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Psicologia, Saúde & Doenças
versão impressa ISSN 1645-0086
Psic., Saúde & Doenças vol.20 no.2 Lisboa ago. 2019
https://doi.org/10.15309/19psd200211
Fatores associados a experimentação do álcool entre adolescentes escolares
Factors associated with alcohol experimentation among school adolescents
Igor Soares Vieira1, Maria Eliane de Andrade2, Andréia Torales2, William de Oliveira3, Ricardo da Silva1, Ricardo Albuquerque Júnior2, Marlizete Vargas2, & Cristiane Oliveira2
1 Programa de Pós-Graduação em Saúde e Comportamento, Universidade Católica de Pelotas, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, igosv@hotmail.com, ricardo.as@uol.com.br
2 Programa de Pós-Graduação em Saúde e Ambiente, Universidade Tiradentes, Aracaju, Sergipe, Brasil, eli.andradesh@gmail.com, andreiaposchi@msn.com, ricardo.patologia@uol.com.br, marlizete@uol.com.br, criscunhaoliva@yahoo.com.br
3 Universidad Intercontinental (UIC), México D.F., México, william.oliveira@uic.edu.mx
RESUMO
A ingestão precoce de bebidas alcoólicas pode ocasionar o aumento das chances de consumo excessivo no decorrer da vida. Este estudo objetivou identificar a prevalência e os fatores sociodemográficos associados à experimentação de bebidas alcoólicas entre adolescentes escolares na Grande Aracaju/SE. Trata-se de um estudo transversal realizado nas escolas da rede pública Estadual de Sergipe. Participaram do estudo 753 estudantes. Os resultados mostraram uma prevalência de experimentação de bebidas alcoólicas de 39,9%. Houve diferença significativa na experimentação do álcool entre os estudantes, com idade entre 17-20 anos (48,3%, IC95=1,14-1,62, p<0,001), que moravam sem os pais ou responsável (51,3%, IC95=1,11-2,24, p=0,036) e que já sofreram reprovação escolar (43,3%, IC95=1,37-1,67, p=0,049). A baixa escolaridade da mãe foi um fator de risco para a experimentação, sobretudo entre os estudantes que a mãe nunca estudou (44,5%) (RP=2,1, IC95=1,21-3,75, p=0,016) de experimentação do álcool. Conclui-se que, houve experimentação de bebidas alcoólicas e esta esteve associada com os adolescentes mais velhos, ocorrência de reprovação escolar, baixa escolaridade da mãe e morar sem os pais.
Palavras-chave: adolescente, bebidas alcoólicas, família
ABSTRACT
The early ingestion of alcoholic beverages can lead to an increase in the chances of excessive consumption in the course of life. This study aimed to identify the prevalence and sociodemographic factors associated with the experimentation of alcoholic beverages among school adolescents in Greater Aracaju/SE. It is a cross-sectional study carried out in the schools of the state public network of Sergipe. Participated in the study 753 students. The results showed a prevalence of alcoholic experimentation of 39.9%. There was a significant difference in alcohol experimentation among students, aged 17-20 years (48.3%, CI95 = 1.14-1.62, p<0.001), who lived without parents or guardians (51.3, CI95=1.11-2.24, p= 0.036) and who had already failed school (43.3%, CI95= 1.37-1.67, p= 0.049). The low educational level of the mother was a risk factor for the experimentation, especially among the students that the mother never studied (44.5%) (PR = 2.1, CI95= 1.21-3.75, p= 0.016) for alcohol testing. It was concluded that there was experimentation of alcoholic beverages and this was associated with older adolescents, occurrence of school failure, low level of education of the mother and live without parents.
Keywords: adolescent, alcohol, family
O álcool é a substância psicoativa (SPA) mais consumida no mundo pelos adolescentes (Buning & de Oliveira, 2004). Seu consumo é considerado um problema social e de saúde pública, pois apresenta alta prevalência e experimentação cada vez mais precoce. A adolescência, considerada pela Organização Mundial de Saúde como o período de 10-19 anos, é marcada por modificações biológicas corporais como, também, transformações psicossociais (WHO, 2011). Devido a esta fase de desenvolvimento, o adolescente pode ser particularmente suscetível a influências sociais, destacando-se a importância da família, da escola e dos grupos de pares e, dependendo do contexto social, pode adotar comportamentos de proteção ou risco para a saúde (Véronneau, Trempe, & Paiva, 2014).
Neste sentido, consumir álcool e/ou outras SPA na adolescência é um fator de exposição que está relacionado com a elevação da morbimortalidade mundial por doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) e por causas externas. Além disso, pode aumentar significativamente as chances do desenvolvimento de abuso ou dependência de álcool na vida adulta (Strauch, Pinheiro, Silva, & Horta, 2009). Em curto prazo, estudos mostraram consequências na vida social do adolescente, como negligenciar responsabilidades (Ystrom, Kendler, & Reichborn-Kjennerud, 2014), comportamento violento (Grigsby, Forster, Unger, & Sussman, 2016), baixo desempenho escolar (Crosnoe, Benner, & Schneider, 2012), comportamento suicida (Peltzer & Pengpid, 2015), envolver-se em comportamento sexual de risco (O’Hara & Cooper, 2015), entre outros (Grigsby et al., 2016).
A Organização Mundial da Saúde incentiva aos países a realizarem levantamentos que evidenciem a realidade que está associada ao consumo do álcool (WHO, 2011). Em vista disso, estudos buscam encontrar quais são os principais fatores que influenciam os adolescentes a começarem a usar o álcool. Dentre esses, destacam-se àqueles que reforçam a importância dos fatores sociodemográficos como associados a experimentação do álcool, pois produzem particularidades que podem influenciar o estilo de vida e o comportamento dos adolescentes (Barbosa Filho, Campos, & Lopes, 2012; Guillén, Roth, Alfaro, & Fernández, 2015; Vaughan, Gassman, Jun, & Seitz de Martinez, 2015).
Estudos nacionais têm indicado prevalência de uso na vida do álcool de 60,5%, 50,3% e 80,8% (Carlini et al., 2010; Malta et al., 2014; Veiga et al., 2016). Essas frequências podem variar segundo a metodologia empregada para mensuração, a localidade onde foi realizado o levantamento e a população estudada.
Nessa perspectiva, estudos sobre a experimentação do álcool entre adolescentes e possíveis fatores associados, são justificáveis, haja vista que a consumo do álcool acarreta danos ao indivíduo e à sociedade. O objetivo deste estudo foi identificar a prevalência e os fatores sociodemográficos associados à experimentação de bebidas alcoólicas entre adolescentes escolares na Grande Aracaju, Sergipe, Brasil.
Método
Delineamento
Trata-se de um estudo transversal realizado em escolas da rede pública Estadual de Sergipe, na Diretoria Regional de Educação - DRE-08.
Participantes
Foram incluídos estudantes das séries finais do ensino fundamental (8º e 9º ano) e médio (2ª e 3ª séries), ambos os sexos, nos municípios de Aracaju e Nossa Senhora do Socorro. Foram excluídos aqueles que tinham algum comprometimento cognitivo e/ou emocional que impedisse de responder o questionário.
O plano de amostragem para a escolha das escolas foi calculado por meio de seleção aleatória por conglomerado com seleção proporcional estratificada das escolas, respeitando os critérios de proporcionalidade do número de alunos.
Para definir o cálculo amostral de alunos, foi utilizada a fórmula de Barbetta (Barbetta, 2008) com distribuição proporcional ao número de estudantes por escola e série. Os dados do quantitativo de alunos matriculados foram retirados do Portal da Educação da Secretaria do Estado de Educação de Sergipe[1].
Material
Para coleta dos dados sociodemográficos foi utilizado um questionário estruturado formulado pelos pesquisadores, no qual foi composto pelas variáveis: sexo, idade, estado civil, cor autoreferida, escolaridade do estudante e dos pais, vínculo de moradia e reprovação escolar. Para conhecer os hábitos relativos a experimentaçãodo álcool foi utilizado o Alcohol, Smoking and Substance Ivolvement Screennig Test (ASSIST), que foi adaptado e validado para o Brasil por Henrique, De Micheli, Lacerda, Lacerda, & Formigoni (2004). A primeira etapa foi a visita nas escolas selecionadas para agendamento e explicação do estudo à direção dessas instituições. A segunda foi a aplicação dos instrumentos. Os pesquisadores explicaram os objetivos do estudo a todos os alunos que estavam presentes. Ambos foram respondidos individualmente, em sala de aula e aplicados por pesquisadores previamente treinados. Participaram os estudantes que fizeram a devolução do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) assinado por seu responsável (quando menores de idade) ou por ele mesmo (quando maiores de idade).
Análise de dados
As estimativas fornecidas pela análise bivariada foram expressas como razão de prevalências (RP) e a significância estatística foi verificada através de teste qui-quadrado. Considerando que em estudos transversais, com prevalência de desfecho elevada, a razão de odds tende a superestimar a RP, utilizou-se para a análise multivariada, a regressão de Poisson com estimativa robusta da variância, de forma a obter uma estimativa direta das RP, conforme sugerido por Barros e Hirataka (2003). Para a análise de regressão, as seguintes variáveis independentes foram consideradas: sexo, idade, cor, com quem reside, escolaridade dos estudantes, reprovação escolar e escolaridade da mãe. O desfecho foi a experimentação do álcool. Os fatores de confusão foram definidos como variáveis associadas a experimentação do álcool em um nível de significância de 20% ou menos. Em todas as análises, o nível de significância foi de 5%.
Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Tiradentes sob o parecer nº 251211.
Resultados
Participaram do estudo 753 estudantes de escolas públicas estaduais na Grande Aracaju/SE. A maioria foi do sexo feminino, com média de idade de 15,78 anos (DP = 1,61), com maior proporção de alunos até 16 anos. Houve predominância de alunos pardos/negros e que moravam apenas com um dos pais ou responsável. No que diz respeito a escolaridade dos pais, a maioria das mães possuíam nível de escolaridade na fase do ensino primário e os pais na fase do ensino médio. Dos adolescentes pesquisados, 39,9% já experimentaram bebidas alcoólicas (Quadro 1).
Na análise bruta, a experimentação do álcool esteve associada de forma significativa aos estudantes com mais de 16 anos (48,3%, IC95=1,14-1,62, p<0,001), que moram sem os pais (51,3%, IC95=1,11-2,24, p=0,036) e que já haviam tido reprovação escolar (43,3%, IC95=1,37-1,67, p=0,049). Ademais, a baixa escolaridade da mãe também demonstrou ser um fator de risco para a experimentação, sobretudo entre os estudantes que a mãe nunca estudou aumentando duas vezes mais a probabilidade (RP=2,1, IC95=1,21-3,75, p=0,016) de experimentação do álcool (Quadro 2).
Na quadro 2, ressalta-se ainda que, na análise ajustada, a experimentação de álcool apresentou-se significativamente associada a morar sem os pais (RP=1,68, IC95=1,05-2,10, p=0,030) e à menor escolaridade da mãe (p=0,013), evidenciando que, quanto menor a escolaridade maior a probabilidade do estudante experimentar o álcool.
Discussão
A prevalência da experimentação do álcool encontrada neste estudo foi de quase 40%. Este resultado é inferior àquele encontrado em pesquisa nacional realizada em 27 capitais brasileiras (59,3%) (Carlini et al., 2010). O Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (CEBRID), nos anos de 1987, 1989, 1993, 1997, 2004 e 2010, realizou seis extensos levantamentos sobre o Consumo de Drogas Psicotrópicas entre Estudantes do Ensino Fundamental e Médio das Redes Pública e Privada de Ensino. Os dados dessa série de pesquisas mostraram uma tendência de decréscimo das prevalências, tanto para os parâmetros de uso na vida quanto no ano, de bebidas alcoólicas, na comparação dos seis levantamentos (p<0,05). Além disso, segundo esse mesmo levantamento, há diferenças entre as regiões, sendo a maior prevalência de estudantes que relataram experimentar uma dose de bebida alcoólica na região Sul e a menor na região Nordeste, o que pode explicar o resultado encontrado neste estudo (Carlini et al., 2010).
Pôde-se observar que a idade esteve associada a experimentação de álcool pelos escolares, corroborando a literatura internacional (Eaton et al., 2012) e nacional (Veiga et al., 2016), e tende a ser mais prevalente com avanço da idade do estudante. Mais de 30% dos estudantes entre 13 e 16 anos já́ entraram em contato com o álcool. Esse número chega quase aos 50% entre os estudantes de 17 a 19 anos.
Este dado sugere que grande parte dos escolares começam a experimentar bebida alcoólica antes dos 18 anos de idade, mesmo sendo o consumo ilegal no Brasil. Um estudo que investiga a venda de bebidas alcoólicas para menores de 18 anos (n = 534) no estado de São Paulo identificou que mais de 80% dos adolescentes conseguiram comprar bebida alcoólica (Romano, Duailibi, Pinsky, & Laranjeira, 2007). Isso mostra que os adolescentes têm acesso à droga de alguma forma, mesmo que a comercialização e distribuição de bebidas alcoólicas para menores de 18 anos de idade seja proibida no Brasil (Brasil, 1990).
Adicionalmente, alguns autores afirmam que a experiência com o uso do álcool ocorre numa idade mais precoce do que a investigada neste estudo (Almeida et al., 2014; Brasil, 1990; Willhelm et al., 2015). Os dados do CEBRID, em seu último levantamento em 2010, mostraram que 27,9% dos alunos de escolas públicas entre 10 e 12 anos de idade já́ fizeram uso do álcool na vida (Carlini et al., 2010). Dessa maneira, tais dados devem ser vistos com preocupação, pois a iniciação do uso do álcool precoce está associada à maior chance de episódios de abuso do álcool tanto na adolescência como na vida adulta, bem como maior probabilidade de danos potenciais ao organismo (Grigsby et al., 2016; Marshall, 2014).
Já nos resultados referentes à escolaridade dos pais, apenas a escolaridade materna esteve associada a experimentação do álcool pelo adolescente, quanto menor o nível de escolaridade da mãe, maior a probabilidade de experimentar o álcool, principalmente, entre os quais, a mãe nunca estudou. A escolaridade materna pode ser considerada como fator positivo no desenvolvimento saudável do indivíduo. A mãe com maior nível de escolaridade pode assimilar, com mais facilidade, as orientações recebidas e, consequentemente, as transmitirá com mais clareza aos filhos (Menezes, Dalmas, Scarinci, Maciel, & Cardelli, 2014).
Foi encontrado também que morar com outras pessoas que não sejam os seus próprios pais aumenta em mais de 50% a probabilidade de fazer uso do álcool. A ausência dos pais, ou a ausência de um dos pais têm sido considerado fatores de risco associado ao uso do álcool por parte de jovens (Andrade et al., 2017; Marshall, 2014). O papel dos pais na vida dos adolescentes é crucial para o desenvolvimento e influencia diversos campos da vida dos filhos, incluindo o uso de álcool e outras drogas (Calafat, García, Juan, Becoña, & Fernández-Hermida, 2014; Miyake & Marmorstein, 2015). Por outro lado, teóricos ampliam essa discussão, no sentido que, uma composição familiar diferente da tradicional não necessariamente desencadeie efeitos nocivos sobre seus componentes, pois, indivíduos que vivem em situações adversas podem criar mecanismos de superação e desenvolver uma vida saudável, numa atitude de resiliência (Sapienza & Pedromônico, 2005).
Algumas limitações devem ser referidas ao estudo. O instrumento não compreende a idade de início da experimentação e é baseado em respostas autorrelatadas. Assim, torna-se necessário contar com a possibilidade de respostas não verídicas, uma vez que a aplicação do questionário foi realizada no espaço escolar. A pesquisa foi realizada somente em escolas públicas e no período diurno. Por fim, o caráter transversal impossibilita determinar o efeito causal dos comportamentos avaliados.
Apesar das limitações, este estudo encontrou resultados importantes. Houve experimentação de bebidas alcoólicas entre os escolares e esta esteve associada com os adolescentes mais velhos, ocorrência de reprovação escolar, baixa escolaridade da mãe e morar sem os pais.
Pode-se inferir que as implicações deste estudo são relevantes, com dados que configuram o cenário local, que podem servir de comparação para outras pesquisas com adolescentes de outras localidades. Espera-se que os padrões encontrados possam auxiliar no melhor direcionamento das ações em saúde voltadas para esse público.
REFERÊNCIAS
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Colaboradores
IS Vieira, ME de Andrade, APB Torales, WA de Oliveira contribuíram para a concepção, delineamento e análise dos dados. RLCA Junior, MM Vargas e CCC Oliveira contribuíram na revisão crítica e aprovação da versão final.
Agradecimentos
Ao Laboratório de Planejamento e Promoção da Saúde (LPPS) e ao PPG em Saúde e Ambiente da Universidade Tiradentes por possibilitar o local adequado ao desenvolvimento da pesquisa. E, também, à CAPES/FAPITEC pelas bolsas de mestrado e doutorado e pelos recursos que proporcionaram a infra-estrutura para a condução do projeto.
Recebido em 12 de Dezembro de 2018/ Aceite em 30 de Maio de 2019
NOTAS
[1] O seguinte site institucional foi acessado: SEED: Portal da Educação - Secretaria de Estado da Educação de Sergipe (https://www.seed.se.gov.br )