Serviços Personalizados
Journal
Artigo
Indicadores
- Citado por SciELO
- Acessos
Links relacionados
- Similares em SciELO
Compartilhar
Revista de Gestão dos Países de Língua Portuguesa
versão impressa ISSN 1645-4464
RGPLP vol.15 no.2 Lisboa jun. 2016
EDITORIAL
Editorial
Luís Antero Reto1; Bianor Scelza Cavalcanti2
1 Diretor. E-mail: luis.reto@iscte.pt
2 Diretor. E-mail: bianor@fgv.br
O ano de 2016 marcou uma nova fase desta revista de gestão que foi evoluindo desde 1985 no seu âmbito geográfico e nas parcerias entre instituições no plano internacional. O objetivo desta nova série é projetar globalmente a língua portuguesa como veículo de investigação académica sobre administração pública e empresarial e sobre economia no espaço dos países da Comunidade de Países de Língua Portuguesa CPLP.
Neste segundo número da Revista de Gestão dos Países de Língua Portuguesa destaca-se um artigo sobre o processo de privatização em Angola após a independência, preenchendo uma lacuna no tema e avançando com um leque de sugestões para processos futuros de privatização que permitam corrigir os erros do passado e apontar, como sublinham os autores, para a «construção de uma estrutura empresarial mais consistente».
Da investigação académica no Brasil, publicamos, nesta edição, o resultado de três estudos originais, um deles no terreno dos projetos de inclusão social e dois outros baseados na pesquisa no tecido empresarial.
O primeiro detalha o papel da aprendizagem de música clássica em comunidades carenciadas no Brasil e remete para a importância da frequência em projetos deste tipo de jovens em situação de desvantagem social. Por esta via original da música erudita, não só se favorece a inclusão social, como se potencia nestes segmentos a aquisição de novos valores e capacidades para melhor se inserirem no mercado de trabalho e em carreiras profissionais de maior exigência.
O segundo objetiva analisar a influência da assimetria de informação no desempenho das empresas de capital aberto cotadas na BM&FBOVESPA. Os resultados permitem inferir que o desempenho daquelas empresas melhora quando a governação corporativa é mais transparente.
No campo das empresas de base tecnológica, o terceiro estudo preenche uma lacuna na literatura sobre modelos de inovação aberta nesse setor, a partir de uma pesquisa em 92 empresas existentes na base de dados da Associação Brasileira de Startups.