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Revista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar
versão impressa ISSN 2182-5173
Rev Port Med Geral Fam vol.35 no.6 Lisboa dez. 2019
https://doi.org/10.32385/rpmgf.v35i6.12755
CARTA AO DIRETOR
Resposta da autora do editorial “A necessidade do ensino do profissionalismo” [Rev Port Med Geral Fam. 2019;35(4):258-60] e do Editor-chefe da Revista, sob a forma de comentário
Raquel Braga*
Alberto Pinto Hespanhol**
*Médica de Família. USF Lagoa, ULS Matosinhos. Faculdade de Medicina da Universidade do Porto.
**Departamento de Medicina da Comunidade, Informação e Decisão em Saúde. Editor-chefe da Revista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar.
A Carta ao Editor, designação que se dá na Revista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (RPMGF) a esta tipologia de artigo, em vez de Carta ao Diretor, é o espaço reservado na RPMGF para os leitores emitirem as suas observações, geralmente na forma de críticas ou de pedidos de esclarecimento, relativamente a artigos publicados previamente na revista.
Neste caso, não se trata propriamente de um contraditório, já que tanto a autora do Editorial, a colega Dra. Raquel Braga, como o Editor-chefe da Revista concordam em absoluto e agradecem os comentários da colega Dra. Ivone Gonçalves Gaspar, tão bem escritos e com uma robusta visão bioética, e que vêm acrescentar ao editorial informação válida e conceitos relevantes.
Para concluir estas breves palavras, salienta-se algum do pensamento já publicado na Revista sobre este assunto [Hespanhol A. Assegurar qualidade em medicina geral e familiar. Rev Port Clin Geral. 2004;20(2):264-8], deixando ao leitor alguns excertos desse artigo como ponto de partida para a sua reflexão sobre este assunto:
Uma das abordagens para definir «um bom médico» apoia-se nas capacidades técnicas de um cientista aplicado, ou seja que um «bom médico» combina os conhecimentos clínicos individuais com a melhor evidência externa disponível.
Outra abordagem para definir «um bom médico» apoia-se nas capacidades interpessoais dos médicos, e que segundo o General Medical Council, do Reino Unido, citado por Hurwitz, compreendem a vocação e as qualidades pessoais do médico, bem como a exatidão e uma mente ponderada, aberta à verificação e à aprendizagem através dos erros.
Um «bom médico» será portanto aquele que consegue unir as técnicas e as sensibilidades do cientista aplicado às capacidades reflexivas do humanista médico” (p. 264).
Enviado em 14-11-2019
Aceite em 02-12-2019