Serviços Personalizados
Journal
Artigo
Indicadores
- Citado por SciELO
- Acessos
Links relacionados
- Similares em SciELO
Compartilhar
Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental
versão impressa ISSN 1647-2160
Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental no.23 Porto jun. 2020
https://doi.org/10.19131/rpesm.0267
ARTIGO DE INVESTIGAÇÃO
Sintomas de depressão, ansiedade e uso de medicamentos em universitários
Symptoms of depression, anxiety and drug use among university students
Síntomas de depresión, ansiedad y uso de medicamentos en universitarios
Karen de Cássia Gomes Lelis*, Rhuanda Victória Nogueira Elvira Brito**, Sirlaine de Pinho***, & Lucinéia de Pinho****
* Farmacêutica pela Faculdade de Saúde Ibituruna (FASI), 39.401-303, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. E-mail: karemlelis@gmail.com
** Farmacêutica pela Faculdade de Saúde Ibituruna (FASI), 39.401-303, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. E-mail: rhuandafarma@hotmail.com
*** Enfermeira. Docente nas Faculdades Santo Agostinho (FASA), 39404-006, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. E-mail: sirlainedepinho@yahoo.com.br
**** Doutora em Ciências da Saúde; Docente na Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), 39401-089, e Centro Universitário FIPMoc (UNIFIPMoc) e Faculdades de Saúde Ibituruna (FASI), 39.401-303, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. E-mail: lucineiapinho@hotmail.com
RESUMO
CONTEXTO: A depressão se caracteriza como uma das doenças de maior domínio na população mundial, o que lhe confere um problema de saúde pública para a população, inclusive entre universitários.
OBJETIVO: Este estudo teve como objetivo avaliar os sintomas de ansiedade e depressão e o uso de medicamentos em universitários.
MÉTODOS: Realizou-se um estudo descritivo, transversal, de análise quantitativa. A população estudada foram os universitários da área de saúde de uma faculdade privada localizada no norte de Minas Gerais. Foi aplicado um questionário para verificação dos sintomas de depressão e ansiedade e o uso de medicamentos entre os universitários.
RESULTADOS: Participaram da pesquisa 292 estudantes, na faixa etária de 20 e 30 anos. Os sintomas de depressão e ansiedade foram identificados em 52,3% (n=153) e 41,1% (n=120) dos participantes, respectivamente. Observou-se que 5,3% dos universitários utilizam medicamentos para tratar destes sintomas.
CONCLUSÕES: A depressão e a ansiedade são distúrbios de humor prevalentes entre os universitários e, por isso, a importância de medidas para acompanhamento e tratamento.
Palavras-Chave: Depressão; Ansiedade; Estudantes; Tratamento farmacológico
ABSTRACT
BACKGROUND: Depression is characterized as one of the most prevalent diseases in the world population, which confers a public health problem for the population, including among university students.
AIM: This study aimed to evaluate the symptoms of anxiety and depression and the use of medication in university students.
METHODS: A descriptive, cross-sectional study of quantitative analysis was carried out. The studied population were the university students of the health area of a private college located in the north of Minas Gerais. A questionnaire was used to verify the symptoms of depression and anxiety and the use of medication among university students.
RESULTS: A total of 292 students, 20 and 30 years of age, participated in the study. The symptoms of depression and anxiety were identified in 52.3% (n = 153) and 41.1% (n = 120) of the participants, respectively. It was observed that 5.3% of university students use drugs to treat these symptoms.
CONCLUSIONS: Depression and anxiety are prevalent mood disorders among college students and, therefore, the importance of follow-up and treatment measures.
Keywords: Depression; Anxiety; Students; Drug therapy
RESUMEN
CONTEXTO: La depresión se caracteriza como una de las enfermedades de mayor dominio en la población mundial, lo que le confiere un problema de salud pública para la población, incluso entre universitarios.
OBJETIVO: Este estudio tuvo como objetivo evaluar los síntomas de ansiedad y depresión y el uso de medicamentos en universitarios.
MÉTODOS: Se realizó un estudio descriptivo, transversal, de análisis cuantitativo. La población estudiada fueron los universitarios del área de salud de una facultad privada ubicada en el norte de Minas Gerais. Se aplicó un cuestionario para verificar los síntomas de depresión y ansiedad y el uso de medicamentos entre los universitarios.
RESULTADOS: Participaron de la encuesta 292 estudiantes, en el grupo de edad de 20 y 30 años. Los síntomas de depresión y ansiedad se identificaron en el 52,3% (n = 153) y el 41,1% (n = 120) de los participantes, respectivamente. Se observó que el 5,3% de los universitarios utilizan medicamentos para tratar estos síntomas.
CONCLUSIONES: La depresión y la ansiedad son trastornos del humor predominantes entre los universitarios y, por lo tanto, la importancia de las medidas para el seguimiento y el tratamiento.
Palabras Clave: Depresión; Ansiedad; Estudiantes; Quimioterapia
Introdução
Os transtornos depressivos e ansiosos podem ser caracterizados como um conjunto de doenças que provocam consequências muito fortes na vida do indivíduo e dos seus familiares, tais transtornos estão incluídos como um grande problema de saúde pública. Além disso, a depressão e a ansiedade são os principais responsáveis pela elevada carga de doenças entre os demais transtornos (Abelha, 2014; WHO, 2017).
O transtorno de ansiedade é uma resposta normal de conjuntura que podem gerar medo, apreensão, dúvida ou expectação. Assim a ansiedade causa sintomas como dores no peito, fadiga, palpitações, distúrbio do sono, quando esses sintomas se manifestam trazem sofrimento e prejuízo na vida social, profissional ou acadêmica do indivíduo, a doença pode ser definida como sensação de perigo iminente (DSM-5, 2014; Karino, e Laros, 2014; Shamsuddin et al., 2013).
A depressão é um transtorno de vários fatores que afeta desde a saúde mental, ambiental e físico do indivíduo. Os sintomas mais comuns são alteração do humor, profunda tristeza, perde de sono, sentimento de dor e de culpa e perda ou aumento do apetite. A doença pode se desencadear de várias maneiras, seja com a perda de um familiar, o uso de medicamentos fortes para tratar doenças graves, alterações hormonais, tais transtornos pode vir acometer estudantes pela mudança de seus hábitos (Alves, 2015; Ferrari et al., 2013; Stopa et al., 2015).
Os universitários são mais propensos a adquirir um transtorno depressivo ou ansioso, isso acontece pela mudança do cotidiano, fazendo assim com que o estudante adquira tais transtornos. A ansiedade e a depressão são encontradas em um índice muito elevado entre os universitários, tornando-se superiores entre a população, nos primeiros anos os alunos apresentam maior concentração dos sintomas de depressão e ansiedade (Ibrahim, Kelly, Adams, & Glazebrook, 2013).
A universidade é um conjunto de interações sociais e que requer do universitário competência acadêmica. E com isso pode prejudicar ainda mais a saúde mental ou fazer com que ele adquira o transtorno mental, com estudos diferentemente da forma como eram preparados em vestibular, carga excessiva de estudos, pressão em trabalhos e provas, encararem autoridade do professor, falar em público, praticar novas atividades e amizades, morar com pessoas desconhecidas e longe do convívio familiar, governar trabalho para se sustentar. Com todas essas condições os universitários requerem mudanças diferentes, e tentam se adaptar a tais (Bolsoni-Silva, e Guerra, 2014).
No tratamento farmacológico destes agravos utilizam-se antidepressivos que agem na química do cérebro com efeitos terapêuticos e aparentemente melhora do desequilíbrio químico responsável pela depressão. A duração e a posologia do tratamento são realizados de acordo com a necessidade de cada indivíduo, sendo assim a indicação do tratamento com fármacos irá depender do diagnóstico e da sensibilidade (Bleakley, 2013).
Diante do exposto, o presente trabalho avaliou a prevalência de sintomas e uso de medicamentos para depressão e ansiedade em universitários.
Métodos
Trata-se de uma pesquisa com abordagem quantitativa, transversal e descritiva. Foi realizada em 2018 com universitários da área de saúde de uma instituição privada em um município do Norte de Minas Gerais.
A população desse estudo foi composta por 704 alunos dos cursos da área da saúde. Para determinação da amostra a ser analisada, o cálculo amostral levou em consideração a quantidade total de alunos do curso, erro amostral de 5% e nível de confiança de 95%. Dessa forma, a amostra necessária foi estimada em 292 participantes. Como critérios de inclusão foram aceitar a colaborar com a pesquisa de forma voluntária e estarem matriculados e frequentes no curso, possuírem idade acima de 18 anos e assinar o termo de consentimento livre, e como critérios de exclusão foram não aceitar a assinar o termo de consentimento livre esclarecido e não aceitarem responder o questionário.
Para coleta de dados, foram utilizados os Inventários de Depressão e Ansiedade (Greenberger, e Padesky, 2016). Os Inventários de Depressão e de Ansiedade, são utilizados para a avaliação da intensidade dos sintomas de depressão e de ansiedade. Os instrumentos consistem em 19 itens que identificam a intensidade dos sintomas de depressão e 24 itens que identificam a intensidade dos sintomas da ansiedade. Obtém se o escore somando os números que o participante circulou ou marcou em cada item. Sendo o corte para ansiedade: 0-18 eutímico; 19 36 ansiedade leve; 37 54 hipótese de ansiedade moderada; 53 72 hipótese de ansiedade grave. O corte de depressão pontuação de 0 13 nenhuma depressão, 14 19 hipótese de depressão leve, 20 28 depressão moderada e de 29 63 depressão grave.
Inicialmente foi feito um contato com a direção da instituição no qual foi apresentado o projeto de pesquisa e solicitar uma autorização. A instituição confirmou a aceitação para a realização da pesquisa, assinando um termo de concordância da instituição, posteriormente foi feito uma reunião com os interessados em participar da pesquisa, aqueles que aceitaram a participar de forma voluntária assinou o Termo de Consentimento Livre Esclarecido.
A coleta de dados aconteceu no ano de 2018. Os alunos foram contactados em sala de aula pelos próprios pesquisadores para entregue e assinatura do Termo de Consentimento Livre Esclarecido. O questionário era distribuído e os participantes levavam para suas respectivas residências para ser preenchido. Esse material era recolhido no dia na instituição de ensino.
Os dados foram analisados por meio de software Predictive Analytics SoftWare (PASW®), versão 18.0 para Windows. Foram realizadas análises de descritivas das variáveis com a apresentação de média, desvio padrão, frequências absoluta (n) e relativa (%).
O estudo foi encaminhado ao Comitê de Ética e Pesquisa das Faculdades Integradas do Norte de Minas- FUNORTE e aprovado sob o protocolo nº 2.428.669 de 2017. Após divulgação do parecer foi solicitado junto aos diretores (a) das instituições a autorização necessária para a realização de pesquisa nas mesmas, isso foi feito através do Termo de Concordância da Instituição (TCI). Depois de concedida a autorização os acadêmicos foram convidados a participarem, todos deverão assinar o TCLE, aceitando a participarem voluntariamente da pesquisa. Nesse documento constam os objetivos e procedimentos do estudo além de garantir o anonimato a todos os participantes. Ressalta-se que foram respeitados os preceitos éticos da Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde - CNS.
Resultados
Participaram da pesquisa 292 estudantes, na faixa etária de 20-30 anos (59,6%) sendo 79,5%(n=232) do sexo feminino e 20,5% (n=60) do sexo masculino. Informaram ser 81,4%(n=237) solteiros, 15,5% (n=45) casados e obtiveram apenas 3,1% (n=9) separado/divorciados. Os estudantes que participaram da pesquisa cursam enfermagem 32,1% (n=94), farmácia 17,1% (n=50), fisioterapia 17,1% (n=50) e com maior número de voluntários foi o curso de psicologia com 33,8% (n=99) esses cursos foram escolhidos por serem da área da saúde. Os turnos que tiveram maior quantidade de estudantes foi o noturno com 79,2% (n= 232) e com uma menor quantidade o turno integral 16,7% (n=49). Foi analisado que os períodos iniciais 1º ao 4º tiveram uma quantidade menor de voluntários e os períodos de 5º ao 10º obteve mais estudantes voluntários (63,1%) (Tabela 1).
Entre os estudantes foi observado a presença dos sintomas de depressão em 52,3% (n=153) e os sintomas de ansiedade em 41,1% (n=120). Na tabela 2 são apresentadas as médias e desvio padrão dos escores desses sintomas entre os acadêmicos.
Quanto ao uso de medicamentos para transtornos de ansiedade e depressão, este estudo demonstrou que 5,3% dos entrevistados fazem o uso frequente de medicamentos e 13,3% raramente utilizam desses fármacos (Tabela 3).
A tabela 4 demonstra os afastamentos dos estudantes de suas práticas laborais por motivo de depressão ou ansiedade. Observou-se que 16,4% dos entrevistados já utilizaram atestados médicos pelo menos uma vez em sua jornada acadêmica.
Na tabela 5 são apresentados os medicamentos ansiolíticos e depressivos utilizados entre os estudantes universitários investigados. Os fármacos antidepressivos foram relatados em maior diversidade de uso pelos participantes.
Discussão
A vida acadêmica envolve o estudante a exigências da sociedade em seu campo de atuação profissional, exigindo eficácia e adaptações em lidar com opressões e aceitações em seu campo de atuação, agravando sintomas de depressão e ansiedade. Muitos são os aspectos que implicam na saúde mental e desempenho dos estudantes, comprometendo a sua integridade física, mental e sócia (Bolsoni-Silva, e Guerra, 2014). No Nordeste do país a prevalência dos sintomas de ansiedade e depressão em estudantes universitários também foi bastante expressiva, respectivamente 62,9% e 30,2%, ocorrendo principalmente em níveis leves (Fernandes, Vieira, Silva, Avelino, e Santos, 2018).
Os motivos que podem gerar a ansiedade e a depressão nos estudantes são a elevada carga de horário, acumulo de matéria, insegurança na vida profissional. Os problemas associados à saúde mental dos estudantes são frequentes, entretanto poucos alunos aceitam que devem recorrer ao tratamento, por insegurança ou medo, assim resistem em desmontar fragilidade diante a sociedade (Vasconcelos et al., 2015).
Em pesquisa que avaliou o uso de antidepressivos em estudantes, observou-se que 11,4% afirmaram que fazem ou já fizeram uso de medicamentos para tratamento de depressão. A adesão era baixa entre os estudantes quanto ao tratamento medicamentoso e apresentavam dúvidas quanto a farmacoterapia (Ribeiro, Cruz, Marchi, Tirapelli, e Miasso, 2014). A não adesão medicamentosa no tratamento constitui desafio importante para os profissionais de saúde mental, considerando que pode resultar no agravamento do quadro, em piora das condições clínicas e ao comprometimento da qualidade de vida.
Os transtornos neuróticos, alterações no humor, profunda tristeza, abandono familiar, e o uso de medicamentos psicotrópicos estão entre as principais causas de ausência do trabalho (WHO, 2012), o que pode também levar ao afastamento dos estudantes das atividades acadêmicas. Os acadêmicos estão mais propensos a quadros de ansiedade e depressão que afetam a qualidade de vida, mesmo que em um grau leve e, por isso, merece uma maior atenção quando há reclamações e possíveis uso de medicamentos (Bonafé, Carvalho, e Campos, 2016). O uso de analgésico, relaxante muscular, antidepressivos e ansiolíticos, torna-se frequente com a prática de automedicação. Em uma investigação sobre sintomas depressivos entre os universitários observou-se que alguns alunos admitiram o uso atual ou prévio de terapia medicamentosa antidepressiva. As classes mais utilizadas foram a dos Inibidores Seletivos da Recaptação de Serotonina (ISRS), os Inibidores dos Receptores da Serotonina-Noradrenalina (IRSN), os antidepressivos atípicos e os antidepressivos tricíclicos (ADT) (Cybulski, e Mansani, 2017).
Conclusões
A depressão e a ansiedade são distúrbios de humor muito prevalentes entre os universitários. Os resultados deste estudo podem ser usados para traçar um perfil de estudantes em maior risco de ansiedade e depressão e para realizar estratégias para auxiliar os estudantes a enfrentarem as dificuldades do cotidiano, visando à redução do sofrimento psicológico e melhorando a qualidade de vida desse grupo de indivíduos.
Implicações para a Prática Clínica
No ambiente acadêmico há situações estressoras que podem influenciar no surgimento dos sintomas de ansiedade e depressão nos universitários. As condições de saúde mental destes estudantes por sua vez, podem repercutir no processo de ensino aprendizagem. Os sintomas de depressão e ansiedade repercutem na saúde dos estudantes (Fernandes et al., 2018), além dos casos de suicídio associados (Aradilla-Herrero, Tomás-Sábado, & Gómez-Benito, 2014).
As instituições de ensino devem desenvolver estratégias para identificar situações de risco ou produção de agravos à saúde mental do estudante, adotando medidas de controle e intervenção, quando necessário. Assim, serão profissionais mais preparados de forma técnica e emocional para lidar com a saúde humana (Leão, Gomes, Ferreira, e Cavalcanti, 2018).
Referências Bibliográficas
Abelha, L. (2014). Depressão: uma questão de saúde pública. Cadernos de Saúde Coletiva, 22(3),223. doi: 10.1590/1414-462X201400030001. [ Links ]
Alves, T.C.T.F. (2015). Depressão e ansiedade entre estudantes da área de saúde. Revista de Medicina, 93(3),101-105. doi: 10.11606/issn.1679-9836.v93i3p101-105. [ Links ]
American Psychiatric Association. (2014). Manual diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais - DSM-5. Porto Alegre: Artmed Editora. [ Links ]
Aradilla-Herrero, A., Tomás-Sábado, J., & Gómez-Benito, J. (2014). Associations between emotional intelligence, depression and suicide risk in nursing students. Nurse Education Today, 34 (4), 520-525. doi: 10.1016/j.nedt.2013.07.001. [ Links ]
Bleakley, S. (2013). Review of the choice and use of antidepressant drugs. Progress in Neurology and Psychiatry, 17(6), 1826. doi: 10.1002/pnp.311. [ Links ]
Bolsoni-Silva, A.T. e Guerra, B.T. (2014). O impacto da depressão para as interações sociais de universitários. Estudos e Pesquisas em Psicologia, 14(2), 429-452. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revispsi/article/view/12649/9823. [ Links ]
Bonafé, F.S.S., Carvalho, J.S., e Campos, J.A.D.B. (2016). Depressão, ansiedade e estresse e a relação com o consumo de medicamentos. Psicologia, Saúde & Doenças, 17(2), 105-119. doi: 10.15309/16psd170201. [ Links ]
Cybulski, C.A. e Mansani, F.P. (2017). Análise da depressão, dos fatores de risco para sintomas depressivos e do uso de antidepressivos entre acadêmicos do curso de medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa. Revista Brasileira de Educação Médica, 41(1), 92-101. doi: 10.1590/1981-52712015v41n1RB20160034. [ Links ]
Fernandes, M.A., Vieira, F.E.R., Silva, J.S., Avelino, F.V.S.D., e Santos J.D.M. (2018). Prevalence of anxious and depressive symptoms in college students of a public institution. Revista Brasileira de Enfermagem, 71(Suppl 5), 2169-2175. doi: 10.1590/0034-7167-2017-0752. [ Links ]
Ferrari, A.J., Charlson, F.J., Norman, R.E., Patten, S.B., Freedman, G., Murray, C.J., Vos, T., & Whiteford, H. A. (2013). Burden of depressive disorders by country, sex, age, and year: findings from the global burden of disease study 2010. PLoS Medicine, 10(11), e1001547. doi: 10.1371/journal.pmed.1001547. [ Links ]
Greenberger, D., e Padesky, C.A. (2016). A Mente Vencendo o Humor, Porto Alegre: Artmed. [ Links ]
Ibrahim, A.K., Kelly, S.J., Adams, C.E., & Glazebrook, C. (2013). A systematic review of studies of depression prevalence in university students. Journal Psychiatric Research, 47(3), 391-400. doi: 10.1016/j.jpsychires.2012.11.015. [ Links ]
Karino, C.A., e Laros, J. A. (2014). Ansiedade em situações de prova: evidências de validade de duas escalas. Psico-USF, 19(1), 23-36. doi: 10.1590/S1413-82712014000100004. [ Links ]
Leão, A.M., Gomes, I.P., Ferreira, M.J.M., e Cavalcanti, L. P. G. (2018). Prevalência e Fatores Associados à Depressão e Ansiedade entre Estudantes Universitários da Área da Saúde de um Grande Centro Urbano do Nordeste do Brasil. Revista Brasileira de Educação Médica, 42(4), 55-65. doi: 10.1590/1981-52712015v42n4rb20180092. [ Links ]
Ribeiro, A.G., Cruz, L.P., Marchi, K.C., Tirapelli, C.R., e Miasso, A.I. (2014). Antidepressivos: uso, adesão e conhecimento entre estudantes de medicina. Ciência & Saúde Coletiva, 19(6), 1825-1833. doi: 10.1590/1413-81232014196.06332013. [ Links ]
Shamsuddin, K., Fadzil, F., Ismail, W.S., Shah, S.A., Omar, K, Muhammad, N.A., Jaffar, A., Ismail, A., & Mahadevan, R. (2013). Correlates of depression, anxiety and stress among Malaysian university students. Asian Jounal of Psychiatry, 6(4), 318-323. doi: 10.1016/j.ajp.2013.01.014. [ Links ]
Stopa, S.R., Malta, D.C., Oliveira, M.M., Lopes, C.S., Menezes, P.R., e Kinoshita, R.T. (2015). Prevalência do autorrelato de depressão no Brasil: resultados da Pesquisa Nacional de Saúde, 2013. Revista Brasileira de Epidemiologia, 18(Suppl 2), 170-180. doi: 10.1590/1980-5497201500060015. [ Links ]
Vasconcelos, T.C., Dias, B.R.T., Andrade, L.R., Melo, G.F., Barbosa, L., e Souza, E. (2015). Prevalência de sintomas de ansiedade e depressão em estudantes de medicina. Revista Brasileira de Educação Médica, 39(1), 135-1342. doi: 10.1590/1981-52712015v39n1e00042014. [ Links ]
World Health Organization. (2012). Depression, a Hidden Burden: Lets recognize and deal with it. Genebra: WHO. [ Links ]
World Health Organization. (2017). Depression and Other Common Mental Disordes: Global Health Estimates. Geneva: WHO. [ Links ]
Recebido em 31 de março de 2019
Aceite para publicação em 6 de julho de 2019