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Revista Nutrícias
versão On-line ISSN 2182-7230
Nutrícias no.23 Porto dez. 2014
CIENTIFICIDADES – ARTIGO ORIGINAL
Associação entre Cárie Dentária e Obesidade numa Amostra da População Pediátrica em Vila Franca do Campo
Association between Dental Caries and Obesity in a Sample of the Pediatric Population in Vila Franca do Campo
Tiago Dias1; Isabel Viveiros2
1Nutricionista, Unidade de Saúde da Ilha de São Miguel, Rua do Aljube, n.º 6, 9500-018 Ponta Delgada, Açores, Portugal
2Médica Dentista, Unidade de Saúde da Ilha de São Miguel, Rua do Aljube, n.º 6, 9500-018 Ponta Delgada, Açores, Portugal
RESUMO
Introdução: O estudo da relação entre cárie dentária e obesidade infantil vem sendo alvo de um interesse significativo, mas a natureza do seu relacionamento é complexa. A presença de um factor comum, como um regime alimentar de alto teor de açúcar poderá ser a mais aceitável teoria para explicar possíveis relações entre estas duas patologias.
Objectivos: Estudar possíveis associações entre o Índice de Massa Corporal e o Índice de Cárie Dentária (CPOD) na população estudantil de Vila Franca do Campo, a frequentar o 1.º ano de escolaridade.
Metodologia: Uma amostra de 136 alunos do 1.º ano do 1.º ciclo de escolaridade, com idades entre os 6 e 8 anos, foi alvo de uma intervenção de âmbito lúdico-educativo de promoção de saúde oral e alimentação saudável. A avaliação de saúde oral foi realizada por uma Médica Dentista, segundo a metodologia recomendada pela Organização Mundial da Saúde, usando como indicador o Índice de Cárie Dentária - CPOD. A avaliação antropométrica foi efectuada por um Nutricionista, segundo a metodologia ISAK (International Standards for Anthropometric Assessment). A análise estatística descritiva teve como base o cálculo de frequências absolutas e relativas e médias e desvios padrão. Nos estudos comparativos foi usado o Teste de Qui-Quadrado (χ2), considerando um nível de significância de 5%.
Resultados: Apresentaram cárie 44,9% dos alunos, enquanto a prevalência de excesso de peso e obesidade foi de 15,4% e 11,8%, respectivamente. Da análise à associação entre a classificação de Índice de Massa Corporal e cáries, verificou-se que nos alunos com baixo peso ou peso normal, 54,5% (54) estavam isentos de cáries e 45,5% (45) apresentaram cáries; que nas crianças com excesso de peso, 61,9% (13) não apresentaram cáries e 38,1% (8) apresentaram; e que nos alunos com obesidade, 50,0% (8) não tinham cáries e os outros 50,0% (8) tinham dentes cariados (p: 0,751). A maioria dos casos de cárie manifestou-se em alunos de famílias mais carenciadas.
Conclusões: Apesar de não ter sido encontrada associação entre obesidade e cárie dentária, continua a ser fundamental a promoção de regimes alimentares saudáveis que previnam as duas patologias.
Palavras-Chave: Baixo peso, Cárie dentária, Obesidade
ABSTRACT
Introduction: The study of the relationship between dental caries and childhood obesity has been the target of significant interest, but the nature of their relationship is complex. The presence of a common factor, such as a diet high in sugar, may be the most acceptable theory to explain possible relationships between these two pathologies.
Objectives: Study possible associations between Body Mass Index and the Dental Caries Index (DMFT) in the student population of Vila Franca do Campo, attending 1st grade.
Methodology: A sample of 136 students from 1st grade, ages 6 to 8 years was the subject of a recreational and educational intervention for promoting oral health and healthy eating. The oral health screening was conducted by a dentist using as an indicator the dental caries index - DMFT. Anthropometric evaluation was made by a dietitian according to the ISAK methodology (International Standards for Anthropometric Assessment). Descriptive statistical analysis was based on the calculation of absolute and relative frequencies and averages and standard deviations. In the comparative studies we used the chi-square test (χ2), considering a significance level of 5%.
Results: 44.9% of students had dental caries, while the prevalence of overweight and obesity was 15.4% and 11.8%, respectively. Analyzing the association between Body Mass Index classification and caries, it was found that in underweight or normal weight students, 54.5% (54) were free of caries and 45.5% (45) had caries; in overweight children, 61.9% (13) had no cavities and 38.1% (8) presented; and in obese students 50.0% (8) had no cavities and the other 50.0% (8) had caries (p: 0.751). Most cases of caries manifested in students from families with lower economic status.
Conclusions: Although no association between obesity and tooth decay have been found, it remains vital to promote healthy diets that prevent these two diseases.
keywords: Dental caries, Obesity, Underweight
INTRODUÇÃO
A cárie dentária é uma doença multifactorial, infecciosa e transmissível, altamente influenciada pela dieta e que é, quase sempre, caracterizada por uma destruição progressiva e centrípeta dos tecidos mineralizados dos dentes (1). Esta destruição resulta da acção de ácidos orgânicos produzidos por bactérias como um subproduto do seu metabolismo da fermentação de hidratos de carbono (2). As principais espécies bacterianas associadas ao desenvolvimento de cáries são Streptococcus mutans (S. mutans) e Lactobacillus spp (3). Outras espécies bacterianas como Veillonella, Bifidobacterium, Propionibacterium, Streptococcus não-S. mutans de baixo pH Actinomyces e Atopobium parecem desempenhar igualmente um papel importante no desenvolvimento de cárie (4). Sendo a mais prevalente doença crónica em crianças no mundo (5), as cáries podem surgir de modo agressivo no início da infância, afectando os dentes de leite das crianças (6). Os seus principais factores de risco relacionados com o estilo de vida são um elevado número de bactérias cariogénicas, fluxo salivar inadequado, exposição insuficiente ao flúor, má higiene oral, maus hábitos de alimentação, particularmente na infância, e carência económica (6). A cariogenicidade dos alimentos é diferente consoante o tipo de açúcares da sua constituição. Os que se apresentam na sua forma livre ou adicionados a alimentos, como a sacarose, o mel e os xaropes, são mais cariogénicos uma vez que estão mais disponíveis para as bactérias da cavidade oral e promovem uma maior produção de ácidos. Os açúcares naturalmente presentes nos alimentos, como a lactose e a frutose, são menos acidificantes e por isso menos cariogénicos. Apesar de o amido isoladamente apresentar um baixo potencial cariogénico, misturas de amido e sacarose são potencialmente mais cariogénicas do que a sacarose isoladamente (7). O grau de cariogenicidade de um certo alimento é então influenciado e determinado por factores como a forma e consistência do alimento, a combinação entre alimentos, a frequência do consumo de hidratos de carbono fermentáveis, o período de retenção do alimento na boca, a sua composição nutricional, o potencial do alimento em estimular a saliva e a sua acidez (7). Uma má saúde oral origina risco de má alimentação e nutrição, que pode prejudicar o crescimento e desenvolvimento em crianças, problemas de fala, falta de auto-estima, problemas de comportamento, dificuldades de aprendizagem e problemas de dor, que afectam muitas áreas da vida diária (8). Na Região Autónoma dos Açores os últimos dados apontam que os índices de cárie dentária têm vindo a melhorar, mas ainda se situava apenas nos 41,9%, a percentagem de crianças açorianas com 6 anos livres de cárie (1).
A obesidade é uma doença crónica em que o excesso de gordura corporal acumulada pode atingir graus capazes de afectar a saúde. O excesso de gordura resulta de sucessivos balanços energéticos positivos, em que a quantidade de energia ingerida é superior à quantidade de energia dispendida. Os factores que determinam este desequilíbrio são complexos e incluem factores genéticos, metabólicos, ambientais e comportamentais (9). O desenvolvimento de doenças metabólicas, como a obesidade, em adultos reflecte diferentes exposições cumulativas desde a fase inicial da vida a ambientes nocivos quer físicos, quer ambientais. Os Açores são uma das regiões do país com maior prevalência de obesidade infantil. Os dados de um estudo recente realizado em 2013 pela Direcção Regional de Saúde dos Açores em crianças entre os 6 e 8 anos apontam para que 13,4% das crianças açorianas nesta faixa etária tenham excesso de peso e 16,4% obesidade (10).
Uma associação biologicamente plausível entre obesidade e cárie dentária vem sendo estudada na literatura, já que quer a cárie dentária, quer a obesidade poderão estar associadas a maus hábitos alimentares (11). A presença de um factor comum, como um regime alimentar de alto teor de açúcar, causado pela ingestão de alimentos, tais como refrigerantes, bolos e gelados, parece aumentar a probabilidade de ambas as doenças e poderá ser a mais aceitável teoria para explicar possíveis relações entre obesidade e cárie dentária (12).
Deste modo, nos últimos anos, vem surgindo um interesse significativo no estudo da relação entre cárie dentária e a obesidade infantil, mas a natureza do relacionamento tem sido controversa. Os resultados conflituantes na literatura, até ao momento, sugerem que a relação entre obesidade e cárie dentária em crianças tende a ser complexa e a sua explicação potencialmente prejudicada pela inclusão simultânea de várias faixas etárias, que diferem consideravelmente na taxa de crescimento e fenótipo expresso, bem como nas diversas taxas de crescimento que são expressas em crianças dentro de uma faixa etária (5).
OBJECTIVOS
Este trabalho teve o objectivo de avaliar o Índice de Massa Corporal (IMC) e o Índice de Cárie Dentária na população estudantil de Vila Franca do Campo e analisar a associação entre IMC e cárie dentária em crianças do 1º ano de escolaridade.
METODOLOGIA
Este estudo está inserido no âmbito de um projecto de intervenção em saúde oral e alimentação saudável que o Centro de Saúde de Vila Franca do Campo promove junto das escolas do concelho. A utilização dos dados avaliados limitou-se ao âmbito desta investigação, garantindo-se a confidencialidade dos mesmos.
Amostra: A população em estudo foi constituída por todos os alunos que frequentaram o 1º ano do 1º ciclo das cinco escolas do concelho de Vila Franca do Campo. Para tal, foram contactados os docentes das oito turmas do 1º ano, que forneceram o consentimento informado a cada encarregado de educação. Do total de 142 alunos, 139 foram autorizados pelos encarregados de educação a participar no estudo, sendo que três faltaram à aula no dia da avaliação. Deste modo, a amostra final foi constituída por 136 alunos.
Avaliação de Saúde Oral: A avaliação das crianças foi realizada segundo a metodologia recomendada pela Organização Mundial da Saúde (13). A Médica Dentista utilizou sempre o mesmo tipo de material, isto é, sondas exploradoras, espelhos bucais, luvas de observação, máscaras e compressas. Para a observação, a criança foi sentada numa cadeira com a cabeça inclinada para trás, colocando-se a observadora por trás da criança. À medida que a observação se efectuava, a observadora ia informando do estado das superfícies dentárias, competindo ao registador apontar essa informação sob a forma de código, na Ficha Individual de Saúde Oral em Saúde Escolar. Os alunos com dentes restaurados foram considerados como isentos de cárie.
Avaliação de IMC: As medições de peso e estatura foram realizadas de acordo com a metodologia ISAK (International Standards for Anthropometric Assessment) (14). O peso foi medido pela Balança Seca® Robusta 813 e a estatura pelo estadiómetro Scala Medicale da Tanita®. Após cálculo do IMC, a classificação das crianças segundo o percentil de IMC foi feita de acordo com os critérios do Center for Disease Control and Prevention (CDC) (15).
Informações Sociodemográficas: Os dados sobre a residência escolar, alunos que repetiam o 1º ano e escalão de apoio foram obtidos através dos conselhos executivos das respectivas escolas.
Análise Estatística: A análise estatística foi realizada no programa IBM SPSS Statistics 22. A análise descritiva teve como base o cálculo de frequências absolutas e relativas e médias e desvios padrão. Nos estudos comparativos foi usado o Teste de Qui-Quadrado (x2) para a independência de Pearson para comparar grupos, considerando um nível de significância de 5%.
RESULTADOS
A amostra em estudo foi constituída por 136 crianças entre os 6 e 8 anos de idade, com uma idade média de 6,6 ± 0,6 anos, sendo que 50,7% (69) eram do sexo feminino e 49,3% (67) do sexo masculino (Tabela 1). Os resultados indicaram que 63,9% (87) dos alunos beneficiava de um dos 3 escalões de apoio mais altos (Tabela 1).
11% (15) dos alunos da amostra encontravam-se a repetir o 1º ano.
No que diz respeito à avaliação de saúde oral; 44,9% (61) apresentaram cáries, com uma média de 3,0 ± 1,9 cáries; 9,6% (13) possuíam dentes obturados, com uma média de 1,5 ± 0,8 dentes obturados e 4,4% (6) tinham dentes ausentes (Tabela 2).
O índice da cárie dentária na dentição decídua (cpod) da população estudada foi de 1,59, enquanto o Índice de Cárie Dentária na Dentição Definitiva (CPOD) foi de 0,05.
Ao relacionar o escalão de apoio com a presença de cáries dentárias encontraram-se diferenças estatisticamente significativas, existindo uma maior proporção de alunos com cáries nos alunos com maior apoio, ou seja mais carenciados (Tabela 3).
A média das estaturas, peso e IMC das crianças foi de 123,9 ± 5,7cm; 26,0 ± 5,7kg e 16,8 ± 2,5kg/m2, respectivamente. Os resultados do rastreio de IMC indicaram que 4,4% (6) das crianças tinham baixo peso; 68,4% (93) peso normal; 15,4% (21) excesso de peso e 11,8% (16) obesidade (Tabela 4).
Os rapazes apresentaram maior percentagem de excesso de peso, 19,4% (13) do que as raparigas, 11,6% (8), mas a obesidade foi mais prevalente nestas, 17,4% (12) vs. 6,0% (4) respectivamente para raparigas e rapazes.
Ao cruzar os dados da classificação de IMC e frequência de cáries dentárias, verificou-se que nos alunos com baixo peso ou peso normal, 54,5% (54) estavam isentos de cáries e 45,5% (45) apresentaram cáries; que nas crianças com excesso de peso, 61,9% (13) não apresentaram cáries e 38,1% (8) apresentaram; e que nos alunos com obesidade, 50,0% (8) não tinham cáries e os outros 50,0% (8) tinham dentes cariados (p: 0,751) (Tabela 5). Deste modo, não foram encontradas diferenças significativas entre a presença de cáries nas diferentes classes de IMC, apenas uma tendência para haver uma maior proporção de crianças com cárie nos alunos com baixo peso (5 dos 6 alunos com baixo peso apresentaram cáries).
DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
A percentagem de alunos isentos de cárie da população em estudo foi de 55,1%, um valor superior aos 41,9% encontrados no último estudo regional sobre a temática (1). Deste modo, apesar da percentagem de alunos que apresentaram cáries ainda ser considerável (44,9%), estes números demonstram uma tendência de melhoria. Está em fase de conclusão o III Estudo Nacional da Prevalência das Doenças Orais, que fornecerá dados mais actuais sobre estas prevalências, tanto a nível nacional, como regional.
Os alunos mais carenciados foram aqueles que mais frequentemente apresentaram cáries. Estes dados estão de acordo com a tendência encontrada em outros estudos que o desenvolvimento de cáries é mais comum em crianças de classes socioeconómicas mais desfavorecidas (5, 8, 16) e que estas crianças deverão ser consideradas um grupo de risco e ser alvo de intervenções mais assertivas, direccionadas para as suas características particulares.
Ao analisar o IMC, a população em estudo apresenta uma prevalência de excesso de peso ligeiramente superior quando comparada com a média da Região Autónoma dos Açores numa faixa etária semelhante (15,4% vs. 13,4%, respectivamente), mas uma prevalência de obesidade inferior (11,8% vs. 16,4%).
A proporção de alunos com cárie foi semelhante entre as diferentes classes de IMC, pelo que não se encontrou qualquer associação entre cáries e obesidade.
A hipótese de uma etiologia comum para as duas doenças tem como base o facto de a obesidade resultar de um desequilíbrio energético, frequentemente resultante de uma regime alimentar desequilibrado, excessivo em açúcares, que, por sua vez, estimulam o crescimento de bactérias cariogénicas e favorecem o desenvolvimento de cáries. Deste modo, devem ser despromovidas as escolhas alimentares de risco para a cárie dentária e desaconselhado o consumo de alimentos de baixa densidade nutricional e alta densidade energética, como chocolates, gomas, rebuçados, bolachas e biscoitos recheados, produtos de pastelaria, sobremesas doces e refrigerantes.
A obesidade também tem sido associada a uma resposta imunitária diminuída e aumento do risco para doenças infecciosas, tais como a periodontite (17). As crianças obesas terão um maior risco para a cárie dentária e estudos demonstram que muitas vezes cáries e obesidade coexistem em crianças de baixo nível socioeconómico (16). O facto da maioria dos alunos ter beneficiado de escalão de apoio demonstra que, de uma forma geral, os agregados familiares da amostra em estudo apresentam baixos rendimentos.
A grande maioria dos alunos com baixo peso apresentou cáries dentárias, 83,3% (5), condição que deve igualmente ser alvo de reflexão, apesar do reduzido tamanho amostral. Factores como dificuldades na mastigação relacionadas com a dor no dente cariado, ingestão de alimentos mal mastigados que poderá originar a uma redução do consumo e da absorção de nutrientes ou uma tendência por optar por alimentos de mais fácil mastigação (líquidos ou moles) que poderá contribuir para uma diminuição da ingestão de boas fontes proteicas, podem ser responsáveis por uma redução, ainda indemonstrada, da ingestão de alimentos em crianças com cáries dentárias (18).
CONCLUSÕES
A verdadeira etiologia das patologias em estudo é multifactorial e complexa. O maior desafio para a compreensão da relação entre cáries dentárias e obesidade é medir as possíveis variáveis confundidoras (alimentação e rendimentos) e modificadores de efeito (idade, hábitos de higiene oral e uso de água fluoretada) de uma forma padronizada (10). Assim, o estudo destas variáveis deverá fazer parte de estudos futuros com esta população.
É fundamental a sensibilização da população sobre cárie dentária, os alimentos que contribuem para o seu desenvolvimento e os problemas de saúde, sociais e de desenvolvimento sofridos por crianças com esta patologia. Apesar de pouco significativa neste estudo, a relação entre cárie dentária e peso corporal deve continuar a ser alvo de estudo e intervenção, já que a elevada prevalência de doença encontrada fundamenta a necessidade da promoção de regimes alimentares saudáveis, uma estratégia fundamental para prevenir a obesidade e contribuir para a saúde oral das crianças.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Endereço para correspondência
Tiago Dias,
Rua da Paz, n.º 2
9680-129 Vila Franca do Campo, Portugal
tiagodias.03@gmail.com
Recebido a 6 de Outubro de 2014
Aceite a 12 de Novembro de 2014