Gil et al., 1999; Paavilainen, 2000; Santos et al., 2002; Santos et al., 2006).

L'industrie forestière au Portugal dépend fortement du pin maritime et de l'eucalyptus, avec pour conséquence une compétition négative, entre les diverses industries, pour la même matière première.

Au Portugal beaucoup de peuplements spontanés d'acacia existent, nommément A. dealbata et A. melanoxylon. Tandis que l'A. dealbata est considérée comme étant un problème écologique, l'A. melanoxylon ne l'est pas et est bien adaptée aux conditions portugaises. Pour ce motif elle pourrait être considérée comme une essence productrice de matière première alternative pour les scieries et l'industrie papetière, et pourrait éviter les larges surfaces de monoculture et minimiser le risque d'incendie.

L'accroissement annuel en diamètre de l'acacia (0,89 cm.ano-1) excède celui du pin maritime (0,58 a 0,85 cm.ano-1) (Tavares et al., 2004) et s'approche de celui de l'eucalyptus (0,84 a 0,96 cm.ano-1) (TomÉ et al., 2001).

Les propriétés du bois solide d'acacia (Densité moyenne - 650 kg.m-3 ± 75, Résistance moyenne à la flexion ± sd - 146 N.mm-2 ± 24, Module d'élasticité moyen ± sd - 14200 N.mm-2 ± 2160 et Résistance moyenne à la compression axiale ± sd - 61 N.mm-2 ± 7) permettent de la considérer comme une essence alternative au pin maritime (630 kg.m-3 ± 75, 130 N.mm-2 ± 33, 10500 N.mm-2 ± 3590 e 47 N.mm-2 ± 10) (Machado e Cruz, 2005).

Les bois de pin maritime et d'acacia peuvent être, en général, classés de faible à moyenne densité, de moyenne résistance et rigidité. La qualité du pin est très variable, son potentiel étant reconnu à partir de donnés provenant de peuplements de qualité élevée (Machado e Cruz, 2005).

Par rapport au potentiel papetier, pour une certaine résistance au drainage (30 ºSR), les papiers produits à partir d'acacia présentent des densités apparentes plus élevées que celles d'eucalyptus (0,80 to 0,66 g/cm3) (Santos et al., 2004). Ceci est dû à la masse linéaire inférieur et à une flexibilité et colapsabilité plus élevées des fibres (Santos et al., 2006).

Malgré la longueur légèrement plus grande des fibres, elle produit des papiers de bon rapport entre la dispersion de lumière et le lissage, de plus elle présente une bonne résistance à la traction et a de bas niveaux de consommation d'énergie pendant le raffinage. Ce comportement démontre que les fibres d'acacia présentent un potentiel d'utilisation intéressant, au moins quand elles sont utilisées avec les fibres d'eucalyptus, pour la production de papier d'impression et d'écriture.

Cet article traite de l'analyse du potentiel de l'acacia comme source de matière première pour l'industrie Portugaise (comme bois solide et de pâte à papier), en réunissant de l'information de la gestion forestière, de la qualité du bois et de la fibre. A cette fin ont été utilisés la connaissance acquise lors de projets de recherche antérieurs ainsi que des résultats préliminaires de la recherche en cours sur A. melanoxylon provenant de peuplements mixtes (avec P. pinaster) et purs, au nord de Portugal.

Mots clés: Acacia melanoxylon; Pinus pinaster; Eucalyptus globulus; accroissement; bois solide; production papetière

 

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Entregue para publicação em Outubro de 2005

Aceite para publicação em  Janeiro de 2006