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Motricidade
versão impressa ISSN 1646-107X
Motri. vol.14 no.2-3 Ribeira de Pena out. 2018
ARTIGOS
A influência de um ciclo de treino da força em curtas distâncias de nado
Tiago J. Lopes1, Carlota A. Gonçalves1, Henrique P. Neiva1,2, Daniel A. Marinho1,2
1 Departamento de Ciências do Desporto da Universidade da Beira Interior, Covilhã, Portugal;
2 Centro de Investigação em Desporto, Saúde e Desenvolvimento Humano, CIDESD, Vila Real, Portugal
Introdução
Variáveis associadas ao treino de força revelam-se como indicadores de performance em curtas distâncias na natação. Um programa específico de treino de força (TF) poderá aumentar a taxa de produção de força, resultando em melhorias na performance (Marques et al., 2011). O presente estudo pretende avaliar a influência do TF na melhoria da performance de nado (PN) nos 50 e 100m livres.
Métodos
Catorze nadadores masculinos (idade: 20.57±1.79anos; massa corporal: 72.14±5.78kg; altura: 179.86±4.96cm) participaram no estudo. O grupo experimental (GE) foi sujeito a um TF de 8 semanas, que complementou o treino de água, enquanto que o grupo de controlo (GC) foi somente sujeito ao treino de água. A performance foi avaliada nos 50 e 100m livres, enquanto que a força foi avaliada no agachamento (SQ), supino reto (BP), salto com contramovimento (CMJ) e com mãos livres (CMJFA) e lançamento de bola medicinal (MBT). Para comparar as diferenças entre os dois períodos de avaliação (M1 e M2) entre os dois grupos, utilizou-se a ANOVA bidirecional, com medidas repetidas com um fator (momento de avaliação), considerando as variáveis em estudo.
Resultados
Na Tabela 1 é apresentada uma interação significativa em MBT e moderada nas restantes variáveis analisadas quando se compara pré vs pós treino em cada grupo. No desempenho de nado a interação (grupo vs. momento) foi significativa no 2º parcial de 50m nos 100m (p<0.01; np2=0.50), no tempo de 100m (p<0.05; np2=0.42), e no 1º parcial aos 25m nos 50m (p<0.01; np2=0.29).
Discussão e Conclusão
Os resultados demonstram que os indicadores de TF estão associados à melhoria do desempenho de sprint durante o nado.
REFERÊNCIAS
Marques, M. C., Zajac, A., Pereira, A., &Costa, A. M. (2011). Strength training and detraining in different populations: Case Studies. Journal of Human Kinetics, 7-14. [ Links ]