Serviços Personalizados
Journal
Artigo
Indicadores
- Citado por SciELO
- Acessos
Links relacionados
- Similares em SciELO
Compartilhar
Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental
versão impressa ISSN 1647-2160
Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental no.spe5 Porto ago. 2017
https://doi.org/10.19131/rpesm.0161
ARTIGO DE INVESTIGAÇÃO
Análise fatorial confirmatória da Depression Anxiety Stress Scale em pessoas com Doença Renal Crónica
Análisis factorial confirmatório da Depression Anxiety Stress Scale en enfermedad renal crónica
Confirmatory Factor Analysis of the Depression Anxiety Stress Scale in Chronic Kidney Disease
Luís Sousa*, Cristina Marques-Vieira**, Sandy Severino*** José Carlos Gomes****, & Helena Maria Guerreiro José*****
*Mestre; Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Reabilitação; Enfermeiro no Centro Hospitalar Lisboa Central, Lisboa e Professor adjunto na Universidade Atlântica, Fábrica da Pólvora de Barcarena, 2730-036 Barcarena, Oeira, Portugal. E-mail: luismmsousa@gmail.com ou lmsousa@uatlantica.pt
**Mestre; Enfermeira Especialista em Enfermagem de Reabilitação; Professora na Universidade Católica Portuguesa, Escola de Enfermagem de Lisboa, Portugal Email: cristina_marques@ics.lisboa.ucp.pt
***Mestre; Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Reabilitação; Enfermeira no Centro Hospitalar Lisboa Central, Lisboa. E-mail: sandyseverino@gmail.com
****Doutor em Saúde Publica. Especialista em enfermagem de saúde mental e psiquiatria. Professor Coordenador na Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Leiria. Portugal. E-mail: jcrgomes@ipleiria.pt
*****Doutor em Enfermagem. Especialista em Enfermagem Médico-cirúrgica. Directora da Escola de Saúde Multiperfil, Luanda, Angola. E-mail: helena.jose@multiperfil.co.ao
RESUMO
CONTEXTO: A Depression Anxiety Stress Scale (DASS) foi desenvolvida por Lovibond e Lovibond, em 1995, para avaliar os sintomas da ansiedade e da depressão. A versão portuguesa da DASS com 21 itens (DASS-21) confirmou ter propriedades idênticas às da versão original.
OBJETIVO: Confirmar a estrutura da DASS-21 em pessoas com doença renal crónica em programa de hemodiálise.
MÉTODO: Estudo metodológico. Foi obtida uma amostra representativa de 159 pessoas com doença renal cónica, em programa de hemodiálise, em duas clínicas e num serviço de nefrologia de um Centro Hospitalar, todos em Lisboa, Portugal. Foi realizada colheita de dados de maio a junho de 2015. Desenvolveu-se uma análise fatorial confirmatória com recurso ao software AMOS. Utilizaram-se os seguintes parâmetros: rácio entre o Qui quadrado e os graus de liberdade (Χ2/g.l), goodness-of-fit index (GFI), comparative fit index (CFI), Tucker-Lewis index (TLI) e root mean square error of approximation (RMSEA).
RESULTADOS: Obteve-se Χ2/g.l=1,980, GFI=0,84, CFI=0,87, TLI=0,85 e RMSEA=0,08, o que demostra ser um bom ajustamento para a hipótese da solução de dois fatores. Não se confirma a solução proposta na versão original e na versão portuguesa (três fatores).
CONCLUSÕES: A versão portuguesa da DASS-21 apresenta dois fatores, e é válida para medir stresse/ansiedade e depressão, em pessoas com doença renal crónica.
Palavras-Chave: Insuficiência Renal Crónica; Depressão; Ansiedade; Estudos de validação.
RESUMEN
CONTEXTO: La Escala de Depresión Ansiedad Estrés (DASS) fue desarrollada por Lovibond y Lovibond en 1995 con el objetivo de evaluar los síntomas de ansiedad y depresión. La versión en portugués de la DASS con 21 artículos (DASS-21) confirmó que tiene propiedades similares a la versión original.
OBJETIVO: Confirmar la estructura de la DASS-21 en las personas con enfermedad renal crónica en hemodiálisis.
MÉTODO: Estudio metodológico. Se obtuvo una muestra representativa de 159 personas con enfermedad renal crónica sometidos a hemodiálisis en dos clínicas en laciudad de Lisboa y en el servicio de nefrología de un hospital también en Lisboa, Portugal. La cosecha se realizó entre mayo y junio de 2015. Se desarrolló un análisis factorial confirmatorio mediante el software AMOS. Los parámetros utilizados fueron: relación de la chi-cuadrado y los grados de libertad (Χ2 / gl) goodness-of-fit index (GFI), comparative fit index (CFI), Tucker-Lewis index (TLI) y lo root mean square error of approximation (RMSEA).
RESULTADOS: Se obtuvieron Χ2 / df = 1,980, GFI = 0,84, CFI = 0,87, TLI = 0,85 y RMSEA = 0,08, lo que demuestra ser un buen ajuste a la hipótesis de la solución de dos factores. No se ha confirmado la solución propuesta en la versión original ni en la versión en Inglés (tres factores).
CONCLUSIONES: La versión portuguesa de la DASS 21 tiene dos factores, y es válido para medir el estrés / ansiedad y la depresión en personas con enfermedad renal crónica.
Palabras clave:Insuficiencia Renal Crónica; Depresión; Ansiedad; Estudios de validación.
ABSTRACT
BACKGROUND: The Depression Anxiety Stress Scale (DASS) was developed by Lovibond & Lovibond in 1995 with the objective of evaluating the symptoms of anxiety and depression. The Portuguese version of the DASS with 21 items (DASS-21) confirmed having identical properties as those of the original version.
AIM: Confirm the structure of DASS-21 in people with chronic kidney disease on dialysis.
METHOD: Methodological study. A representative sample of 159 people with chronic kidney disease on dialysis was obtained in two clinics in the Lisbon region and a nephrology department in a Lisbon hospital center, Portugal. Data collection occurred from may to june 2015. A confirmatory factor analysis was developed using the AMOS software. The following parameters were used: ratio between Chi squared and the degrees of freedom (Χ2/g.l), goodness-of-fit index (GFI), comparative fit index (CFI), Tucker-Lewis index (TLI) and root mean square error of approximation (RMSEA).
RESULTS: The following was obtained: Χ2/g.l=1,980, GFI=0,84, CFI=0,87, TLI=0,85 and RMSEA=0,08, which shows being a good adjustment for the hypothesis of the solution of two factors. The solution proposed in the original version and in the Portuguese version is not confirmed (three factors).
CONCLUSIONS:The portuguese version of the DASS presents two factors and is valid for measuring Stress/Anxiety and Depression, in people with chronic kidney disease.
Keywords: Chronic Renal Insufficiency; Depression; Anxiety; Validation studies.
Introdução
O aumento da prevalência da doença renal crónica (DRC) tem trazido desafios para a saúde pública, sendo esta considerada um problema social e económico em todo o mundo. Está associada a inúmeras comorbidades e a elevados gastos no âmbito da saúde (Fassbinder, Winkelmann, Schneider, Wendland & Oliveira, 2015; Pinho, Silva & Pierin, 2015). A DRC é definida como uma condição progressiva e irreversível das funções endócrinas, tubular e glomerular dos rins e tem como característica principal a diminuição do filtrado glomerular durante um período superior a três meses (Santos, Oliveira, Nunes, Barbosa & Gouveia, 2015). A hemodiálise é o tratamento mais adotado na substituição da função renal. Esta é caracterizada por um processo mecânico e extracorpóreo, que consiste na extração de substâncias tóxicas e do excesso de líquido do organismo, sendo realizado três vezes por semana, com duração média de quatro horas (Costa & Coutinho, 2016). A DRC introduz diversas alterações na vida da pessoa com repercussões a nível físico, psicológico, familiar e social (Ramos, Cavalcante, Braga, Aguiar & Cavalcante, 2015).
A doença e o stresse gerados pelo tratamento podem desencadear na pessoa com DRC medo, insegurança, ansiedade, depressão, baixa autoestima e sensação de inutilidade (Cavalcante, Lamy, Santos & Costa, 2015). A depressão é das situações mais prevalentes nas pessoas com DRC e mediante o instrumento aplicado, os níveis de depressão podem atingir os 100% (Costa & Coutinho, 2016).
A Depression Anxiety Stress Scale (DASS) foi construída por Lovibond e Lovibond (1995) para avaliar sintomas de ansiedade e depressão, contudo, no estudo de validação emergiu uma dimensão relacionada com o stresse. Esta incluía os itens sobre a dificuldade em relaxar, tensão nervosa, irritabilidade e agitação. As versões portuguesas da DASS com 21 itens (DASS-21), em pessoas saudáveis, confirmaram o modelo tripartido: depressão, ansiedade e stresse (Ribeiro, Honrado & Leal, 2004; Pinto, Martins, Pinheiro & Oliveira, 2015), assim como, as versões dos Estados Unidos da América (Sinclair, Siefert, Slavin-Mulford, Stein, Renna & Blais, 2012), da Indonésia, de Singapura, do Sri Lanka e Tailândia (Oei, Sawang, Goh & Mukhtar, 2013), do Vietname (Tran, Tran & Fisher, 2013), do Brasil (Vignola, & Tucci, 2014) e da Austrália (Gomez, Summers, Summers, Wolf & Summers, 2014). Contudo a versão italiana sugere um modelo de distresse geral com três dimensões ortogonais (Bottesi, Ghisi, Altoè, Conforti, Melli & Sica, 2015).
Em estudos realizados em Portugal, em pessoas com doença mental (n=101), a DASS-21 revelou uma estrutura bifatorial (Apóstolo, Mendes & Azevedo, 2006), porém, numa amostra recolhida em centros de saúde (n=1.301) confirmou o modelo tripartido (Apóstolo, Figueiredo, Mendes & Rodrigues, 2011).
Nesta investigação pretende-se responder à seguinte questão: será que o modelo de três fatores da DASS-21 (Lovibond & Lovibond, 1995), em pessoas com DRC, é o que se ajusta melhor aos dados? De onde emerge o seguinte objetivo: confirmar a estrutura da DASS-21 em pessoas com doença renal crónica (DRC) em programa de hemodiálise.
Metodologia
Estudo metodológico (Lima, 2011), realizado, entre março e junho de 2015, num serviço de Nefrologia de um Centro Hospitalar e em duas unidades de diálise da Clínica Diaverum, ambos na região de Lisboa. A população do estudo foi constituída por pessoas com DRC em programa de hemodiálise. Como critérios de inclusão estabeleceu-se: pessoas com DRC, sujeitas a tratamento hemodialítico há pelo menos seis meses, com idade igual ou superior a 18 anos. Foram excluídas as pessoas com défice cognitivo e doença psiquiátrica ativa. Os dados sobre os critérios de exclusão foram colhidos no processo clínico e validados com o médico assistente de cada pessoa. Foi feita seleção aleatória da amostra. Para a colheita de dados foram utilizados: versão portuguesa da DASS-21 para medir o stresse, ansiedade e depressão (Ribeiro, Honrado & Leal, 2004), e um instrumento para caracterizar o perfil da amostra, tanto ao nível sociodemográfico, como clínico (idade, género, nacionalidade, escolaridade, atividade profissional, estado civil, tempo de diálise, diagnóstico médico de hipertensão arterial e de diabetes).
A DASS-21 é constituída por 21 itens que se organizam em três subescalas, depressão, ansiedade e stresse, cada uma constituída por sete itens. Cada escala inclui vários conceitos, designadamente: depressão e disforia (dois itens); desânimo, (dois itens); desvalorização da vida (dois itens); autodepreciação (dois itens); falta de interesse ou de envolvimento (dois itens); anedonia (dois itens); inércia (dois itens); ansiedade e excitação do sistema autónomo (cinco itens); efeitos músculo-esqueléticos (dois itens); ansiedade situacional (três itens); experiências subjetivas de ansiedade (quatro itens); stresse - dificuldade em relaxar (três itens); excitação nervosa (dois itens); facilmente agitado/chateado (três itens); irritável/reação exagerada (três itens); e impaciências (três itens). As três escalas são compostas por sete itens cada, no total de 21 itens. Cada item consiste numa afirmação, que remete para sintomas emocionais negativos. Pede-se ao respondente que verifique a afirmação que melhor se aplica ao que viveu na semana anterior. Para cada frase existem quatro possibilidades de resposta, apresentadas numa escala tipo Likert. Os respondentes avaliam a extensão em que experimentaram cada sintoma durante a última semana, numa escala de 4 pontos de gravidade ou frequência: "não se aplicou nada a mim" até "aplicou-se a maior parte das vezes". Os resultados de cada subescala são determinados pela soma dos resultados dos sete itens. A escala fornece três classificações, uma por cada subescala, numa variação de zero a 21. As notas mais elevadas em cada escala correspondem a estados afetivos mais negativos. A consistência interna foi examinada com recurso ao Alfa de Cronbach e os resultados encontrados para a EADS foram respetivamente de 0,85 para a escala de depressão, de 0,74 para a de ansiedade e de 0,81 para a de stresse (Ribeiro, Honrado & Leal, 2004).
Foi realizada uma análise fatorial confirmatória (AFC) através do software AMOS. Recorreu-se ao método da máxima verosimilhança (Marôco, 2014). Para verificar o ajustamento do modelo foram utilizados os seguintes índices: rácio entre o Qui quadrado e os graus de liberdade (Χ2/g.l); goodness-of-fit index (GFI), root mean square error of approximation (RMSEA); comparative fit index (CFI) e Tucker-Lewis index (TLI) (Marôco, 2014; Sousa, Marques-Vieira, Carvalho, Veludo & José, 2015).
Estes índices podem ser classificados em índices absolutos e índices relativos. Os índices absolutos avaliam a qualidade do modelo, sem comparar com outros modelos. Os índices mais utilizados nesta família (Χ2/g.l) são: quando for igual a 1 o ajustamento é perfeito, quando inferior a 2 o ajustamento é bom, é aceitável quando inferior a 5 e é inaceitável quando superior a 5. Root Mean Square Residual (RMSR) determina-se ao dividir a raiz quadrada da matriz dos erros, pelos graus de liberdade. Assim, quanto menor for o RMSR melhor será o ajustamento. Quando RMSR igual a 0 indica que o ajustamento é prefeito. O goodness of fit index (GFI) explica a proporção da covariância observada entre as variáveis manifestas, explicadas pelos modelos ajustados. De uma forma geral, no que respeita ao GFI, considera-se que inferior a 0,8 indica modelos com mau ajustamento aos dados, entre 0,9 e 0,95 indica um bom ajustamento, superior a 0,95 indica ajustamento muito bom e igual a 1 ajustamento perfeito. Os índices relativos avaliam a qualidade do modelo sob teste, relativamente ao modelo com pior ajustamento possível e/ou ao modelo com o melhor ajustamento possível. O comparative fit index (CFI) compara o ajustamento do modelo em estudo (Χ2) com os graus de liberdade (gl), com o ajustamento do modelo basal com os graus de liberdade. Geralmente aceita-se que para CFI inferior a 0,9 indica modelos com mau ajustamento, entre 0,9 e 0,95 indica um bom ajustamento, superior a 0,95 ajustamento muito bom e igual a 1 ajustamento perfeito. O Tucker-Lewis index (TLI), também conhecido por Bentler-Bonett-non-normed fit index (NNFI), em que os valores do TLI variam entre 0 e 1. Os valores próximos de 1 indicam ajustamento muito bom (Marôco, 2014).
No respeito pelos princípios éticos foi concedida autorização para utilização pelos autores das versões portuguesas da DASS-21 (Ribeiro et al., 2004), bem como o estudo foi aprovado pela Comissão de Ética da Diaverum (nº1/2015) e pela Comissão de Ética do Centro Hospitalar em causa (175/2015). Neste estudo os participantes foram informados sobre os direitos de garantia de sigilo dos seus dados, de desistência sem prejuízo para o próprio e assinarem o termo de consentimento livre e esclarecido.
Resultados
A amostra foi constituída por 159 pessoas que cumpriam os critérios de elegibilidade. O perfil sociodemográfico e de saúde encontra-se exposto na tabela 1.
Nesta amostra, a média de idade era de 58,5 anos (±15). A maioria eram do sexo masculino (61%), de nacionalidade portuguesa (80,4%), tinham 4 anos de escolaridade (39,7%), estavam reformados (76,2%) e eram casados (55,1%). Relativamente aos dados de saúde, estavam em programa de hemodiálise há 72,17 meses (±55,6), 61,1% apresentavam hipertensão arterial e 25,3% diabetes.
Análise factorial confirmatória
Numa amostra de 159 pessoas, aplicou-se a AFC para a solução de dois factores (figura 1). Fez-se uma covariação dos erros de algumas variáveis manifestas, estabelecendo entre si uma correlação moderada. Obteve-se Χ2/g.l=1,980, RMSEA=0,08, GFI=0,84, CFI=0,87 e TLI=0,85.
Discussão
Os resultados da AFC demonstraram ter um bom ajustamento (Marôco, 2014) para a hipótese da solução de dois fatores, mas, os índices apresentam valores abaixo de 0,9. Não se confirmou a solução proposta na versão original e na versão portuguesa (Ribeiro, Honrado & Leal, 2004), mas confirmou-se uma estrutura idêntica à versão portuguesa do DASS-21 em pessoas com doença mental (Apóstolo, Mendes & Azeredo, 2006).
Neste estudo os resultados obtidos na AFC são diferentes dos encontrados nos estudos com versões da DASS-21 na língua inglesa (Sinclair et al., 2012) e em outras culturas (Oei et al., 2013; Tran et al., 2013) que apontam para uma estrutura de três fatores.
Estes resultados sugerem diferenças na estrutura quando comparadas com a versão portuguesa (Ribeiro, Honrado & Leal, 2004) e com a escala original (Lovibond & Lovibond, 1995), contudo aproxima-se de uma outra versão portuguesa que apresenta uma solução bifatorial (Apóstolo et al., 2006).
No que concerne às limitações deste estudo elas prendem-se, essencialmente, com a falta de financiamento e a dificuldade em conseguir uma amostra maior.
Na realização desta investigação foi usada uma amostra representativa de pessoas com DRC em programa de hemodiálise. No entanto, recomenda-se em estudos futuros, a realização de uma AFC numa amostra superior a 300 pessoas.
Conclusão
A DASS-21, versão portuguesa, apresenta dois fatores, e é válida para medir stresse/ansiedade e depressão em pessoas com DRC.
Implicações para a Prática Clínica
Estas medidas de stresse/ansiedade e depressão podem ser integradas, no momento da avaliação inicial, para monitorizar e no final das intervenções de enfermagem para monitorizar ganhos sensíveis aos cuidados de enfermagem no âmbito da saúde e bem-estar.
Referências Bibliográficas
Apóstolo, J. L. A., Figueiredo, M. H., Mendes, A. C., & Rodrigues, M. A. (2011). Depression, anxiety and stress in primary health care users. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 19(2), 348-353. doi: http://dx.doi.org/10.1590/S0104-11692011000200017 [ Links ]
Apóstolo, J. L. A., Mendes, A. C., & Azeredo, Z. A. (2006). Adaptation to Portuguese of the depression, anxiety and stress scales (DASS). Revista Latino-Americana de Enfermagem, 14(6), 863-871. doi: http://dx.doi.org/10.1590/S0104-11692006000600006 [ Links ]
Bottesi, G., Ghisi, M., Altoè, G., Conforti, E., Melli, G., & Sica, C. (2015). The Italian version of the Depression Anxiety Stress Scales-21: Factor structure and psychometric properties on community and clinical samples. Comprehensive psychiatry, 60, 170-181. doi: http://dx.doi.org/10.1016/j.comppsych.2015.04.005 [ Links ]
Cavalcante, M. C. V., Lamy, Z. C., Santos, E. C., & Costa, J. M. (2015). Portadores de doença renal crônica em fase produtiva: percepção sobre limitações resultantes do adoecimento. Revista de Medicina de Minas Gerais, 25(4): 484-492 [ Links ]
Costa, F. G., & Coutinho, M. D. P. L. (2016). Síndrome depressiva: um estudo com pacientes e familiares no contexto da doença renal crônica. Estudos Interdisciplinares em Psicologia, 7(1), 38-55. doi: 10.5433/2236-6407.2016v7n1p38 [ Links ]
Fassbinder, T. R. C., Winkelmann, E. R., Schneider, J., Wendland, J., & Oliveira, O. B. D. (2015). Capacidade funcional e qualidade de vida de pacientes com doença renal crônica pré-dialítica e em hemodiálise-Um estudo transversal. Jornal Brasileiro de Nefrologia, 37(1), 47-54. doi: http://dx.doi.org/10.5935/0101-2800.20150008 [ Links ]
Gomez, R., Summers, M., Summers, A., Wolf, A., & Summers, J. J. (2014). Depression Anxiety Stress Scales-21: Factor structure and test-retest invariance, and temporal stability and uniqueness of latent factors in older adults. Journal of Psychopathology and Behavioral Assessment, 36(2), 308-317. [ Links ]
Lima, D. V. M. (2011). Research design: a contribution to the author. Online Brazilian Journal of Nursing, 10(2). Disponível em: http://www.objnursing.uff.br/index.php/nursing/article/view/3648/pdf_1 [ Links ]
Lovibond, P. F., & Lovibond, S. H. (1995). The structure of negative emotional states: Comparison of the Depression Anxiety Stress Scales (DASS) with the Beck Depression and Anxiety Inventories. Behaviour Research and Therapy, 33(3), 335-343. doi: http://dx.doi.org/10.1016/0005-7967(94)00075-U [ Links ]
Marôco, J. (2014). Análise de equações estruturais: Fundamentos teóricos, software & aplicações. 2ª Edição. ReportNumber, Lda.
Oei, T. P., Sawang, S., Goh, Y. W., & Mukhtar, F. (2013). Using the depression anxiety stress scale 21 (DASS-21) across cultures. International Journal of Psychology, 48(6), 1018-1029. doi: http://dx.doi.org/10.1080/00207594.2012.755535 [ Links ]
Pinho, N. A. D., Silva, G. V. D., & Pierin, A. M. G. (2015). Prevalência e fatores associados à doença renal crônica em pacientes internados em um hospital universitário na cidade de São Paulo, SP, Brasil. Jornal Brasileiro de Nefrologia, 37(1), 91-97. doi: http://dx.doi.org/10.5935/0101-2800.20150013 [ Links ]
Pinto, J. C., Martins, P., Pinheiro, T. B., & Oliveira, A. C. (2015). Ansiedade, depressão e stresse: um estudo com jovens adultos e adultos portugueses. Psicologia, Saúde & Doenças, 16(2), 148-163. [ Links ]
Ribeiro, J. L. P., Honrado, A. A. J. D., & Leal, I. P. (2004). Contribuição para o estudo da adaptação portuguesa das escalas de ansiedade, depressão e stress (EADS) de 21 itens de Lovibond e Lovibond. Psicologia, Saúde & Doenças, 2, 229-239. [ Links ]
Santos, R. L. G., de Oliveira, D. R. F., Nunes, M. G. S., Barbosa, R. M. P., & Gouveia, V. D. A. (2015). Evaluation of the knowledge of chronic renal patients in conservative treatment about dialytic modalities. Journal of Nursing UFPE on line, 9(2), 651-660. doi: http://dx.doi.org/10.5205/reuol.7028-60723-1-SM.0902201522 [ Links ]
Sinclair, S. J., Siefert, C. J., Slavin-Mulford, J. M., Stein, M. B., Renna, M., & Blais, M. A. (2012). Psychometric evaluation and normative data for the depression, anxiety, and stress scales-21 (DASS-21) in a nonclinical sample of US adults. Evaluation & the Health Professions, 35(3), 259-279. doi: 10.1177/0163278711424282
Sousa, L. M. M., Marques-Vieira, C. M. A., Carvalho, M. L., Veludo, F., & José, H. M. G. (2015). Fidelidade e validade na construção e adequação de instrumentos de medida. Enformação, 5, 25-32. Disponível em: http://www.acenfermeiros.pt/index.php?id1=15&id2=9 [ Links ]
Tran, T. D., Tran, T., & Fisher, J. (2013). Validation of the depression anxiety stress scales (DASS) 21 as a screening instrument for depression and anxiety in a rural community-based cohort of northern Vietnamese women. BMC Psychiatry, 13(1), 24. doi: http://dx.doi.org/10.1186/1471-244X-13-24 [ Links ]
Vignola, R. C. B., & Tucci, A. M. (2014). Adaptation and validation of the depression, anxiety and stress scale (DASS) to Brazilian Portuguese. Journal of affective disorders, 155, 104-109. doi: http://dx.doi.org/10.1016/j.jad.2013.10.031 [ Links ]