Serviços Personalizados
Journal
Artigo
Indicadores
- Citado por SciELO
- Acessos
Links relacionados
- Similares em SciELO
Compartilhar
Revista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar
versão impressa ISSN 2182-5173
Rev Port Med Geral Fam vol.31 no.2 Lisboa abr. 2015
CARTA À DIRECTORA
Resposta do autor: A propósito do artigo “O que classificar nos registos clínicos com a Classificação Internacional de Cuidados Primários?”
Author's reply regarding: “What should we code in health records with the International Classification of Primary Care?”
Daniel Pinto*
*Unidade de Medicina Geral e Familiar - NOVA Medical School/Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Nova de Lisboa
Endereço para correspondência | Dirección para correspondencia | Correspondence
Na carta ao editor sobre o artigo “O que classificar nos registos clínicos com a Classificação Internacional de Cuidados Primários?”, a autora manifesta a sua discordância quanto à reduzida utilidade da classificação dos antecedentes pessoais com a ICPC-2.1 Argumenta com a utilização das rubricas (A21 - Factor de risco de malignidade) e (K22 - Factor de risco de doença cardiovascular) para identificar pessoas com risco familiar acrescido. Apesar de não referida, a rubrica (A23 - Factor de risco NE) pode ser utilizada na mesma linha das anteriores.
Contudo, qualquer uma destas rubricas da ICPC é utilizada para classificar os problemas da pessoa e não os problemas identificados nos antecedentes familiares. Num dos exemplos referidos na carta, “pai sofreu enfarte agudo do miocárdio aos 55 anos”, o problema (K22 - Factor de risco de doença cardiovascular) poderá existir na lista de problemas de um filho, mas numa lista de antecedentes familiares poderá estar registado (Pai: K75 - Enfarte agudo do miocárdio). A rubrica (K22 - Factor de risco de doença cardiovascular) apenas identifica a existência de um factor de risco, que pode ser familiar ou outro, colocando a pessoa numa categoria de risco aumentado, mas sem classificar o problema original (enfarte no pai).
A prática referida pela autora da carta é perfeitamente adequada, mas confirma a opinião que expressei no artigo inicial: que a classificação dos problemas identificados nos antecedentes familiares é menos útil na prática clínica.2
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Heleno LV. A propósito do artigo “O que classificar nos registos clínicos com a Classificação Internacional de Cuidados Primários?” (Regarding: “What should we code in health records with the International Classification of Primary Care?”). Rev Port Med Geral Fam. 2015;31(1):53-4. Portuguese
2. Pinto D. O que classificar nos registos clínicos com a Classificação Internacional de Cuidados Primários? (What should we code in health records with the international classification of primary care?) Rev Port Med Geral Fam. 2014;30(5):328-34. Portuguese
Endereço para correspondência | Dirección para correspondencia | Correspondence
Daniel Pinto
Unidade de Medicina Geral e Familiar - Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa
Campo Mártires da Pátria, 130
1169-056 Lisboa
E-mail: daniel.pinto@fcm.unl.pt
Conflito de interesses
O autor tem realizado acções de formação sobre a utilização da ICPC, remuneradas e não remuneradas, para diversos organismos do Serviço Nacional de Saúde.