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Laboreal

versão On-line ISSN 1646-5237

Laboreal vol.17 no.1 Porto jun. 2021  Epub 01-Jul-2021

https://doi.org/10.4000/laboreal.17615 

Dossier Temático

Trabalhar hoje: mudanças, permanências, estratégias, reinvenções - apresentação do Dossiê

Trabajar hoy: cambios, permanencias, estrategias, reinvenciones - presentación del Dosier

Travailler aujourd’hui: changements, permanences, stratégies, réinventions - présentation du Dossier

Working today: changes, permanencies, strategies, reinventions - Dossier presentation

Anísio José da Silva Araújo1 
http://orcid.org/0000-0002-3128-3897

Mary Yale Neves2 
http://orcid.org/0000-0002-9821-3826

Manuella Castelo Branco Pessoa3 
http://orcid.org/0000-0003-3523-8708

Thaís Augusta Maximo4 
http://orcid.org/0000-0002-5062-1548

1 Universidade Federal da Paraíba, Cidade Universitária, João Pessoa, PB - Brasil, CEP: 58051-900 anisiojsa@uol.com.br

2 Universidade Federal Fluminense, Rua Clarice Índio do Brasil, 30/803, Botafogo, Rio de Janeiro, Brasil, CEP: 22.230-090 myale@uol.com.br

3 Universidade Federal da Paraíba, Cidade Universitária - João Pessoa, PB - Brasil, CEP: 58051-900 manucastelobranco2@gmail.com

4 Universidade Federal da Paraíba, Cidade Universitária - João Pessoa, PB - Brasil, CEP: 58051-900 thais.maximo@academico.ufpb.br


1. trabalho se modifica

O trabalho se modifica. Dessa premissa partem Schwartz e Durrive (2010) ao afirmarem que, para além de transformações substantivas, radicais, que marcam certos momentos da história dos mundos do trabalho, nos quais essas se apresentam incontestáveis e especialmente evidentes, o trabalho não cessa sua transmutação. A verificação dessa alteração constante se dá por diferentes vias, dentre as quais se destacam a sociológica e a o do ponto de vista da atividade.

Pela via sociológica (Antunes, 2020; Boltanski & Chiapello, 2009; Linhart, 2017) as mutações são captadas nos seus caracteres gerais, nas suas tendências, nas suas orientações. Por outro lado, pela via da atividade (Wisner, 1994; Daniellou, 2004), enxerga-se, com particular nitidez, não apenas que o trabalho se modifica, mas como essas remodelações se manifestam e são processadas pelos e pelas protagonistas do trabalho. Em outros termos, como elas incidem na vida, na saúde, na subjetividade e nas atividades de trabalhadores e trabalhadoras e, para além disso, quais reações, ações, recuos, enfrentamentos, medos, angústias, suscitam.

Privilegiada pela Laboreal, a via do curso da atividade age, então, como um antídoto contra eventuais tentativas de certos extratos da comunidade científica de deduzir o particular do geral, dispensando-se de realizar um movimento na direção de dar voz àqueles e àquelas que vivenciam as modificações no seu fazer. Por esse ângulo, trata-se de uma busca de encarnar a mudança, de percebê-la na intimidade de quem trabalha, no seu permanente esforço de afirmar-se como humano, que produz novas normas de vida, que deseja transformar o seu meio em algo vivível (Schwartz, 2000, 2010), apesar de tudo.

Este Dossiê buscou dirigir o olhar para o trabalho na atualidade. Fonte de perplexidade, de receios, de projeções tenebrosas e de grande angústia, e, simultaneamente, gerador de um impulso inescapável de conhecer melhor o que nele acontece e que contornos assume a mudança prenunciada, no início, como sendo da natureza do trabalho.

2. Mudanças, permanências, estratégias e reinvenções nos mundos do trabalho

Vários motivos orientaram a adoção desse tema. Primeiramente, pode-se destacar o surgimento de diversas ocupações provenientes da intensificação do uso de novas tecnologias. A partir dessa perspectiva, vêm crescendo estudos com o intuito de mapear e caracterizar essas novas ocupações, especificamente no que se refere a uma das formas de trabalho que vem ganhando evidência no trabalhar hoje: o trabalho “uberizado” ou por aplicativos (Antunes, 2020; Abílio, 2020; Bridi & Lima, 2018; Linhart, 2017; Slee, 2017). Tais autores ainda trazem uma análise importante sobre a perda de direitos trabalhistas e previdenciários com a informalização do trabalho, que decorre, dentre outros fatores, destas novas formas de trabalho, ditas “autônomas”.

Ademais, é premente entender as novas feições que assume o chamado trabalho regulamentado. Este não esteve paralisado no tempo, mas modificou-se em função das pressões exercidas pelas inflexões econômicas, políticas e sociais. Faz-se necessário dimensionar essas modificações, compreendendo não só as implicações que exercem sobre trabalhadores e trabalhadoras com vínculos formais, mas também sobre quem está à margem do regimentado, buscando diversas formas de sobreviver e de existir em sociedade. As pressões nacionais e internacionais vão no sentido de tornar o trabalho regulamentado cada vez mais flexível, resultando em perdas trabalhistas, desproteção social e aumento exponencial da informalidade. Percebe-se, assim, uma tendência crescente de desregulamentação, no sentido da liberação de qualquer amarra contratual ou jurídica, aproximando-o do destino das novas ocupações profissionais do trabalho por aplicativo.

Embora sempre presente na paisagem latino-americana, especialmente na brasileira, o trabalho informal assume dimensões jamais vistas, sendo, inclusive, proposto, escandalosamente, como o novo paradigma de trabalho, a encarnação da utopia capitalista capaz de trilhar seu itinerário de exploração sem quaisquer obstáculos. Outrossim, o avanço da precarização do trabalho, impulsionado por sucessivas alterações na legislação trabalhista que colocam os trabalhadores e as trabalhadoras, numa posição de fragilidade crescente, situação agravada pelos altos índices de desemprego que, por sua vez, inibe e sufoca muitas das reações no sentido da defesa e do aprofundamento de conquistas obtidas.

Registre-se, ainda, o agravamento dos indicadores de cansaço, desgaste, sofrimento e adoecimento - especialmente psíquico - relacionados ao trabalho hoje (Han, 2021; Dejours, 2004, 2012; Seligmann-Silva, 2011). Tal realidade parece se mostrar de maneira mais evidente para aqueles e aquelas que desenvolvem suas atividades submetidos e submetidas a uma exploração desmesurada e sem qualquer anteparo trabalhista e previdenciário, ou pela falta de acesso ao trabalho assalariado (Seligmann-Silva, 2011). Some-se a isso o esfacelamento dos coletivos de trabalho e o desmantelamento da atividade sindical, que foi perdendo força no curso do processo de desmonte da sociedade regulada ou salarial, condenando ao isolamento, frente às investidas do capital, muitas categorias profissionais.

Tais constatações constituem matriz de um grande estarrecimento porque, como afirmava a chamada deste Dossiê, o que se assiste remete a um passado de superexploração e ausência de direitos que se imaginava em vias de suplantação. Mesmo nos marcos do capitalismo, acreditava-se ser possível conter o seu impulso desmedido de acumulação pela via do controle social, o que não se verificou. Com efeito, o ideário neoliberal se propagou e invadiu, sem escrúpulos, o discurso de governantes e de empresas, em um contexto de ascensão de projetos ultraconservadores. Tal revés foi também um dos móveis do tema em revista, pois há aí não apenas um desejo de conhecer, mas de, na medida do possível, contribuir com elementos que possam redirecionar o curso dos acontecimentos, apontando o trabalho para novos horizontes.

Assim que, pensado desde antes da grave crise sanitária da COVID-19 que assola o mundo, este número da Laboreal teve como propósito observar de perto algumas dessas modificações, colocando-se no raio da atividade, entendendo, para além dos efeitos que produzem nas condições de vida e trabalho, que formas de resistência e de apropriação da atividade engendram. Busca-se, desse modo, circular entre o macro e o micro, privilegiando a análise de situações reais de trabalho. É esse “olhar à lupa”, tal como sugere Schwartz (2003, 2010), que propiciará entender por dentro as dimensões objetivas e subjetivas das mutações em curso, permitindo oferecer novas perspectivas para os fenômenos investigados.

Uma exigência decorre dessa perspectiva assumida: o rigor metodológico, que busca incansavelmente as vias possíveis e pertinentes para captar essa mudança em processo, no diálogo entre pesquisadores e trabalhadores e trabalhadoras. Esse foi o desafio permanente dos editores e organizadores, particularmente em tempos de pandemia, onde tantas situações se reconfiguram, especialmente nos mundos do trabalho e da economia, atingidos duramente por essa realidade.

No que tange ao atual cenário pandêmico, constata-se o louvável empenho por parte de pesquisadores e pesquisadoras, para dar visibilidade, por exemplo, à intensificação das desigualdades, incluindo as que remetem à divisão sexual do trabalho (Hirata & Kergoat, 2007; Hirata & Zarifian, 2009). Há, portanto, um vasto espectro de mudanças, cuja apreensão está longe de ser considerada satisfatória. Por sua vez, o distanciamento social preconizado pelas autoridades sanitárias impôs grandes dificuldades à pesquisa, não obstante tenha impulsionado a exploração de novas possibilidades que preservassem a diligente apreensão do ponto de vista da atividade.

3. O trabalho hoje e as contribuições apresentadas neste Dossiê

Algumas iniciativas de investigação aqui documentadas têm caminhado nessa direção. Os artigos publicados buscam retratar a complexidade que representa o trabalhar no presente, em suas mudanças e permanências. Por isso, o Dossiê contempla quatro estudos, dois dos quais discutem a “uberização” do trabalho e o broadcasting, e outros dois que procuram desvelar, seja a pandemia da COVID-19 em sua relação com o trabalho doméstico de mães, seja o trabalho de profissionais da saúde que estão em contato direto e constante com o vírus, submetidos a um maior risco de infecção devido à natureza da função que desempenham.

O artigo que tem como autores Wladimir Ferreira de Souza e Milton Athayde, intitulado “Dinâmica psicológica e trabalho de profissionais de saúde no Brasil durante a pandemia de COVID-19: colaborando para compreender⇿transformar sua experiência”, apresenta uma discussão importante em torno de questões referentes ao trabalho na área da saúde no Brasil, tendo como cenário o contexto pandêmico. Para tanto, utilizam-se do ponto de vista da atividade a partir de referências da Ergonomia da Atividade, da Ergologia (Schwartz, 2010) e de outras abordagens clínicas do trabalho (Clot, 2011; Clot & Lhuilier, 2013; Dejours, 2004, 2012).

O texto é organizado de modo a situar o quadro da COVID-19 enquanto emergência internacional, mencionando as características gerais das situações de trabalho vivenciadas pelos e pelas profissionais da saúde. Na sequência, os autores apresentam relatos de experiências decorrentes de uma parceria desenvolvida entre a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST). Alguns aspectos sobressaem: a presença preponderante de mulheres entre os profissionais da saúde, o que nos remete aos dilemas e a sobrecarga inerentes ao conflito/conciliação entre trabalho produtivo/trabalho reprodutivo. Outro aspecto se refere à importância da dimensão coletiva do trabalho, reforçando a essencialidade dos coletivos para o trabalhar na saúde.

No artigo "Uma análise das normas antecedentes e reservas de alternativas mobilizadas nas atividades de motoristas e entregadores por aplicativos", as autoras - Denise Alvarez, Letícia Pessoa Masson, Cirlene Christo, Samara Leal, Gabriela Siqueira Salomão e Sarah de Paulo do Amaral - discutem, a partir da perspectiva ergológica (Schwartz & Durrive, 2010), as normas antecedentes que incidem nas atividades desses trabalhadores na cidade do Rio de Janeiro, a fim de abordar as implicações das formas atuais de controle e de gerenciamento algorítmico do trabalho. Outrossim, procuram identificar as especificidades aí presentes, bem como examinar os elementos do fazer coletivo que remetem à mobilização e à construção de reservas de alternativas (Schwartz, 2010) pelos motoristas e pelos entregadores, em cenário anterior e posterior à pandemia da COVID-19.

As análises realizadas nesse estudo ressaltam as exigências e os desafios inerentes a esse modo de gerenciamento bem como as renormatizações efetivadas na construção de reservas de alternativas (Schwartz, 2010), a exemplo da formação de redes de sociabilidade de apoio nas redes sociais, que eclodem como instrumento de disseminação de informação e de ajuda, substituindo, em certa medida, a assistência que deveria ser prestada pelas empresas. Ademais, discute-se a ausência de regulação estatal e o modus operandi das empresas-plataforma cuja tecnologia, sofisticada e complexa, contribui para um novo estágio de aprofundamento do processo de precarização social e de exploração dos trabalhadores, resultante de uma subsunção real do trabalhador pela capacidade moderna de gerenciar remotamente o trabalho, em tempo integral (Abílio, 2020; Linhart, 2017).

No artigo “O trabalho doméstico não remunerado de mães na pandemia da COVID-19: mudanças e permanências”, a autora Lívia Borges Hoffmann Dorna, oferece aos leitores discussões acerca das mudanças e permanências no trabalho doméstico não remunerado, focalizando a questão dos cuidados da casa e dos filhos durante a pandemia da COVID-19. As questões de gênero e trabalho, no contexto da crise sanitária, adquiriram tal visibilidade a ponto da Organização das Nações Unidas (ONU Mulheres, 2020) emitir um alerta mundial enfatizando os impactos das emergências de saúde pública sob o viés de gênero.

Partindo do arcabouço teórico da Ergologia (Schwartz & Durrive, 2010), a articulista ressalta a premência de ampliar o conceito de trabalho, fazendo referência à divisão social e sexual do trabalho (Kergoat, 2009; Hirata & Kergoat, 2007). A pesquisa foi realizada a partir de um levantamento on-line, com 360 mães brasileiras, cujos filhos se inserem na faixa etária de zero a 12 anos. Os resultados demonstraram a desigualdade de distribuição do trabalho reprodutivo entre os sexos, revelando um aumento significativo de horas dedicadas pelas mulheres a essas tarefas. Foram identificadas diversas queixas relacionadas à sobrecarga física e mental, além de dificuldades específicas advindas do isolamento social. Além disso, algumas famílias elaboraram novos arranjos de distribuição das tarefas, dando visibilidade à crucialidade e à penosidade do trabalho doméstico.

O artigo intitulado “Ergologia e broadcasting: Análise do trabalho de manutenção e suporte em televisão”, de autoria de Raquel Figueira Lopes Cancado-Andrade e Alexandre de Carvalho Castro, teve como objetivo analisar a atividade dos trabalhadores de manutenção e suporte (MeS), responsáveis pelo apoio à produção e transmissão em broadcasting no Brasil. Esse setor envolve a produção e transmissão de conteúdo jornalístico, educativo e de entretenimento em larga escala. Os autores fundamentam suas análises a partir da perspectiva ergológica (Schwartz & Durrive, 2010) e bakhtiniana (Bakhtin, 1952/2003), destacando, a partir dos resultados encontrados, que essa atividade é comumente referida sob o signo da “técnica”, um bordão reducionista que não adjetiva uma ação, mas encobre a necessidade de uma formação especializada por parte do trabalhador, que se encontra no papel de ser cobrado pelo seu ato.

Tal hábito confere um caráter de impessoalidade aos trabalhadores de MeS, “Sem rosto, sem nome, sem reconhecimento”. A questão da disponibilidade total também ganha destaque nas análises realizadas. A partir das normas antecedentes e valores do grupo, os autores salientam serem os trabalhadores cobrados em sua integralidade, nessa organização produtiva. O estresse e a correria são enfrentados em função da renormatização efetuada pelos trabalhadores, em uma atividade marcada pela imprevisibilidade, numa considerável assimetria entre o trabalho prescrito e o trabalho real.

De forma geral, a atividade dos trabalhadores de manutenção e suporte é perpassada por disputas entre equipes de trabalho, sem contar a permanente pressão por disponibilidade integral e cobrança por resultados imediatos. Os autores enfatizam como a dinâmica de trabalho no broadcasting encontra-se suscetível às mudanças sociais, às impermanências e às reinvenções produtivas, uma vez que estão marcadamente influenciadas pelas inovadoras produções de conteúdo.

4. À guisa de conclusão

Essa breve e incompleta apresentação traduz o alcance das mudanças e permanências vivenciadas neste tempo. Os acontecimentos dos mundos do trabalho estão carregados de novos desafios, exigindo um esforço de apreender de modo aprofundado as diversas modificações, sob diferentes ângulos, ao costurar análises que reflitam a complexidade em curso. No tocante a este número temático, as “provocações” não se encerram nele, mas permanecem como um convite ao desenvolvimento investigativo e diligente com vistas a reduzir, pelo conhecimento, a perplexidade sempre presente na origem da ignorância. Assim, além de contribuir para a compreensão do que se passa à volta, espera-se fomentar transformações nas condições de vida, saúde e trabalho.

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