Introdução
A Satisfação com o trabalho (ST) está relacionada com a forma como as pessoas se sentem em relação à sua vida laboral (Cunha et al., 2016).
Na área da saúde, promove a melhoria da qualidade de vida profissional, nomeadamente, dos enfermeiros especialistas em enfermagem de reabilitação (EEER), e a qualidade da prestação de cuidados ao cliente (Sartoreto & Kurcgant, 2017). É um importante indicador do clima organizacional e determinante na avaliação da qualidade das organizações de saúde (João, Moura, et al., 2017), sendo um foco importante da atenção da gestão.
A problemática sobre a ST adquire maior pertinência na atualidade. A crise económica e financeira instalada desde 2010, a nível mundial, originou uma contração de todo o sistema de saúde português, incluindo os sistemas regionais de saúde. A partir de 2010, os enfermeiros portugueses foram afetados por: (1) alterações remuneratórias, devido ao congelamento da progressão na carreira profissional e à redução dos salários e do pagamento das horas extraordinárias; (2) desigualdades académicas, devido à carreira profissional não distinguir as diferentes habilitações académicas e (3) bloqueios na contratação de novos enfermeiros e alteração do horário de trabalho de 36 horas para 42 horas semanais, originando uma sobrecarga de trabalho (Ministério das Finanças e da Administração Pública, 2011; Silva & Potra, 2019).
A evidência revela que a maioria dos enfermeiros não está satisfeita com o seu trabalho, nomeadamente, com a sua remuneração e com a sua carreira profissional (Bernardino, 2018; Ferreira et al., 2017; Ramos, 2018; Silva et al., 2017; Silva & Potra, 2019; Teixeira et al., 2017).
Neste sentido, o conhecimento dos níveis e dos fatores determinantes da ST dos EEER podem ajudar a definir políticas organizacionais que promovam a ST destes profissionais de saúde. Além disso, pode melhorar o desempenho individual destes profissionais de saúde, a qualidade e a segurança dos cuidados prestados aos clientes, e contribuir para o sucesso organizacional.
Nesta base, salienta-se a pertinência da investigação que tem como objetivo geral analisar a satisfação dos enfermeiros de reabilitação com o trabalho, no Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira, E.P.E. (SESARAM, E.P.E.) e como objetivos específicos: (1) descrever as características sociodemográficas e profissionais dos EEER do SESARAM, E.P.E. e (2) descrever os níveis de satisfação destes profissionais de saúde.
Enquadramento
A ST é um fenómeno de natureza complexa, subjetivo, multifatorial e dinâmica (Ramos, 2018). Está relacionada com sentimentos positivos e determinada pela perceção e pelas necessidades pessoais, em níveis de importância variável e diferenciado para cada pessoa (Sartoreto & Kurcgant, 2017). É uma avaliação do trabalhador sobre o quanto as características laborais são benéficas ou prejudiciais para o seu bem-estar. O estado de satisfação pode mudar conforme as condições gerais de trabalho oferecidas (Melo et al., 2011). É influenciada por fatores sociodemográficos (género, idade e habilitações académicas), por caraterísticas individuais e por características organizacionais (salário, oportunidades de promoção na carreira profissional, estilo de chefia, colegas de trabalho e condições físicas; Cunha et al., 2016).
A ST é considerada como o sentimento inverso à insatisfação. Representa dois extremos de um mesmo fenómeno, com níveis de importância variada entre eles, que dependem de cada pessoa (Carvalho & Lopes, 2006; Chaves et al., 2011; Del Cura & Rodrigues, 1999; Ferreira et al., 2006; Jeong & Kurcgant, 2010; Nunes et al., 2010; Romanzini & Bock, 2010; Paiva et al., 2011 cited by Sartoreto & Kurcgant, 2017).
De acordo com as evidências científicas, os enfermeiros encontram-se satisfeitos com o seu trabalho (Carvalho, 2014; Ramos, 2018; Silva & Potra, 2019). A ST destes profissionais é diretamente proporcional às relações interpessoais estabelecidas na equipa de trabalho, com os colegas de trabalho e chefias (Ferreira et al., 2017; João, Moura, et al., 2017; Ribeiro, 2014; Silva et al., 2017) e à autonomia (Silva et al., 2017). No entanto, alguns estudos demonstram que os enfermeiros não estão satisfeitos com o seu trabalho (Bernardino, 2018), pois quanto maior o tempo de exercício profissional menor é a satisfação geral dos enfermeiros (Ferreira et al., 2017). Estes profissionais de saúde não estão satisfeitos nas dimensões “satisfação com benefícios e recompensas” e “satisfação com a promoção” (Ferreira et al., 2017) e propõem uma melhoria do reconhecimento profissional (Silva & Potra, 2019). O estudo científico de Ribeiro (2014) evidencia que as dimensões pressão e exigência no trabalho e recompensa pelo trabalho, apresentam menor satisfação por parte dos enfermeiros. Bernardino (2018) reforça que os enfermeiros portugueses não estão satisfeitos com a carreira profissional (90,9%), com os sindicatos que os representam (80,6%) e com a direção de enfermagem (53,9%).
Estudos científicos realizados no domínio específico da problemática nos EEER revelam que a maioria destes profissionais de saúde estão satisfeitos com o seu trabalho (Martinho, 2015; Teixeira et al., 2017). Apresentam maior ST com o relacionamento com a equipa de trabalho (Martinho, 2015; Teixeira et al., 2017) e menores níveis de ST com os benefícios e recompensas, as promoções (Martinho, 2015; Santos, 2016; Teixeira et al., 2017), a falta de recursos materiais disponíveis para prestarem cuidados de enfermagem de reabilitação e a falta de valorização do EEER (Teixeira et al., 2017).
Questão de investigação
Qual o nível de satisfação dos enfermeiros de reabilitação com o trabalho, no SESARAM, E.P.E.?
Metodologia
Enquadrada num paradigma positivista, a presente pesquisa trata-se de um estudo quantitativo, transversal, exploratório-descritivo e analítico.
A população alvo correspondeu ao conjunto dos EEER a desempenhar funções no SESARAM, E.P.E.. Os critérios de inclusão foram: (1) ser EEER; e (2) estar afeto a funções no SESARAM, E.P.E.. Os critérios de exclusão considerados foram: (1) ausência do trabalho na data do recrutamento (devido a licença parental e por motivos de doença ou férias) e (2) ser investigador da equipa de investigação do projeto “Enfermagem de Reabilitação na Região Autónoma da Madeira: Um estudo de caracterização” (ER - RAM), procurando avaliar toda a população. Com base nos critérios definidos foram 113 os participantes no presente estudo científico.
Considerando o objetivo do estudo e na prossecução dos objetivos específicos explanados, foram consideradas como variáveis independentes as variáveis sociodemográficas e do contexto profissional (idade, género, estado civil, habilitações académicas, tipo de unidade de saúde, tipo de horário, tempo desde a conclusão da licenciatura em enfermagem; tempo desde a conclusão da especialidade em ER e tempo de prestação autónoma de cuidados de ER no contexto laboral). Como variável dependente, considerou-se a satisfação com o trabalho dos EEER do SESARAM, E.P.E..
Para avaliar a satisfação dos enfermeiros relacionada com aspetos da dinâmica laboral, utilizou-se a Escala de Satisfação dos Enfermeiros com o Trabalho (ESET), desenvolvida por João, Alves, et al. (2017). A referida escala integra 37 itens descritivos que se agrupam em seis dimensões: Satisfação com a chefias, Satisfação com as organização e recursos, Satisfação com a valorização profissional, Satisfação com os colegas de trabalho, Satisfação com a valorização e remuneração e Satisfação com as dotações. Cada item de cada dimensão é expresso em afirmação, o qual o participante assinala o grau de satisfação, usando uma escala tipo Likert com cinco opções de resposta: (1) absolutamente nada, (2) um pouco, (3) moderadamente, (4) muito e (5) extremamente. O cálculo de cada score médio é obtido através da soma dos valores assinalados pelo participante do estudo em cada um dos itens que compõe cada dimensão e, posteriormente, divide-se o valor pelo número de itens da dimensão. Após, considerou-se o score médio referente a cada dimensão.
Relativamente à interpretação dos resultados, importa salientar que quanto maior for o valor do score médio, maior será o grau de satisfação com o trabalho. Os pontos de corte definidos por João, Alves, et al. (2017) foram utilizados no presente estudo para avaliar o grau de satisfação com o trabalho dos participantes. Note-se que, para esta escala, valores menores ou iguais a 1,9 indicam insatisfação com o trabalho; valores entre 2 e 3,9 indicam satisfação moderada com o trabalho; e valores entre 4 e 5 indicam satisfação com o trabalho.
Relativamente às propriedades psicométricas do instrumento, assinala-se a elevada consistência interna, caracterizada por um coeficiente alfa de Cronbach, para a totalidade dos itens da escala de 0,96 (Tabela 1). A validade de construto foi aferida pelos autores através da aplicação do método de análise fatorial, designadamente, pela medida de adequabilidade Kaiser-Meyer-Olkin of Sample Adequacy (KMO), sendo que o valor obtido foi de 0,94. O teste de Bartlett evidenciou um valor de χ² (666) = 11259,487 (p < 0,000), significando uma correção significativa entre as variáveis consideradas (João, Alves, et al., 2017).
Nota. ESET = Escala de satisfação dos enfermeiros com o trabalho; ST = Satisfação com o trabalho; SC= Satisfação com as chefias; SOR = Satisfação com a organização e recursos; SVP = Satisfação com a valorização profissional; SCT = Satisfação com os colegas de trabalho; SVR = Satisfação com a valorização e remuneração; SD = Satisfação com as dotações.
A colheita de dados nos serviços do SESARAM, E. P. E. ocorreu no período de 5 a 21 de junho de 2019. Os questionários anonimizados foram revistos e codificados e os dados processados numa base de dados, por investigadores da equipa. Para garantir a qualidade dos dados, a base de dados foi revista, através de conferência aleatória de registos e de uma análise preliminar de resultados, para identificação e eliminação de erros de entrada. Durante esse período, foi fornecido a todos os potenciais participantes o documento informativo para o participante, assinada pelo investigador, e efetuado o esclarecimento de dúvidas e a validação da compreensão da informação divulgada. Posteriormente, foi disponibilizado o documento de consentimento livre e informado. A todos os participantes foi solicitado a assinatura do referido documento, declarando que aceitavam participar no estudo científico. Os participantes foram informados que não obteriam qualquer ganho remuneratório e que poderiam desistir a qualquer momento sem penalização de qualquer natureza, garantindo-lhes o direito à autodeterminação, ao pleno conhecimento e ao respeito pela dignidade humana. Ao longo do processo de colheita de dados foi garantido o anonimato, pelo recurso a um número de identificação atribuído a cada participante por ordem de inscrição, para figurar isolado nas folhas de registo. Os dados colhidos foram tratados de forma confidencial e utilizados apenas para fins de investigação.
Entre 22 de julho a 14 de agosto de 2019, procedeu-se à análise estatística de dados, com recurso ao Software IBM SPSS, versão 24.0. Incluiu a estatística descritiva simples (frequências relativas e absolutas, média, mediana, moda e desvio padrão).
O estudo foi implementado após a aprovação do projeto de investigação pela direção de enfermagem e conselho de administração do SESARAM, E. P. E, sendo formalizado através de ofício integrando parecer favorável da comissão de ética da instituição (Parecer n.º 25/2019).
Resultados
A amostra do estudo ER-RAM foi constituída por 113 EEER do SESARAM, E.P.E. (Figura 1), sendo que 61,95% são do sexo feminino (n = 70) e 38,05% do sexo masculino (n = 43). A média de idades dos EEER foi de 45,8 (DP = 8,97), com mediana de 45,8. Considerando o estado civil 71,68% dos EEER do SESARAM, E.P.E. eram casados ou viviam em união de facto (n = 81), 14,16% eram solteiros (n = 16), 10,62% eram divorciados ou separados (n = 12) e 3,54% eram viúvos (n = 4). Relativamente às habilitações académicas 95,58% possuíam licenciatura (n = 108), 3,54% possuíam mestrado (n = 4) e 0,88% possuíam doutoramento (n = 1; Tabela 2).
Nota. N = População; n = Frequência absoluta.
Da caracterização relativa ao contexto profissional constatou-se que, dos 113 EEER participantes no estudo científico, a maioria: exercia funções numa instituição hos pitalar do SESARAM, EPE (54,87%; n = 62), possuía um contrato de trabalho em funções públicas com a respetiva entidade patronal (63,72%; n = 72), tinha um horário fixo (92,04%; n = 104) e trabalhava durante 35 horas semanais (97,35%; n = 110; Tabela 3).
No presente estudo, o tempo médio decorrido desde a conclusão da licenciatura em enfermagem foi de aproximadamente 21 anos (x̄ = 20,84) e a mediana de 19 anos, assumindo o valor máximo de 40 anos e o mínimo de 7 anos. Relativamente ao tempo médio decorrido desde a conclusão da especialidade em enfermagem de reabilitação foi de cerca de 11 anos x̄ = 10,98), com mediana de 9 anos e um máximo de 33 anos. No que se refere ao tempo médio de prestação autónoma de cuidados de enfermagem de reabilitação no contexto laboral foi de cerca de 11 anos x̄ =10,67), com mediana de 9 anos e o máximo de 33 anos (Tabela 4).
Nota. n = Frequência absoluta; Min. = Minimo; Máx.= Máximo; x̄ = Média; Mdn = Mediana; DP = Desvio padrão; TCLE = Tempo desde a conclusão da licenciatura em enfermagem; TCEER = Tempo desde a conclusão da especialidade em ER; TPACERCL = Tempo de prestação autónoma de cuidados de ER no contexto laboral.
No que diz respeito à ST, a nível global, 97,35% (n = 110) dos EEER do SESARAM, E.P.E. estão moderadamente satisfeitos (Tabela 5; Figura 2).
Nota. n = Frequência absoluta; % = Frequência relativa; ST = Satisfação com o trabalho; SC = Satisfação com as chefias; SOR = Satisfação com a organização e recursos; SVP = Satisfação com a valorização profissional; SCT = Satisfação com os colegas de trabalho; SVR = Satisfação com a valorização e remuneração; SD = Satisfação com as dotações.
No entanto, 51,33% destes profissionais de saúde encontram-se insatisfeitos com a “valorização e remuneração salarial” (n = 58) (Tabela 5; Figura 3).
Relativamente às dimensões da ST, 93,81% (n = 106) dos EEER estão moderadamente satisfeitos com a organização e recursos, 86,73% (n = 98) moderadamente satisfeitos com as chefias, 79,65% (n = 90) moderadamente satisfeitos com os colegas de trabalho, 74,34% (n = 84) moderadamente satisfeitos com as dotações e 56,64% (n = 64) moderadamente satisfeitos com a valorização profissional (Tabela 5; Figura 4).
Verificou-se que as principais dimensões de satisfação no local de trabalho referenciada pelos participantes são a “satisfação com a valorização profissional” (43,36%; n = 49) e a “satisfação com os colegas de trabalho” (18,58%; n = 21) (Tabela 5; Figura 5).
Discussão
Considerando o score global da ST, vários estudos científicos demonstram que a maioria dos enfermeiros está satisfeita com o trabalho (Carvalho, 2014; Martinho, 2015; Ramos, 2018; Silva & Potra, 2019; Teixeira et al., 2017). No entanto, o presente estudo, revela que a maioria dos EEER do SESARAM, E.P.E. está moderadamente satisfeita a nível profissional (97,35%). Os profissionais de saúde mais satisfeitas com o trabalho possuem maior desempenho profissional (Cunha et al., 2016). A excelência da ER traz ganhos em saúde em vários contextos das organizações de saúde, traduzindo-se na prevenção de incapacidades e na recuperação das capacidades remanescentes das pessoas (Regulamento n.º 350/2015 da Ordem dos Enfermeiros, 2015).
Relativamente às dimensões da ST, as principais fontes de ST referenciadas são a “satisfação com a valorização profissional” (43,36%; n = 49) e a “satisfação com os colegas de trabalho” (18,58%; n = 21). Estes resultados convergem com os estudos de Martinho (2015) e de Teixeira et al. (2017) e demonstram que os EEER do SESARAM, E.P.E. sentem-se valorizados profissionalmente pelos clientes/familiares e por outros profissionais de saúde e estão satisfeitos com o relacionamento com a equipa de trabalho. Estes aspetos contribuem para a segurança e qualidade da prestação de cuidados.
Os participantes encontram-se insatisfeitos com a “valorização e remuneração salarial” (51,33%). Estes resultados corroboram com diversos estudos científicos (Bernardino, 2018; Carvalho, 2014; Ribeiro, 2014). A insatisfação com a “valorização e remuneração” pode dever-se à justiça percebida comparativamente aos restantes colaboradores (Spector, 2012) e ao regime de trabalho em funções públicas estar marcado pelo congelamento da promoção e progressão na carreira profissional (Administração Pública Regional - Relações Coletivas de Trabalho, 2015). Os enfermeiros consideram que o salário não está em conformidade com a formação académica, com a experiência e desempenho profissional e com as responsabilidades assumidas no exercício da sua atividade profissional (Silva & Potra, 2019).
Foi identificada como limitação do estudo a extensão do instrumento de colheita de dados, o que conduziu ao não preenchimento de dados relevantes para o estudo.
Conclusão
Este estudo permite concluir que a maioria dos EEER a exercer funções no SESARAM, E.P.E., são do género feminino, com idade superior a 45 anos, com estado civil casados ou vivem em união de fato e possuem licenciatura. Exercem funções numa instituição hospitalar, possuem um contrato de trabalho em funções públicas e cumprem um horário fixo de 35 horas semanais.
As principais fontes de satisfação referidas pelos participantes são a “satisfação com a valorização profissional” e a “satisfação com os colegas de trabalho”. Estão insatisfeitos com a “valorização e remuneração salarial”.
No sentido de potenciar a ST destes profissionais de saúde, e considerando os resultados da presente investigação, os políticos e os gestores do SESARAM, E.P.E. deverão atender à ST e às suas dimensões, principalmente a “satisfação com as chefias”, “satisfação com as organizações e recursos”, a “satisfação com a valorização e remuneração” e a “satisfação com as dotações”.
O conhecimento da presente investigação científica é pertinente para conhecer as características sociodemográficas e o contexto profissional dos EEER do SESARAM, E.P.E. e compreender os seus níveis de ST. O conhecimento dos níveis de ST é importante para influenciar a gestão em saúde e ajudar a desenvolver políticas de saúde que, consequentemente, irão contribuir para promoção da qualidade de vida laboral, do desempenho individual destes profissionais de saúde, da qualidade e segurança dos cuidados prestados aos clientes e do sucesso organizacional.
Considera-se pertinente a elaboração de futuros estudos científicos com elevada qualidade metodológica, preferencialmente longitudinais, que permitam identificar de forma sistemática as causas que mais influenciam a ST dos EEER ao longo do seu percurso profissional.