Introdução
A World Dental Federation (FDI) define a Saúde Oral como sendo “multifacetada e inclui, mas não se limita, à capacidade de falar, sorrir, cheirar, saborear, tocar, mastigar, engolir e de transmitir um variado número de emoções através de expressões faciais, com confiança e sem dor nem desconforto, bem como sem doenças do complexo craniofacial”.1 Este conceito não se foca apenas na cavidade oral, mas sim no indivíduo como um todo e também no modo como as doenças, ou alterações orais, afetam a saúde, o bem‑estar e a qualidade de vida,2,3 4evidenciando que esta também está intimamente relacionada com a saúde geral.
São vários os determinantes da saúde oral descritos na literatura, nomeadamente os relacionados com as atitudes e comportamentos. Os fatores comportamentais, tais como a escovagem, a higiene interproximal, os hábitos alimentares, a utilização de produtos fluoretados e visitas de controlo periódicas aos profissionais de saúde são fatores importantes a considerar na prevenção das doenças orais, nomeadamente na prevenção das doenças mais prevalentes, a cárie e a doença periodontal.5 Apesar destes comportamentos serem modificáveis no sentido de proporcionar saúde, a sua mudança exige o estabelecimento de novos hábitos e simultaneamente a eliminação de comportamentos inadequados, o que é difícil de concretizar.6 Para que a alteração de comportamentos seja bem‑sucedida, é importante compreender o que influencia os comportamentos e a sua mudança.7 Os comportamentos das pessoas são determinados pelos conhecimentos, atitudes, valores, crenças e capacidades e são influenciados pelo meio ambiente sociocultural.8,9Assim, fornecer conhecimentos sobre a saúde, as doenças e a sua prevenção é importante, mas insuficiente, por si só, para a alteração de comportamentos de saúde pois as crenças e atitudes são os mais importantes determinantes do comportamento.10
Pelo exposto, o estudo das atitudes e comportamentos é importante para a análise da sua relação com a doença oral e consequentemente para a prevenção das doenças orais. Um dos instrumentos disponíveis na literatura, para avaliar as atitudes e comportamentos de saúde oral, é o Hiroshima University Dental Behavioural Inventory (HUDBI). A sua versão original foi desenvolvida em japonês por Kawamura, em 1988,11 tendo em 2011 sido traduzida e adaptada à população portuguesa por Albuquerque.12 Os itens deste instrumento resultam num somatório final, cujo valor apresenta uma cotação máxima de 12 pontos. Quanto mais elevado o valor, mais positivas são as atitudes e comportamentos relacionados com a saúde oral.
O médico dentista tem a responsabilidade de educar, promover e reforçar a longo prazo, o desenvolvimento de cuidados e medidas preventivas de saúde oral.13 Os autocuidados dos profissionais de saúde podem refletir seu entendimento na importância da prevenção dos problemas orais.14 Adicionalmente, as atitudes e comportamentos dos profissionais podem influenciar a capacidade de ensinar e de motivar os seus pacientes relativamente aos cuidados de saúde e, consequentemente,
a própria saúde oral dos pacientes. Considera‑se que os profissionais de saúde oral devem representar para os seus pacientes um exemplo de boas práticas e boa saúde oral.15
Assim sendo, ao longo da sua formação académica, os estudantes de Medicina Dentária, como futuros médicos dentistas, devem adquirir conhecimentos, mas também atitudes e comportamentos adequados em relação à saúde oral e à prevenção de doenças orais, bem como competências de comunicação, interação e empatia com os seus pacientes.16,17
Por esta razão, considerou‑se importante estudar as atitudes, os comportamentos e o estado de saúde oral dos estudantes do 5.º ano do curso de Mestrado Integrado em Medicina Dentária, estando estes no final da sua formação. Assim, o presente estudo tem como objetivos, relativamente aos estudantes do 5.º ano de Mestrado Integrado em Medicina Dentária: 1) estudar as atitudes e comportamentos relativamente à saúde oral, incluindo o HUDBI; 2) conhecer o estado de saúde oral, nomeadamente a prevalência e gravidade de cárie dentária, o nível de higiene oral, a presença de hemorragia e também a autoperceção do estado de saúde oral; 3) relacionar as atitudes e comportamentos com o estado de saúde oral.
Material e Métodos
Foi realizado um estudo observacional e transversal, sendo a população constituída pelos estudantes que frequentavam o 5.º ano do Mestrado Integrado em Medicina Dentária da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa (FMDUL) no ano letivo 2019/2020, perfazendo um total de 47 indivíduos. O estudo foi autorizado pela direção da FMDUL e teve parecer positivo por parte da Comissão de Ética para a Saúde da mesma instituição. Foram incluídos no estudo todos os estudantes que aceitaram participar voluntariamente e que assinaram o consentimento livre, informado e esclarecido.
O trabalho de campo foi efetuado no segundo semestre do ano letivo 2019/2020, de modo a recolher a informação o mais próximo possível do final do curso. Os dados foram recolhidos através de um questionário e de uma observação intraoral, realizada por um observador calibrado.
O questionário utilizado foi o mesmo que aplicado por Fortes18 e Ferreira.19 A sua estrutura inclui questões demográficas e questões sobre atitudes e comportamentos relacionados com a saúde oral, as quais incluem a versão portuguesa do HUDBI.12
O exame intraoral incluiu o registo de lesões de cárie dentária, da presença de placa bacteriana e de inflamação gengival. A equipa de recolha de dados foi constituída por dois elementos, um observador e outro registador. Foram tomadas todas as medidas de controlo de infeção cruzada. A observação foi efetuada numa sala iluminada e com janelas. Para cada observação foram utilizados um espelho metálico intraoral plano (tamanho 4), uma sonda periodontal metálica seguindo as recomendações da OMS20 e uma lanterna frontal do tipo LED. Após a observação intraoral o participante era informado sobre o seu estado de saúde oral.
O diagnóstico de cárie foi efetuado segundo os critérios do International Caries Classification and Management System (ICCMS).21 No entanto, sendo o estudo realizado em ambiente comunitário, sem utilização de ar comprimido, os dois códigos de cárie referentes às lesões iniciais (1 e 2) não foram possíveis distinguir, sendo atribuída a letra “A” para o registo destas lesões.22Para o cálculo da prevalência e da gravidade de cárie, recorreu‑se ao índice CPOD (dentes cariados, perdidos e obturados).20 Procedeu‑se ao cálculo deste índice de duas maneiras, de modo a possibilitar a comparação dos dados com outros estudos onde são utilizados os critérios da OMS: CA‑6
POD - incluindo todos os dentes cariados, perdidos ou obturados e considerando os critérios de lesão de cárie do ICCMS de “A” a 6; C3‑6 POD - incluindo todos os dentes com lesões de cárie cavitadas, perdidos ou obturados, considerando os critérios de lesão de cárie apenas com os códigos de 3 a 6 do ICCMS.
Mediante aos dois resultados de CPOD descritos, os resultados de prevalência e gravidade de cárie também foram calculados de duas formas: “Prevalência de cárie” - proporção de indivíduos com CA‑6 POD > 0; “Prevalência de cárie cavitada” - proporção de indivíduos com C3‑6 POD > 0.
O Índice de Higiene Oral Simplificado (IHO‑S)23 serviu para avaliar o nível de higiene oral dos participantes, através da presença de biofilme oral, sendo utilizado o componente de “detritos moles” (ID‑S). O cálculo do ID‑S de cada indivíduo foi efetuado somando todos os valores observados e dividindo pelo número de superfícies observadas.
Para avaliar a saúde periodontal foi utilizado Índice Periodontal Comunitário (IPC) modificado,20 avaliando unicamente a presença de hemorragia uma vez que, segundo a literatura, a prevalência de bolsas periodontais em adultos jovens é bastante baixa,24,25 sendo expectável ser ainda mais baixa na população em estudo. Foram examinados todos os dentes presentes, sendo sondados 3 pontos vestibulares e 3 pontos linguais (distal, médio e mesial), verificando‑se a presença de hemorragia no sulco gengival.20 Foi observada a hemorragia no momento e até 1 minuto após sondagem. Considerou‑se para o cálculo da prevalência de hemorragia todos os indivíduos que apresentavam pelo menos um dente com hemorragia à sondagem. Foi calculada a proporção de dentes afetados por hemorragia.
A análise dos dados foi efetuada no programa informático SPSS - Statistical Package for Social Sciences, versão 26 (IBM Corp., 2019). Foi realizada a análise descritiva das variáveis, usado o teste de Kolmogorov‑Smirnov para o estudo da normalidade e usados testes não paramétricos para a estatística inferencial, nomeadamente a Correlação de Spearman, Mann‑Whitney e Kruskal‑Wallis (α=0,05).
Resultados
A amostra foi constituída por 46 indivíduos, correspondendo a uma taxa de participação de 98%. No entanto, a observação intraoral foi realizada em apenas 45 participantes, pois um deles não se encontrava presente em nenhum dos dias da realização deste procedimento. A média de idade dos participantes foi de 24,4 anos (dp=2,9). A caracterização sociodemográfica da amostra apresenta‑se na Tabela 1. O valor médio de HUDBI encontrado foi de 9,20 (dp=1,34), sendo o valor mínimo 6 e o máximo 12. As frequências de cada item do HUDBI encontram‑se descritas na Tabela 2.
Relativamente aos comportamentos de higiene oral, a grande maioria dos estudantes (97,8%) referiu escovar os dentes pelo menos duas vezes por dia e todos usavam dentífrico fluoretado. Apenas 23,9% dos estudantes referiu utilizar o fio dentário diariamente. O consumo de bebidas ou alimentos açucarados “todos os dias” ou “a maioria dos dias” foi referido por 54,3% dos estudantes, sendo o momento de consumo mais frequente “após as refeições” (60,0%). A grande maioria (91,3%) referiu realizar consultas regulares ao profissional de saúde, mesmo sem queixas. Cerca de 85% dos participantes afirmaram que houve uma melhoria da sua saúde oral no decorrer da formação universitária e 78,3% considerou ter uma boa saúde oral (Tabela 3).
Na Tabela 4 apresentam‑se os resultados do estado de saúde oral dos participantes. A prevalência de cárie foi de 97,8% e o CA‑6 POD médio foi 9,51 (dp=4,46). O componente que mais contribuiu para o CA‑6 POD foi o cariado (78,8%) enquanto que para o C3‑6 POD foi o obturado (82,5%). A média do ID‑S foi 0,21 (dp=0,3). Em relação ao nível de higiene oral 53,7% dos estudantes apresentaram uma higiene oral excelente (Figura 1). A frequência de hemorragia foi de 97,7% e a proporção média de dentes com hemorragia gengival foi de 29%.
Não foi encontrada relação estatisticamente significativa entre o HUDBI e o CA‑6 POD (ρ=‑0,17; p=0,27), o C3‑6 POD (ρ=‑0,08; p=0,62), o ID‑S (ρ=0,25; p=0,12) e o IPC modificado (ρ=0,08; p=0,61). Os estudantes que consumiam frequentemente bebidas ou alimentos açucarados (p=0,044) e que aumentavam o seu consumo durante os períodos de estudo (p=0,045) apresentaram maiores valores do C3‑6 POD. Quanto melhor a autoperceção da saúde, menor o valor do C3‑6 POD (p=0,040) (Tabela 5).
Discussão
O estudo das atitudes, comportamentos e doenças orais dos estudantes de Medicina Dentária é importante, pois permite a avaliação do impacto da formação académica na aquisição de conhecimentos, atitudes e comportamentos de saúde oral positivos. Idealmente, a melhoria dos conhecimentos e atitudes deve refletir‑se numa melhoria dos cuidados dos estudantes em relação à sua própria saúde oral e, como futuros médicos dentistas, poderá também influenciar a sua capacidade de ensinar e de motivar os seus pacientes, contribuindo para a melhoria da sua saúde.26,27
O valor médio do HUDBI foi bastante positivo (9,2), sendo superior ao encontrado em outro estudo realizado numa população semelhante da Universidade Católica (8,3)28 ou de outros estudantes Europeus, ou do Médio Oriente ou da Ásia, cujos valores médios do HUDBI variaram entre 6,24 e 9,11.29‑33
Pode também constatar‑se uma tendência para o aumento do valor do HUDBI nos estudantes do 5.° ano, relativamente aos do 3.° ano e 1.° ano da mesma instituição, no qual o valor médio do HUDBI foi de 8,8 e 7,3 respetivamente.18,19Estes resultados tendem a corroborar um aperfeiçoamento das atitudes e comportamentos de saúde oral ao longo do curso, também verificado em populações similares.26,27,30,31-34A melhoria ao longo do curso, e até dos anos pré‑clínicos para os anos clínicos, pode ser explicada, segundo vários autores, pela experiência dos estudantes com os pacientes em ambiente clínico e sua consciencialização como modelos para seus pacientes.29,30,32,33,34,35,36
Em relação aos comportamentos verificou‑se que a grande maioria dos estudantes (97,8%) referiu escovar os dentes pelo menos duas vezes por dia, resultado este em consonância com os estudos de Queirós (100%)37 e Dias (97%)28 realizados em populações similares. Quando comparada esta frequência com estudos realizados em estudantes do 1.°18 e 3.° ano19 dos 3 cursos da FMDUL, esta foi semelhante ao do 3.° ano (98%) mas superior ao do 1.° ano (89,7%). A frequência de escovagem foi mais elevada quando comparada com a população portuguesa em geral,38 assim como, num estudo realizado por Sousa numa população de estudantes do ensino superior em áreas não relacionadas com a saúde oral (80,5%).39
Relativamente ao uso do fio dentário, 8,7% dos participantes confirmaram não usar este meio auxiliar de remoção de placa bacteriana, valor este inferior aos estudos de Fortes e Ferreira (40,5% e 10,4%),18,19 e aos valores dos estudos de Queirós (28,7%)37 e de Dias (28,6%),28 da população portuguesa em geral (61,3%)40 e dos estudantes do ensino superior (48,4%).39
Apesar de terem valores mais satisfatórios do que outras populações portuguesas, verificou‑se uma baixa percentagem de estudantes (23,9%) a usar diariamente o fio dentário. Seria interessante também estudar o uso de alternativas ao fio dentário, como o escovilhão ou palito interdentário.
Outro comportamento menos positivo foi a frequência de ingestão de bebidas ou alimentos açucarados, com 54,3% dos participantes a afirmarem realizar este consumo “todos os dias” ou “a maioria dos dias”, sendo este consumo maioritariamente entre as refeições (51,1%). Estes resultados foram semelhantes aos estudos de Fortes,18 Ferreira,19 e Sousa.39 Analisando o conjunto dos comportamentos, verifica‑se que esta população apresenta melhores comportamentos do que a população em geral e outras populações universitárias, tal como seria de esperar. Tendo em consideração estudos anteriores realizados na mesma população,18,19 verifica‑se que ao longo da sua formação estes comportamentos parecem melhorar. No entanto, existem alguns comportamentos, como o uso diário do fio dentário e os hábitos alimentares, que se revelam mais difíceis de alterar, provavelmente havendo crenças e atitudes menos positivas que se mantêm enraizadas e que se demonstram mais difíceis de alterar. É importante tentar identificar essas crenças e atitudes menos positivas e fazer um reforço destas temáticas ao longo do curso, para se conseguirem melhores resultados na implementação destes comportamentos.
No que toca ao estado de saúde oral dos participantes, a experiência de cárie encontrada foi elevada, no entanto a utilização do ICCMS, que permite detetar lesões de cárie iniciais, pode revelar lesões de cárie inativas que não precisam de intervenção terapêutica e até preventiva, necessitando apenas de controlo. Efetivamente quando se excluem as lesões de cárie iniciais a prevalência e gravidade de cárie descem, como seria de esperar, e verifica‑se que o componente do índice CPO que contribui de forma mais significativa para o seu valor médio é o componente O (obturado), revelando uma evidente história passada da doença em detrimento da história presente. Adicionalmente, verifica‑ se que ao não serem consideradas as lesões de cárie iniciais, a percentagem do componente cariado desce de 78,8% para 12,3%.
Por outro lado, a maioria dos estudantes do 5.° ano do curso de Medicina Dentária apresentou um nível de higiene oral “excelente”, evidenciando um aperfeiçoamento deste indicador, em comparação com os estudantes do 1.o e 3.° ano do mesmo curso, em que a maioria dos participantes apresentava, respetivamente, um nível de higiene oral “razoável” e “bom”.18,19 Esta diminuição está de acordo com vários estudos,41,42 evidenciando que esta melhoria pode estar relacionada com o aumento de conhecimentos, experiência e contacto com doentes na prática clínica.
Em relação à presença de hemorragia a grande maioria dos participantes apresentou pelo menos um dente com hemorragia gengival, no entanto a proporção de dentes afetados pode ser considerada baixa (29%).
Não foram observadas correlações entre o HUDBI e a cárie dentária, como também concluído nos estudos de Albuquerque5 e Fortes.18 No entanto, estes resultados não estão em concordância com outros estudos, onde se constatou que baixos valores de CPO se correlacionaram com altos valores de HUDBI.19,43 É preciso ter em consideração que os estudantes podem melhorar a sua atitude relativamente a atitudes e comportamentos de saúde oral, mas o índice CPO, sendo irreversível, não diminui. De igual forma, não foram encontradas quaisquer associações entre o HUDBI e o nível de higiene oral e de hemorragia gengival, resultados análogos aos estudos de Albuquerque,5 Fortes18 e Ferreira.19 Contudo, vários estudos indicaram que à medida que as atitudes e os comportamentos em saúde oral melhoram, menor é a presença de biofilme oral e de hemorragia gengival.41,43,44No que diz respeito às relações entre os comportamentos e o estado de saúde oral, apenas foi encontrada uma relação significativa entre o consumo frequente de hidratos de carbono e o C3‑6 POD, à semelhança de um estudo realizado em 2010.45 O consumo frequente de bebidas ou alimentos açucarados está associado a um maior desenvolvimento de cárie devido à maior frequência de ciclos de desmineralização da estrutura dentária.46 Apesar de não existirem relações entre outros comportamentos de saúde oral e estado de saúde oral no presente estudo, outros estudos demonstraram uma relação inversa entre a frequência de escovagem e o uso de fio dentário com a experiência de cárie dentária, o nível de higiene oral e de inflamação gengival.45,47
Conclusões
As atitudes e os comportamentos de saúde oral dos estudantes do último ano do curso de Medicina Dentária podem ser considerados, de modo geral, positivos, indicando a possível influência dos conhecimentos adquiridos e da prática clínica durante a formação académica. No entanto, existem alguns tópicos que devem ser reforçados durante o percurso académico, nomeadamente os relacionados com o uso diário de fio dentário e com a ingestão de alimentos e bebidas açucarados e, em alguns casos particulares, o reforço da necessidade da visita regular ao dentista.
A melhoria destes indicadores pode levar a uma melhoria das práticas de saúde oral dos próprios estudantes, mas também a uma melhoria da promoção da saúde da população que estes irão servir enquanto profissionais de saúde oral.