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Da Investigação às Práticas

versão On-line ISSN 2182-1372

Invest. Práticas vol.12 no.1 Lisboa maio 2022  Epub 29-Mar-2022

https://doi.org/10.25757/invep.v12i1.329 

Editorial

Editorial

i Escola Superior de Educação de Lisboa, Instituto Politécnico de Lisboa, Portugal


Este número da Revista vem a lume numa altura em que os tempos continuam conturbados, não só pelos efeitos da pandemia de Covid19, como também da guerra na Ucrânia. Um dos contributos que podemos dar para um mundo melhor é apostar na educação e na elucidação de todos sobre as mais diversas temáticas que marcam a nossa atualidade e que resultam da investigação que tem sido feita nos vários temas sob o escopo da Revista.

O primeiro artigo que queremos destacar intitula-se Acolhimento de requerentes e beneficiários de proteção internacional: Da intervenção normativa à intervenção comprometida com uma democracia participativa e foca precisamente o grande desafio encarado pelos Estados e pelas instituições no acolhimento de todos aqueles que fogem de situações muito difíceis.

A intervenção social, a partir das práticas de educação não-formal, está também presente neste número. O artigo intitulado “Se esta rua fosse minha”. Propostas de intervenção em espaço urbano, no cruzamento das artes plásticas e do design dá conta de um processo pedagógico com estudantes de artes visuais e tecnologias que tem como base a investigação em arte e design, baseada na prática e guiada pela prática (practice-based e practice-led research), a partir de uma intervenção em espaço urbano, procurando também contribuir para uma reflexão sobre a relação entre a comunidade, arte-design e o papel dos futuros profissionais destas áreas enquanto agentes de transformação social.

Nesta edição, o domínio da língua portuguesa oferece um conjunto de artigos muito relevantes. O Português Língua Estrangeira surge em dois artigos, nomeadamente Acento de palavra no português como língua estrangeira: Um estudo-piloto e suas implicações pedagógicas e O perfil dos professores portugueses de PLE na China continental, abordando ambos o ensino da nossa língua na China, país em que o interesse pela língua e cultura portuguesa se mantém elevado.

Também os livros para a infância são tema de dois artigos. O primeiro, intitulado Contributo do conto de histórias na promoção do desenvolvimento social de uma criança com multideficiência, centra-se no impacto das histórias junto de uma criança com multideficiência, enquanto o segundo aponta para o papel importante que as histórias podem desempenhar na criação de uma sociedade inclusiva e desperta para a diversidade relativa à orientação sexual e à diversidade de género: Livros Viajantes Inclusivos: falar sobre questões LGBT nos jardins de infância e escolas do 1.º ciclo.

O artigo intitulado Educação em museus: Entre conceitos e práticas propõe ao leitor uma reflexão sobre os pontos de interceção entre as práticas educativas realizadas em contexto museológico e os conteúdos nos currículos educativos formais, a partir da análise de um estudo de caso.

De seguida, apresenta-se o artigo O Projeto Plant@ESELx e a participação dos estudantes na caracterização do património vegetal da ESELx, que revela as mais-valias associadas à promoção da consciência ambiental dos estudantes do ensino superior, valorizando-se o património vegetal da ESELx e o seu potencial didático-pedagógico.

Pela sua relevância, o tema da pandemia continua a ser estudado, estando presente nos artigos Entre as incertezas e o virtual: a Universidade e a Mobilidade Acadêmica Internacional em tempos de pandemia e As (im)possibilidades de diferentes metodologias no ensino remoto emergencial. Em ambos, o foco é o impacto do Covid19 nas relações nas formas de aprendizagem e nas metodologias.

Por fim, e continuando sem perder de vista a importância de nos assumirmos enquanto agentes de cidadania, em particular face ao momento de conflito que estamos a viver, o artigo Sala de aula ou redação do jornal? Uma experiência curricular cidadã, apresenta os resultados de uma investigação, com estudantes do 5.º e 6.º ano do Ensino Básico, assente na metodologia de projeto, enquanto processo promotor de autonomia, afirmação de individualidade e compreensão da importância dos processos de participação social.

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