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Revista Internacional em Língua Portuguesa

versão impressa ISSN 2182-4452versão On-line ISSN 2184-2043

RILP vol.35  Lisboa jun. 2019  Epub 29-Jul-2021

https://doi.org/10.31492/2184-2043.rilp2018.35/pp.31-43 

Artigo Original

Plantas ameaçadas em Angola - estado actual

Esperança da Costa1 

Tomásia Adão1 

Manuela Pedro1 

Sílvia Catarino2 

Maria M. Romeiras2 

1Universidade Agostinho Neto, Angola

2Instituto Superior de Agronomia (ISA), Universidade de Lisboa, Portugal


Resumo

Introdução: A elevada perda da biodiversidade que se observa mundialmente constitui motivo de preocupação. Angola é detentora de elevada biodiversidade com cerca de 8.000 espécies de plantas catalogadas. No entanto, apresenta alguns biomas com sinal de “stress”, com áreas de degradação, sendo necessário a inventariação de espécies ameaçadas. Em 2002, um trabalho realizado no âmbito do Programa do Estudo da Biodiversidade da África Austral (SABONET) identificou cerca de 32 espécies. Um esforço para a publicação de uma lista de plantas angolanas ameaçadas resultou numa publicação em 2009, que avaliou 97 espécies de plantas. Novos estudos foram desenvolvidos, com a realização de inventários fitoecológicos em várias províncias do país. Identificaram-se novas áreas degradadas e novos taxa são incluídos na lista de plantas ameaçadas de Angola. Espécies como Julbernardia gossweileri, Diospyros mespiliformis, Tylosema fassoglensis, Uapaca benguelensis, Uapaca gossweileri são listadas pela primeira vez como em perigo de extinção, segundo as categorias da IUCN (União Internacional da Conservação da Natureza).

Palavras-chave: Angola; biodiversidade; espécies ameaçadas; flora

Abstract

Introduction: The high biodiversity loss observed worldwide is cause for concern. Angola owns a high biodiversity with about 8,000 cataloged plant species. However, it presents some biomas with sign of “stress”, with areas of degradation, being necessary the inventory of endangered species. In 2002, a work carried out under the Southern African Biodiversity Study Program, SABONET, identified about 32 species. An effort to publish a list of threatened Angolan plants resulted in a publication in 2009, evaluating 97 plant species. New studies were developed, with the realization of phytoecological inventories in several provinces of the country. New degraded areas have been identified and new taxa are included in the list of threatened plants of Angola. Species such as Julbernardia gossweileri, Diospyros mespiliformis, Tylosema fassoglensis, Uapaca benguelensis, Uapaca gossweileri are listed as endangered for the first time, according to the categories proposed by IUCN (International Union for the Conservation of Nature).

Keywords: Angola; biodiversity; endangered species; flora

1. Introdução

A destruição da biodiversidade é uma realidade que preocupa o mundo científico. Desde a conferência do Rio de Janeiro em 1992, a Conservação da Biodiversidade mereceu o estabelecimento de estratégias e planos de ação global.

Angola, situada na costa ocidental de África, possui a maior superfície da África Austral, sendo detentora de uma grande área de floresta tropical, a floresta do Maiombe em Cabinda, estimando-se que a sua flora em cerca de 8500 espécies (Neinhuis & Lautenschlager, 2018). Destas, estima-se que 27% sejam espécies endémicas, ocorrendo na sua maioria na região de Cabinda, Zaire e Uíge, e particularmente, na região do Planalto Central, um importante centro de endemismo do país (Linder, 2001).

A inventariação de vários ecossistemas demostraram a existência de uma notória pressão sobre os mesmos, dai a necessidade de avaliação de plantas ameaçadas. As primeiras tentativas de elaborar uma lista de plantas ameaçadas de Angola foram realizadas porOldfield, Lusty e MacKinven (1998) e Walter e Gillett (1998), sendo a primeira dedicada apenas a espécies arbóreas e a segunda focada no género Euphorbia. O trabalho de Walter e Gillett (1998) centrou-se fundamentalmente em espécies da família Euphorbiaceae, Aloaceae e muito poucas Leguminosae, com muitas das espécies estudadas incluídas na classificação de indeterminadas.

Golding (2002) realizou um trabalho em colaboração com o NBI (National Biodiversity Institute, Pretória), no âmbito do programa do estudo da biodiversidade da África Austral SABONET (Southern African Biodiversity Network) e identificou plantas ameaçadas na África Austral, sendo para Angola anunciado um total de 32 espécies ameaçadas. Em 2004, estavam avaliadas na IUCN (União Internacional da Conservação da Natureza) 34 espécies que ocorrem em Angola. O primeiro esforço nacional para a elaboração de uma lista nacional de espécies ameaçadas foi realizado com estudos de 2000 a 2008 e resultou na publicação do livro de Plantas Ameaçadas em Angola (Costa, Dombo & Paula, 2009). Esta obra constitui numa lista de plantas ameaçadas no qual constam 97 espécies.

2. Objetivos

Na sequência dos trabalhos de Costa et al. (2009), foi realizado trabalho de campo de 2012 a 2016 com o objetivo de determinar o grau atual de conservação das espécies nativas em Angola e inventariar as espécies ameaçadas existentes.

3. Material e métodos

3.1. Levantamento fitoecológicos

Novos estudos foram desenvolvidos, com a realização de inventários fitoecológicos nas províncias de Cabinda, Luanda, Cuanza Norte, Cuanza Sul, Huíla e Namibe (Figura 1). As espécies colhidas foram identificadas com o auxílio da bibliografia disponível, chaves dicotómicas existentes no Centro de Botânica e comparado o material existente nos Herbários do país, nomeadamente LUAI, LUBA e LUA.

Figura 1 Área de estudo 

3.2. Aplicação das categorias de classificação sugeridas pela IUCN

Foram aplicadas as categorias da IUCN (2014), de acordo com a Figura 2, com base no número de espécimes, área de ocupação e distribuição dos taxa estudados (Akçakaya, 2000; Mace et al. 2008). Foram levados em consideração fatores como pressão humana sobre as populações vegetais, a proximidade de áreas de ocupação humana e desenvolvimento agrícola e industrial. Por exemplo, os habitats mais degradados ocorrem perto de instalações humanas ou zonas de desenvolvimento agrícola ou industrial.

Figura 2 Categorias de classificação propostas pela IUCN. 

4. Resultados

Este estudo demostrou a presença de novas áreas bastantes degradadas, tendo diminuído a representação e área de ocupação de várias espécies. Foi avaliado o estatuto de conservação de 143 taxa, pelo que novas espécies são incluídas na lista de plantas ameaçadas de Angola.

No presente estudo são listadas 5 novas espécies em perigo de extinção. Em relação aos estudos realizados em 2008, as espécies Diospyros mespiliformis e Tylosema fassoglensis alteraram o seu estatuto de conservação de baixo risco (LR) para a categoria em perigo (EN), pois diminuiu para menos de metade a área de distribuição e têm sofrido grandes pressões pela exploração da madeira e produção de carvão.

As espécies Julbernardia gossweileri, Uapaca benguelensis e Uapaca gossweileri são listadas pela primeira vez e classificadas com a categoria em perigo (Tabela 1 e Figura 3).

Tabela 1 Novos taxa identificados e com alteração de estatuto 

Espécie ameaçadas Categorias
Diospyros mespiliformis Hochst. ex A.DC. Em perigo (EN)
Julbernardia gossweileri (Baker f.) Torre & Hillc. Em perigo (EN)
Tylosema fassoglensis (Schweinf.) Torre & Hillc. Em Perigo (EN)
Uapaca benguelensis Müll.Arg. Em Perigo (EN)
Uapaca gossweileri Hutch. Em Perigo (EN)

Figura 3 Quatro das espécies classificadas com a categoria em perigo em Angola. A - Julbernardia gossweileri, B - Tylosema fassoglense, C - Diospyros mespiliformis, D - Uapaca benguelensis. 

Das 143 espécies avaliadas, 76 espécies foram classificadas em categorias de ameaça: 16 espécies em perigo (EN) e 60 espécies vulneráveis (VU) (Tabela 2). Além destas, 11 espécies são consideradas quase ameaçadas (NT) e apenas 34 se encontram numa situação pouco preocupante (LC). Na categoria informação insuficiente (DD) encontram-se 22 espécies pouco conhecidas, em que a informação disponível não permite fazer a avaliação do seu estado de conservação. A família Leguminosae é a mais representada neste estudo, com 42 taxa, seguida da família Euphorbiaceae com 27 taxa e as famílias Combretaceae e Meliaceae com 10 taxa cada (Figura 4).

Tabela 2 Espécies avaliadas em Angola. Categorias de Conservação: EN- Em Perigo, VU-Vulnerável, NT - Quase Ameaçado, LC- Pouco Preocupante, DD- Informação Insuficiente. 

Família Nº de taxa por família Nome Estatuto de Conservação em Angola
Acanthaceae 1 Avicennia germinans (L.) L. EN
Apocynaceae 2 Ceropegia umbraticola K.Schum. NT
Diplorhynchus condylocarpon (Müll.Arg.) Pichon VU
Arecaceae 1 Hyphaene guineensis Schumach. & Thonn. VU
Asparagaceae Sansevieria cylindrica Bojer ex Hook. LC
Bixaceae Cochlospermum angolense Welw. ex Oliv. EN
Cactaceae Rhipsalis baccifera (J.S.Muell.) Stearn EN
Capparaceae Boscia polyantha Gilg LC
Chrysobalanaceae Parinari curatellifolia Planch. ex Benth. VU
Combretaceae 10 Combretum hereroense Schinz LC
Combretum imberbe Wawra VU
Combretaceae 10 Combretum molle R.Br. ex G.Don LC
Combretum psidioides Welw. LC
Combretum zeyheri Sond. LC
Laguncularia racemosa (L.) C.F.Gaertn. EN
Pteleopsis anisoptera (Welw. ex M.A.Lawson) Engl. & Diels VU
Pteleopsis diptera (Welw. ex M.A.Lawson) Engl. & Diels VU
Terminalia sericea Burch. ex DC. VU
Terminalia superba Engl. & Diels LC
Dipterocarpaceae 1 Trillesanthus macrourus (Gilg) Sosef LC
Ebenaceae 3 Diospyros kirkii Hiern LC
Ebenaceae Diospyros mespiliformis Hochst. ex A.DC. EN
Ebenaceae Euclea natalensis A.DC. LC
Euphorbiaceae 27 Euphorbia ambacensis N.E.Br. NT
Euphorbia atrocarmesina L.C.Leach subsp. atrocarmesina DD
Euphorbia atrocarmesina subsp. arborea L.C.Leach DD
Euphorbia berotica N.E.Br. NT
Euphorbia cannellii L.C.Leach DD
Euphorbia coerulans Pax DD
Euphorbia congestiflora L.C.Leach DD
Euphorbia cuneneana L.C.Leach subsp. cuneneana DD
Euphorbia cuneneana subsp. rhizomatosa L.C.Leach DD
Euphorbia dekindtii Pax DD
Euphorbia demissa L.C.Leach D
Euphorbia dispersa L.C.Leach DD
Euphorbia faucicola L.C.Leach NT
Euphorbiaceae 27 Euphorbia imitata N.E.Br. NT
Euphorbia indurescens L.C.Leach NT
Euphorbia ingenticapsa L.C.Leach DD
Euphorbia mwinilungensis L.C.Leach DD
Euphorbia nubigena L.C.Leach DD
Euphorbia oligoclada L.C.Leach NT
Euphorbia opuntioides Welw. ex Hiern NT
Euphorbia scitula L.C.Leach DD
Euphorbia semperflorens L.C.Leach DD
Euphorbia strangulata N.E.Br. subsp. deminuens L.C.Leach DD
Euphorbia strangulata N.E.Br. subsp. strangulata DD
Euphorbia vallaris L.C.Leach DD
Euphorbia viduiflora L.C.Leach DD
Spirostachys africana Sond. VU
Hypericaceae 1 Psorospermum febrifugum Spach LC
Irvingiaceae Irvingia gabonensis (Aubry-Lecomte ex O'Rorke) Baill. LC
Kirkiaceae Kirkia acuminata Oliv. VU
Leguminosae 42 Acacia erubescens Oliv. VU
Acacia mellifera subsp. detinens (Burch.) Brenan VU
Acacia sieberiana DC. LC
Acacia tortilis (Forssk.) Hayne VU
Acacia welwitschii Oliv. VU
Afzelia bipindensis Harms VU
Afzelia pachyloba Harms VU
Afzelia quanzensis Welw. VU
Albizia adianthifolia (Schum.) W.Wight VU
Albizia antunesiana Harms LC
Leguminosae 42 Albizia ferruginea (Guill. & Perr.) Benth. VU
Albizia gummifera (J.F.Gmel.) C.A.Sm. LC
Albizia versicolor Oliv. VU
Amblygonocarpus andongensis (Welw. ex Oliv.) Exell & Torre VU
Baikiaea plurijuga Harms VU
Baphia marceliana De Wild. VU
Bauhinia petersiana Bolle LC
Bauhinia thonningii Schum. VU
Bobgunnia fistuloides (Harms) J.H.Kirkbr. & Wiersema EN
Bobgunnia madagascariensis (Desv.) J.H.Kirkbr. & Wiersema VU
Brachystegia bakeriana Burtt Davy & Hutch. VU
Brachystegia gossweileri Burtt Davy & Hutch. VU
Brachystegia spiciformis Benth. VU
Brachystegia tamarindoides Benth. VU
Burkea africana Hook. DD
Colophospermum mopane (Benth.) Leonard VU
Dalbergia melanoxylon Guill. & Perr. LC
Dalbergia nitidula Welw. ex Baker LC
Erythrina abyssinica Lam. ex DC. VU
Erythrophleum africanum (Benth.) Harms VU
Faidherbia albida (Delile) A.Chev. VU
Guibourtia coleosperma (Benth.) Leonard LC
Isoberlinia angolensis (Benth.) Hoyle & Brenan VU
Julbernardia gossweileri (Baker f.) Torre & Hillc. EN
Julbernardia paniculata (Benth.) Troupin VU
Peltophorum africanum Sond. VU
Leguminosae 42 Pericopsis angolensis (Baker) Meeuwen VU
Prioria balsamifera (Vermoesen) Breteler EN
Pterocarpus angolensis DC. VU
Senna singueana (Delile) Lock LC
Tylosema fassoglensis (Schweinf.) Torre & Hillc. EN
Vigna vexillata (L.) A.Rich. LC
Loganiaceae 3 Strychnos cocculoides Baker LC
Strychnos pungens Soler. VU
Strychnos spinosa Lam. LC
Malvaceae Adansonia digitata L. VU
Dombeya burgessiae Gerrard ex Harv. & Sond. LC
Sterculia quinqueloba (Garcke) K.Schum. VU
Meliaceae 10 Ekebergia benguelensis Welw. ex C.DC. DD
Entandrophragma angolense (Welw.) C.DC. EN
Entandrophragma candollei Harms VU
Entandrophragma cylindricum (Sprague) Sprague VU
Entandrophragma utile (Dawe & Sprague) Sprague VU
Khaya anthotheca (Welw.) C.DC. VU
Khaya ivorensis A.Chev. VU
Lovoa trichilioides Harms VU
Trichilia emetica Vahl VU
Turraeanthus africana (Welw. ex C.DC.) Pellegr. VU
Moraceae 3 Ficus sansibarica Warb. EN
Ficus thonningii Blume LC
Milicia excelsa (Welw.) C.C.Berg LC
Ochnaceae 1 Ochna pygmaea Hiern VU
Pandanaceae 1 Pandanus welwitschii Rendle LC
Phyllanthaceae 5 Amanoa strobilacea Müll.Arg. VU
Bridelia scleroneura subsp. angolensis (Müll.Arg.) Radcl.-Sm. LC
Hymenocardia acida Tul. LC
Uapaca benguelensis Müll.Arg. EN
Uapaca gossweileri Hutch. EN
Polygalaceae 1 Securidaca longipedunculata Fresen. VU
Proteaceae 1 Faurea rochetiana (A.Rich.) Chiov. ex Pic.Serm. VU
Rhamnaceae 2 Berchemia discolor (Klotzsch) Hemsl. VU
Ziziphus mucronata Willd. VU
Rhizophoraceae 3 Rhizophora harrisonii Leechm. EN
Rhizophora mangle L. EN
Rhizophora racemosa G.Mey. EN
Rosaceae 1 Prunus africana (Hook. f.) Kalkman VU
Rubiaceae 6 Afrocanthium lactescens (Hiern) Lantz LC
Fleroya ledermannii (K.Krause) Y.F.Deng VU
Fleroya stipulosa (DC.) Y.F.Deng VU
Gardenia ternifolia Schumach. & Thonn. VU
Nauclea diderrichii (De Wild.) Merr. VU
Pavetta schumanniana F.Hoffm. ex K.Schum. LC
Rutaceae 1 Ptaeroxylon obliquum (Thunb.) Radlk. VU
Sapindaceae Haplocoelopsis africana F.G.Davies DD
Sapotaceae Englerophytum magalismontanum (Sond.) T.D.Penn. LC
Verbenaceae Lippia adoensis Hochst. LC
Vitaceae Cissus quadrangularis L. LC
Xanthorrhoeaceae 2 Aloe inamara L.C.Leach NT
Aloe mendesii Reynolds NT
Zamiaceae 1 Encephalartos laurentianus De Wild. NT

Figura 4 Gráfico comparativo do número de taxa avaliados por família. 

A atividade antropogénica é apontada como uma das principais causas da destruição da biodiversidade a nível mundial (McKeea, Sciullia, Foocea & Waitea, 2003). O mesmo se verificou em Angola, a maior ameaça à diversidade vegetal parece ser a degradação e redução de habitats, associada à sobre-exploração dos recursos biológicos.

Embora este estudo permita aumentar a lista nacional de plantas avaliadas, novos estudos devem ser promovidos para a atualização dos estatutos de conservação de muitas outras espécies, em particular as espécies endémicas.

5. Conclusão

À semelhança do que acontece na maioria dos países tropicais e subtropicais, a pressão humana em Angola é muito forte e os recursos naturais são muito utilizados para satisfazer as necessidades das populações locais.

Em Angola existem vários diplomas legais para assegurar a conservação da biodiversidade (Ministério do Urbanismo e Ambiente [MUA], 2006, 2007). Porém seria necessário exercer uma maior fiscalização com medidas adequadas, com vista à proteção especial das espécies ameaçadas, manutenção e regeneração da vegetação nativa, recuperação de habitats danificados, adotando medidas que permitem uma gestão sustentável dos recursos.

Além destas medidas, existe ainda a necessidade de realizar ações de formação e sensibilização destinadas a consciencializar a população em geral. Conforme argumenta Theodosiou-Drandaki (2000), a educação é fundamental para transmitir às gerações vindouras os valores da conservação e da educação ambiental.

6. Referências

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9. Ministério do Urbanismo e Ambiente. (2007). Estratégia e Plano de Ação Nacionais para a Biodiversidade. República de Angola, Luanda. Disponível em: http://www.wipo.int/edocs/lexdocs/laws/pt/ao/ao008pt.pdf. [ Links ]

10. Neinhuis C, Lautenschlager T. (2018) Biodiversity of Angola: Case studies from the provinces Uíge and Kwanza Norte. In Catarino, L., Pedro, M., Romeiras, M.M. Livro de Resumos, Conferência Internacional da Biodiversidade, Luanda 22-23 Maio 2018,Centro de Botânica da UAN. [ Links ]

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12. Theodosiou-Drandaki I. (2000). Terminology concerning geological heritage conservation. Scientific terminology and neologisms bulletin of Athens' Academy (preface), 69-91. [ Links ]

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Recebido: 02 de Julho de 2018; Aceito: 16 de Novembro de 2018

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