As definições subjetivas sobre a qualidade de vida dos indivíduos tem sido tema de interesse entre os estudiosos e se referem à autopercepção do indivíduo com relação ao seu humor e a sua maneira de viver. São descritas nas pesquisas como “bem-estar subjetivo”, “satisfação com a vida”, ou “felicidade” (Diener, 2000).
A felicidade vista como completo bem-estar físico, mental e social (OMS, 1998) é definida com base em uma construção multidimensional, que compreende os domínios emocionais e cognitivos. Refere-se a uma autoavaliação subjetiva da qualidade de vida do sujeito e, por sua vez, é percebida, por grande parte dos investigadores, com uma combinação de humor positivo, ausência de humores negativos e a satisfação com a vida (Ferreira & Simões 1999), fatores esses que surgem associados à saúde.
A transição da infância para a adolescência envolve diversas mudanças físicas e psicológicas. Dentre as mudanças psicológicas estão, a busca pela identidade, desequilíbrios e instabilidades, apatia, desinteresse e conflitos afetivos (Aberastury & Knobel, 2008). Sendo a adolescência uma fase importante na construção e fortalecimento da autopercepção, avaliar a felicidade ou bem-estar subjetivo, nesta fase torna-se fundamental à medida que possibilita ao adolescente, enxergar sua vida de maneira mais positiva (Camargo et al., 2011).
A felicidade possibilita ao indivíduo o empoderamento na busca pela melhora de sua qualidade de vida. Percebe-se que ainda se faz necessário mais estudos sobre a temática da felicidade na adolescência à medida que irão auxiliar na compreensão de como os adolescentes percebem sua própria vida. Esses dados podem, assim, serem utilizados no desenvolvimento de estratégias relacionadas ao autoconhecimento e autocuidado, objetivando a prevenção de fatores de risco à saúde entre os jovens.
Esta revisão tem como objetivo identificar os fatores associados a felicidade na adolescência. Avaliou-se também a definição de felicidade, quais as nomenclaturas encontradas na literatura, e quais os instrumentos utilizados na avaliação da percepção de felicidade
Método
Trata-se de um estudo de revisão integrativa da literatura, que proporciona a síntese do conhecimento e a incorporação da aplicabilidade de resultados de estudos significativos na prática (Souza et al.,2010). Este estudo busca responder a seguinte pergunta norteadora: quais os fatores associados à felicidade na adolescência? O processo para seleção dos artigos seguiu os critérios PRISMA, sendo dividido em 3 fases (Figura 1).
Na primeira fase (identificação) buscou-se os registros na base de dados da MEDLINE através do cruzamentos dos descritores “Adolescent” AND “Happiness”, com a finalidade de resgatar na literatura o que tem sido apresentado sobre a temática da felicidade na adolescência. Na segunda fase (seleção), aplicaram-se os filtros: idiomas (inglês, português e espanhol) e ano de publicação (entre julho de 2009 e julho de 2019). A última fase (elegibilidade) foi realizada em duas etapas, que incluíram a leitura dos títulos e resumos, e posteriormente a leitura dos artigos na íntegra. Os títulos e resumos foram analisados de acordo com os seguintes critérios de inclusão: a) artigos que abordassem fatores associados à felicidade na adolescência; b) pesquisas cuja amostra incluíssem a faixa etária entre 10 e 19 anos.
Por fim, foram selecionados 25 estudos de acordo com os critérios estabelecidos inicialmente.
Resultados
A primeira consideração será com relação ao conceito de felicidade dos autores pesquisados. Dentre as definições encontradas, a maioria dos estudos descreve a felicidade como resultante de aspectos emocionais positivos (Borges et al., 2013; Guerra-Bustamante et al., 2019; Levin et al., 2009; Lim et al., 2017; Moljord et al., 2011; Park et al., 2014), e de experiências subjetivas positivas (Kye et al., 2016; Guerra-Bustamante et al., 2019). Trata-se de uma avaliação geral (Moljord et al., 2011) e subjetiva da qualidade de vida do indivíduo (Choi et al., 2019; Datu et al., 2017; Du et al, 2019; Ma et al., 2015).
Também descrita como estado emocional subjetivo associado à fatores pessoais e socioeconômicos (Fararouei et al., 2013), a felicidade se apresenta como indicador de bem-estar subjetivo (Heizomi et al., 2015; Stiglbauer, et al. 2013), sendo associada à prosperidade e contentamento (Ataeiasl et al., 2018) e vista como importante componente da saúde mental do indivíduo (Heizomi et al., 2015; Ruiz-Arizaa et al., 2015).
De maneira geral, os fatores associados à felicidade na adolescência, estiveram entre as características sociodemográficas (sexo, idade, religião, renda familiar), comportamentos de saúde (prática de atividade física, alimentação saudável e sono regular), comportamentos de risco (uso de tabaco e álcool, agressividade, tendências suicidas e bullying), percepção corporal (autoimagem, percepção corporal) e demais fatores como autoeficácia, autoestima, estresse, inteligência emocional, comportamento pró-social/ dominância social, experiências/resultados escolares positivos e uso de mídias sociais.
As características dos estudos que apresentam a felicidade através de correlação positiva são, em sua maioria, sexo masculino, ter religião, maior renda familiar, condutas de saúde, autoimagem e percepção corporal positivas, autoeficácia e autoestima elevada, comportamento pró-social, inteligência emocional e experiências escolares positivas (Quadro 1).
As características dos estudos que apresentam correlação negativa com a felicidade estão entre os comportamentos de risco, estresse, dominância social e uso de mídias sociais (Quadro 2).
As amostras dos estudos foram compostas por adolescentes, com faixa etária entre 10 à 18 anos, de ambos os sexos, sendo um estudo realizado apenas com meninas (Fararouei et al., 2013). Os países que compuseram os estudos estão, em sua maioria, situados nos continentes: Asiático (11) e Europeu (11). Os demais se dividiram entre África (1), Ámerica (1) e Oceania (1).
Discussão
Diante dos estudos avaliados se faz necessário pontuar as nomenclaturas utilizadas para descrever a felicidade. Todos os estudos se utilizam do próprio termo “felicidade” (Abdel, 2013; Ataeiasl et al., 2018; Booker &, Kelly, 2018; Borges et al., 2013; Choi et al., 2019; Datu et al., 2017; Fararouei et al., 2013; Ferrer-Cascales et al., 2019; Guerra-Bustamante et al., 2019; Heizomi et al., 2015; Kye et al., 2016; Maganto et al., 2016; Moljord et al., 2011; Ruiz-Arizaa et al., 2015; Park et al., 2014; So & Yeo, 2015; Stiglbauer et al., 2013), mesmo quando se refere à conotação negativa “infelicidade” (Chen et al., 2017).
Também se encontram alguns autores que abordam o tema utilizando “felicidade” e “bem-estar subjetivo” (Cosma et al., 2017; Du et al., 2019; Levin et al., 2009; Lim et al., 2017; Pandya et al., 2017; Yang et al., 2019; Ma et al., 2015), sendo este conhecido como termo científico para felicidade na perspectiva da Psicologia positiva, uma abordagem da psicologia que visa incentivar uma postura mais aberta e voltada para os potenciais humanos, as motivações e as capacidades a partir de uma visão subjetiva (Camargo et al., 2011).
Quanto aos instrumentos utilizados foram encontradas diferentes maneiras de avaliar a percepção da felicidade entre os adolescentes. Em sua maioria, os estudos se utilizaram da avaliação através de único item/pergunta que busca considerar de maneira geral como o indivíduo avalia sua própria vida. Uma medida de felicidade de item único serve como um indicador confiável e válido de bem-estar subjetivo na população em geral e está altamente correlacionada com medidas e escalas mais complexas, como por exemplo o Oxford Happiness Inventory e a Satisfaction with Life Scale (Diener et al., 1999). A escala Oxford Happiness Questionnaire (OHQ) também esteve entre os instrumentos mencionados. A mesma avalia a felicidade subjetiva a partir de dimensões psicológicas, que incluem itens de satisfação com a vida, emoções positivas, saúde física, mental e relações sociais (Guerra-Bustamante et al., 2019) (Quadro 3).
Quanto aos dados sociodemográficos, alguns estudos descrevem que há diferenças claras entre os sexos, onde os adolescentes do sexo masculino apresentam maiores níveis de felicidade comparados ao sexo feminino. Os meninos apresentaram maiores proporções de felicidade, que contribuiu para melhor desenvolvimento da confiança, autopercepção positiva e bem-estar psicológico dos mesmos (Borges et al., 2013; Chen et al., 2017; Kye et al., 2016; Levin et al., 2009; Ma et al., 2015). Os demais estudos não avaliaram especificamente este aspecto ou pontuam que não foram encontradas diferenças significativas, entre os sexos masculino e feminino, associadas à felicidade.
Ainda sobre as características sociodemográficas, correlações positivas e significativas foram encontradas entre felicidade, religião e saúde dos adolescentes, onde a felicidade foi vista como fator preditivo da religiosidade entre os meninos. O estudo levou em consideração a importância da religião para a cultura do grupo avaliado e aqueles que se definiram religiosos eram mais felizes, saudáveis e satisfeitos com sua vida (Abdel, 2013). Em um estudo sobre felicidade e espiritualidade, os adolescentes foram submetidos a um programa espiritual que tinha como objetivo discutir valores de unidade, paz, equidade, promoção do bem-estar mental e de uma e consciência relacional positiva, respeitando a diversidade de valores e crenças dos mesmos. Após este processo, os escores de felicidade e bem-estar deste grupo aumentaram, quando comparados ao grupo que não recebeu esta intervenção (Pandya, 2017).
Entre outros aspectos sociodemográficos, alguns estudos apontaram relações entre nível econômico e felicidade e descreveram que os preditores mais fortes e consistentes de bem-estar subjetivo estão entre os países com maior riqueza e menor desigualdade social. Adolescentes que vivem em áreas mais desiguais tiveram níveis mais baixos de felicidade e níveis mais altos de angústia psicológica (Du et al., 2019; Lim et al., 2017; Pandya,2017).
Concordando com as ideias apresentadas, outro estudo encontrou associações entre infelicidade e “ser relativamente pobre”, mas também destacou que para as famílias classificadas acima de um certo nível de riqueza, ser mais rico não altera os níveis de felicidade. Em resumo, entre os estudos que avaliaram os aspectos econômicos, os adolescentes com maior nível econômico percebido apresentaram maiores níveis de felicidade (Chen et al., 2017; Du et al., 2019; Levin et al., 2009; Lim et al., 2017; Park et al., 2014).
Ao se tratar de adolescência, o envolvimento em condutas de risco à saúde torna-se mais predominante, surgindo como possíveis ameaças à comportamentos saudáveis. Alguns estudos apresentam correlações negativas entre felicidade e uso de tabaco, onde descrevem que os adolescentes mais satisfeitos com sua própria vida não fumam. O histórico de tabagismo nos últimos seis meses, entre os adolescentes avaliados, foi significativamente relacionado à menor bem-estar psicológico (Ataeiasl et al., 2018; Heizomi et al., 2015; Kye et al., 2016).
Houve associação mais forte para o sexo feminino e uso do cigarro, justificada por maior sensibilidade das meninas a fatores emocionais e estressores. Os adolescentes que foram expostos ao fumo passivo também apresentaram níveis menores de felicidade e aqueles que se definiram como atuais ou ex-fumantes estiveram mais propensos a serem infelizes comparados aos que nunca fumaram. Ter um baixo nível de felicidade e alto nível de estresse foi significativamente associado ao início do tabagismo na juventude (Chen et al., 2017; Fararouei, 2013; So & Yeo, 2015).
A felicidade autorreferida também apresentou associação significativa à ausência do uso de bebida alcoólica. O consumo de álcool esteve relacionado a outros comportamentos como, por exemplo, uso de cigarro. Os adolescentes que experimentaram fumar eram mais propensos a serem do sexo masculino, mais infelizes, estressados e consumiam mais álcool, comparados aos que não fumavam (Ataeiasl et al., 2018; Kye et al., 2016; So & Yeo, 2015).
Outros comportamentos foram associados negativamente à felicidade como a agressividade, tendências suicidas e vitimização por bullying. O estudo apontou que maiores níveis de estresse, diminuição da competência decisória e redução da felicidade foram associadas a níveis mais altos de agressividade entre os adolescentes. Neste mesmo estudo, destacam-se também as tendências suicidas, onde os adolescentes que tiveram ideação suicida tiveram níveis mais altos de agressividade e mais baixos de felicidade (Park et al., 2014).
A ideação, planejamento e tentativa de suicídio tornou-se mais comum entre adolescentes com níveis mais baixos de felicidade. Assim como os adolescentes que foram vítimas de bullying estiveram menos propensos a relatarem altos níveis de felicidade comparados àqueles que nunca foram intimidados (Choi et al., 2019; Cosma et al., 2017).
Ainda sobre os fatores associados negativamente à felicidade na adolescência, foram destacados o estresse, a dominância social, o uso de mídias sociais e os distúrbios alimentares. Os adolescentes com maiores níveis de estresse percebido se classificaram menos felizes. As meninas apresentaram maiores escores de estresse e por consequência, menores escores de felicidade comparados aos meninos (Heizomi et al., 2015; Moljord et al., 2011; Park et al., 2014).
No que diz respeito à dominância social, o estudo descreveu que este comportamento se relaciona com aspectos de competitividade, superioridade e controle sobre os demais. Tais aspectos interferem negativamente no comportamento pró-social, fundamental ao desenvolvimento de recursos psicológicos positivos, influenciando assim, na diminuição do bem-estar subjetivo entre os adolescentes avaliados (Yang et al., 2019). Quanto ao uso de mídias sociais, descreve-se que o aumento dessa interação esteve correlacionado com níveis mais baixos de felicidade e níveis mais altos de dificuldades sócio-emocionais entre grupos de adolescentes do sexo feminino e mais jovens, sendo estes grupos mais vulneráveis e influenciados pelo conteúdo transmitido através das mídias (Booker & Kelly, 2018).
Por fim, outra temática importante relacionada negativamente à felicidade foram os distúrbios alimentares. O estudo descreveu que os adolescentes que se encontravam no grupo de risco apresentaram pontuações mais baixas nas variáveis positivas, que incluíam autoestima e felicidade. O grupo de indivíduos com distúrbios alimentares experimentaram menores níveis de felicidade, onde o sexo feminino apresentou maiores alterações psicológicas (Maganto et al., 2016).
Os adolescentes que adotaram condutas de saúde estiveram mais propensos a apresentar maiores níveis de felicidade. As práticas de atividade física estão significativamente associadas à saúde e felicidade. Os adolescentes que se consideram muito felizes tinham maior probabilidade de estar envolvidos em alguma atividade física de 60 minutos por dia (Kye et al., 2016). Os adolescentes que tiveram deslocamento ativo em pelo menos 15 minutos ao dia apresentaram maior nível de felicidade e menor sofrimento psicológico (Ruiz-Arizaa et al., 2015).
Alguns autores descrevem que a prática de atividade física, sendo em níveis moderados ou altos, funciona como um fator preditivo de bem-estar subjetivo para os adolescentes (Moljord et al., 2011). A relação entre felicidade e atividade física sugere a importância dos comportamentos de saúde como fator determinante do bem-estar percebido entre os adolescentes.
Os adolescentes que adotavam padrões de alimentação saudáveis como maior consumo diário de frutas/verduras e tomar café da manhã regularmente, apresentaram maiores níveis de felicidade (Kye et al., 2016). Melhorar a compreensão sobre os hábitos alimentares e padrões de estilo de vida pode auxiliar na identificação de fatores que promovem boa saúde e desenvolvimento saudável durante a adolescência até a idade adulta (Ferrer-Cascales et al., 2019). Padrões de sono também estiveram associados à felicidade entre os adolescentes que apresentaram sono suficiente (8hrs ou mais), independente do sexo (Kye et al., 2016). Outros fatores importantes no desenvolvimento saudável dos adolescentes foram mencionados, entre eles, a autoimagem e percepção corporal positiva, a autoeficácia, as experiências escolares positivas e a inteligência emocional. (Borges et al, 2013; Datu et al., 2017; Heizomi et al., 2015; Guerra-Bustamante et al., 2019; Ma et al., 201; Maganto et al., 2016; Stiglbauer et al., 2013).
Quanto à autoimagem positiva, os adolescentes que se definiram com uma aparência “boa ou muito boa” apresentaram níveis mais altos de bem-estar subjetivo. Aqueles que se autoperceberam com um corpo “ideal”, atingiram níveis mais altos de felicidade comparados aqueles que se perceberam “um pouco ou muito magros” e “um pouco ou muito gordos” (Borges et al., 2013).
Ao tratar da autoeficácia, um estudo realizado na China, avaliou este aspecto levando em consideração o reconhecimento da autoeficácia como um fator que contribui para maior resolução de tarefas, alcance de metas e capacidade de enfrentamento a situações de estresse. Portanto, maior autoeficácia geral foi indicativo de maiores níveis de bem-estar subjetivo entre os adolescentes. O estudo pontua que existem papéis de gênero culturalmente definidos entre os chineses, sendo assim, os meninos apresentaram maiores níveis de bem-estar subjetivo, comparados às meninas, que assumem uma posição de menor autonomia e autoeficácia (Ma et al., 2015).
Sobre as experiências escolares na adolescência, observou-se correlação com felicidade, sendo que os adolescentes que se perceberam mais felizes, apresentaram maiores níveis de engajamento acadêmico, prosperidade e resiliência escolar (Datu et al., 2017). Os adolescentes que se encontram com níveis mais altos de felicidade, se envolvem ativamente e experimentam a escola de maneira mais positiva. Por sua vez, as experiências positivas contribuem para a felicidade futura, sendo assim, há uma relação recíproca, um espiral ascendente entre as experiências escolares positivas e felicidade entre os adolescentes (Stiglbauer et al., 2013).
Por fim, a inteligência emocional também foi correlacionada positivamente à felicidade, sendo esta analisada a partir de três aspectos, a atenção às emoções, a clareza emocional e o reparo emocional. Os adolescentes que possuem compreensão adequada dos estados emocionais e regulação apropriada dos sentimentos possuem aumento significativo da felicidade. Compreende-se que a inteligência emocional pode ser desenvolvida como uma habilidade que proporciona ao adolescente maior capacidade de reflexão e ponderamento das emoções, a fim de promover sentimentos de felicidade e satisfação com a vida (Guerra-Bustamante et al., 2019).
A felicidade está associada a diferentes domínios da vida do indivíduo, apresentando relação direta com comportamentos saudáveis. Estudos que abordam a felicidade na adolescência auxiliam na compreensão sobre como os adolescentes tem avaliado sua própria vida e como tais comportamentos saudáveis poderão auxilia-los futuramente, na fase adulta. Tais estudos podem contribuir no desenvolvimento de estratégias de prevenção em saúde, fortalecendo a importância de adotar comportamentos saudáveis e redução do envolvimento dos jovens em comportamentos de risco à saúde. Sendo a adolescência um período importante para amadurecimento e fortalecimento do sujeito, discutir a temática da felicidade proporciona discussões sobre autoconhecimento e autocuidado entre os jovens.