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Revista de Ciências Agrárias

versão impressa ISSN 0871-018X

Rev. de Ciências Agrárias vol.35 no.1 Lisboa jun. 2012

 

Curiosidades históricas da vida da SCAP

 

Historical curiosities about the life of SCAP

 

Carlos Frazão1

1Secretário da Direção da SCAP (2007- 2011).

 

RESUMO

A propósito de uma homenagem recentemente feita a todos os Presidentes da SCAP desde a sua fundação, em 1902, são aqui relatados diversos factos históricos ocorridos durante os primeiros anos da sua existência.

Por exemplo, são recordados os nomes dos principais associados responsáveis pela criação da Sociedade, a forma como eram eleitas as Direções de então, algumas determinações curiosas dos primeiros Estatutos, locais das reuniões, principais atividades desenvolvidas tais como homenagens, etc.

Em particular é referida a figura do Professor Ferreira Lapa, nascido em 1823, considerado o pai do Ensino Agrícola em Portugal e Mestre dos Agrónomos Portugueses, o qual foi objeto de várias homenagens por parte da nossa Sociedade.

Também é recordada a figura do Professor José Veríssimo de Almeida, um dos fundadores da SCAP e seu principal dinamizador durante os primeiros anos da vida desta Sociedade.

 

ABSTRACT

With regard to a tribute recently done to all the Presidents of SCAP, from its foundation in 1902, some historical facts that took place during the first years of its existence are reported here.

For example, are remembered the names of the most important associates responsible for the creation of the Society, the form as the Directions were elected, some curious determinations of the first Statutes, the meeting locations, main activities such as tributes, etc.

In particular, is referred Professor Ferreira Lapa, born in 1823, considered the father of Agricultural Education in Portugal and Master of the Portuguese Agronomists, who has been the subject of several tributes on the part of our Society.

It is also remembered Professor José Veríssimo de Almeida, one of the founders of SCAP and its main driving force during the early years of the life of this Society.

 

DOS ARQUIVOS DA SCAP

No dia 24 de Março de 2011, na sede da SCAP, Rua da Junqueira 299, Lisboa, procedeu-se a uma homenagem aos Presidentes da nossa Sociedade, desde a sua fundação em 1902, tendo sido descerradas, no átrio de entrada, duas placas com a inscrição dos seus nomes e ano de início dos respectivos mandatos. Para isso, foi previamente necessário efectuar um trabalho de pesquisa nos arquivos da SCAP em especial dos primeiros anos da sua existência.

Durante esse trabalho deparámos com alguns testemunhos e relatos interessantes da época, os quais, decorrido mais de um século, são hoje naturalmente desconhecidos da grande maioria dos actuais sócios.

Por isso resolvemos compilar, no presente artigo, alguns dos que mais chamaram a nossa atenção e que intitulamos "Curiosidades Históricas da Vida da SCAP".

Vamos, pois, começar pelo princípio...

Em 20 de Fevereiro de 1902 foi divulgada uma carta circular dirigida aos agrónomos e silvicultores a solicitar adesão à nova Sociedade, a criar, e que, dada a sua relevância histórica, transcrevemos seguidamente a parte inicial:

 

"Ill.mo  e Exmo Sr. e Prezado Collega

Compenetrados da necessidade que há de se fundar uma associação entre os agrónomos e silvicultores portugueses, associação que há muito se deveria ter constituído mas que, por circunstancias inexplicáveis, até ao presente, e mau grado algumas tentativas feitas, nunca logrou ser organizada, vêem os abaixo assinados solicitar de V. Exa a sua adesão para a fundação da "Sociedade de Sciências Agronómicas de Portugal" que se intenta agora levar a effeito e da qual hão de provir sem dúvida numerosas vantagens para todos os associados e maior lustre para as classes que representam...etc ".

 

A Comissão Organizadora, subscritora da referida carta era composta pelas seguintes 31 personalidades:

Alexandre de Sousa Figueiredo, Alfredo Carlos Le Cocq, Alfredo Pereira, António Correia da Silva Rosa, António Gomes Ramalho, Arthur Ernesto da Silva Leitão, Augusto Gomes de Araújo, B.C. Cincinnato da Costa, Carlos A. Borges de Sousa, Carlos de Moraes Palmeiro, Christovam Moniz, Conde de Cascaes, Conde  de Oeiras, Filippe E. d´ Almeida Figueiredo, Francisco António Palma de Vilhena, Francisco Julio Borges, Gabriel Osório de Barros, João Achilles Ripamonti, Joaquim José de Azevedo, Joaquim Rasteiro, Jorge José de Mello, José Verissimo de Almeida, D. Luis de Castro, Manuel do Carmo Rodrigues de Moraes, Manuel Vicente Lobo Rodrigues Chicó, Manuel de Sousa da Câmara, Pedro Roberto da Cunha e Silva, Ramiro Larcher Marçal, Sertório do Monte Pereira, Visconde de Athouguia, Visconde de Coruche.

No final do seu 1º ano de vida, a Sociedade tinha 141 sócios, sendo 12 deles professores de Agronomia e vários Conselheiros. Cada sócio pagou 4 500 reis de jóia e 500 reis de quota mensal.

A numeração inicial dos sócios foi feita por ordem alfabética do primeiro nome sendo o sócio nº 1, Adelino Freire d´ Almeida Dias e o nº 141, o Visconde de Pedralva.

A propósito, e por curiosidade, nessa lista de sócios constavam vários titulares nobres como por exemplo: Conde de Cascaes, Conde de Fontalva, Conde de Mendia, Conde de Oeiras, Conde de Villalba, Visconde de Alcaide, Visconde de Athouguia, Visconde de Coruche, Visconde de Messangil e o já referido Visconde de Pedralva.

Nestes casos não foi possível apurar os seus nomes pessoais. Nas actas existentes e mesmo nas assinaturas apenas é referido o título nobiliárquico.

Em 1904 o número de sócios era de 163, tendo subido para 188 no ano de 1908.

Em 1910, após a implantação da República e a entrada em circulação de nova moeda, o valor da quota passou a ser de 50 centavos e a jóia de 4 escudos e 50 centavos.

Nesse ano, o número de sócios baixou para 148 e, no ano seguinte, para 135.

Em 1917 atingiu-se o mínimo de 112 sócios. Para este facto não foi certamente alheia a situação instável do país e da sociedade em geral nos primeiros anos da República e o decorrer da 1ª Grande Guerra Mundial (1914-18).

Voltando atrás, em 1 de Abril de 1902, foi divulgado o projecto de Estatutos da Sociedade de Sciências Agronómicas de Portugal (S.S.A.P) o qual começou a ser discutido em reunião realizada em 5 de Abril desse ano, às 8 horas da noite, na Real Associação Central da Agricultura Portuguesa, Largo de São Carlos, 4-2º, cujas salas foram "obsequiosamente cedidas para esse efeito".

Foram autores dos primeiros Estatutos, os sócios fundadores: B.C.Cincinnato da Costa, Flippe E. d´ Almeida Figueiredo, João Achilles Ripamonti e Joaquim José de Azevedo.

Após duas reuniões e algumas modificações foi aprovado o projecto de Estatutos no dia 25 de Abril de 1902.

No dia 2 de Maio de 1902 realizou-se uma reunião para se proceder à eleição da primeira Direcção da Sociedade. Foi eleito para presidente o Conselheiro Alfredo Carlos Le Cocq, tendo tomado posse em 14 do mesmo mês.

A sede provisória funcionava no Largo de S. Carlos 4-2º em instalações cedidas, como já atrás se referiu, pela Real Associação Central de Agricultura.

Em 1904, a S.S.A.P. instalou-se no nº 30 da Travessa dos Remolares (a S. Paulo), onde se passaram a efectuar as Conferências Técnicas e as Assembleias Gerais. Manteve, no entanto, a sede social e o secretariado no Lg. de S. Carlos.

Anos mais tarde transferiu-se para a Rua Garret 95-2º, onde permaneceu até ao início dos anos vinte, sendo então mudada para o Largo do Chiado 8-2º. Aí ficou até 1947, quando foi transferida para a Rua de D. Diniz, 2 (ao Rato). Finalmente, em 1973, passou para as actuais instalações da Rua da Junqueira, 299.

Os Estatutos conferiam à Sociedade, com vista à prossecução dos seus fins, para além da organização de actividades técnico-científicas, também a defesa, sempre que necessário, dos interesses profissionais dos associados, isto é, agrónomos ou silvicultores do Instituto de Agronomia de Lisboa ou qualquer estabelecimento científico de ensino agrícola superior do estrangeiro.

Daí que, as primeiras Direcções da S.S.A.P se tenham ocupado, em boa parte, na elaboração de reclamações e exposições enviadas às entidades governativas, acerca de ocupações e preenchimento de vagas em diversos lugares públicos, sobretudo da Direcção Geral de Agricultura, por pessoas não devidamente qualificadas com o necessário grau académico. Muitas dessas situações foram resolvidas favoravelmente pelo poder da época, ou seja, a S.S.A.P. teve neste período um papel relevante na defesa dos interesses da classe profissional dos seus membros.

Nos aspectos técnico-científicos, é de realçar o grande intercâmbio de acções efectuadas conjuntamente com a Real Associação Central de Agricultura no "estudo de assuntos que interessam a agricultura portuguesa e na propaganda dos bons princípios agronómicos nos campos portugueses".

Em 1904, o Presidente da Assembleia Geral, Prof. José Veríssimo de Almeida realçava publicamente a maior cordialidade de relações entre a Real Associação e a S.S.A.P com o objectivo comum de bem servir a agricultura do país. 

Também em 1904 deu-se início à criação e organização de uma biblioteca na sede da Sociedade. Foi pedido aos sócios que enviassem exemplares de todos os seus trabalhos científicos para se constituir o núcleo da citada biblioteca.

Esta solicitação foi muito bem acolhida e, em 1910, o património existente era já considerável sendo constituído por 914 obras portuguesas, 290 obras estrangeiras e 16 cartas geográficas.

Nesses primeiros anos da nossa Sociedade, a forma de eleição dos corpos sociais era bastante curiosa: no início de cada ano civil reunia-se a Assembleia Geral para eleição da Mesa. Numa segunda Assembleia Geral, geralmente em Fevereiro, discutia-se e votava-se o relatório da Direcção anterior e elegia-se a Direcção seguinte. Os sócios presentes e os sócios residentes fora de Lisboa, estes através de carta, votavam em 7 nomes de sócios, estivessem ou não presentes na sala. Os 7 nomes mais votados eram nomeados Directores, sendo este cargo de aceitação obrigatória. Dias depois, os 7 Directores reuniam-se e, entre si, escolhiam o Presidente e os outros cargos de Direcção, os quais eram então anunciados na Assembleia Geral seguinte.

Os Estatutos previam que houvesse uma Assembleia Geral Ordinária em cada mês, excepto Agosto e Setembro, para além de Assembleias Extraordinárias.

Os sócios efectivos eram obrigados a exercer os cargos para que fossem eleitos pela primeira vez, excepto quando fossem dispensados pela Assembleia Geral, sendo que nenhum sócio era obrigado a aceitar a reeleição de qualquer cargo.

Como já foi atrás dito, a nossa sociedade foi criada com o nome de Sociedade de Sciências Agronómicas de Portugal, sigla S.S.A.P. Entretanto, em 1934, por actualização ortográfica, a palavra "sciência" passou a escrever-se " ciência" e, consequentemente, a sigla passou a S.C.A.P., sem que tenha mudado a designação. Só em 1971, por vontade dos sócios, foi alterado o nome de Sociedade de Ciências Agronómicas de Portugal para Sociedade de Ciências Agrárias de Portugal, o qual ainda se mantém atualmente. 

Acerca da situação económica nos primeiros anos da Sociedade é curioso referir o seguinte:

Na reunião de Direcção em 6 de Setembro de 1904, o tesoureiro Christovam Moniz comunicava que os resultados financeiros apresentavam um saldo positivo de 450 000 reis concluindo que a situação era muito desafogada e propondo que se adquirisse "um cofre à prova de fogo para guardar com segurança os livros e haveres da Sociedade". Foi aprovada a compra não apenas do cofre como também de mais algum mobiliário, armários para livros, etc. Convenhamos que, com apenas dois anos de existência, a nossa Sociedade não vivia nada mal...

Além das quotas pagas pelos sócios outra das fontes de receita provinha das assinaturas da Revista Agronómica sendo que o Governo era assinante de um considerável número de exemplares destinados a serem distribuídos pelos serviços.

O tesoureiro Christovam Moniz exerceu o cargo por vários anos, desde 1902 até 1908, sempre com rasgados elogios dos restantes membros, altura em que solicitou a sua substituição, tendo-lhe sucedido o agrónomo Sr. Urbano de Castro.

De entre os factos históricos mais salientes verificados ao longo da vida da Sociedade são de referir as inúmeras homenagens e comemorações evocativas de ilustres figuras das Ciências Agronómicas e Silvícolas.

De entre todas, há que destacar sem dúvida a figura do Prof. Ferreira Lapa, considerado o pai do ensino agrícola em Portugal e Mestre dos Agrónomos Portugueses. Curiosamente Ferreira Lapa nem sequer era Agrónomo de origem, mas sim Médico Veterinário, tendo falecido em 1893, isto é, vários anos antes da fundação da nossa Sociedade. Apesar disso, esta prestou-lhe, ao longo dos anos e em diferentes ocasiões, várias homenagens todas elas de grande relevância, conforme iremos ver a seguir.

João Ignácio Ferreira Lapa nasceu no Sátão em 1823 e faleceu em Lisboa em 4 de Agosto de 1893. Oriundo de uma família muito humilde, a sua educação fez-se na Casa Pia de Lisboa. Revelando-se de uma inteligência brilhante foi incluído num grupo de 6 casapianos que, por ordem do governo, transitaram para a Real Escola Veterinária Militar. Foi aluno laureado dessa Escola onde obteve a carta de Médico – Cyrurgico – Veterinário. Foi nomeado professor da Escola mas, juntamente com outros lentes, discordava da orientação exclusiva de formação de veterinários militares e, juntamente com Silvestre Bernardo Lima, conseguiu a institucionalização do Ensino Agrícola em Portugal, em 1852. Ferreira Lapa dedicaria o resto da vida ao "Ensino Agrícola" desvinculando-se da sua antiga profissão. Deixou uma bibliografia extensíssima, dedicando especial atenção às indústrias agrícolas. Regeu várias cadeiras, foi Director do Instituto Geral de Agricultura e do Instituto de Agronomia e Veterinária que ajudara a criar. Foi sócio efetivo de numerosas sociedades científicas nacionais e estrangeiras e da Real Academia de Sciências de Lisboa, Membro do Conselho de Sua Majestade e Par do Reino, etc. Faleceu, como já se disse, em 1893, com 70 anos de idade.

Em Dezembro de 1904, a Direcção da nossa Sociedade tomou a decisão de inaugurar, na sala de sessões, o retrato do Prof. Ferreira Lapa tendo sido encarregado o Presidente da Direcção, Prof. D. Luís de Castro de o mandar pintar a óleo a Veloso Salgado ou a Columbano Bordallo Pinheiro, porventura os dois melhores retratistas da época, podendo dispender até à quantia de 150 000 reis.

Assim, em 9 de Maio de 1905 foi inaugurado em sessão solene o retrato do ilustre homenageado a titulo póstumo, pintado por Columbano, o qual ainda hoje figura em lugar de destaque na nossa sala de actos.

Abriu a sessão o Presidente da Mesa da Assembleia Geral, Prof. Luís António Rebello da Silva o qual pediu ao Sr. Prof. Conselheiro Augusto José da Cunha para presidir à sessão e descerrar o retrato do homenageado, o que veio a fazer após um comovente discurso.

Usou em seguida da palavra, o Sr. Conde de Bretiandos, Presidente da Assembleia Geral da Real Associação Central de Agricultura Portuguesa, que falou em nome da mesma e dos lavradores do país, elogiando a obra dos agrónomos portugueses tendo sido no final vivamente aplaudido e muito cumprimentado. Seguiu-se a oração de homenagem a cargo do consócio, Agrónomo Sr. António Romão de Passos o qual pormenorizou, num detalhado discurso, todas as fases da vida de Ferreira Lapa.

Anos mais tarde, em 12 de Janeiro de 1919, a S.S.A.P. associou-se à homenagem a Ferreira Lapa promovida pelo Instituto Superior de Agronomia e que culminou na inauguração de um monumento com o seu busto, na Tapada da Ajuda. No respectivo pedestal foi colocada uma palma com fita legendada, em bronze, oferecida pela nossa Sociedade. Actualmente, essa fita encontra-se parcialmente mutilada apenas permitindo ler as seguintes palavras: "...Agronómicas de Portugal-1918".

Mas não ficaram por aqui as nossas homenagens a Ferreira Lapa tendo revestido, talvez, a sua expressão máxima, anos mais tarde em 1948, com a aquisição de um jazigo no Cemitério dos Prazeres para deposição dos seus restos mortais.

Para esclarecimento do motivo que justificou esta iniciativa vamos, seguidamente transcrever a carta circular enviada pela S.C.A.P., em 1947, a todos os agrónomos e silvicultores do país:

"Os restos mortais de Ferreira Lapa não podem continuar a estar depositados no jazigo onde se encontram, em virtude de a actual proprietária ter necessidade do espaço ocupado, para pessoas de sua família.

A Direcção da Sociedade, tendo tomado conhecimento deste facto e não admitindo a possibilidade de permitir que as cinzas do que foi figura de primeiro plano da agronomia portuguesa tenham por destino a vala comum, tomou a iniciativa de abrir uma subscrição entre Agrónomos e Silvicultores a fim de ser possível adquirir um jazigo cujo custo, segundo estamos informados, será de vinte mil escudos".

Em 1948 foi efectivamente adquirido pela S.C.A.P. o jazigo nº 1759, situado na Rua 2 - Lado Esquerdo, no Cemitério dos Prazeres.

A cerimónia de transladação do mestre e de sua esposa para o novo jazigo teve lugar em 17 de Maio de 1951.No mesmo dia houve uma Sessão de Homenagem à sua memória, na Sala de Actos do Instituto Superior de Agronomia, com elogio feito pelo Prof. Luís Cincinnato da Costa, na altura Director do Laboratório Ferreira Lapa.

A importância que revestiu a sua obra e as homenagens prestadas, como atrás vimos, por parte da S.CA.P., levou-nos a ocupar aqui um considerável espaço com a figura do Prof. Ferreira Lapa.

Outro dos antepassados de relevo que teremos obrigatoriamente de recordar, este sim que contribuiu pessoal e decisivamente para a criação e existência da nossa Sociedade sendo um dos seus fundadores e principal dinamizador, é o Professor José Veríssimo de Almeida, do qual existe também um retrato a óleo na nossa sede, pintado por Veloso Salgado.

Iremos referir uma curiosa controvérsia que, vários anos mais tarde, se levantou numa Assembleia Geral acerca da posição relativa em que os dois retratos dos nossos ilustres antepassados deveriam figurar nas paredes da nossa sede.

Mas sobre isso e particularmente sobre o Prof. Veríssimo de Almeida falaremos em próxima oportunidade.

 

PRESIDENTES DA SOCIEDADE DE SCIÊNCIAS AGRONÓMICAS DE PORTUGAL – S.S.A.P.

1902 – Conselheiro Alfredo Carlos Le Cocq

1903 – Prof. José Veríssimo de Almeida

1904 – Prof.Conselheiro D. Luís Filippe de Castro

1906 – Prof. Bernardino Cincinnato da Costa

1908 – Prof. José Joaquim d´Almeida                                                                                               

1910 – Prof. Conselheiro D. Luís Filippe de Castro

1911 – Agrónomo Sr. Armando Arthur de Seabra

1912 – Agrónomo Sr. Christovam Moniz

1913 – Agrónomo Sr. Joaquim José de Azevedo

1914 – Agrónomo Sr. João Ignácio de Menezes Pimentel

1916 – Prof. Manoel de Souza da Câmara

1920 – Prof. Joaquim d´Assumpção Rasteiro

1924 – Prof. Mário d´Azevedo Gomes

1925 – Prof. José Joaquim d´Almeida

1928 – Prof. Carlos Eugénio de Mello Geraldes

1931 – Prof. D. Manuel de Bragança

1933 – Engº Manuel Saraiva Vieira

1936 – Prof. Ruy Ferro Mayer

1946 – Engº Manuel Saraiva Vieira

1949 – Engº António Camacho Teixeira de Sousa

1951 – Prof. Luís Cincinnato da Costa

1961 – Prof. Joaquim Vieira Natividade

1964 – Engº Arlindo Cabral

1967 – Prof. Joaquim Pedro Pereira Amaro

1969 – Engº José Dionísio de Oliveira Leitão

 

PRESIDENTES DA SOCIEDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DE PORTUGAL – S.C.A.P.

1971 – Doutor Engº José Vicente Carvalho Cardoso

1975 – Engº Joaquim da Silva Lourenço

1976 – Engº António Lopes Ribeiro

1981 – Engº José Duarte Amaral

1985 – Engº Ilídio Barbosa

1989 – Engº Rafael de Medina Monjardino

2000 – Prof. José Eduardo Mendes Ferrão

2005 – Engº Teodósio Augusto Salgueiro

2007 – Engº José Alberto Guerreiro Santos

 

Recepção/Reception: 2010.10.10
Aceitação/Acception: 2011.11.02

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